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Teologia – Módulo 2

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Teologia – Módulo 2

SUMÁRIO

1. Ética Cristã ................................................................................................................... 3


1.1 Introdução ............................................................................................................. 3
1.2 Conceito ...................................................................................................................... 3
1.3 A origem da Ética ...................................................................................................... 4
1.4 O objetivo da Ética .................................................................................................. 5
1.5 Conceito de Moralidade ..................................................................................... 5
1.6 A Ética e ciências afins............................................................................................. 6
1.7 Abordagens da Ética ................................................................................................ 8
1.8 Ética cristã................................................................................................................. 10
1.9 A Ética cristã e a maturidade espiritual. ............................................................ 13
1.10 Conceitos da ética no Velho Testamento ........................................................ 14
1.11 A Ética de Jesus ..................................................................................................... 17
1.12 A Ética da Igreja Primitiva .................................................................................. 18
1.13 Padrões éticos para o cristão moderno .............................................................. 18
2 Bibliografia ................................................................................................................ 21

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1. Ética Cristã

1.1 Introdução

Falar sobre ética nos dias de hoje é uma tarefa desafiadora, já que vivemos
num mundo em que os valores e os costumes da sociedade têm se modificado com
uma enorme rapidez. No entanto, também se constitui uma tarefa importante e
urgente, pois cada vez mais observamos que a nossa sociedade vem se conduzindo
de forma antiética. Como a igreja evangélica têm construído seus valores éticos na
atualidade, sob quais bases? Como a Igreja tem se posicionado ante assuntos que
atacam a fé e os bons costumes da cristandade? Os valores e a postura ética da
sociedade não estão se tornando influências comuns dentro da igreja? Qual o papel
da igreja dentro deste mundo corrompido? Alguns afirmam que é mais difícil ser
cristão nos dias de hoje. Esta afirmação é verdadeira? O nosso objetivo neste curso
é entender e aplicar os padrões éticos encontrados na Bíblia para o cristão
moderno.

1.2 Conceito

1..2.1 Conceito etimológico

Vem do grego ethicos (hethos), que significa “hábito”, “costume”, “uso”.


Ocorre 12 vezes no Novo Testamento. A gama de significados se estende do
costume religioso até ao hábito pessoal.

1.2.2 A Ética como ciência filosófica

Parte da Filosofia, também chamada de “Moral”, cujo objeto, como ciência,


são as leis ideais da verdade moral, e, como arte, as regras idôneas para governar
com acerto a vida. Em outras palavras, são o conjunto de princípios que levam um
grupo ou sociedade a viverem honrosamente. Ex.: Paulo demonstrou preocupação
ética em I Tm 4:12.

Como ciência filosófica, a Ética estuda os deveres do homem na sociedade.


Procura definir a conduta ideal do indivíduo. A Ética como ciência da Moral,
compreende dois aspectos:

- A Moral Teórica ou Ciência do Bem e do Dever;


- A Moral Prática, ou Adaptação dos Meios que levam à Consecução do Bem
Perfeito.

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1.3 A origem da Ética

Coube a um sofista da antiguidade grega, Protágoras, romper o vínculo entre


moralidade e religião. A ele se atribui a frase "O homem é a medida de todas as
coisas, das reais enquanto são e das não reais enquanto não são." Para Protágoras,
os fundamentos de um sistema ético dispensam os deuses e qualquer força
metafísica, estranha ao mundo percebido pelos sentidos. Teria sido outro sofista,
Trasímaco de Calcedônia, o primeiro a entender o egoísmo como base do
comportamento ético.

Sócrates, que alguns consideram fundador da Ética, defendeu uma


moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na
razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos
valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da
mãe.

Platão, apoiado na teoria das idéias transcendentes e imutáveis, deu


continuidade à ética socrática: a verdadeira virtude provém do verdadeiro saber,
mas o verdadeiro saber é só o saber das idéias.

Para Aristóteles, a causa final de todas as ações era a felicidade (eudaimonía).


Em sua ética, os fundamentos da moralidade não se deduzem de um princípio
metafísico, mas daquilo que é mais peculiar ao homem: razão (logos) e atuação
(enérgeia), os dois pontos de apoio da ética aristotélica. Portanto, só será feliz o
homem cujas ações sejam sempre pautadas pela virtude, que pode ser adquirida
pela educação.

Dividem-se os filósofos em aprioristas (que raciocinam com idéias a priori) e


empiristas (só consideram as experiências confirmadas) quanto à origem da moral.

- Os aprioristas admitem a ética como algo munido de validade universal,


independente da experiência. Quase todos os pensadores se incluem nessa
categoria, como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Spinosa, Thomas
Reid, Kant e outros.

- Já os empiristas, fazem da experiência, individual ou coletiva, a fonte do


conhecimento e da forma ética. Entre os empiristas estão: John Lock,
Helvetius, Herbert Spencer, Augusto Comte e outros.

