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CURSO DE
PSICOPATOLOGIA DA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
PSICOPATOLOGIA DA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA.
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou
distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
INTRODUÇÃO
1 DEFICIÊNCIA MENTAL
1.1 CONCEITO
1.2 EPIDEMIOLOGIA
1.3 ETIOLOGIA
1.3.1 Fatores Antes da Concepção
1.3.2 Fatores Genéticos
1.3.3 Fatores Químicos
1.3.4 Fatores Nutricionais
1.4 DIAGNÓSTICO
1.5 CLASSIFICAÇÃO
1.6 TRATAMENTOS
2 TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITO
2.2 EPIDEMIOLOGIA
2.3 DIAGNÓSTICO
2.3.1 Autismo
2.3.2 Síndrome de Aspenger
2.3.3 Transtornos Desintegrativos
2.3.4 Síndrome de Rett
2.3.5 Transtornos Invasivos do Desenvolvimento sem Outra
2.4 TEORIAS NEURAIS DE AUTISMO
2.5 TRATAMENTO
3 TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
3.1 TRANSTORNO ESPECÍFICO DA ARTICULAÇÃO DA FALA
3.2 TRANSTORNO EXPRESSIVO DE LINGUAGEM
3.3 TRANSTORNO RECEPTIVO DA LINGUAGEM
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3
3.4 AFASIA ADQUIRIDA COM EPILEPSIA [SÍNDROME DE LANDAU-
KLEFFNER]
4 TRANSTORNOS DE ESCOLARIDADE
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM
4.3 TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM E SEUS SUBTIPOS
4.4 PREVALÊNCIA
4.5 PROBLEMAS ESCOLARES QUE “SIMULAM” OS TRANSTORNOS DE
APRENDIZAGEM
4.6 IDENTIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
4.7 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
ANEXO I - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA
ANEXO II – ESTUDO DE CASO
MÓDULO II
5 ESQUIZOFRENIA INFANTIL
5.1 HISTÓRICO
5.2 DEFINIÇÃO
5.3 PREVALÊNCIA E EPIDEMIOLOGIA
5.4 ETIOPATOGENIA
5.5 HISTÓRIA PRÉ-MÓRBIDA
5.6 SINTOMATOLOGIA
5.7 EVOLUÇÃO
5.8 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
5.9 TRATAMENTO
6 TRANSTORNOS DO HUMOR
6.1 DEPRESSÃO
6.1.1 Diagnóstico
6.1.2 Formas Clínicas
6.1.3 Um Mecanismo Compreensivo
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4
6.1.4 Tratamento
6.2 MANIA
6.2.1 Conceito
6.2.2 Epidemiologia
6.2.3 Evolução
6.2.4 Tratamento
7 SÍNDROMES MENTAIS ORGÂNICAS
7.1 INTRODUÇÃO
7.2 DEFINIÇÃO – CONSCIÊNCIA
7.3 PERÍODO SENSORIOMOTOR (DE 0 A 18/24 MESES)
7.4 PERÍODO PRÉ-CONCEITUAL (DE 2 AOS 4 ANOS)
7.5 PERÍODO INTUITIVO (DOS 4 AOS 6/7 ANOS)
7.6 FATORES PREDISPONENTES E ETIOLÓGICOS
7.7 TRATAMENTO
8 TDAH
8.1 INTRODUÇÃO
8.2 EPIDEMIOLOGIA
8.3 ETIOLOGIA
8.4 SUBSTRATO NEUROBIOLÓGICO
8.5 QUADRO CLÍNICO
8.6 DIAGNÓSTICO
8.7 EVOLUÇÃO
8.8 TRATAMENTO
MÓDULO III
9 TRANSTORNO DE CONDUTA
9.1 INTRODUÇÃO
9.2 EPIDEMIOLOGIA
9.3 DIAGNÓSTICO
9.4 ETIOLOGIA
9.5 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL/COMORBIDADE
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5
9.6 EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO
9.7 TRATAMENTO
10 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
10.1 EPIDEMIOLOGIA
10.1.1 Aspectos Etiopatogênicos e Fisiopatológicos
10.2 SÍNDROME DE GILLES DE LA TOURETTE
10.2.1 Classificação e Características Clínicas
10.2.2 Tratamento
10.2.3 Evolução e Prognóstico
11 TRANSTORNOS ANSIOSOS
11.1 INTRODUÇÃO
11.2 FOBIA
11.3 FOBIA SOCIAL
11.4 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
11.5 ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
11.6 TRANSTORNO DO PÂNICO
11.7 TRATAMENTO
12 TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
12.1 CONCEITO
12.1.1 Classificação
12.1.2 Epidemiologia
12.1.3 Etiologia
12.1.4 Quadro Clínico
MÓDULO IV
13 TRANSTORNOS ALIMENTARES
13.1 ANOREXIA NERVOSA
13.1.1 Aspectos Clínicos
13.1.2 Critérios Diagnósticos
13.1.3 Diagnóstico Diferencial
13.1.4 Epidemiologia
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6
13.1.5 Imagem Corpórea
13.1.6 Família
13.1.7 Psicodinâmica
13.1.8 Etiologia
13.1.9 Terapêutica
13.2 BULIMIA NERVOSA
13.2.1 Etiologia
13.2.2 Tratamento
13.3 CONCLUSÃO
14 OBESIDADE
14.1 OBESIDADE PSIQUIÁTRICA
14.1.1 Perfil e Problemas Emocionais do Obeso
14.1.2 Obesidade e Transtornos Alimentares
14.1.3 Epidemiologia
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GLOSSÁRIO
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MÓDULO I
INTRODUÇÃO
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Sensação: fenômeno passivo, físico, periférico e objetivo que
resulta das alterações produzidas sobre os órgãos sensoriais, por estímulos
externos. Exemplo: formas e cores em uma fotografia.
