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AGO 1981 NBR 5185

Resistores fixos - Verificação das

A.
s S.
características elétricas, mecânicas e

obrá
ABNT-Associação
Brasileira de
climáticas

Petr
Normas Técnicas

para
Sede:
Rio de Janeiro

siva
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so e
NORMATÉCNICA

de u
Método de ensaio

nça
Lice
Origem: Projeto MB-1384/1979
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
Copyright © 1981, CE-03:040.02 - Comissão de Estudo de Resistores
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma cancela e substitui a NBR 5185/1977
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Resistor 19 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 1 Objetivo1)
1 Objetivo
2 Documentos complementares 1.1 Esta Norma prescreve o método de ensaio das ca-
3 Condições de ensaio racterísticas elétricas, mecânicas e climáticas de resistores
A.

4 Secagem fixos.
s S.

5 Exame visual e verificação das dimensões


1.2 As especificações determinarão quais seções serão
obrá

6 Resistência elétrica
aplicáveis.
7 Resistência de isolamento
8 Rigidez dielétrica
Petr

2 Documentos complementares
9 Características de temperatura da resistência
10 Propriedades não lineares Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
para

11 Coeficientes de tensão
12 Método de medição do ruído de corrente em resis- NBR 5164 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
siva

tores fixos - Ensaio Tb: Resistência a choques térmicos de sol-


13 Sobrecarga dagem - Método de ensaio
xclu

14 Elevação de temperatura
NBR 5183 - Resistores fixos - Termos e definições -
15 Resistência mecânica do corpo do resistor
Procedimento
so e

16 Resistência mecânica dos terminais


17 Soldabilidade NBR 5221 - Determinação das dimensões de com-
de u

18 Variação rápida de temperatura ponentes cilíndricos com dois terminais axiais -


19 Impacto Método de ensaio
20 Vibração
nça

21 Seqüência climática NBR 5291 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos


Lice

22 Calor úmido prolongado - Ensaio Ca: Calor úmido prolongado - Método de


23 Corrosão ensaio
24 Vida a 70°C
25 Vida à temperatura ambiente NBR 5295 - Ensaios de ambiente e de resistência
26 Vida na máxima temperatura da categoria mecânica para componentes e equipamentos ele-
27 Inflamabilidade trônicos - Parte II - Ensaio Fc: Vibração (senoidal) -
Método de ensaio

1)
Esta Norma está harmonizada com a CEI 115-1 (1971) - “Part 1 - Terms and methods of test”.
2 NBR 5185/1981

NBR 5297 - Ensaios de ambiente e de resistência diretas ou outros fatores que possam provocar erros nos
mecânica para componentes e equipamentos ele- resultados.
trônicos - Parte II - Ensaio Na: Variações rápidas de
temperatura - Método das duas câmaras - Método 4 Secagem
de ensaio
4.1 Quando uma secagem for requerida, os resistores
NBR 5305 - Ensaios de ambiente e de resistência
Lice

deverão ser condicionados antes da realização da me-


mecânica para componentes e equipamentos ele-
dição. Deve ser utilizado o procedimento 1 (4.1.1) ou o
trônicos - Parte II - Ensaio U: Resistência mecânica
nça

procedimento 2 (4.1.2), conforme as especificações de-


dos terminais - Método de ensaio
terminarem.
de u

NBR 5390 - Generalidades sobre ensaios básicos


climáticos mecânicos - Método de ensaio 4.1.1 Procedimento 1
so e

NBR 5393 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos Condicionamento por (24 ± 4) h em câmara térmica na
xclu

- Ensaio Da: Calor úmido acelerado - Método de en- temperatura de (55 ± 2)°C e umidade relativa não superior
saio a 20%.
siva

NBR 5394 - Ensaios de ambiente e de resistência 4.1.2 Procedimento 2


mecânica para componentes e equipamentos ele-
para

trônicos - Parte II - Ensaio Eb: Impacto - Método de Condicionamento por (96 ± 4) h em câmara térmica na
ensaio temperatura de (100 ± 5)°C.
Petr

NBR 5396 - Ensaios de ambiente e de resistência


obrá

mecânica para componentes e equipamentos 4.2 A seguir os resistores devem ser deixados esfriar em
eletrônicos - Parte II - Ensaio M: Baixa pressão atmos- um dessecador, à temperatura ambiente, utilizando-se
um agente absorvente de umidade apropriado, tal como
s S.

férica - Método de ensaio


alumina ativada ou sílica-gel. O absorvente de umidade
A.

NBR 5401 - Ensaios de ambiente e de resistência deve permanecer junto aos resistores desde o instante
mecânica para componentes e equipamentos ele- em que estes são retirados da câmara térmica até o início
trônicos - Parte II - Ensaio T: Soldagem - Método de dos ensaios especificados.
ensaio
5 Exame visual e verificação das dimensões
NBR 6793 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
- Ensaio Aa: Ensaio de frio com variação rápida de 5.1 As dimensões dos resistores devem ser medidas e
temperatura para espécimens que não dissipam calor obedecer às dimensões fornecidas na especificação. Se
- Método de ensaio aplicável, as medições devem ser efetuadas de acordo
com a NBR 5221.
NBR 6819 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
- Ensaio Ba: ensaio de calor seco com variação rápida 5.2 A embalagem, o acondicionamento, o acabamento e
de temperatura para espécimens que não dissipam a marcação devem ser examinados com visão normal.
calor - Método de ensaio
Lice

3 Condições de ensaio 6 Resistência elétrica


nça

3.1 Todos os ensaios devem ser realizados nas condições 6.1 As medições da resistência devem ser realizadas
de u

de ambiente de ensaio como especificadas na NBR 5390, utilizando-se tensão contínua de valor apropriado por um
exceto quando existir acordo em contrário. período tão curto quanto possível, de modo que a tempe-
ratura do elemento resistivo não se eleve apreciavelmente
so e

3.2 A seqüência de ensaio deve ser obedecida. durante a medição.


xclu

3.3 Antes das medições serem realizadas, os resistores 6.2 No caso de resultados divergentes atribuídos à tensão
devem ser condicionados na temperatura da medição
siva

de ensaio, as tensões apresentadas na Tabela 1 devem


por um período de tempo suficiente que garanta o equi- ser utilizadas para fins de referência.
líbrio térmico de todo o resistor na temperatura em que
para

vai ser realizada a medição. 6.3 A precisão do equipamento de medição deve ser tal
que a incerteza da medida não seja superior a 10% da
3.4 No caso de serem realizadas medições em tempe-
Petr

tolerância do resistor.
raturas diferentes das especificadas, os resultados destas
obrá

devem ser corrigidos para a temperatura especificada,


quando necessário. 6.4 Quando a medição é parte de uma seqüência de en-
saio, deve ser possível medir uma variação de resistência
s S.

3.5 A temperatura ambiente durante as medições deve com incerteza não superior a 10% da máxima variação
ser anotada no relatório de ensaio. da resistência permitida para aquele ensaio.
A.

3.6 Durante as medições os resistores não podem ser 6.5 O valor da resistência deve ser medido a 20°C e deve
expostos a movimentos de ar (vento), radiações solares ser igual ao valor nominal, respeitando-se a tolerância.
NBR 5185/1981 3

Tabela 1 - Tensões utilizadas para medir a resistência 8.1.1 Para os tipos de resistores que não possuam ter-
para fins de referência minais axiais, um espaçamento de (1 a 1,5) mm deve
existir entre a borda da folha de metal e cada terminal.
Resistência nominal - R Tensão de medição
(Ω) (V+−010 %) 8.1.2 Para os tipos de resistores que possuam terminais
axiais, a folha de metal deve ser enrolada em torno de

A.
todo o corpo do resistor e sobressair pelo menos 5 mm

s S.
R < 10 0,1
em cada extremidade. Deve existir um espaçamento míni-
10 ≤ R < 100 0,3 mo de 1 mm entre a folha de metal e os terminais.

obrá
100 ≤ R < 1k 1
8.2 Para os tipos de resistores que possuam elementos
1k ≤ R <

Petr
10 k 3 de montagem, o resistor deve ser montado da maneira
10 k ≤ R < 100 k 10 usual, sobre uma placa de metal (ou entre duas placas

para
100 k ≤ R < 1M 25 de metal) que se prolongue pelo menos 12,5 mm além da
superfície de montagem do resistor, em qualquer di-
1M≤ R 50 reção.

siva
7 Resistência de isolamento Nota: Nas prescrições desta Norma não se inclui a montagem

xclu
sobre uma canaleta em forma de V.
7.1 Para os tipos de resistores que não possuam ele-

so e
8.3 Uma tensão alternada de 40 Hz a 60 Hz, com valor de
mentos auxiliares de montagem, uma folha de metal deve
pico 1,4 vez a tensão de isolamento deve ser aplicada
ser enrolada sobre o corpo do resistor, de maneira a ficar

de u
entre os terminais do resistor ligados juntos e a folha de
em contato com sua superfície.
metal ou a placa de montagem por um período de
7.1.1 Para os tipos de resistores que não possuam ter-
(60 ± 5) s. A tensão deve ser aplicada gradualmente com

nça
minais axiais, um espaçamento de (1 a 1,5) mm deve uma taxa de aproximadamente 100 V/s.
existir entre a borda da folha de metal e cada terminal.