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1.4 O objetivo da Ética

O objetivo da Ética é normativo, pois o comportamento humano se realiza


sempre em referência a valores, como: a conduta, valores desejáveis, ideais de uma
sociedade. Por mais variáveis que sejam tais valores, tais ideais, há um fator que
permanece que é o de ser o homem um ser moral. Homem que se conduz segundo
valores e que se vê julgado, punido ou gratificado segundo os valores de uma
sociedade. O objeto da Ética nos diz ser uma disciplina axiológica, ou seja, uma
teoria dos valores, não como normas, porém, para descobri-las e explicá-las.

1.5 Conceito de Moralidade

A Moralidade é uma relação da conduta com a moral. Ou seja, um


entrosamento do comportamento humano com os bons costumes, deveres e modo
de proceder dos homens, nas relações com os seus semelhantes. Alguns filósofos
entendem que a moral não muda, nem com o tempo, nem com o espaço, nem com
a cultura. Afirmam que ela tem princípios eternos e, do ponto de vista cristão,
ditados por Deus, podendo até ser chamada de uma ciência teológica.

Dica:

 A Ética diz respeito ao comportamento, a conduta do indivíduo ou


indivíduos em relação a determinados valores ou padrões pré-
determinados estes valores ou padrões tem por base a moral.

 A moral diz respeito aos valores do que é certo e do que é errado, o bem e
o mal e o meu posicionamento diante destes valores e ou conceitos.

1.5.1 O Método Indutivo e a Ética

Chama-se Método Indutivo o processo pelo qual se chega ao conhecimento


da causa pelos efeitos, ou o conhecimento do princípio pelas consequências. O
Método Indutivo compreende quatro momentos principais: a observação, a
hipótese, a experiência e indução propriamente dita, que consiste na generalização
dos resultados da experiência.

Através do Método Indutivo, a Ética, como ciência, pode fazer incursões


através do comportamento humano (objeto da Psicologia) para trazer à luz os seus
valores e determinar se o seu comportamento está dentro dos padrões morais de
uma sociedade. Estas incursões são feitas através da observação dos seus atos,
bons e maus.

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1.5.2 A Lei Moral

A Lei Moral é a norma de conduta extraída pela razão do exame da natureza


e finalidade do homem. Ela regula o comportamento humano desde o convívio
externo até o mais íntimo e recôndito de sua consciência. A razão descobre, na
própria natureza do homem, as normas de sua conduta constitutivas da Lei Moral
a que, em virtude dessa mesma natureza, o homem está submetido. O livre arbítrio
de que é dotado o torna capaz de transgredir essa Lei Moral e, dessa liberdade de
seguir ou não seguir as tendências e finalidades apontadas por sua própria
natureza é que se deriva as noções de mérito e culpa, e de responsabilidade,
exclusivas do homem.

1.5.3 Distinção entre Lei Moral e Jurídica.

A Lei Jurídica está incluída na Lei Moral, na mesma medida em que o Direito
faz parte da Ética. Tudo aquilo que é legitimamente jurídico é também moral,
embora a recíproca não seja verdadeira porque a moral abrange uma área de
regulação muito mais ampla que o Direito. Enquanto a Lei Moral regula o
comportamento humano desde o convívio externo até o mais íntimo e profundo de
sua consciência, a Lei Jurídica regula apenas as relações de convívio relativamente
ao “seu”, isto é, relativamente a tudo aquilo – e só aquilo – que é exigível por
representar um direito a que corresponde, via de regra, uma obrigação da parte de
outro ou outros. Dar esmola pode ser uma obrigação moral; pagar uma dívida é
certamente uma obrigação jurídica. A esmola não é exigível; a dívida certamente o
é. Após o seu pagamento, a dívida não é mais obrigação jurídica, mas permanece
como obrigação moral.

1.6 A Ética e ciências afins

1.6.1 A relação da Ética com a Filosofia

A matéria em estudo está intimamente ligada à Filosofia. Até mesmo porque


o objeto de estudo da Ética, foi, antes de seu surgimento como ciência, objeto de
estudo puramente da filosofia. Vimos nos tópicos anteriores no histórico da ética,
seu início em mentes pensantes como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro
(hedonista - do grego hedoné – “prazer”, “gozo”, que através de sua filosofia criou
a sua Ética, quando defendia certos padrões morais acertados para a conduta
humana), Zenão (estóico – dizia que a virtude é o único bem, e o vício o único
mal), etc....

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1.6.2 A Ética e a Sociologia

O relacionamento da Ética com a Sociologia é bem definida por Emílio


Durkheim1, onde podemos sublinhar as frases:

“Para se compreender um ato moral é necessário compreender os preceitos de


onde se origina – por certo, não de regras particulares e, sim de um conjunto que,
por sua vez, são aplicáveis a todos os indivíduos de uma sociedade. O ser humano
é um ser social, o seu comportamento é vivido em sociedade e os atos morais são
medidos pelos conceitos dessa mesma sociedade. Logo, existe uma relação muito
grande da Ética com a sociologia. Uma análise dos sentimentos coletivos explicará
o caráter sagrado que se atribui às coisas morais”.

