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NO MUNDO
Anualmente morrem mais de 490.000 (8.4/100.000) pessoas vítimas de afogamento.
Mais de 10 milhões de crianças entre 1 e 14 anos de idade são internadas anualmente
e em média uma a cada 35 hospitalizações leva ao óbito.
Na faixa de 1 a 4 anos é a 2a causa externa de morte no Brasil, EUA e África do Sul, e a 1a
na Austrália.
É a 4a causa e a 2a causa de morte em países desenvolvidos entre 5 e 14 anos de idade
Na China é a 1a causa de morte entre 1 e 14 anos de idade – 33.872 óbitos por ano.
NO BRASIL
7.183 óbitos por afogamento (4,44/100.000 habitantes)
A faixa etária mais freqüente foi entre 20 e 29 anos (20,75%) – 10,33 masculino/feminino
Terceira por causas externas em todas as idades.
Estimativa anual de:
260.000 hospitalizações
Mais de 1.300.000 resgates em praias, piscinas, lagos, rios e outros.
Mais de 600 corpos não encontrados
Nos EUA, 8 casos de afogamentos ocorrem para cada caso fatal notificado. Nas praias do Rio de
Janeiro observamos 290 resgates para cada caso fatal (0.34%), e um óbito para cada 10 casos que
necessitaram de atendimento médico no Centro de Recuperação de Afogados (10.6%). Em 1998, a
Associação Americana de Salvamento Aquático - USLA, reportou um total de 43.882 salvamentos
realizados por guarda-vidas em apenas três dos maiores serviços (66% de todos os salvamentos em
praias nos EUA). Em contraste, a Associação Australiana de Salvamento Aquático - ASLS, reportou
12.948 salvamentos em praias no período de 1998/99. No ano de 1999 o Grupamento Marítimo do
CBMERJ (GMAR) realizou 10.949 socorros na área do Rio de Janeiro. Estes três serviços são
certamente os maiores serviços de salvamento em todo mundo. É natural, portanto que deles
emanem toda doutrina técnica e científica na área de salvamento, cada qual com suas peculiaridades
As maiorias dos afogados são pessoas jovens, saudáveis, com expectativa de vida de muitos
anos, o que torna imperativo um atendimento imediato, adequado e eficaz, que deve ser prestado
pelo socorrista imediatamente após ou mesmo quando possível durante o acidente, ainda dentro da
água. É fato, portanto que o atendimento pré-hospitalar a casos de afogamento é diferenciado de
muitos outros, pois necessita que se inicie pelo socorro dentro da água. Este atendimento exige do
socorrista algum conhecimento do meio aquático para que não se torne mais uma vítima.
DEFINIÇÃO DE AFOGAMENTO
É a aspiração de líquido causada por submersão ou imersão. O termo aspiração refere-se a
entrada de líquido nas vias aéreas (traquéia, brônquios ou pulmões), e não deve ser confundido com
"engolir água".
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO
Quanto ao Tipo de água (importante para campanhas de prevenção):
1 - Afogamento em água Doce: piscinas, rios, lagos ou tanques.
2 - Afogamento em água Salgada: mar.
3- Afogamento em água salobra: encontro de água doce com o mar.
4 - Afogamento em outros líquidos não corporais: tanque de óleo ou outro material e outros.
Sempre que houver ondas, haverá uma corrente de retorno. Sua força varia diretamente com
o tamanho das ondas. Pode atingir até 2 a 3 mt/seg.
Para reconhecer uma corrente de retorno (vala), observe:
* Que geralmente aparece entre dois locais mais rasos (bancos de areia).
* Que se apresenta como o local mais escuro e com o menor número ou tamanho nas ondas.
* Que é geralmente o local onde aparenta maior calmaria.
* Que apresenta uma movimentação a superfície ligeiramente ondulada em direção contrária as
outras ondas que quebram na praia.
RECONHECIMENTO DE UM AFOGAMENTO
Identificar um caso de afogamento antes ou durante a sua ocorrência possibilita tomar
atitudes mais precocemente e evitar o agravamento da situação. Preste mais atenção nas pessoas ao
seu redor na praia ou piscina e antecipe as pessoas que podem se afogar.