7.1.2 Para os tipos de resistores que possuam terminais


Lice
9 Características de temperatura da resistência
9.1 O resistor deve ser secado utilizando-se o procedi-
axiais, a folha de metal deve ser enrolada em torno de mento 1 ou o procedimento 2 do Capítulo 4 conforme
todo o corpo do resistor e sobressair pelo menos 5 mm estabelecido na especificação.
em cada extremidade. Deve existir um espaçamento míni-
mo de 1 mm entre a folha de metal e os terminais. 9.2 O resistor deve ser mantido em cada uma das seguin-
tes temperaturas e na seqüência indicada:
7.2 Para os tipos de resistores que possuam elementos
de montagem, o resistor deve ser montado da maneira a) (20 ± 3)°C (Ra);
usual, sobre uma placa de metal (ou entre duas placas
b) temperatura inferior da categoria ± 3°C (Rb);
de metal) que se prolongue pelo menos 12,5 mm além
da superfície de montagem do resistor, em qualquer c) (20 ± 3)°C (Rc);
direção.
d) temperatura superior da categoria ± 2°C (Rd);
Nota: Nas prescrições desta Norma não se inclui a montagem
A.

sobre uma canaleta em forma de V. e) (20 ± 3)°C (Re).


s S.

7.3 A resistência de isolamento deve ser medida com 9.3 As medições da resistência devem ser realizadas de
obrá

uma tensão contínua de: acordo com o Capítulo 6, em cada uma das temperaturas
especificadas em 9.2, de (10 a 15) min após o resistor
Petr

a) (100 ± 15) V para resistores com tensão de atingir o equilíbrio térmico.


isolamento inferior a 500 V;
9.4 A temperatura da câmara no instante da medição deve
para

b) (500 ± 50) V para resistores com tensão do ser anotada.


isolamento igual ou superior a 500 V.
9.5 O erro na medição da temperatura deve estar dentro
siva

7.3.1 A tensão de ensaio deve ser aplicada entre os dois de ± 1°C.


xclu

terminais ligados juntos e a folha de metal ou a placa de 9.6 A característica de temperatura da resistência entre
montagem. 20°C, em cada uma das temperaturas especificadas em
so e

9.2 deve ser calculada de acordo com a seguinte fórmula:


7.3.2 A tensão deve ser aplicada por um período que
de u

forneça leitura estável e no máximo de 60 s. ∆R


Característica de temperatura da resistência (%) = 100 R K
7.3.3 A resistência de isolamento deve ser medida no
nça

final do período de aplicação da tensão. onde:


Lice

diferença entre as temperaturas especificadas


8 Rigidez dielétrica K =
diferença entre as temperaturas anotadas

8.1 Para os tipos de resistores que não possuam ele- e, se as resistências medidas em 9.3 forem designadas
mentos auxiliares de montagem, uma folha de metal deve por Ra, Rb, Rc, Rd e Re, conforme 9.2 a), b) c) d) e e)
ser enrolada sobre o corpo do resistor, de maneira a ficar respectivamente, R e ∆R são calculadas da forma in-
em contato com sua superfície. dicada na Tabela 2.
4 NBR 5185/1981

Tabela 2 - Forma de calcular R e ∆R 10.2 Sistema de medição da não linearidade

Temperatura inferior Temperatura superior Quando aparece tensão de terceira harmônica sobre um
da categoria da categoria componente, esta deve ser separada da freqüência funda-
mental e das outras harmônicas. Esta separação pode
ser feita de diversas maneiras. O método prescrito nesta
1 1 Norma emprega um circuito com filtros conforme a Figu-
Lice

R (Ra + Rc) (Rc + Re)


2 2 ra 1.
nça

∆R Rb - R Rd - R 10.3 Faixa de valores de resistências


de u

O circuito de medição é conveniente para medida de


10 Propriedades não lineares
resistores entre 1 Ω e 10 MΩ. Poderá ser usado para va-
so e

lores fora destes limites, desde que corrigidos pelo fator


10.1 Princípio de correção D.
xclu

Uma corrente senoidal pura é passada pelo componente 10.4 Circuito de medição
siva

sob ensaio. Se a impedância do componente não é perfei-


tamente linear, a tensão sob o componente será distorcida A faixa apropriada da freqüência fundamental é de
para

e conterá harmônicas. Uma ou mais destas harmônicas (10 a 40) kHz. A Figura 1 mostra o circuito de medição em
pode ser medida e a grandeza destas harmônicas é uma diagrama em bloco.
Petr

medida da não linearidade do componente. Recomenda-


se a medição da terceira harmônica. O componente pode 10.5 Circuitos equivalentes
obrá

ser representado por uma impedância linear, tendo em


série um gerador de harmônicas de impedância zero. Conforme as Figuras 2 e 3.
s S.
A.

Lice
nça

G - Oscilador, freqüência fundamental


de u

CH - Chave para se aplicar o sinal de ensaio

AA - Atenuador variável
so e

AM - Amplificador de potência com baixa distorção


xclu

FPB - Filtro passa-baixas com corte imediatamente acima da freqüência fundamental


siva

V1 - Voltímetro para a tensão fundamental U1

FPF - Filtro passa-faixa para a terceira harmônica com atenuação muita alta da freqüência fundamental
para

V3 - Voltímetro para a tensão de terceira harmônica U3


Petr

RT - Resistor sob ensaio

R3 - Impedância apresentada pelo sistema de medida nos terminais de ensaio na freqüência da terceira harmônica
obrá
s S.

Nota: Um dispositivo de casamento com impedância livre de distorção poderá ser usado para ligar R3 ao resistor sob ensaio com bom
casamento (ver Tabela 3). Valores apropriados de R3 são 10 Ω, 100 Ω, 1 kΩ, 10 kΩ e 100 kΩ, os quais são usados para
A.

especificar as condições de ensaio da Tabela 3.

Figura 1 - Diagrama em bloco de circuito de medição


NBR 5185/1981 5

A.
s S.
obrá
Petr
para
RT - Impedância do componente sob ensaio na freqüência fundamental
U1 - Tensão fundamental sobre o componente sob ensaio

siva
Nota: A corrente I1 é senoidal.

xclu
Figura 2 - Circuito equivalente na freqüência fundamental

so e
de u
nça
Lice

RT3 - Impedância do componente sob ensaio na freqüência da terceira harmônica


A.

R3 - Impedância (resistiva) vista dos terminais de ensaio na freqüência da terceira harmônica


s S.

Figura 3 - Circuito equivalente na freqüência da terceira harmônica


obrá

10.6 Atenuação na freqüência da terceira harmônica 10.7 Requisitos do sistema de medição


Petr

A f.e.m. E3 da terceira harmônica no componente é:


para

Deve-se tomar precaução para evitar distorção não linear


causada por componentes próximos do componente sob
 RT3  ensaio nos filtros passa-baixas e passa-faixa. Portanto,
E3 =  1 +  U3
siva

 (equação 1)
R3  os indutores dos filtros não devem ter núcleos de material
ferromagnéticos. O nível de ruído referido aos terminais
xclu

A atenuação, em dB, da terceira harmônica é: de ensaio deve ser maior que 0,2 µV para R3 = 1 kΩ. O
amplificador de potência deve ser capaz de liberar 1 W
so e

U  U 
no componente sob ensaio. Com 0,25 VA em um com-
 RT3 
A 3 = 20 log  1  = 20 log  1  - 20 log 1 +  ponente virtualmente linear, a atenuação 20 log (U1/U3)
 R3 
de u

 E3   U3 
deve ser maior que 140 dB para a maior parte da faixa de
(equação 2) impedâncias. A imprecisão do voltímetro da freqüência
nça

fundamental deve ser menor que 5% e o voltímetro da


O termo de correção (∆), em dB, é: freqüência da terceira harmônica menor que 10%, com
Lice

deflexão a plena escala. Para verificação do sistema de


medição, o instrumento deve ser equipado com um padrão
 RT3 
∆ = 20 log 1 +  , que pode ser tomado da Fi- de não linearidade conhecida.
 R3 
gura 4 ou Tabela 3
6 NBR 5185/1981

Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.

∆ = 20 log (1 + RT/R3), em dB
A.

RT = Resistência do resistor sob ensaio


R3 = Impedância do instrumento da medição na freqüência da terceira harmônica vista dos terminais de ensaio

∆)
Figura 4 - Termo de correção (∆

Tabela 3 - Condições de operação recomendadas

Dissipação nominal (W)

≥ 0,25 0,125 e 0,100

R3 RT U1 D ∆ P U1 D ∆ P
(Ω) (Ω) (V) (dB) (dB) (mW) (V) (dB) (dB) (mW)
Lice

1 0,50 - 6,0 0,8 250 0,32 - 9,9 0,8 100


nça

1,2 0,55 - 5,2 1,0 250 0,35 - 9,1 1,0 100


1,5 0,61 - 4,2 1,2 250 0,39 - 8,2 1,2 100
de u

1,8 0,67 - 3,4 1,4 250 0,42 - 7,5 1,4 100


so e

2,2 0,74 - 2,6 1,7 250 0,47 - 6,6 1,7 100


2,7 0,82 - 1,7 2,1 250 0,52 - 5,7 2,1 100
xclu

3,3 0,91 - 0,8 2,5 250 0,57 - 4,9 2,5 100


3,9 0,99 - 0,1 2,9 250 0,62 - 4,2 2,9 100
siva

4,7 1,08 0,7 3,3 250 0,69 - 3,3 3,3 100


para

10 5,6 1,18 1,4 3,9 250 0,75 - 2,5 3,9 100


6,8 1,30 2,3 4,5 250 0,82 - 1,7 4,5 100
Petr

8,2 1,43 3,1 5,2 250 0,91 - 0,8 5,2 100


10 1,58 4,0 6,0 250 1,00 0,0 6,0 100
obrá

12 1,73 4,8 6,8 250 1,10 0,8 6,8 100


15 1,94 5,8 8,0 250 1,22 1,7 8,0 100
s S.