1.6.3 A Ética e a Psicologia

A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano. Sob os mais


variados aspectos, no campo dos estímulos e das respostas. A Ética por seu lado
estuda os atos morais do indivíduo, a partir do seu comportamento e as suas
consequências dentro do contexto do certo e do errado, do bem e do mal. Logo,
alguns aspectos éticos levam o indivíduo a ser observado pela psicologia, em seu
comportamento. Portanto, essas duas ciências andam juntas.

1.6.4 A Ética e as demais ciências

A Ética relaciona-se com outras ciências que lidam com o caráter humano. A
Pedagogia, por exemplo, não pode prescindir do apoio da Ética. Uma vez que o
caráter humano é formado mediante padrões determinados pela Ética, e que esta
formação pode ser orientada, ensinada pela Pedagogia, vemos que estas duas
ciências estão interligadas. Tão ligados estão estes dois ramos do conhecimento
humano que muitos consideram a Pedagogia como uma das partes da Ética. O que
talvez tivesse um fundo de razão. Porém, a Pedagogia é uma ciência autônoma.

Outra ciência que se relaciona com a Ética é a Teologia. Teologia é a ciência


de Deus. Estuda o relacionamento de Deus com o universo criado e preservado por
Ele mesmo, tendo como preocupação máxima a comunhão com o homem,
expressão máxima de todos os seres criados. Considerando que Deus é um Ser
moral 2, e que o homem também é, não poderemos dissociar uma ciência da outra.
Teologia e Ética andam juntas. Uma serve de suporte para o estudo da outra.
Vejamos: Deus é a base de toda a moralidade; a Ética sem base teológica torna-se

1DURKHEIM, Emílio. Sociologia y Filosofia. p. 138-143.


2
Quando olhamos para o seu comportamento criativo, vemos que Deus realiza tudo com perfeição (Gn 1:31).
Além disso, Deus é a própria bondade e perfeição (Sl 34:8; Mc 10:18).

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apenas um ideal humanístico. Por outro lado, a religião, que envolve o aspecto
teológico e moral, acaba por associar ainda mais estas duas ciências. Como
exemplo, podemos citar a ética dos Dez Mandamentos (Êx 20:1-21). O Decálogo
ocupa um lugar central na vida do povo de Israel, e prescreve toda a orientação
teológica do certo e do errado, como regra do bem viver. Este fato levou Andrew
Osborn a afirmar com muito acerto: “Os Dez Mandamentos são a pedra angular da
ética hebraica, ocupando o mesmo lugar na religião de Israel que o Sermão do
Monte ocupa no Cristianismo”.

Relembrando:

Ética: conjuntos de normas de condutas que guiam as ações do homem, tanto na vida
pessoal, quanto na vida em sociedade, tanto nos relacionamentos pessoais, quantos nos
sociais e profissionais. A ética tem a moral como base de estudo, analisa as opções que os
indivíduos fazem, verifica se estas opções estão de acordo com os padrões sociais ou aquilo
que se consideram a melhor forma de agir na coletividade.

1.7 Abordagens da Ética

1.7.1 Antinomismo

É uma abordagem ética, segundo a qual, não existem normas objetivas a


serem obedecidas. É a ausência de normas. Tudo depende das pessoas e das
circunstâncias.

Posicionamento Cristão: A abordagem antinomista não serve para o cristão.


Primeiro, porque é individualista e subjetiva. Nela o homem se faz o seu próprio
Deus. A Bíblia diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim deles são os
caminhos da morte. ” (Provérbios 14.12) “De tudo o que se tem ouvido, o fim é; Teme a
Deus e guarda os seus mandamentos: porque este é o dever de todo homem. ” (Eclesiastes
12.13) Veja também Provérbios 4.11,12; 6.23. Depois, é filosofia relativista. Cada um
faz como melhor entende. Em muitas igrejas já impera o Antinomismo: quando
muitos não obedecem a Bíblia, não há respeito a normas, e cada um faz o que acha
melhor.

1.7.2 Generalismo

Essa doutrina prega que deve haver normas gerais, mas não universais. As
regras existem, mas podem ser quebradas, dependendo dos fins. Os generalistas
são utilitaristas. Só é certo o que produz melhor resultado (mais felicidade ou

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prazer do que dor). Uma norma pode ser boa hoje e não servir amanhã. Depende
da sociedade.