Percepção: fenômeno psíquico e subjetivo, consciente, resultado
da integração das impressões sensoriais parciais e da associação destas às
representações. Está relacionada à identificação, reconhecimento e
discriminação dos objetos. Exemplo: quadro-negro, carteiras, crianças
uniformizadas (sentadas) e uma senhora em pé (apontando para o quadro
negro). Apreensão: uma aula.
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armazenamento de novas informações.
Hipermnésia de evocação: ocorre um excesso de recordações em
um breve espaço de tempo, pode ser observada na síndrome maníaca.
Hipermnésia lacunar: observada em pacientes com transtorno de
pânico, em relação à rememoração do primeiro ataque ou no TEPT, como
relação ao evento traumático.
Hipermnésia seletiva: ocorre normalmente na depressão, quanto
a fatos dolorosos ou que despertem sentimentos de culpa; na mania, quanto a
sucessos e realizações pessoais e nos quadros delirantes, diz respeito aos
fatos que pareçam confirmar seu juízo patológico.
1 DEFICIÊNCIA MENTAL
1.1 CONCEITO
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funcionamento intelectual, caracterizados essencialmente por um
comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das
faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é, das
funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do
comportamento social; este pode acompanhar outro transtorno
mental ou físico, ou ocorrer de modo independentemente.
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demência. Embora o assunto comporte uma discussão mais ampla, de modo
acadêmico o funcionamento intelectual geral é definido pelo Quociente de
Inteligência (QI ou equivalente).
1.2 EPIDEMIOLOGIA
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1.3 ETIOLOGIA
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1.3.4 Fatores Nutricionais
1.4 DIAGNÓSTICO
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FIGURA 2- ETIOPATOGENIA DA DEFICIÊNCIA MENTAL
1.5 CLASSIFICAÇÃO
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Classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde)
QI Denominação Nível Cognitivo (Piaget) Idade Mental
Menor de 20 Profundo Sensório-Motriz 0-2 anos
Entre 20-35 Agudo Grave Sensório-Motriz 0-2 anos
Entre 36-51 Moderado Pré-Operativo 2-7 anos
Entre 52-67 Leve Operações Concretas 7-12 anos
1.6 TRATAMENTOS
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2 TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITO
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sobretudo, no desenvolvimento da neurociência; entretanto, a proposta de
novos modelos de compreensão, tais como o conceito de transtornos do
espectro do autismo (TEA), foi também extremamente importante. Para
entender melhor o TEA, seria importante termos melhores definições de todas
as categorias de TID.
Hoje em dia, os protótipos de TID, Transtorno Autista (TA) e Síndrome
de Aspenger são bem conhecidos e duas categorias que não se assemelham
ao Autismo, à Síndrome de Rett e ao Transtorno Desintegrativo, também estão
bem caracterizadas. A categoria residual é denominada TID-SOE (transtorno
invasivo de desenvolvimento - sem outra especificação) e não possui critérios
específicos. A classificação de crianças que não se encaixam em nenhum
outro TID deve ser colocada nesta condição (WALKER et al., 2004).