18 2,12 6,6 8,9 250 1,34 2,5 8,9 100


A.

22 2,34 7,4 10,1 250 1,48 3,4 10,1 100


27 2,60 8,3 11,4 250 1,64 4,3 11,4 100
/continua
NBR 5185/1981 7

/continuação

Dissipação nominal (W)

≥ 0,25 0,125 e 0,100

A.
R3 RT U1 D ∆ P U1 D ∆ P

s S.
(Ω) (Ω) (V) (dB) (dB) (mW) (V) (dB) (dB) (mW)

obrá
33 2,87 9,2 2,5 250 1,82 5,2 2,5 100

Petr
39 3,12 9,9 2,9 250 1,97 5,9 2,9 100
47 3,43 10,8 3,3 250 2,17 6,7 3,3 100

para
56 3,74 11,5 3,9 250 2,37 7,5 3,9 100
68 4,12 12,3 4,5 250 2,61 8,3 4,5 100

siva
82 4,53 13,2 5,2 250 2,86 9,1 5,2 100
100

xclu
100 5,0 14,0 6,0 250 3,2 10,1 6,0 100
120 5,5 14,8 6,8 250 3,5 10,9 6,8 100

so e
150 6,1 15,8 8,0 250 3,9 11,8 8,0 100
180 6,7 16,6 8,9 250 4,2 12,5 8,9 100

de u
220 7,4 17,4 10,1 250 4,7 13,4 10,1 100
270 8,2 18,3 11,4 250 5,2 14,3 11,4 100

nça
330 9,1 19,2 2,5 250 5,7 15,1 2,5 100
390 9,9 19,9 2,9 Lice250 6,2 15,8 2,9 100
470 10,8 20,7 3,3 250 6,9 16,7 3,3 100
560 11,8 21,4 3,9 250 7,5 17,5 3,9 100
680 13,0 22,3 4,5 250 8,2 18,3 4,5 100
820 14,3 23,1 5,2 250 9,1 19,2 5,2 100
1k
1k 15,8 24,0 6,0 250 10,0 20,0 6,0 100
1,2 k 17,3 24,8 6,8 250 11,0 20,8 6,8 100
1,5 k 19,4 25,8 8,0 250 12,2 21,7 8,0 100
1,8 k 21,2 26,6 8,9 250 13,4 22,5 8,9 100
2,2 k 23,4 27,4 10,1 250 14,8 23,4 10,1 100
2,7 k 26,0 28,3 11,4 250 16,4 24,3 11,4 100
A.

3,3 k 28,7 29,2 2,5 250 18,2 25,2 2,5 100


s S.

3,9 k 31,2 29,9 2,9 250 19,7 25,9 2,9 100


4,3 k 34,3 30,8 3,3 250 21,7 26,7 3,3 100
obrá

5,6 k 37,4 31,5 3,9 250 23,7 27,5 3,9 100


Petr

6,8 k 41,2 32,3 4,5 250 26,1 28,3 4,5 100


8,2 k 45,3 33,2 5,2 250 28,6 29,1 5,2 100
para

10 k 10 k 50,0 34,0 6,0 250 32 30,1 6,0 100


12 k 54,8 34,8 6,8 250 35 30,9 6,8 100
siva

15 k 61,2 35,8 8,0 250 39 31,8 8,0 100


18 k 67,1 36,6 8,9 250 42 32,5 8,9 100
xclu

22 k 74,2 37,4 10,1 250 47 33,4 10,1 100


so e

27 k 82,2 38,3 11,4 250 52 34,3 11,4 100


33 k 90,8 39,2 2,5 250 57 35,1 2,5 100
de u

39 k 98,7 40,0 2,9 250 62 35,8 2,9 100


47 k 108 40,7 3,3 250 69 36,7 3,3 100
nça

100 k 56 k 118 41,5 3,9 250 75 37,5 3,9 100


Lice

68 k 130 42,3 4,5 250 82 38,3 4,5 100


82 k 143 43,1 5,2 250 91 39,2 5,2 100
100 k 158 44,0 6,0 250 100 40,0 6,0 100
120 k 173 44,8 6,8 250 110 40,8 6,8 100
/continua
8 NBR 5185/1981

/continuação
Dissipação nominal (W)

≥ 0,25 0,125 e 0,100

R3 RT U1 D ∆ P U1 D ∆ P
Lice

(Ω) (Ω) (V) (dB) (dB) (mW) (V) (dB) (dB) (mW)
nça

150 k 194 45,8 8,0 250 122 41,7 8,0 100


180 k 212 46,5 8,9 250 134 42,5 8,9 100
de u

220 k 234 47,5 10,1 250 148 43,4 10,1 100


270 k 250 48,0 11,4 232 164 44,3 11,4 100
so e

330 k 250 48,0 12,7 190 182 45,2 12,7 100


xclu

390 k 250 48,0 13,8 160 198 45,9 13,8 100


470 k 250 48,0 15,1 133 217 46,7 15,1 100
siva

560 k 250 48,0 16,4 112 237 47,5 16,4 100


680 k 250 48,0 17,8 92 250 48,0 17,8 92
para

820 k 250 48,0 19,3 76 250 48,0 19,3 76


Petr

100 k 1,0 M 250 48,0 20,8 63 250 48,0 20,8 63


1,2 M 250 48,0 22,3 52 250 48,0 22,3 52
obrá

1,5 M 250 48,0 24,1 41,7 250 48,0 24,1 41,7


1,8 M 250 48,0 25,6 34,7 250 48,0 25,6 34,7
s S.

2,2 M 250 48,0 27,2 28,4 250 48,0 27,2 28,4


A.

2,7 M 250 48,0 28,9 23,2 250 48,0 28,9 23,2


3,3 M 250 48,0 30,6 18,9 250 48,0 30,6 18,9
3,9 M 250 48,0 32,0 16,0 250 48,0 32,0 16,0
4,7 M 250 48,0 33,6 13,3 250 48,0 33,6 13,3
5,6 M 250 48,0 35,1 11,2 250 48,0 35,1 11,2
6,8 M 250 48,0 36,8 9,2 250 48,0 36,8 9,2
8,2 M 250 48,0 38,4 7,6 250 48,0 38,4 7,6
10 M 250 48,0 40,1 6,2 250 48,0 40,1 6,2
12 M 250 48,0 41,7 5,2 250 48,0 41,7 5,2
15 M 250 48,0 43,5 4,2 250 48,0 43,5 4,2
18 M 250 48,0 45,2 3,5 250 48,0 45,2 3,5
Lice

22 M 250 48,0 46,9 2,8 250 48,0 46,9 2,8


nça

10.8 Condições ambiente de ensaio 10.10.3 Ler a tensão U3 da terceira harmônica no voltímetro
V3.
de u

Salvo especificado diferentemente, todos os ensaios


devem ser efetuados nas condições atmosféricas 10.10.4 De acordo com a equação 2, calcula-se a ate-
so e

normalizadas de ensaio como especificado na nuação da terceira harmônica, em dB:


NBR 5390. U 
xclu

A 3 = 20 log  1  = D − 20 log U3 − ∆ (ver notas a e b)


 E3 
10.9 Precauções especiais
siva

Onde:
Os materiais ferromagnéticos causam um aumento na
distorção harmônica e, portanto, devem-se evitar as suas D = 20 log U1
para

influências (por exemplo, ferro) nas proximidades do com-


Notas: a)É possível estimar a tensão da terceira harmônica
ponente, pois poderão mascarar a não linearidade do
correspondente a uma tensão acima das recomen-
Petr

componente, especialmente em altas correntes. dadas, usando-se a seguinte equação:


n
obrá

10.10 Procedimento de medição U 


E3 = E’3  1’ 
 U1 
s S.

10.10.1 Conectar o resistor a ser ensaiado e fechar a chave


Onde:
CH (ver Figura 1).
A.

E’3 = f.e.m. da terceira harmônica medida na tensão


10.10.2 Ajustar a tensão fundamental U1 de ensaio para de ensaio U’1 maior que U1
um valor escolhido da Tabela 3, ou valor menor, se for
necessário, devido às limitações da dissipação do resis- n = valor entre 1,5 e 3,5, que depende do tipo de
tor ou do equipamento de ensaio (ver Nota a) de 10.10.4). resistor
NBR 5185/1981 9

b) Para caracterizar a não linearidade em resistores, é 12 Método de medição do ruído de corrente em


também possível o uso do “índice de terceira harmô- resistores fixos
nica”, expresso em dB e definido por:
12.1 Introdução
E3
ITH = 20 log
U1 Este método compreende uma descrição do sistema de

A.
medição e dos métodos recomendados para estabelecer

s S.
Onde: a “quantidade de ruído de corrente” gerado em resistores
E3 = é expresso em µV e U1 em V fixos de qualquer tipo. Não são especificados valores li-

obrá
mites do ruído de corrente correspondente a desempe-
11 Coeficiente de tensão nhos aceitáveis.