Posicionamento Cristão: O Generalismo não se coaduna com a ética cristã, pois


para o crente em Jesus, não são os fins, por mais absolutos que sejam, que indicam
que uma conduta ou ação é certa ou errada. A Palavra de Deus é que é a regra
absoluta que define se um ato é certo ou errado. Ela tem aplicação universal. "O
dever de todo homem é temer a Deus e guardar seus mandamentos." (Eclesiastes 12.13)

1.7.3 Situacionismo

É um meio-termo entre o Antinomismo e Generalismo. O primeiro não tem


regra nenhuma; o segundo admite regras gerais, mas não universais. Em resumo,
nessa visão, o certo e o errado dependem da situação, em função do amor às
pessoas. Baseiam-se inclusive na Bíblia, que resume toda a lei do amor, Mateus
22.34-40 e Romanos 13.10, “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento
da lei é o amor. ”

Posicionamento Cristão: O Situacionismo acaba sendo absolutista, mesmo


aparentemente usando o amor cristão como o referencial para tudo. É generalista,
visto que prega uma só norma, que abrangeria a maioria das pessoas. Assim, o
Situacionismo não deve ser aceito, em sua abrangência, pois não leva em conta
outras normas que fazem parte do amor de Deus (Gálatas 5.22,23).

1.7.4 Absolutismo

Essa doutrina sustenta que “há muitas normas absolutistas que nunca entram
realmente em conflito”. Alguns exemplos são úteis Kant dizia que “nunca se deve
tirar a vida inocente, e nunca se deve contar uma mentira”. Para ele, não justifica
mentir, mesmo para salvar uma vida. Ele afirma que, mesmo havendo
desvantagem em falar a verdade, isso deve ser feito, pois, ao mentir, estaremos
agindo contra todos os homens. No entanto, há absolutistas que admitem a
possibilidade da mentira justificável, a que chamam de “falsidade justificável”, no
caso em que não se diz a verdade para salvar uma pessoa das mãos de um
assassino.

Posicionamento Cristão: O Absolutismo já foi doutrina usada por monarcas e


estados com fim de justificaram suas ações egoístas, severas e de desamparo ao
povo. O termo absolutismo tem inclusive um aspecto pejorativo. A essência parece
ser notável pois a base está firmada na verdade de que existem normas absolutas
ou verdades absolutas. A problemática é qual é esta fonte e como eu a interpreto. A
Bíblia é a única e verdadeira fonte de verdade e sua perfeita interpretação é feita

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por meio da hermenêutica e exegese. A problemática é que o homem e as


instituições não a recebem como fonte moral e então o absolutismo apesar da
aparente notabilidade é um perigo filosófico.

1.8 Ética cristã

1.8.1 Definição

Todo sistema religioso possui um código de ética fundamentado no seu


código religioso. É bem verdade, que alguns deles estão vinculados a sistema
políticos, que se confundem com o prisma religioso. Numa sociedade pluralista
como a que vivemos, é fundamental a existência de valores definidos que norteiam
a cultura e conduta.

O cristianismo tem o poder de oferecer a sociedade um modelo de vida


alternativo e eficiente. É importante ressaltar, porém, que nem todas as alternativas
éticas cristãs contemporâneas são realmente bíblicas e por isso é necessário
definirmos um padrão de ética cristã.

A partir do fato de que o caráter moral de Deus não muda (Mal 3.6; Tg 1.17),
chega-se à conclusão de que as obrigações morais derivadas de sua natureza são
absolutas.

A ética cristã é, portanto:

Um conjunto de normas de conduta baseado na Bíblia Sagrada e norteiam o


comportamento, ações e atitude do cristão tanto na sua vida pessoal quanto em sua
vida em sociedade tanto, em seus relacionamentos pessoais sociais e profissionais.
A ética da direção, julga e define os procedimentos nos relacionamentos, ela
sempre será a base para conduta das ações dos cristãos.

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A ética humana e social3 parte da premissa de seu padrão humano e social


moral para definir seus padrões de conduta e de lei

PADRÃO
ÉTICA HUMANA E PADRÕES DE
HUMANO SOCIAL
SOCIAL CONDUTA E LEIS
E MORAL

A ética cristã parte da premissa de seu padrão Bíblico e imutável contido nas
Sagradas Escrituras e as quais definem seu padrão de conduta e de lei

PADRÃO MORAL PADRÕES DE


ÉTICA CRISTÃ
A BÍBLIA CONDUTA E LEIS

Desta maneira, a ética cristã é superior a ética humana em muitos aspectos,


por exemplo:

A questão da “união homoafetiva” (não é casamento é a união civil na


prerrogativa dos direitos relacionados aos bens)  foi acatado pelo Supremo
Tribunal Federal e desta maneira cartórios podem celebrar pactos civis entre os
pares homem/ homem e mulher/mulher, veja os quadros abaixo

•União Homoafetiva Estável  foi


acatado pelo Supremo Tribunal Federal •A Bíblia declara ser
e desta maneira cartórios podem pecado o
Padrão Humano celebrar pactos civis entre os pares Padrão homossexualismo e o
Social homem/ homem e mulher/mulher Bíblico lesbianismo

•Não é aceitável esta


• Aceitável pela sociedade e prática por aqueles que
Ética Humana pelas leis desejam serviar a Jesus
Social Ética Cristã Cristo

3
Referenciamos por “ética humana e social, os padrões éticos encontrados na sociedade e norteados pelos
valores morais advindos de suas crenças.