Fora da água
* Pessoas nos extremos da idade - muito jovens ou velhos. Portanto os mais jovens não devem ir a
água sem a supervisão de um adulto.
* Pessoas obesas ou com aparência cansada - são pessoas geralmente sem boas condições físicas.
* Alcoolizados - são pessoas com a capacidade reduzida de avaliação do perigo e, portanto com
menor prudência.
* Pessoas com objetos flutuantes - devem ser observados com muita atenção, pois são confiantes e
capazes apenas com o objeto.
* Turistas, imigrantes ou estranhos ao ambiente - são pessoas que não tem noção do perigo no local
e devem ser alertadas: Cor da pele: muito branca, ou o tipo de bronzeamento ou tonalidade de pele
marcada por camiseta. Pelo modo inadequado; de se vestir para a praia (calça comprida, bermuda
de brim, camisa quente, casaco, tênis); para o esporte a ser realizado (roupa de mergulho para o
surf, óculos de natação para o mergulho, jogando vôlei com bola de futebol). Pelo equipamento que
carrega: usando bóia de pneu; "surfista" com a prancha quebrada, sem parafina, ou amarelada do
sol, ou vestido com o neoprene na areia quente. Pelo comportamento na praia tipo estranho no
ninho: forma de se deitar na areia; brincadeiras de rolar na areia; o local que escolhe para ficar na
praia (perto a uma corrente de retorno); não observa as sinalizações de perigo; o sotaque; o modo
como olha o mar com espanto; pessoas chegando a praia em grupos grandes.
Dentro da água
* O banhista com potencial para o afogamento: Entra na água de forma estranha; eufórico na
água com brincadeiras espalhafatosas; Escolhe a vala para se banhar; Nada com estilo errado; Fica
destacado da maioria das pessoas, boiando na água; Olha para areia constantemente da água; Perde
sua prancha e fica desesperado; Namora na água; Não tem idade para entrar em determinado mar;
Mergulha, sai da água ou fura as ondas de forma estranha; Leva caixotes seguidos na beira e
permanece na água cheio de areia na sunga; Brinca na água ou na corrente de retorno de costas para
a onda; Nada a favor da corrente lateral ou de retorno (perigo iminente); Tem um comportamento
assustado quando vem uma onda maior; Assusta-se ou corre quando pisa na água; Tampa o nariz
quando afunda a cabeça na água.
* Sinais de uma vítima já se afogando: Expressão facial assustada ou desesperada; Perdendo o pé
na água perto de uma corrente de retorno - afunda e volta a flutuar em pé; Onda encobre o rosto da
vítima que olha para a areia; Nada, mas não sai do lugar; Nada contra a força da correnteza; Vítima
que nada em pé sem bater as pernas; Vítima com o cabelo caindo na face; Vítima batendo os braços
na água sem deslocamento.
"Você pode salvar muitas vidas sem entrar na água, apenas use o seu bom censo no
reconhecimento destas potenciais vítimas. Oriente-as sempre a se banhar próximo a um posto de
salvamento e a obter informações com o guarda-vidas de qual o melhor local para o banho"
ALARME (SOLICITANDO SOCORRO)
* Reconheça a necessidade de socorro.
* Chame por ajuda ou peça a outro para fazê-lo.
* Jamais tente socorrer a vítima se estiver em dúvida. Socorristas morrem despreparados.
2. O SOCORRO NA ÁGUA
Se você for a vítima
* Mantenha a calma - a maioria das pessoas morrem por conta do desgaste muscular desnecessário
na luta contra a correnteza.
* Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro. Só grite se realmente alguém puder lhe ouvir,
caso contrário você estará se cansando e acelerando o afogamento. Acenar por socorro geralmente é
menos desgastante e produz maior efeito.
* No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixar se levar para o alto mar, fora do alcance da
arrebentação e a favor da correnteza, acenar por socorro e aguardar. Ou se você avistar um banco de
areia, tentar alcançá-lo.
* Em rios ou enchentes, procure manter os pés à frente da cabeça, usando as mãos e os braços para
dar flutuação. Não se desespere tentando alcançar a margem de forma perpendicular tente alcançá-
la obliquamente, utilizando a correnteza a seu favor.