Petr
11.1 O resistor deve ser secado utilizando-se o proce- 12.2 Sistema de medição do ruído de corrente
dimento 1 ou o procedimento 2 do Capítulo 4, conforme

para
estabelecido na especificação. O sistema de medição do ruído consiste em três partes:

11.2 A resistência deve ser medida consecutivamente a a) circuito de entrada;

siva
10% e a 100% da tensão nominal ou da tensão limite,
qual seja a menor. b) sistema de corrente contínua;

xclu
11.2.1 Devem ser aplicados 100% da tensão por um perío- c) sistema de corrente alternada.

so e
do não superior a 0,5 s em cada 5 s.
12.12.1 Circuito de entrada

de u
11.2.2 Deve-se tomar cuidado para que não haja aque-
O circuito de entrada consiste no resistor de isolação (Rm),
cimento apreciável do resistor.
no resistor sob ensaio (RT) e no resistor de calibração

nça
11.3 O coeficiente de tensão deve ser calculado pela se- conforme a Figura 5. A função do resistor de isolação é a
guinte fórmula: de reduzir o efeito paralelo do sistema de corrente contínua

Coeficiente de tensão =
100 (R2 - R1)
0,9 U R1
%/V
Lice
(derivação) sobre o ruído do resistor sob ensaio. Para
abranger a faixa de valores dos resistores a serem en-
saiados necessita-se pelo menos de quatro resistores de
Onde: isolação, conforme especificado na Tabela 4. Esses re-
sistores devem ser isentos de ruído de corrente. Os re-
U = maior tensão aplicada sistores sob ensaio devem ser montados em um dis-
positivo, a fim de blindá-los de campos externos. O resistor
R 1 = resistência medida com 0,1 U volts aplicados
de calibração de 1 Ω, no mínimo de 0,5 W, deve ser isento
R 2 = resistência medida com U volts aplicados de ruído de corrente.
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice

Figura 5 - Diagrama em bloco do sistema de medição


10 NBR 5185/1981

12.2.2 Sistema de corrente contínua Para verificar se a fonte de alimentação é apropriada,


faz-se passar uma corrente contínua através de um re-
O sistema de corrente contínua consiste em uma fonte de sistor sem ruído de corrente, tal como um resistor de fio
corrente contínua e em um voltímetro eletrônico de cor- de boa qualidade. O zumbido e a interferência do ruído
rente contínua. introduzido pela fonte de corrente contínua devem ser
menores que 0,5 dB.
12.2.2.1 A fonte de corrente contínua deve ser estável e
Lice

ter capacidade de fornecer as tensões apropriadas. A 12.2.2.2 O voltímetro eletrônico de corrente contínua deve
tensão a ser fornecida depende do valor do resistor sob ter impedância constante de pelo menos 4 MΩ em uma
nça

ensaio (RT), da tensão do ensaio requerida (VT) e do valor faixa de freqüência de zero Hz. A constante de tempo
do resistor de isolação (Rm), como ilustrado na Tabela 4. deve ser menor que 0,5 s.
de u

Tabela 4 - Condições de operação recomendadas


so e

Dissipação nominal de RT
xclu

0,5 W ou mais 1/4 W, 1/8 W ou 1/10 W


siva

RT Rm D VT PT Rm D VT PT
(Ω) (Ω) (dB) (V) (mW) (Ω) (dB) (V) (mW)
para

100 1000 10,1 3,2 100 1000 10,1 3,2 100


Petr

120 1000 11,6 3,8 120 1000 10,9 3,5 100


150 1000 13,5 4,7 150 1000 11,8 3,9 100
obrá

180 1000 15,1 5,7 180 1000 12,5 4,2 100


220 1000 16,9 7,0 220 1000 13,4 4,7 100
s S.

270 1000 18,3 8,2 250 1000 14,3 5,2 100


A.

330 1000 19,2 9,1 250 1000 15,1 5,7 100


390 1000 19,9 9,9 250 1000 15,8 6,2 100
470 1000 20,7 10,8 250 1000 16,7 6,9 100
560 1000 21,4 11,8 250 1000 17,5 7,5 100
680 1000 22,3 13,0 250 1000 18,3 8,2 100
820 1000 23,1 14,3 250 1000 19,2 9,1 100

1000 1000 24,0 15,8 250 10000 20,0 10,0 100


1200 1000 24,8 17,3 250 10000 20,8 11,0 100
1500 1000 25,8 19,4 250 10000 21,7 12,2 100
1800 1000 26,6 21,2 250 10000 22,5 13,4 100
2200 1000 27,4 23,4 250 10000 23,4 14,8 100
2700 10000 28,3 26,0 250 10000 24,3 16,4 100

3300 10000 29,2 28,7 250 10000 25,2 18,2 100


Lice

3900 10000 29,9 31,2 250 10000 25,9 19,7 100


4700 10000 30,8 34,3 250 10000 26,7 21,7 100
nça

5600 10000 31,5 37,4 250 10000 27,5 23,7 100


6800 10000 32,3 41,2 250 10000 28,3 26,1 100
de u

8200 10000 33,2 45,3 250 10000 29,1 28,6 100

10000 10000 34,0 50,0 250 100000 30,1 32,0 100


so e

12000 10000 34,8 54,8 250 100000 30,9 35,0 100


15000 10000 35,8 61,2 250 100000 31,8 39,0 100
xclu

18000 10000 36,6 67,1 250 100000 32,5 42,0 100


22000 10000 37,4 74,2 250 100000 33,4 47,0 100
siva

27000 100000 38,3 82,2 250 100000 34,3 52,0 100

33000 100000 39,2 90,8 250 100000 35,1 57,0 100


para

39000 100000 40,0 98,7 250 100000 35,8 62,0 100


47000 100000 40,7 108 250 100000 36,7 69,0 100
Petr

56000 100000 41,5 118 250 100000 37,5 75,0 100


68000 100000 42,3 130 250 100000 38,3 82,0 100
obrá

82000 100000 43,1 143 250 100000 39,2 91,0 100

100000 100000 44,0 158 250 100000 40,0 100 100


s S.

120000 100000 44,8 173 250 100000 40,8 110 100


150000 100000 45,8 194 250 100000 41,7 122 100
A.

180000 100000 46,5 212 250 100000 42,5 134 100


220000 100000 47,5 234 250 100000 43,4 148 100
270000 100000 48,0 250 232 100000 44,3 164 100
/continua
NBR 5185/1981 11

/continuação

Dissipação nominal de RT

0,5 W ou mais 1/4 W, 1/8 W ou 1/10 W

A.
RT Rm D VT PT Rm D VT PT

s S.
(Ω) (Ω) (dB) (V) (mW) (Ω) (dB) (V) (mW)

obrá
330000 100000 48,0 250 190 100000 45,2 182 100
390000 100000 48,0 250 160 100000 45,9 198 100

Petr
470000 1M 42,1 127 34,3 1M 42,1 127 34,3
560000 1M 43,1 143 36,5 1M 43,1 143 36,5

para
680000 1M 44,2 161 38,1 1M 44,2 161 38,1
820000 1M 45,1 180 39,5 1M 45,1 180 39,5

siva
1,0 M 1M 46,0 200 40,0 1M 46,0 200 40,0
1,2 M 1M 46,8 218 39,6 1M 46,8 218 39,6

xclu
1,5 M 1M 47,6 240 38,4 1M 47,6 240 38,4
1,8 M 1M 48,0 250 34,7 1M 48,0 250 34,7

so e
2,2 M 1M 48,0 250 28,4 1M 48,0 250 28,4
2,7 M 1M 48,0 250 23,2 1M 48,0 250 23,2

de u
3,3 M 1M 48,0 250 18,9 1M 48,0 250 18,9
3,9 M 1M 48,0 250 16,0 1M 48,0 250 16,0

nça
4,7 M 1M 48,0 250 13,3 1M 48,0 250 13,3
5,6 M 1M 48,0 250 11,2 1M 48,0 250 11,2
6,8 M
8,2 M
1M
1M
48,0
48,0
250
250
9,2
7,6
Lice 1M
1M
48,0
48,0
250
250
9,2
7,6

10 M 1M 48,0 250 6,2 1M 48,0 250 6,2


12 M 1M 48,0 250 5,2 1M 48,0 250 5,2
15 M 1M 48,0 250 4,2 1M 48,0 250 4,2
18 M 1M 48,0 250 3,5 1M 48,0 250 3,5
22 M 1M 48,0 250 2,8 1M 48,0 250 2,8

Nota: R T = Resistor sob ensaio


Rm = Resistor de isolação
D = 20 log VT
VT = Tensão contínua através RT
PT = Potência dissipada pelo RT
A.
s S.