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A ética cristã é superior à ética humana social, pois seus valores têm por
base o padrão da Bíblia Sagrada. Veja o que o apóstolo Paulo declara sobre o
assunto:

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas
me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. ” I Coríntios
6.12

O apóstolo Paulo declara que em respeito ao padrão de ética humana e


social, muitas coisas parecem ser lícitas para se fazer, as leis humanas permitem
fazer coisas que, no entanto, não convêm ao cristão. O padrão ético do cristão está
baseado em sua fé rígida e fervorosa nas Sagradas Escrituras e por isso, seu padrão
ético é superior, pois é moralmente mais elevado que o padrão social humano.
Desta maneira o cristão não se permite contaminar com as “coisas” permitidas pela
sociedade e que, porém, são condenadas por Deus. ”

1.8.2. Uma reflexão sobre a Ética Cristã:

Uma das razoes pelas quais o mundo lá fora muitas vezes não encara como
uma alternativa válida, mas apenas como uma religião entre tantas que falam
acerca de Deus, é a falta da nossa ética.

A razão porque as novelas fazem sátiras e caricaturas dos crentes, não é


apenas para nos desmoralizar. O “mundo” lá fora, percebe a falta de coerência
entre nosso discurso e prática e assim nos satiriza e ridiculariza. Em Mateus 5:16
disse Jesus: “...assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem a nosso pai que está no céu”.

Na maioria das vezes nos apresentamos para o “mundo”, como uma


sociedade de perfeitos, o que a Bíblia não autoriza a fazer. O cristão sincero em seu
caminhar descobre que não é perfeito, embora esteja indo nessa direção segundo a
palavra de Deus. É este caminhar que Deus nos autoriza a ensinar aos outros, pois
somos seus discípulos, ou seja, somos “alunos de Cristo”, seguidores de Cristo e
como tais estamos sempre aprendendo com o mestre. Estamos dispostos a sermos
corretos em todas as circunstâncias, buscando uma vida correta para com Deus e
os homens. (Mateus 5:38: “portanto, sede vos perfeitos como perfeito é vosso pai
celestial”).

Precisamos analisar bem qual tem sido a nossa conduta ética em casa para
com a nossa família, na igreja, no trabalho, no colégio, com a nossa vizinhança em

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fim, em sociedade. Temos que ter uma posição bem clara dos seguintes assuntos:
clonagem, guerra, sexo, controle da natalidade, eutanásia, suicídio, pena capital (de
morte), ecologia política, etc...

1.9 A Ética cristã e a maturidade espiritual.

É muito difícil vermos atitudes de ética constante e não eventuais em cristãos


que não alcançaram a maturidade espiritual, sabendo que essa maturidade não
tem haver necessariamente com a quantidade de conhecimento bíblico que se
tenha, mas com a submissão do cristão ao Espírito Santo. Isso independentemente
da quantidade de tempo de uma pessoa ser ou não convertida, sabemos que o
Espírito Santo nos ensina todas as coisas, ou seja, a nossa ética está intimamente
ligada à nossa intimidade e sujeição a Deus.

Todos somos convidados a andar no caminho da retidão (Salmo 1:1 - “Bem-


aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, e não se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores, antes o seu
prazer está na lei do Senhor e na sua lei medita dia e noite”).

Princípios Bíblicos a serem observados e obedecidos

Fé: é a certeza das coisas que se esperam, é a convicção do cristão daquilo que está
por vir ou por fazer. Podemos dizer também que a fé traz paz, ou seja, não há
inquietação no coração. Vejamos o que a Bíblia diz acerca da fé do cristão no que se
refere à conduta:

Romanos 1:17 “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé,


como está escrito: o justo vivera por fé

Legalidade: Algo licito refere-se a tudo o que se faz conforme a lei que é permitido
pelo direito, aquilo que é justo entendendo que a nossa lei máxima é a Palavra de
Deus. Posso estar diante de algo que seja licito ou direito diante de uma lei
humana, mas que seja inconveniente ou não condizente com o padrão proposto
pela Lei de Deus. Paulo nos ensina isto em I Coríntios 6:12, onde afirma que todas
as coisas são licitas, mas nem toda nos convém.