Se você for o socorrista - cuidado para não se tornar a vítima!
* Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima.
* Tente realizar o socorro sem entrar na água:
- Se a vítima se encontra a menos de 4 m (piscina, lagos, rios), estenda um cabo, galho, cabo
de vassoura para a vítima. Se estiver a uma curta distancia, ofereça sempre o pé ao invés da mão
para a ajudar - é mais seguro.
- Se a vítima se encontra entre 4 e 10 m (rios, encostas, canais), atire uma bóia (garrafa de 2
litros fechada, tampa de isopor, bola), ou amare-a a uma corda e atire a vítima segurando na
extremidade oposta.
- Deixe que a vítima se agarre ao objeto e fique segura. Só então a puxe para a área seca.
- Se for em rio ou enchentes, a corda poderá ser utilizada de duas formas: Cruzada de uma
margem a outra obliquamente, de forma que a vítima ao atingi-la será arrastada pela corrente à
margem mais distante; ou fixando um ponto a margem e deixando que a correnteza arraste-a para
mais além da mesma margem.
* Se você decidiu entrar na água para socorrer:
- Avise a alguém que você tentará salvar a vítima e que chame socorro profissional.
- Leve consigo sempre que possível algum material de flutuação (prancha, bóia, ou outros).
- Retire roupas e sapatos que possam pesar na água e dificultar seu deslocamento. É válida a
tentativa de se fazer das calças um flutuador, porém isto costuma não funcionar se for sua primeira
vez.
- Entre na água sempre mantendo a visão na vítima.
- Pare a 2 m antes da vítima e lhe entregue o material de flutuação. Sempre mantenha o material
de flutuação entre você e a vítima.
- Nunca permita que a vítima chegue muito perto, de forma que possa lhe agarrar. Entretanto,
caso isto ocorra, afunde com a vítima que ela lhe soltará.
- Deixe que a vítima se acalme, antes de chegar muito perto.
- Se você não estiver confiante em sua natação, peça a vítima que flutue e acene pedindo ajuda.
Não tente rebocá-la até a borda da piscina ou areia, pois isto poderá gastar suas últimas energias.
- Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo não se exponha ou ao paciente a riscos
desnecessários.
Com equipamento - Pode ser realizado com apenas um guarda-vidas. O tipo de material deve ser
escolhido conforme o local do resgate. O material de flutuação deve ser utilizado no tórax superior,
promovendo uma espontânea hiperextensão do pescoço e a abertura das vias aéreas.
2º - Se houver resposta da vítima ela está viva, e indica ser um caso de resgate ou grau 1, 2, 3, ou 4.
Coloque em posição lateral de segurança e aplique o tratamento apropriado para o grau de
afogamento.
4º - Cheque se existe respiração - ver, ouvir e sentir - ouça e sinta a respiração e veja se o tórax se
movimenta.
Se houver respiração é um caso de resgate, ou grau 1, 2, 3, ou 4. Coloque em posição lateral
de segurança e aplique o tratamento apropriado para grau.
5º - Se não houver respiração - inicie a ventilação boca-a-boca - Obstrua o nariz utilizando a mão
(esquerda) da testa, e com os dois dedos da outra mão (direita) abra a boca e inicie a primeira
ventilação boca-a-boca observando a elevação do tórax, e logo em seguida a seu esvaziamento faça
uma segunda ventilação,
e:
6º - Palpe o pulso arterial carotídeo ou cheque sinais de circulação (movimentos ou reação à
ventilação) - Coloque os dedos (indicador e médio) da mão direita no "pomo de adão" e escorregue
perpendicularmente até uma pequena cavidade para checar a existência ou não do pulso arterial
carotídeo ou simplesmente observe movimentos na vítima ou reação a ventilação feita.
7º - Se houver pulso, é uma de parada respiratória isolada - grau 5, mantenha somente a ventilação
com 12 a 16 vezes por minuto até o retorno espontâneo da respiração.
Se não houver pulso ou sinais de circulação, retire os dois dedos do queixo e passe-os pelo
abdômen localizando o encontro das duas últimas costelas, marque dois dedos, retire a mão da testa
e coloque-a no tórax e a outra por sobre a primeira e inicie 15 compressões cardíaca externa.