O medidor em conjunto com um atenuador em degrau isolação deve ter no mínimo 1 W de dissipação, a uma
deve ter a capacidade de indicar as tensões contínuas tolerância de ± 1% na resistência.
obrá

requeridas com uma precisão de ± 3%. A escala do


medidor deve ser calibrada em V e dB (sendo 1 V a refe- 12.2.3 Sistema de corrente alternada
Petr

rência para 0 dB). Quando o voltímetro é ligado ao circuito


de entrada, não deve acarretar um desvio maior do que O sistema de corrente alternada compreende uma fonte
0,2 dB no medidor de ruído. de calibração, um amplificador de banda passante de-
para

finida, um detector quadrático e um indicador.

12.2.2.3 A tensão de ruído eficaz (vef) em geral é aproxi- 12.2.3.1 A fonte de calibração, ligada somente durante a
siva

madamente proporcional à tensão contínua aplicada (VT). calibração, deve ser um gerador de tensão senoidal, es-
Para assegurar que as medições de todos os resistores tável, com uma freqüência fixa dentro da faixa de
xclu

sejam comparáveis e para evitar sobrecarga nos com- (980 a 1020) Hz. A fonte deve fornecer ao resistor de cali-
ponentes do circuito de entrada, recomenda-se utilizar bração de 1 Ω uma tensão ajustável entre (0,6 e 0,7) mV
so e

os valores indicados na Tabela 4, a qual fornece os parâ- com uma estabilidade de ± 2%.
metros para uma faixa larga de valores de resistores sob
de u

ensaio. A fonte de corrente contínua deve estar capa- 12.2.3.2 O ganho do amplificador detector quadrático e
citada a fornecer as tensões especificadas na Tabela 4. indicador deve ser suficiente para possibilitar a medição
nça

Caso as tensões contínuas ou potência indicadas na do ruído próprio do amplificador com os terminais de en-
Tabela 4 excedam a tensão limite do resistor sob ensaio, trada curto-circuitados e com o controle de ganho, descrito
Lice

o valor máximo especificado deve ser aplicado ao invés abaixo, ajustado perto da posição de ganho mínimo. O
do especificado na Tabela 4. Pelo menos quatro resistores ruído próprio não deve ser superior ao valor equivalente
de isolação são requeridos. Esses resistores devem ser do ruído térmico de um resistor de 6,2 kΩ. Assim, o au-
livres de ruído de corrente (como um resistor de fio de mento na leitura do indicador de saída deve ser no mínimo
boa qualidade) e os quatro valores de 1 kΩ, 10 kΩ, 3 dB, quando o curto-circuito entre os terminais de entrada
100 kΩ e 1 MΩ devem ser incluídos. Cada resistor de é substituído por um resistor de 6,2 kΩ ± 5% sem que o
12 NBR 5185/1981

controle de ganho seja alterado. O resistor de isolação ção deverá produzir uma leitura do medidor equivalente
(Rm) deve ter pelo menos 100 kΩ e nenhuma corrente a + 60 dB, quando o aparelho de medição estiver cali-
contínua deve estar presente neste caso. O amplificador brado. A tensão da calibração é calculada usando-se a
deve permitir a medição de sinais de entrada até 650 µV. seguinte equação:
Esta amplitude de sinal corresponde a uma leitura de
aproximadamente 60 dB, quando o sistema estiver cali- A
brado. Um controle de ganho contínuo deve ser previsto Vcal = = 0,659 A mV
Lice

In 10
para obter um ganho global constante do sistema nas
condições de medições fixadas na Tabela 4. A faixa de
nça

f2
regulagem necessária é aproximadamente de 33 dB. O Nota: O termo A representa a expressão In no caso de
f1
ganho do amplificador deve ser constante na banda pas-
de u

uma banda passante retangular ideal com os limites


sante. Esta banda passante de (1000 ± 50) Hz, limitada superior e inferior iguais a f2 e f1, respectivamente. O valor
pelas freqüências de meia potência, é centralizada geome- de A para um amplificador de banda passante qualquer é
so e

tricamente em uma freqüência de (1000 ± 50) Hz. A ondu- calculado da seguinte maneira:
lação na parte plana da banda passante deve ser menor
xclu

que ± 0,2 dB. Estas prescrições devem ser satisfeitas em a) mede-se o ganho em função da freqüência em toda a
banda passante do sistema. O ganho é dado pelo qua-
todas as condições de medição fixadas na Tabela 4. O
siva

drado da relação entre a tensão de saída, indicada


valor do termo A determinado em 12.3 e a largura da pelo medidor de saída e a tensão de entrada aplicada
banda passante determinada pelas freqüências nas quais sobre o resistor de calibração;
para

a potência se reduz à metade não devem variar mais


que ± 4% em quaisquer das condições de medição re- b) as relações entre os ganhos nas várias freqüências e
comendadas. Basta se assegurar que estas exigências o ganho na freqüência de calibração são então cal-
Petr

estejam satisfeitas nas condições de medição correspon- culadas;


dentes aos resistores com valores de 100 Ω e 22 MΩ. O
obrá

c) estes valores das relações de ganho são divididos pe-


amplificador de corrente alternada, o detector quadrático las respectivas freqüências em Hz;
e o indicador devem responder a sinais de ruído sem in-
s S.

troduzir um erro devido à saturação. Esta exigência re- d) com os valores resultantes traça-se uma curva em
quer uma resposta dinâmica do conjunto pelo menos de função da freqüência, usando-se uma escala linear.
A.

10 dB maior que o valor eficaz indicado. O dispositivo de


Notas: a)A área sob a curva resultante é igual a A e deve pos-
corrente alternada deve ser calibrado em decibéis de
suir um valor próximo da unidade.
- 20 dB até pelo menos + 60 dB, fazendo zero dB cor-
responder a 1µV em uma década de freqüência. A pre- b) A precisão da determinação da área A deverá ser de
cisão do detector e do indicador deve ser de ± 0,4 dB. A ± 2,5%.
constante de tempo deve estar entre (0,8 e 1,5) s.
c) A fonte de calibração deve ser ajustada a fim de fornecer
12.2.4 Chave seletora de funções nos terminais do resistor de calibração uma tensão
eficaz dentro de ± 2% do valor calculado.
É conveniente se empregar uma chave seletora com três
d) Um método independente para se verificar a precisão
posições para estabelecer os três modos de operação
do sistema de medição de ruído, usando-se ruído tér-
que normalmente se sucedem no processo de medição. mico, é dado em 12.7.1.
(ver 12.4). Estes modos são os seguintes:
12.4 Método de medição
Lice

a) calibração:
O método de medição compreende três etapas suces-
nça

- nesta posição o resistor de isolação Rm é desli- sivas:


gado da fonte de corrente contínua e ligado à
de u

massa. Ao mesmo tempo a tensão de calibração a) calibração;


de 1000 Hz é aplicada ao resistor de calibração;
b) medição do ruído próprio do sistema;
so e

b) medição do ruído do sistema:


c) medição do ruído total com medição simultânea
xclu

- nesta posição a tensão de calibração é desligada, das tensões contínuas aplicadas ao resistor sob
enquanto que todas as outras ligações perma- ensaio.
siva

necem as mesmas como o indicado em a);


Uma considerável economia de tempo poderá ser obtida
quando grupos de resistores idênticos forem medidos,
para

c) medição do ruído total:


aproveitando-se a estabilidade do sistema. O intervalo
- nesta posição o resistor de isolação Rm é des- de tempo no qual a calibração e a medição do ruído do
Petr

ligado da massa, ligado à fonte de corrente con- sistema devem ser repetidos depende da estabilidade
tínua (ver a) e b)) e em conseqüência uma tensão do equipamento e da precisão exigida.
obrá

contínua é aplicada ao resistor sob ensaio. A


fonte de calibração é desligada do circuito. 12.4.1 Calibração
s S.

12.3 Determinação da tensão de calibração O resistor a ser ensaiado é inserido em seu dispositivo e
A.

o resistor de isolação como especificado na Tabela 4 é


A amplitude correta da tensão de calibração produz uma colocado no circuito. A chave seletora de funções é co-
deflexão do medidor de ruído igual à produzida por uma locada na posição “calibração” e o controle de ganho
fonte de ruído de corrente que possua um valor eficaz de ajustado de tal maneira que o medidor de tensão de ruído
1 mV em uma década de freqüência. A tensão de calibra- indique 460 dB ou seu equivalente.
NBR 5185/1981 13

12.4.2 Medição do ruído próprio do sistema 12.5 Precisão

A chave seletora de funções é colocada na posição “ruído A precisão da medição da tensão de ruído deve ser de
do sistema”. Após um intervalo de (5 a 6) s, para permitir ± 0,75 dB. A precisão da determinação do índice de ruído
que o aparelho de medição atinja um valor médio repre- de corrente deve ser de ± 1 dB, quando o ruído de corrente
sentativo, efetua-se a leitura do ruído do sistema (S) em é grande em relação ao ruído próprio do sistema, ou seja,

A.
dB. quando a diferença (T - S) é maior que 15 dB. A precisão

s S.
da determinação do valor do índice de ruído de corrente
12.4.3 Medição do ruído total

obrá
se reduz quando o valor do ruído total medido se aproxima
A chave seletora de funções é colocada na posição “ruído do ruído próprio do sistema. Por isto não se aconselha o
uso do medidor de ruído, para medições precisas do índice