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2.2 EPIDEMIOLOGIA
2.3 DIAGNÓSTICO
2.3.1 Autismo
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QV é um conceito subjetivo que inclui a percepção do indivíduo em sua
posição na vida, no contexto cultural e no sistema de valores em que vive e em
relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, segundo o
instrumento de avaliação de qualidade de vida – WHOQOL (1998) – anexo I.
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Em relação à sua inteligência são poucas as crianças autistas com
inteligência normal ou acima da média que podem apresentar altas habilidades
acadêmicas e serem confundidas com superdotadas. No autismo infantil, a
criança sempre apresenta o QI executivo maior que o QI verbal - WISC.
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2.3.3 Transtornos Desintegrativos
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2.3.4 Síndrome de Rett
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do que o TA, essa categoria continua a estar subinvestigada. Hoje em dia,
diferentes categorizações têm sido propostas, algumas baseadas no enfoque
fenomenológico descritivo, outras baseadas em outras perspectivas teóricas,
tais como a Neuropsicologia.
Subcategorias propostas, baseadas em descrição clínica:
Transtorno de desenvolvimento múltiplo e complexo;
Transtorno de evitação patológica às demandas;
Transtorno de prejuízo multidimensional (TPM);
Transtorno esquizoide infantil;
Transtornos de vinculação.
2.5 TRATAMENTO
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Educação Especial:
o Classes ou escolas especializadas;
o Serviços auxiliares e outros recursos pedagógicos.
Suporte Familiar:
o Métodos comportamentais;
o Grupos de desenvolvimento social.
Tratamento de fala e linguagem.
Outras terapias.
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3.2 TRANSTORNO EXPRESSIVO DE LINGUAGEM
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temporal entre o início das convulsões e a perda de linguagem é variável com
uma precedendo a outra (ou inversamente) por alguns meses a dois anos. Tem
sido sugerido como possível causa deste transtorno um processo inflamatório
encefalítico. Cerca de dois terços dos pacientes permanecem com um deficit
mais ou menos grave da linguagem receptiva.
4 TRANSTORNOS DE ESCOLARIDADE
4.1 INTRODUÇÃO
Uma criança pode ter dificuldades para aprender por vários motivos:
retardo mental, paralisia cerebral, epilepsia e prejuízos sensoriais podem
interferir no processo de aprendizagem. Neste capítulo estudaremos a criança
cuja dificuldade de aprendizagem não seja resultado direto dessas ou de outras
condições incapacitantes ou privações. Ao contrário, elas apresentam prejuízos
em algum aspecto do desenvolvimento visuoperceptivo e da linguagem, que
interferem na aprendizagem.
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Em 1977, o National Advisory Committee on Handicapped Children
(NACHC), criado pelo Bureau of Education for the Handicapped dentro da U. S.
Office of Education (USOE) publicou a seguinte definição:
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(APA, 1995), apresenta definições também descritivas, no sentido de que não
propõem causas nem teorias na base destas definições.
A definição destes transtornos - conforme o DSM-IV (1994) - é:
4.4 PREVALÊNCIA
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Além de que a predominância conforme o sexo tem caído em desuso, pois
cada vez mais se sabe que meninas respondem de forma diferente no contexto
escolar, além de manifestarem características distintas quando portadoras
desses.
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desenvolvimento;
Grupo dos comportamentos disruptivos: TDAH e suas variáveis,
transtornos de linguagem;
Grupo dos transtornos que aparecem num determinado tempo do
desenvolvimento em diante: transtornos do humor, de ansiedade,
fobia e pânico.
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4.7 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
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ANEXO I
VERSÃO EM PORTUGUÊS DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DE QUALIDADE DE VIDA (WHOQOL) 1998
Instruções
Muito
Nada Médio Muito Completamente
pouco
Você
recebe
dos outros
1 2 3 4 5
o apoio de
que
necessita?
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33
Muito
Nada Médio Muito Completamente
pouco
Você
recebe
dos outros
1 2 3 5
o apoio de
que
necessita?
Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no
número que lhe parece a melhor resposta.
Como
você
avaliaria
1 1 2 3 4 5
sua
qualidade
de vida?
Nem
Muito satisfeito, Muito
Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito nem satisfeito
insatisfeito
2 Quão 1 2 3 4 5
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satisfeito
(a) você
está com
a sua
saúde?
Muito Mais ou
Nada Bastante Extremamente
pouco menos
Em que
medida você
acha que sua
3 dor (física) 1 2 3 4 5
impede você
de fazer o que
você precisa?
O quanto você
precisa de
algum
4 tratamento 1 2 3 4 5
médico para
levar sua vida
diária?
O quanto você
5 aproveita a 1 2 3 4 5
vida?