A velocidade destas compressões deve ser de 100 vezes em 60 segundos. Em crianças de 1 a
9 anos utilize apenas uma mão para as compressões. Mantenha alternando 2 ventilações e 15
compressões, e não pare até que:
a - Haja resposta e retorne a respiração e os batimentos cardíacos. Coloque então a vítima de lado e
aguarde o socorro médico solicitado;
8. COMPLICAÇÕES
O vômito é o fator de maior complicação nos casos de afogamento onde existe
inconsciência. A sua ocorrência deve ser evitada utilizando-se as manobras corretas:
* Utilize o transporte tipo Australiano da água para a areia - evite o transporte tipo Bombeiro.
* Posicione o afogado na areia com a cabeça ao mesmo nível que o tronco - Evite coloca-lo
inclinado de cabeça para baixo.
* Desobstrua as vias aéreas antes de ventilar - Evite exagero nas insuflações boca-a-boca, evitando
distensão do estômago.
* Em caso de vômitos, vire a face da vítima lateralmente, e rapidamente limpe a boca. Em caso de
impossibilidade desta manobra utilize a manobra de Sellick. Ela evita o vômito pela compressão do
esôfago.
* Lembre-se que, o vômito é o pior inimigo do socorrista.
OBS: O helicóptero aero-médico não deve ser acionado diretamente pelo guarda-vidas. Ele será
acionado pela equipe médica conforme a gravidade da vítima informada pelo guarda-vidas e o
tempo necessário para o deslocamento da ambulância. O guarda-vidas deve ser breve e o mais
profissional ao passar as informações. É importante considerar, em relação ao resgate de vítima da
água pelo helicóptero não médico, que o tempo de transporte da vítima na cesta ou dentro da
aeronave, por longas distancias, sem avaliação e suporte primeiro pelo socorrista pode ser
inaceitável, como nos casos de afogamento grau 5 e 6. Estes devem ser transportados da água
diretamente para areia, onde será iniciado a ressuscitação. Ressuscitações dentro de helicóptero em
vôo é totalmente inadequado e prejudicial ao sucesso das manobras, e somente é aceito em casos
extremos. Os afogamentos grau 2 a 4 devem de preferência serem transportados somente após
avaliação do socorrista. Em caso de dúvida procure recomendação de conduta via rádio ou por
telefone com o médico ou pessoal de saúde.
Como resumo de todo atendimento de Suporte Básico de Vida (BLS) para afogamento, com
uso de oxigênio, apresentamos o algoritmo BLS em afogamento, onde podemos visualizar a
classificação na forma de um fluxograma que se inicia pelo exame primário, reconhecendo em
primeiro lugar o ABC da vida até o tratamento específico para cada grau de afogamento.
LEGISLAÇÃO
Torna obrigatória a vigilância das piscinas públicas por salva-vidas, sua operação e controle por
profissionais habilitados
Artigo 2.º - A operação e o controle das piscinas de uso público serão feitos, obrigatoriamente, por
profissional habilitado.
Artigo 3.º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, contados da
data de sua publicação.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição,
DECRETA:
§ 2º Aos que concluírem os cursos de educação profissional de nível básico será conferido
certificado de qualificação profissional.
Agosto / 1990
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para garantir segurança e higiene em piscinas.
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
Para garantir condições de higiene e segurança para seus usuários e operadores, aplicam-se às
piscinas, classificadas de acordo com a NBR 9819, as seguintes prescrições:
4.1.1 As piscinas devem ser executadas e construídas conforme as NBR 9818, NBR 10339 e NBR
10819, protegidas contra descargas elétricas atmosféricas conforme NBR 5419 e atender às
exigências de segurança do Corpo de Bombeiros.
4.3.1 As piscinas públicas e coletivas, quando em funcionamento, devem estar sob a vigilância de
salva-vidas, identificavelmente trajados, na proporção de um para 300 m² de superfície de água,
devendo haver no mínimo um salva-vidas. No caso da existência de mais de um tanque, deve ser
assegurada a perfeita visibilidade e rápido acesso a todos pelo salva-vidas. Estas prescrições são
recomendáveis para as piscinas de hospedaria e residências coletivas.