Petr
total” e em seguida uma tensão contínua é aplicada ao
resistor sob ensaio. A tensão contínua é ajustada ao valor de ruído, quando (T - S) é inferior a 1,0 dB. Neste caso,
requerido. Após um intervalo de (5 a 6) s, medem-se a pode-se indicar um valor máximo do índice de ruído de

para
tensão contínua (D) e o ruído total (t), ambos em dB. corrente:

siva
12.4.4 Cálculo do índice de ruído de corrente Índice de ruído de corrente: < T - 7 - D
O índice de ruído de corrente é calculado a partir de três

xclu
quando: (T - S) < 1 dB
valores medidos anteriormente: S, T e D.

so e
Índice de ruído de corrente = T - f (T - S) - D Não é raro que certos resistores apresentem variações
de ruído maiores que 0,75 dB. A falta de reprodução de
medições repetidas num mesmo resistor não reflete ne-

de u
Valores de f (T - S) em função de (T - S) são dados na
Tabela 5. Quando a diferença (T - S) excede 15 dB então cessariamente a falta de precisão do sistema de medição,
f (T - S) é bem próxima de zero e pode ser desprezada. mas indica uma característica de ruído do resistor.

nça
Tabela 5 - Fator de correção devido ao ruído do sistema

T-S f (T - S) T-S
Lice
f (T - S) T-S f (T - S)

(dB) Fator de correção (dB) Fator de correção (dB) Fator de correção

3,8 2,3 7,0


< 1,0(A) 3,9 2,2 a 0,9
1,0 6,9 4,0 2,2 7,3
1,1 6,5 4,1 2,1 7,4
1,2 6,2 4,2 2,0 a 0,8
1,3 5,9 4,3 2,0 7,9
1,4 5,6 4,4 1,9 8,0
1,5 5,3 4,5 1,9 a 0,7
1,6 5,1 4,6 1,8 8,5
A.
s S.

1,7 4,9 4,7 1,8 8,6


1,8 4,7 4,8 1,7 a 0,6
obrá

1,9 4,5 4,9 1,7 9,3


2,0 4,3 5,0 1,6 9,4
Petr

2,1 4,1 5,1 1,6 a 0,5


2,2 3,9 5,2 1,5 9,9
para

2,3 3,8 5,3 1,5 10,0


2,4 3,6 5,4 1,4 a 0,4
siva

2,5 3,5 5,5 1,4 11,5


xclu

2,6 3,4 5,6 1,4 11,6


2,7 3,3 5,7 1,3 a 0,3
so e

2,8 3,2 5,8 1,3 12,7


2,9 3,1 5,9 1,3 12,8
de u

3,0 3,0 6,0 1,2 a 0,2


3,1 2,9 6,1 1,2 14,5
nça

3,2 2,8 6,2 1,2 14,6


3,3 2,7 6,3 1,1 a 0,1
Lice

3,4 2,6 6,4 1,1 15,0


3,5 2,5 6,5
3,6 2,4 a 1,0
3,7 2,4 6,9
(A)
Indica que o índice de ruído de corrente é inferior a (T - 7 - D) dB.
14 NBR 5185/1981

12.6 Precauções Tabela 6 - Limites permissíveis de leituras de ruído do


sistema
Existe um certo número de precauções a serem tomadas
tanto na construção como na utilização do sistema de
Rm RT Limites permissíveis de leituras
medição do ruído de corrente.
(kΩ) efetivo de ruído do sistema em dB
12.6.1 Precauções na construção dos aparelhos do sistema
Lice

de medição Qualquer Curto-circuito Abaixo de - 5


1 Aberto De - 9 a - 4,5
nça

12.6.1.1 As blindagens devem ser corretamente execu-


tadas na construção do equipamento. Uma vez que o cir- 10 Aberto De - 5 a - 2
de u

cuito de entrada trabalha com níveis de sinal muito baixos, 100 Aberto De + 5 a + 7,5
é preciso que todas as partes e ligações do circuito de 1000 Aberto De + 14 a + 18
so e

entrada estejam cuidadosamente blindadas, evitando-


se que componentes submetidos a níveis de sinal eleva-
Notas: a)As duas primeiras leituras são essencialmente medi-
xclu

dos estejam nas proximidades do circuito de entrada.


ções do ruído do sistema.
12.6.1.2 Como as impedâncias de entrada do voltímetro
siva

eletrônico e do amplificador estão em paralelo com Rm e b) As duas últimas leituras são medições do ruído térmico
com o resistor sob ensaio e por atenuarem os sinais de de Rm.
para

ruído, estas impedâncias devem ser maiores que 4 MΩ


na faixa de freqüências de 600 Hz até 1600 Hz. As capa- c) A terceira leitura é influenciada por ambos os fatores.
Petr

citâncias envolvidas entre as ligações devem ser as


mínimas possíveis. 12.7.2 Verificação por comparação de medições repetidas
obrá

12.6.2 Precauções para o uso dos aparelhos do sistema de


medição Um meio de verificar a estabilidade do sistema consiste
s S.

em registrar os resultados das medições efetuadas sobre


12.6.2.1 Devem-se tomar as precauções rotineiras para um grupo de resistores de controle, em uma faixa extensa
A.

medições sensíveis. O lugar de trabalho deverá ser isento de valores de resistências, tipos diversos e diferentes ní-
de campos magnéticos ou elétricos fortes, bem como de veis de ruído. Construindo-se um gráfico com os dados
fontes de radiações eletromagnéticas. Poderá ser neces- obtidos em função do tempo, pode-se dispor de um meio
sário o uso de cabina blindada. O local deverá ser isento simples e efetivo para indicar irregularidades.
de vibrações mecânicas e fontes sonoras intensas.
13 Sobrecarga
Nota: Estas precauções são mencionadas para servir de guia
na escolha do lugar apropriado.
13.1 A resistência deve ser medida como indicado na
12.6.2.2 O sistema de medição e os resistores a serem Capítulo 6.
ensaiados deverão ser estabilizados à temperatura
ambiente de (25 ± 5)°C com umidade relativa menor que 13.2 O resistor deve ser montado horizontalmente.
60% durante um mínimo de 24 h antes dos ensaios.
13.2.1 Para resistor bobinado de fio, o eixo do enrolamento
Lice

12.7 Verificação do desempenho


deve ficar na horizontal.
nça

Dois tipos de verificação de desempenho são recomen-


dados: 13.3 O resistor deve ficar ao ar livre e à temperatura am-
de u

biente entre 15°C e 35°C, livre de correntes de ar (vento).


a) função das medidas do ruído do sistema e do ruído
térmico;
so e

13.4 As ligações devem ser efetuadas da maneira usual.


b) função das medições repelidas de resistores
xclu

conhecidos. 13.4.1 Resistor com terminais em forma de tira (tag) devem


ser ligados com fio de cobre de 1,0 mm de diâmetro.
siva

12.7.1 Verificação pela medição do ruído do sistema e do


ruído térmico
13.4.2 A especificação deve estabelecer quaisquer ar-
para

A chave seletora de funções deve ser colocada na po- ranjos especiais de montagem.
sição “calibração” e os terminais do resistor RT curto-cir-
Petr

cuitados. O ganho deve ser ajustado ao “valor de calibra- 13.5 Aplica-se em seguida a tensão aos terminais do re-
ção” e mantido nesta posição durante o ensaio. sistor.
obrá

Nota: O ganho deve ser ajustado ao “valor de calibração”, quan-


13.5.1 O valor da tensão e o período de sua aplicação de-
do RT estiver curto-circuitado.
s S.

vem ser estabelecidos na especificação.


Com a chave seletora na posição “ruído do sistema”
A.

mede-se o ruído. O curto-circuito dos terminais do resistor 13.6 Findo o ensaio de 13.5.1, o resistor deve ser estabi-
RT é então desfeito e o ruído indicado é medido para lizado por um período de 1 h a 2 h, após o qual será exa-
cada valor de Rm. As leituras deverão estar dentro dos minado visualmente e medida a sua resistência como in-
limites dados na Tabela 6. dicado no Capítulo 6.
NBR 5185/1981 15

14 Elevação de temperatura 14.5 A tensão nominal deve ser aplicada.

14.1 Resistor que possua a resistência nominal inferior 14.6 O ponto de maior temperatura do resistor deve ser
ao valor da resistência crítica deve ser submetido ao en- medido após o equilíbrio térmico ser atingido.
saio indicado em 14.2 a 14.7.

A.
14.7 O elemento utilizado para medir a temperatura deve

s S.
14.2 O resistor deve ser montado horizontalmente. possuir dimensões tais que não afetem a medição.

obrá
14.2.1 Para resistor bobinado de fio, o eixo do enrolamento
15 Resistência mecânica do corpo resistor

Petr
deve ficar na horizontal.
15.1 Resistor possuindo o comprimento do corpo maior
ou igual a 25 mm deve ser submetido ao ensaio indicado

para
14.3 A temperatura ambiente para o ensaio deve estar
em 15.2 a 15.5.
compreendida entre 15°C e 35°C.

siva
15.2 O corpo do resistor é suportado pelas extremidades
14.3.1 Não deve haver ar circulando, a não ser o produzido e a distância dos suportes às faces das extremidades

xclu
pela corrente de convecção, causada pelo resistor aque- não deve ser maior que 5 mm.
cido.

so e
15.3 Os suportes devem possuir raio não inferior a 6 mm.
14.4 As ligações devem ser efetuadas da maneira usual.

de u
15.4 Uma carga como indicado na especificação deve
14.4.1 Resistor com terminais em forma de tira (tag) deve ser aplicada gradualmente no centro do corpo do resistor

nça
ter seus terminais ligados com fio de cobre de 1,0 mm de e perpendicular ao eixo por um período de 10 s.
diâmetro.