Edificação: Edificar tem a ver com a ideia de levantar, construir uma edificação
(edifício). Biblicamente somos chamados de casas espirituais (I Pedro 2:5, “também
vos mesmo, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdócio santo a fim de oferecerdes sacrifícios agradáveis a Deus por intermédio
de Jesus Cristo), lugar de habitação de Deus na vida do Espírito Santo (I Coríntios

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3:16 -não sabeis que sois santuário de deus e que o espírito santo de deus habita em
vos?). Edificação implica em um trabalho de construção espiritual em nossa vida e
de outro que nos cercam (Ef 2:22 - “no qual também vos juntamente estais sendo
edificados para habitação de Deus no Espírito”).
A pergunta é: o que faço, mesmo sendo licito, edifica? O apostolo Paulo nos
responde dizendo não! I Co 10:2-3 “todas as coisas são licitas, mas nem todas
convêm, todas são licitas, mas nem todas edificam”.

Rm 14:19: “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de
uns para com os outros”.

Rm 15:2: “Portanto, cada um de nós agrade ao nosso próximo no que é bom para
edificação”.

1.10 Conceitos da ética no Velho Testamento

A ética no conceito do Antigo Testamento pode ser dividida em duas partes:

- Ética empírica adquirida pela experiência vigente até Moisés,


- Ética da lei que permeia todo o resto do Antigo Testamento a partir de
Moisés.

1.10.1 A Ética empírica e seu desenvolvimento:

Surgiu já no primeiro casal. Adão, quando viu Eva disse: ”ela é osso dos
meus ossos e carne da minha carne”. (Gn.2.23). O homem começou tratando a
mulher como sua igual com dignidade, amor, por percepção através do que viu e
entendeu. Após a queda, esse tratamento também se quebrou. A ética tornou-se
instável e se adaptou as conveniências de cada um (Gn.3.12), não deixando de ser
empírica.

Caim e Abel: vemos os aspectos negativo da ética. A inveja motivou o assassinato.


Pressupõe-se que Caim fosse mais forte que Abel. Quando Deus questiona Caim
sobre seu irmão, Caim responde “por acaso sou guarda de meu irmão? ”. A
resposta deveria ser: sim!!! Para Deus o mais forte tem que proteger o mais fraco
(Gn.4:9). Deus queria ensinar isso a Caim mais ele não permitiu.

Lameque: descendente de Caim, desenvolve uma ética pessoal. Ele declara que
matou um homem por feri-lo e uma criança por pisar em seu pé (Gn 4;23).

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Noé: vemos os aspectos positivos dessa ética na vida dos filhos mais velhos. No
caso da vinha quando ele fica bêbado e cai nu numa tenda, seu filho caçula, Cão,
zomba dele e chama seus irmãos para ver a cena. Sem e Jafé, ao contrário, com
todo respeito viram-se de costa e foram chegando até o pai sem ver sua nudez para
o cobrir, embora não houvesse nenhuma lei escrita naquela época, podemos
entender que a experiência de Noé com Deus marca a vida de seus filhos e seus
corações por sua santidade sendo que o menor, por imaturidade não entendeu isso
pois foi dele o ato de zombaria (Gn 9;21-24)

Abraão: vemos essa ética evoluir um pouco. O seu contato com Deus produz
algumas mudanças significativas. Ele passa a viver pela fé, porém, continua a
mentir sob pressão (Gn 12:11-13), o que é herdado pelos seus descendentes (caso
de Jacó e Esaú - Gn 26:1-9)

A ética empírica coloca as circunstâncias acima dos princípios:

Quando da destruição de Sodoma e Gomorra, as filhas de Ló para que seu


pai não morresse sem descendentes o embriagaram e tiveram relações sexuais com
ele lhe dando cada uma uma, um filho. Para elas, situações extremas exigiam
atitudes extremas. As circunstancias permitiam o incesto (Gn 19.30-38). A conduta
de Jacó é marcada pela mentira e trapaça. A consequência é que seus filhos o
enganaram fazendo ele viver de luto de um filho vivo durante vinte anos (Gn
27.19,29.21-25;37;31-33)

José é o único que agrada a Deus com ética empírica, pois ele permanece fiel,
honesto, puro e integro. O resultado é que ele se tornou o maior administrador do
seu tempo e o segundo homem do mundo antigo (Gn 39.42). Ele também se
tornou um exemplo de perdão e de compreensão da vontade de Deus (Gn 50;15-
21).

A ética empírica durou até a lei. A partir da lei, Deus estabelece normas de
conduta.

1.10.2 A Ética da lei de Moisés

A revelação da lei de Deus, como expressão objetiva da sua vontade,


encontra-se registrada nas escrituras. Esse registro, que começou no tempo de
Moisés, fala-nos da lei que Deus deu a Adão e também aos seus descendentes. Essa
lei foi revelada ao longo do tempo. Dependendo das circunstâncias e da ocasião
em que foi dada, possui diferentes aspectos, qualidades ou áreas sobre as quais
legisla. Assim é importante observar o contexto em que cada lei é dada, a quem, e

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qual é o seu objetivo manifesto. Só assim poderemos saber a que estamos nos
referindo quando falamos de lei.