4.3.1.1 Os salva-vidas devem ser treinados e credenciados sobre as técnicas de salvamento (resgate
da vítima, primeiros socorros e respiração artificial) por órgão competente.
4.3.2 As piscinas públicas e coletivas devem possuir cadeiras de observação para salva-vidas com
altura mínima de assento de 1,80 m, na proporção de uma para 600 m² de superfície de água,
devendo haver no mínimo uma cadeira. Esta prescrição é recomendável para piscinas de
hospedaria, residenciais e coletivas.
4.3.3 Recomenda-se que as piscinas possuam em local acessível, próximo ao tanque, pelo menos
um gancho, bastão, bóia com corda flutuante e um telefone de fácil acesso, com lista dos números
para emergência (médicos, hospitais, serviço de ambulâncias e Corpo de Bombeiros).
4.3.4 As piscinas devem dispor de pelo menos uma caixa de primeiros socorros.
O Congresso Mundial sobre Drowning é uma iniciativa do De Maatschappij tot Redding van
Drenkelingen
Fundada em Amesterdão em 1767
Como resultado de um processo interactivo que foi iniciado em 1998 80 2002, o Congresso
Mundial sobre Drowning, recomendações foram feitos no domínio do afogamento Prevenção, de
tratamento e de salvamento. Esta foi a primeira vez que muitos desses temas foram abordados num
fórum global.
O congresso teve a participação de mais de 500 pessoas. Embora nem todos os participantes
esteve directamente envolvido no desenvolvimento de cada recomendação, estas recomendações
podem ser consideradas como a mais autorizada a emitir recomendações sobre prevenção de
afogamento, salvamento e tratamento neste momento.
Muitas das principais autoridades foram envolvidos na preparação durante os quatro anos
anteriores ao congresso e foram envolvidos activamente durante o congresso. A versão final dos 13
recomendações foi apresentado na sessão de encerramento do congresso. Essa versão preliminar das
recomendações foi distribuído por e-mail e adaptado em consequência dos comentários recebidos.
Uma nova série de recomendações detalhadas nas áreas de salvamento e mergulho (respiração hold,
scuba diving e Mangueira) foram acordados no âmbito do designado task forces.
Esta versão final das recomendações foi então acordado pelos membros do grupo director
científico e os presidentes dos nove forças tarefas (epidemiologia, prevenção, socorro, reanimação,
tratamento hospitalar, o cérebro e a espinal protecção, a imersão hipotermia, mergulho e
afogamento e Desastres relacionados com água).
A lista dos nomes dos membros do grupo director científico, task forces e participantes do
Congresso Mundial sobre Drowning está incluído.
1. Um novo, mais adequado, a nível mundial, uma definição uniforme do afogamento devem ser
adoptadas
Uma definição uniforme de afogamento é importante para fins de registo, diagnóstico e
investigação.
A seguinte definição foi aceite: "Drowning é o processo de experimentar respiratória
comprometimento de imersão / imersão em líquido".
Todas as organizações envolvidas na investigação epidemiológica e vital recolha de dados
estatísticos, bem como as organizações e salvamento a comunidade médica e, de preferência, deve
considerar aceitar esta nova definição como base de comunicação útil e incluí-la em seu glossário.
Outras consultas de afogamento peritos é necessária para classificar uniformemente morbidade e
mortalidade por afogamento.
2. Existe uma grande necessidade de uma adequada e fiável registros internacionais de afogamento
incidentes Nacional e internacional dos procedimentos de registo, o número de vítimas afogamento,
hipotermia imersão vítimas, resgata, hospital e os dados são necessários para melhor avaliar o
mundial de carga de afogamento. Também dados clínicos, como por exemplo sobre resuscitations
reaquecimento e técnicas, são necessárias para melhorar o tratamento.
As organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha
Internacional e do Crescente Vermelho organizações (IRCRC), o International Life Saving
Federation (ILS), o International Life Boat Institute (ILF) e Diver's Alert Network (DAN), Bem
como as organizações nacionais, instituições de investigação médica e consórcios são aconselhados
a criar e coordenar de recolha de dados.