14.4.2 A especificação deve estabelecer quaisquer ar-


Lice
15.5 A carga deve ser aplicada através de um dispositivo
que possua raio não inferior a 6 mm, como indicado na
ranjos especiais de montagem. Figura 6.
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice

Figura 6 - Método de aplicação da carga no ensaio de resistência mecânica do corpo do resistor


16 NBR 5185/1981

16 Resistência mecânica dos terminais 19 Impacto

A resistência deve ser medida como indicado no Capí- 19.1 A resistência deve ser medida como indicado no
tulo 6. O resistor deve ser submetido aos ensaios Ua, Ub, Capítulo 6.
Uc e Ud da NBR 5305, conforme o caso.
19.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio Eb da
16.1 Ensaio de tração (Ua1) NBR 5394, utilizando-se o grau de severidade indicado
Lice

na especificação.
De acordo com o ensaio Ua1 da NBR 5305.
nça

19.2.1 Se o resistor for fornecido com dispositivo de monta-


16.2 Ensaio de dobramento (Ub) gem, este deve ser utilizado.
de u

Devem ser aplicados dois dobramentos consecutivos a 19.3 Após o ensaio, o resistor deve ser examinado com
um dos terminais. visão normal.
so e

16.3 Ensaio de torção (Uc) 19.4 A seguir a resistência deve ser medida.
xclu

Deve ser aplicada a severidade 2 da NBR 5305: duas ro- 20 Vibração


siva

tações sucessivas de 180°, em sentidos alternados, no


terminal (que não foi submetido ao ensaio de dobramento) 20.1 A resistência deve ser medida como indicado no
para

de acordo com 16.2. Capítulo 6.


16.4 Ensaio de torque (Ud) 20.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio Fc da
Petr

NBR 5295, utilizando-se o grau de severidade indicado


Aplicável a porcas, terminais roscados e parafusos de na especificação.
obrá

fixação.
20.2.1 Se o resistor for fornecido com dispositivo de mon-
16.5 Medições finais
s S.

tagem, este deve ser utilizado.


Após cada um destes ensaios, o resistor deve ser exami-
A.

20.3 Após o ensaio, o resistor deve ser examinado com


nado com visão normal e medida a sua resistência.
visão normal.
17 Soldabilidade
20.4 A seguir a resistência deve ser medida.
17.1 O resistor deve ser secado utilizando-se o proce-
21 Seqüência climática
dimento 1 ou o procedimento 2 do Capítulo 4, conforme
estabelecido na especificação. 21.1 Medições iniciais
17.2 A seguir a resistência deve ser medida como indicado 21.1.1 O resistor deve ser secado utilizando-se o proce-
no Capítulo 6. dimento 1 ou o procedimento 2 do Capítulo 4, conforme
indicado na especificação.
17.3 Submete-se em seguida o resistor ao ensaio T da
NBR 5401. O método de ensaio deve ser estipulado na 21.1.2 A resistência deve ser medida como indicado no
especificação. Capítulo 6.
Lice

17.4 Os resistores devem ser examinados com visão


21.2 Calor seco
nça

normal.
21.2.1 O resistor deve ser submetido ao ensaio Ba da
17.5 Em seguida realizar o ensaio Tb pelo método 1B da
de u

NBR 6819, na temperatura máxima da categoria com a


NBR 5164.
seguinte modificação: o resistor deve ser removido da
so e

17.6 Os resistores devem ser examinados com visão câmara climática e exposto às condições atmosféricas
normal. normalizadas de estabilização por um período não inferior
xclu

a 4 h.
17.7 A resistência deve ser medida (24 ± 4) h após a
siva

soldagem. 21.3 Calor úmido acelerado - Primeiro ciclo

18 Variação rápida de temperatura 21.3.1 O resistor deve ser submetido ao ensaio Da da


para

NBR 5393, por um ciclo de 24 h.


18.1 A resistência deve ser medida como indicado no
21.3.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio de frio
Petr

Capítulo 6.
imediatamente após o período de estabilização.
obrá

18.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio Na da


NBR 5297. 21.4 Ensaio de frio
s S.

18.2.1 Devem ser realizados cinco ciclos. 21.4.1 O resistor deve ser submetido ao ensaio Aa da
NBR 6793, na temperatura mínima da categoria com a
A.

18.3 Após o período de estabilização, o resistor deve ser seguinte modificação: o resistor deve ser removido da
examinado com visão normal. câmara climática e exposto às condições atmosféricas
normalizadas de estabilização por um período não inferior
18.4 A seguir a resistência deve ser medida. a 4 h.
NBR 5185/1981 17

21.5 Baixa pressão atmosférica 22 Calor úmido prolongado

21.5.1 O resistor deve ser submetido ao ensaio M da 22.1 A resistência deve ser medida como indicado no
NBR 5396, utilizando-se o grau de severidade indicado Capítulo 6.
na especificação.
22.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio Ca da

A.
NBR 5291, utilizando-se o grau de severidade indicado

s S.
21.5.2 O ensaio deve ser realizado a uma temperatura
entre 15°C e 35°C, conforme estabelecido na especi- na especificação.

obrá
ficação.
22.2.1 Os resistores com ou sem isolação adicional, mon-
tados sobre ou entre placas de metal, devem ser divididos

Petr
21.5.3 A duração do ensaio deve ser indicada na especi-
em três grupos e submetidos ao ensaio indicado em 22.2,
ficação. como segue:

para
21.6 Calor úmido acelerado - Ciclos restantes a) o primeiro grupo sem tensão aplicada;

siva
O resistor deve ser submetido ao ensaio Da da NBR 5393, b) o segundo grupo com uma tensão contínua apli-

xclu
pelo número de ciclos indicado na Tabela 7. cada entre os terminais, cuja tensão é dada na es-
pecificação;

so e
Tabela 7 - Número de ciclos restantes a que deve ser
submetido o resistor no ensaio de calor c) o terceiro grupo com uma tensão contínua de

de u
úmido acelerado (20 ± 2) V aplicados entre as placas de montagem
e um dos terminais. As placas de montagem são
ligadas ao terminal negativo e o terminal do resistor

nça
Categorias Número de ciclos
é ligado ao terminal positivo da fonte de alimen-
___ / ___ /56 5 Licetação. A tensão deve ser aplicada continuamente.

22.2.2 Para os demais resistores, dividir o lote em dois


___ / ___ /21 1
grupos, e somente os ensaios a) e b) de 22.2.1 devem ser
___ / ___ /04 0 realizados.

Nota: Durante o período de ensaio, a tensão deve ser a


21.7 Medições intermediárias especificada ± 5%.

21.7.1 Após um período de estabilização não inferior a 1 h 22.3 Medições intermediárias


e não superior a 2 h, o resistor deve ser examinado com
visão normal. 22.3.1 No final do período especificado, os resistores de-
vem ser retirados da câmara climática e permanecer em
21.7.2 Medir a resistência. condições atmosféricas normalizadas de estabilização
por um período não menor que 1 h e não maior que
21.7.3 Medir a resistência de isolamento (somente para
2 h.
A.

os tipos isolados).
s S.

22.3.2 Os resistores devem ser examinados com visão


normal.
obrá

21.8 Carga
22.3.3 Medir a resistência.
Petr

21.8.1 Resistor não bobinado deve ser ligado por um pe-


ríodo de 1 min a uma tensão contínua igual à menor tensão 22.3.4 Medir a resistência de isolamento (somente para
para

entre a nominal e a limite. tipos isolados).

21.8.2 Este ensaio deve ser realizado nas condições 22.4 Carga
siva

atmosféricas normalizadas de ensaio.


22.4.1 Resistor não bobinado deve ser ligado por um pe-
xclu

21.8.3 Após o período especificado em 21.8.1, a carga ríodo de 1 min a uma tensão contínua igual à menor tensão
entre a nominal e a limite.
so e

deve ser removida e o resistor deve ser deixado esfriar


nas condições atmosféricas normalizadas de estabi-
22.4.2 O ensaio deve ser realizado nas condições atmos-
de u

lização por um período não inferior a 4 h.


féricas normalizadas de ensaio.
21.9 Medições finais
nça

22.5 Medições finais


Lice

21.9.1 O resistor deve ser examinado com visão normal.


22.5.1 O resistor deve ser examinado com visão normal.

21.9.2 Medir a resistência. 22.5.2 Medir a resistência.

21.9.3 Medir a resistência de isolamento (somente para 22.5.3 Medir a resistência de isolamento (somente para
os tipos isolados). os tipos isolados).
18 NBR 5185/1981

23 Corrosão e deixados esfriar nas condições atmosféricas norma-


lizadas de ensaio por um período não inferior a 4 h.
Nesta Norma não são apresentadas prescrições quanto
à corrosão. 24.8.1 A remoção dos resistores da câmara deve ocorrer
no final de um dos períodos de 0,5 h, sem tensão aplicada.
24 Vida a 70°C
24.9 Os resistores devem ser examinados com visão
Lice

24.1 A resistência deve ser medida como indicado no


normal, e a resistência deve ser medida após cada pe-
Capítulo 6.
ríodo estabelecido em 24.8.
nça

24.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio de vida de


24.10 Após as medições intermediárias, os resistores
de u

1000 h na temperatura ambiente de (70 ± 2)°C.


devem ser recolocados na câmara.
24.3 Resistor com dissipação nominal igual ou menor
so e

que 15 W deve ser ensaiado com tensão contínua ou ten- 24.10.1 O período entre a remoção de qualquer resistor
são alternada retificada de onda completa, desde que a para medições e o seu retorno às condições do ensaio
xclu

ondulação sobreposta à tensão contínua não seja su- não deve ser superior a 12 h.
perior a 5%.
siva

24.11 Após 1000 h, a resistência de isolamento deve ser


24.4 Resistor com dissipação nominal maior que 15 W medida.
para

deve ser ensaiado com tensão alternada.