Lei civil ou judicial - representa a legislação dada a sociedade israelita ou nação


de Israel, por exemplo, define os crimes contra a propriedade e suas respectivas
punições. Tinha a finalidade de regular a sociedade civil do estado teocrático de
Israel.

Lei religiosa ou cerimonial - representa a legislação levítica do Antigo


Testamento, por exemplo: prescreve os sacrifícios e todo o simbolismo cerimonial.
Tinha a finalidade de imprimir nos homens a santidade de Deus e apontar para o
Messias, Cristo, fora do qual não há esperança.

Lei moral - representa a vontade de Deus para o ser humano no que diz respeito
ao seu comportamento e aos seus principais deveres. Tem a finalidade de deixar
bem claro ao homem os seus deveres. Revelando suas carências e auxiliando-o a
discernir entre o bem e o mal.

Assim sendo é fundamental que ao ler textos bíblicos, saibamos identificar a


que tipo de lei o texto se refere e conhecer, então a aplicabilidade dessa lei ao nosso
contexto.

As leis civis e cerimonias de Israel não tem um caráter normativo para o povo
de Deus em nossos dias, ainda que possam ter outra função como, por exemplo:
ensinar–nos princípios gerais sobre a justiça de Deus.

As leis cerimonias e religiosas também não possuem caráter normativo como


o que foi aplicado ao povo de Israel debaixo da lei, mas apontam para o Messias e
portanto devem ser avaliadas dentro do contexto do Novo Testamento (Colo 2.17),
porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é
de Cristo; Hebreus 8:5 - os quais ministram em figuras a sombra das coisas
celestes, assim como foi Moises divinamente instruído , quando estava para
construir o tabernáculo , pois diz ele: vê que faças as coisas de acordo com o
modelo que foi mostrado no monte.

Quando Moises tira o povo do Egito, a multidão era pastoril, analfabeta e


influenciada pela cultura egípcia. Ao chegar ao monte Sinai, este povo recebe os
dez mandamentos, que é um resumo de toda a lei (Ex.20:1-17):

1. Não terás outros DEUS diante de mim


2. Não farás para ti imagem de escultura
3. Não pronunciaras em vão o nome do senhor

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Teologia – Módulo 2

4. Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo


5. Honra teu pai e tua mãe
6. Não mataras
7. Não cometeras adultério
8. Não roubaras
9. Não apresentaras falso testemunho contra teu próximo
10. Não cobiçaras nada do teu próximo

É interessante notar que os quatro primeiros mandamentos norteiam o


relacionamento do homem com Deus, enquanto que seis, os relacionamentos
pessoais. São normas de conduta - normas éticas. O restante do pentateuco é
desenvolvido dessa forma.

1.11 A Ética de Jesus

Jesus é a completa revelação da vontade de Deus. Nele os ensinos morais da


Lei e dos profetas se cumprem e são aperfeiçoados. A justiça de Amós, o amor de
Oséias, a santidade de Isaías e a sabedoria dos sábios estão reunidos em Cristo.

1.11.1 Jesus é o mestre supremo da moralidade

- Jesus sempre esteve interessado na salvação do homem, e também no seu


comportamento;
- Jesus ensinou princípios éticos e não regras apenas (isso deu ao seu ensino
grande validade e permanência);
- Os ideais de Cristo são sempre atuais;
- Jesus deu ênfase à inseparabilidade da Teologia da Ética;
- A moralidade de Jesus é teocêntrica;
- A ética de Jesus é para os crentes, e o ideal para toda a humanidade;
- Ela apela para o comportamento interno;
- A ética de Jesus é baseada no amor.

1.11.2 O Reino de Deus

- É o centro da mensagem de Jesus;


- É o objetivo de sua missão;
- Jesus falou sobre a igreja apenas duas vezes, e sobre o Reino se referiu mais
de setenta vezes;
- O seu evangelho é o Evangelho do Reino (Mc 4:23);
- O seu ensino (as suas parábolas) tratam do Reino;

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Teologia – Módulo 2

- O Reino de Deus é o Reino de Cristo em cada crente. É espiritual, universal


e invisível. É uma realidade, e também, uma esperança futura. Indefinível,
porém, tem bases bem definidas.

1.11.3 O conteúdo da ética de Cristo – O Sermão do Monte (Mt caps. 5 a 7) não


representa toda a ética de Cristo, mas é uma sinopse e um bom testemunho de
toda a Ética Cristã.

1.12 A Ética da Igreja Primitiva

As bases para os ensinos éticos da igreja são fundamentadas em doutrinas


bíblicas bem demarcadas:

- É uma ética cristocêntrica;


- É uma ética do Espírito Santo;
- A fé e o arrependimento seriam o princípio da obediência à ética da igreja e
de Cristo;
- O amor continuaria sendo o mais importante princípio da ética da igreja;
- A justiça seria destacada também na ética da igreja;
- O culto racional (com a razão), o desejo de agradar a Deus, a hospitalidade e
a fraternidade fariam parte da ética da igreja de todos os tempos;
- A esperança escatológica faria parte da mensagem da ética da igreja.