3. Mais dados devem ser recolhidos e conhecimentos adquiridos sobre afogamento em países de
renda baixa e sociedades
Segundo a OMS repetidos relatórios, mais de 80% de todos os drownings ocorrem em países
de renda baixa ou em grupos de baixa renda em países de rendimento elevado. No entanto muito
poucos dados epidemiológicos sobre estes grupos estão disponíveis risco. A OMS, IRCRC, ILS,
ILF e os Consumidores Europeus Safety Institute (ECOSA) são encorajados a expandir a
investigação sobre afogamento factores de risco nestes grupos de baixa renda, porque isso é
esperado que têm um grande impacto na redução do risco de afogamento.
7. Basic reanimação habilidades devem ser aprendidas por todos os socorristas voluntários e
profissionais, bem como leigos freqüentes zonas aquáticas ou fiscalizar outras no meio aquático
No instante em instituição de óptima primeiros socorros e reanimação técnicas é o fator mais
importante para sobreviver após o afogamento ocorreu. Reanimação organizações, como as
organizações, em particular as relacionadas com a Comissão de Ligação Internacional sobre
Reanimação (ILCOR), bem como a organizações profissionais de salvamento e outros grupos que
freqüente zonas aquáticas, devem promover programas de treinamento em primeiros socorros e
Basic Life Support para quem frequentemente Visitas ou é atribuído ao trabalho no meio aquático
ou outras águas.
12. O equilíbrio entre a segurança ea rentabilidade do mergulho recreativo deve continuar a ser
observado criticamente:
Ficou acordado que a auto-regulação dentro do mundial de mergulho recreativo indústria continua
a ser o caminho prático para mais melhorias, mas que existe a necessidade de contrariar a percepção
de que existe um conflito entre os interesses comerciais e de segurança.
Outras recomendações foram feitas para melhorar os aspectos práticos relacionados com:
• Aspectos jurídicos do afogamento incidentes
• Evacuação planejamento de grandes navios de passageiros
• Homogeneidade em programas de formação para lifeguards
• Fundo para aumentar a segurança atividades aquáticas
O Maatschappij tot Redding van Drenkelingen foi criado em 1767 para promover a conscientização
de afogamento na Holanda. A organização iniciou o Congresso Mundial projecto, em 1998, para
facilitar envolvidos peritos, instituições e organizações para continuar a desenvolver uma visão de
métodos para reduzir afogamento e melhorar o resultado após o afogamento. As actividades
fundidos juntos durante interdisciplinar, internacional e interactivo convenção em Amesterdão, em
Junho de 2002.
Um importante resultado do Congresso Mundial sobre Drowning, que foi assistido por mais de 500
especialistas de todo o mundo, foi o estabelecimento de recomendações. As recomendações foram
elaboradas por forças-tarefa nos anos anteriores, e amplamente discutidas pelos especialistas
durante o congresso.
Implementação de cada recomendação é esperado que contribuam para a redução do número anual
de afogamento (cerca de 500000 mortes afogamento cada ano no mundo inteiro) e para a melhoria
do tratamento.
Em nome de todos os participantes peritos do Congresso Mundial sobre Drowning, gostaríamos de
informar-lhe sobre estas recomendações. Gostaríamos de advogar a estudar todas as
recomendações, selecionar aqueles de relevância para a sua organização e incluir a execução das
recomendações pertinentes em seus planos de acção para os próximos três anos. É para além das
capacidades da nossa organização nacional para cuidar das implementações em todo o mundo.
O Maatschappij tot Redding van Drenkelingen entrarão em contato com os peritos e outras
organizações envolvidas novamente no final de 2005, para serem informados sobre os progressos e
as dificuldades na implementação. Nessa altura, o Maatschappij tot Redding van Drenkelingen
gostaria de saber se a iniciativa criou novas actividades e acções concertadas em sua organização.
Baseado nesta avaliação, uma nova iniciativa podem ser tomadas para dar todos os envolvidos
peritos, instituições e organizações a oportunidade e facilidades para satisfazer cada vez mais
outros.
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