25 Vida à temperatura ambiente
24.5 A tensão de ensaio deve ser a menor entre a tensão
Petr

nominal e a tensão limite. 25.1 A resistência deve ser medida como indicado no
obrá

Capítulo 6.
24.5.1 A tensão aplicada deve estar dentro de ± 5% do
valor estipulado em 24.5.
s S.

25.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio de vida de


24.5.2 A tensão deve ser aplicada em ciclos de 2 h, sendo 1000 h na temperatura ambiente entre 15°C e 35°C.
A.

1,5 h com tensão aplicada e 0,5 h sem tensão aplicada,


durante toda a duração do ensaio. 25.3 Resistor com dissipação nominal igual ou menor
que 15 W deve ser ensaiado com tensão contínua ou
24.5.3 Os períodos de 0,5 h durante os quais não há tensão tensão alternada retificada de onda completa, desde que
aplicada devem ser incluídos no tempo total de ensaio a ondulação sobreposta à tensão contínua não seja
estipulado em 24.2. superior a 5%.

24.6 O resistor deve ser ligado por seus terminais a su- 25.4 Resistor com dissipação nominal maior que 15 W
portes apropriados em uma ponte de material isolante. deve ser ensaiado com tensão alternada.

24.6.1 Metade dos resistores deve ser montada na posição 25.5 A tensão de ensaio deve ser a menor entre a tensão
horizontal e a outra metade na vertical. limite e a tensão nominal multiplicada pela raiz quadrada
do fator de correção.
24.6.2 Os resistores devem ser montados somente em
Lice

uma camada.
25.5.1 A tensão aplicada deve estar dentro de ± 5% do va-
lor estipulado em 25.5.
nça

24.6.3 A distância entre os eixos dos resistores não deve


ser inferior a sete vezes o diâmetro do resistor.
25.5.2 A tensão deve ser aplicada em ciclos de 2 h, sendo
de u

24.6.4 Não deve haver ar circulando, a não ser o produzido 1,5 h com tensão aplicada e 0,5 h sem tensão aplicada,
pela corrente de convecção, causada pelo resistor aque- durante toda a duração do ensaio.
so e

cido.
25.5.3 O fator de correção é dado pela relação:
xclu

24.7 O tamanho da câmara climática e o número de re-


sistores em ensaio devem ser tais que, quando todos os
siva

máxima temperatura de superfície - temperatura de ensaio (ambiente)


resistores estiverem dissipando a potência nominal, o máxima temperatura de superfície - 70° C
calor produzido pelos resistores deve ser menor que o
para

calor requerido para manter o ambiente no interior da


25.5.4 Os períodos de 0,5 h durante os quais não há tensão
câmara a 70°C, de modo que a temperatura continue a
aplicada devem ser incluídos na duração total do ensaio
ser controlada pelos elementos de aquecimento da câ-
Petr

estipulado em 25.2.
mara.
obrá

24.7.1 Os elementos que controlam a temperatura devem 25.6 O resistor deve ser ligado por seus terminais a su-
estar apropriadamente distanciados dos resistores e portes apropriados em uma ponte de material isolante.
s S.

devem estar blindados da radiação direta de calor dos


resistores. Deve ser assumido no ensaio que a tempe- 25.6.1 Metade dos resistores deve ser montada na posi-
A.

ratura ambiente dos resistores seja 70°C. ção horizontal e a outra metade na vertical.

24.8 Após aproximadamente 48 h, 168 h, 500 h e 1000 h, 25.6.2 Os resistores devem ser montados somente em
os resistores devem ser desligados, removidos da câmara uma camada.
NBR 5185/1981 19

25.6.3 A distância entre os eixos dos resistores não deve 26.5.3 Os períodos de 0,5 h, durante os quais não há
ser inferior a sete vezes o diâmetro do resistor. tensão aplicada, devem ser incluídos na duração total do
ensaio estipulado em 26.2.
25.6.4 Não deve haver ar circulando, a não ser o produzido
pela corrente de convecção causada pelo resistor 26.6 O resistor deve ser ligado por seus terminais a su-
aquecido.

A.
portes apropriados em uma ponte de material isolante.

s S.
25.7 Após aproximadamente 48 h, 168 h, 500 h e 1000 h, 26.6.1 Metade dos resistores deve ser montada na posição
os resistores devem ser desligados, retirados da câmara

obrá
horizontal e a outra metade na vertical.
e deixados esfriar nas condições atmosféricas norma-
lizadas de ensaio por um período não inferior a 4 h.

Petr
26.6.2 Os resistores devem ser montados somente em
uma camada.
25.7.1 A remoção dos resistores da câmara deve ocorrer

para
no final de um dos períodos de 0,5 h, sem tensão aplicada. 26.6.3 A distância entre os eixos dos resistores não deve
ser inferior a duas vezes o diâmetro do resistor.
25.8 Os resistores devem ser examinados com visão

siva
normal e a resistência deve ser medida após cada período
26.6.4 Não deve haver ar circulando, a não ser o produzido
estabelecido em 25.7.

xclu
pela corrente de convecção, causada pelo resistor aque-
cido.
25.9 Após as medições intermediárias, os resistores de-

so e
vem ser recolocados na câmara.
26.7 O tamanho da câmara de ensaio e o número de re-

de u
25.9.1 O período entre a remoção de qualquer resistor sistores em ensaio devem ser tais que, quando todos os
para as medições e o seu retorno às condições do ensaio resistores estiverem dissipando a potência nominal, o
calor produzido pelos resistores deve ser menor que o

nça
não deve ser superior a 12 h.
calor requerido para manter o ambiente no interior da câ-
25.10 Após 1000 h, a resistência de isolamento deve ser
medida. Lice
mara na máxima temperatura da categoria, de modo que
a temperatura continue a ser controlada pelos elementos
de aquecimento da câmara.
26 Vida na máxima temperatura da categoria
26.7.1 Os elementos que controlam a temperatura devem
26.1 A resistência deve ser medida como indicado no estar apropriadamente distanciados dos resistores e
Capítulo 6. devem ser blindados da radiação direta de calor dos re-
sistores. Deve ser assumido nos ensaios que a tempe-
26.2 O resistor deve ser submetido ao ensaio de vida de ratura ambiente dos resistores seja a mesma da máxima
1000 h na temperatura máxima da categoria estipulada temperatura da categoria.
na especificação.
26.8 Após aproximadamente 48 h, 168 h, 500 h e 1000 h,
26.2.1 Para resistor com a redução da dissipação caindo os resistores devem ser desligados, removidos da câmara
a zero, a 200°C ou abaixo, o ensaio deve ser realizado e deixados esfriar nas condições atmosféricas norma-
com dissipação igual a zero. lizadas de ensaio por um período não inferior a 4 h.
A.

26.2.2 Para resistor com a redução da dissipação caindo


s S.

26.8.1 A remoção dos resistores da câmara deve ocorrer


a zero, acima de 200°C, o ensaio deve ser realizado a no final de um dos períodos de 0,5 h, sem tensão aplicada,
200°C, com a porção da dissipação nominal a 200°C.
obrá

para aqueles resistores que estejam em dissipação.


26.3 Resistor com dissipação nominal igual ou menor
Petr

26.9 Os resistores devem ser examinados com visão nor-


que 15 W deve ser ensaiado com tensão contínua ou
mal e a resistência deve ser medida após cada período
tensão alternada retificada de onda completa, desde que
estabelecido em 26.8.
para

a ondulação sobreposta à tensão contínua não seja su-


perior a 5%.
26.10 Após as medições intermediárias, os resistores
siva

26.4 Resistor com dissipação nominal maior que 15 W devem ser recolocados na câmara.
deve ser ensaiado com tensão alternada.
xclu

26.10.1 O período entre a remoção de qualquer resistor


26.5 A tensão de ensaio deve ser a menor entre a tensão para medições e seu retorno às condições de ensaio não
so e

limite ou a tensão calculada a partir da dissipação da deve ser superior a 12 h.


categoria e da resistência nominal.
de u

26.11 Após 100 h, a resistência de isolamento deve ser


26.5.1 A tensão aplicada deve estar dentro de ± 5% do medida.
nça

valor estipulado em 26.5.


27 Inflamabilidade
Lice

26.5.2 A tensão deve ser aplicada em ciclos de 2 h, sendo


1,5 h com tensão aplicada e 0,5 h sem tensão aplicada, Nesta Norma não são apresentadas prescrições quanto
durante toda a duração do ensaio. à inflamabilidade.

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