1.13 Padrões éticos para o cristão moderno

A igreja que vive uma ética fundamentada na Palavra de Deus se torna um


agente transformador da sociedade. Foi isto que aconteceu nos países protestantes
que foram profundamente influenciados pela ética cristã. Neles a democracia e a
justiça tornaram-se fundamentos básicos da sociedade. Observe agora alguns
padrões éticos para o cristão moderno:

Ética teocêntrica – A ética cristã está fundamentada na revelação de Deus e sua


vontade, que está nas Escrituras. A questão básica é o que Deus quer de nossas
vidas, e isto está declarado em sua Palavra (Mq 6:8; Dt 8).

Ética cristã – Está condicionada a Cristo, em quem encontramos a mais perfeita


revelação da vontade de Deus. A conduta correta nos torna imitadores de Cristo, e
deve resultar na nossa transformação, conforme a sua imagem (II Co 3:18; Ef 4:11-

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Teologia – Módulo 2

13). Uma ética que nos torna apenas diferentes do mundo, mas não nos aproxima
da imagem de Cristo, não é cristã.

Ética evangélica – As nossas atitudes revelam às pessoas o que Deus fez em nossas
vidas e o amor de Deus pelo ser humano. O mundo não está capacitado para
discutir as nossas doutrinas, mas pode avaliar tranquilamente as nossas atitudes. O
que você faz fala tão alto que as pessoas não podem ouvir o que você diz. As
pessoas precisam ver o evangelho em nossas vidas (I Pe 3:14-17; Mt 5:14-16).

Ética imutável – Os princípios morais estabelecidos por Deus são válidos para
todas as épocas, sendo um referencial para os cristãos que vivem em uma
sociedade em constante mudança (Tg 1:17; I Pe 1:24-25; Mt 5:17-18).

Ética absoluta – Todos os homens estão debaixo das normas da lei de Deus, e a
quebra desta lei se constitui transgressão, resultando em pecado (I Jo 3:4). Os
homens são pecadores por não viverem de acordo com esta Lei Universal (Rm
3:22).

Ética abrangente – Não existe uma área da vida humana para as quais Deus não
tenha deixado as suas normas. No texto de Cl 3, podemos identificar as seguintes
áreas que envolvem a nossa vida: (a) vida pessoal (vs. 5-11); (b) vida na igreja (vs.
12-16); (c) vida em família (vs. 18-21); (d) vida profissional (vs. 22-25); (e) todas as
nossas ações (vs. 17 e 23).

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Teologia – Módulo 2

1.14 Atividades curriculares

Postado no AVA

1.15 Critérios de Avaliação

Postados no AVA

1.16 Anotações da Matéria

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2 Bibliografia
Livros:

- A Bíblia Sagrada;
- Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal;
- Estatutos e Regimentos da Igreja.
- Kauark, Fabiana da Silva. Metodologia da Pesquisa um Guia Prático. Via Literatum,
Itabuna-BA, 2010.
- Menezes, Rubens. Conversa Franca sobre Pregador e Pregação. Editora Quadrangular
Oliveira, Raimundo de. Seitas e Heresias. Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
- Schnoebelen, Willian. Maçonaria – Do Outro Lado da Luz. 1ª Edição em Português, Trad.
De Lucian Benigno. 1995, CLC Editora, São Jose dos Campos-SP.
- Outros...

Sites Consultados:

- Wikipedia (diversos)
- Sociedade Bíblica do Brasil
- http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=85
- http://www.vivos.com.br/176.htm
- http://www.igrejabatistadotirol.com.br/juvenil/ler.asp?cod=84
- http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060828205048AA4yhJU
www.jesussite.com.br
- http://pt.wiktionary.org/wiki/pejorativo
- http://www.icp.com.br/
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Credo
- http://www.monergismo.com/textos/credos/credoapostolico.htm
- http://pt.scribd.com/doc/3626878/SEITAS-E-HERESIAS-Raimundo-de-Oliveira
- HTTP://WWW.CACP.ORG.BR/SEITASDIVERSAS/ARTIGO.ASPX?LNG=PT-
BR&ARTICLE=1796&MENU=8&SUBMENU=1
- - WWW.PIBJO.R8.ORG
- OUTROS

Editorial, Consulta, Análise e Verificação teológica:

Sant’Anna, Carlos Roberto de. Bacharel em Teologia, Pastor da Igreja Aliança Evangélica
Missionária, 2019
Copyright © 2019
Todos os direitos reservados (¹) ao autor e a Igreja Aliança Evangélica Missionária. Nenhuma parte
desta publicação deverá ser reproduzida de nenhuma forma sem a permissão por escrito.

(¹) Lei 9.610, de 1998 – Legislação brasileira e leis internacionais

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