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35
Em que
medida você
6 acha que a 1 2 3 4 5
sua vida tem
sentido?
O quanto você
7 consegue se 1 2 3 4 5
concentrar?
Quão seguro
(a) você se
8 1 2 3 4 5
sente em sua
vida diária?
Quão
saudável é o
seu ambiente
9 físico (clima, 1 2 3 4 5
barulho,
poluição,
atrativos)?
Muito
Nada Médio Muito Completamente
pouco
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36
seu dia a dia?
Você é capaz de
11 aceitar sua 1 2 3 4 5
aparência física?
Quão disponíveis
para você estão
13 as informações 1 2 3 4 5
que precisa no
seu dia a dia?
Em que medida
você tem
14 oportunidades de 1 2 3 4 5
atividade de
lazer?
Quão bem
15 você é capaz 1 2 3 4 5
de se
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37
locomover?
Nem
Muito satisfeito, Muito
Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito nem satisfeito
insatisfeito
Quão
satisfeito (a)
16 você está 1 2 3 4 5
com o seu
sono?
Quão
satisfeito (a)
você está
com sua
capacidade
17 1 2 3 4 5
de
desempenhar
as atividades
do seu dia a
dia?
Quão
satisfeito (a)
você está
18 com sua 1 2 3 4 5
capacidade
para o
trabalho?
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38
Quão
satisfeito (a)
19 você está 1 2 3 4 5
consigo
mesmo?
Quão
satisfeito (a)
você está
com suas
relações
20 1 2 3 4 5
pessoais
(amigos,
parentes,
conhecidos,
colegas)?
Quão
satisfeito (a)
21 você está 1 2 3 4 5
com sua vida
sexual?
Quão
satisfeito (a)
você está
com
22 1 2 3 4 5
o apoio que
você recebe
de seus
amigos?
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39
Quão
satisfeito (a)
você está
23 com 1 2 3 4 5
as condições
do local onde
mora?
Quão
satisfeito (a)
você está
24 com o 1 2 3 4 5
seu acesso
aos serviços
de saúde?
Quão
satisfeito (a)
você está
25 com 1 2 3 4 5
o seu meio
de
transporte?
Algumas Muito
Nunca Frequentemente Sempre
vezes frequentemente
Com que
26 frequência 1 2 3 4 5
você tem
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40
sentimentos
negativos,
tais como
mau humor,
desespero,
ansiedade,
depressão?
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41
ANEXO II
Estudo de Caso
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42
rapidamente (com uma mão, porque a outra segurava o carrinho), quer o lado
com a figura estivesse exposto ou escondido. Desde os dois anos ele
colecionava utensílios de cozinha e arranjava-os em padrões repetitivos por
todos os cômodos da casa. Esta ocupação, juntamente com períodos
ocasionais de correrias sem objetivo, constituía todo o seu repertório de
atividades espontâneas.
O principal problema no manejo era a intensa resistência de Richard a
qualquer tentativa no sentido de alterar ou expandir seus interesses. A
remoção de seu carrinho, ou desarranjo em seus quebra-cabeças ou padrões
de arrumação dos utensílios de cozinha ou até mesmo o simples fato de
recolher, por exemplo, uma colher para uso legítimo na cozinha, ou tentar fazê-
lo olhar para um livro de figuras, precipitavam ataques coléricos que podiam
durar uma hora ou mais, com gritos, chutes e mordidas sem si mesmo ou em
outros. Esses ataques podiam ser encurtados, restaurando-se a situação
anterior. De outro modo, tocar sua música favorita ou um longo passeio de
automóvel, às vezes, acalmavam-no.
Seus pais pensavam que Richard fosse surdo, mas seu amor pela
música, seus ecos perfeitos e sua sensibilidade a sons muito baixos, tais como
aqueles feitos ao desembrulhar um chocolate no aposento ao lado,
convenceram-nos de que esta não era a causa de seu comportamento
anormal. Testes psicológicos davam-lhe uma idade mental de três anos em
habilidades independentes (tarefas de encaixar e montar), mas apenas 18
meses na compreensão da linguagem.
Discussão
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43
engaja em jogos imaginativos. Seus interesses são acentuadamente restritos e
estereotipados (montar quebra-cabeças e formar padrões com objetos de
cozinha) e ele possui maneirismos motores estereotipados (balançar as mãos).
Esses comportamentos, iniciados antes dos três anos de idade, são os sinais
característicos de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno
Autista.
FONTE: DSM-IV. Casos Clínicos - Transtornos Mentais em Crianças e Adolescentes, p. 65.
FIM DO MÓDULO I
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