Escola Superior do Ministério Público de Sergipe

Assistência à Saúde no Sistema

Prisional

Rivanda Vieira Santos

Coordenadora Geral de Saúde de Sistema Prisional / SEJUC -SE

Aracaju
Maio/2019
 LEP ( Lei de Execução Penal) 7.210/84
ASSISTÊNCIA

CAPÍTULO II
Da Assistência
SEÇÃO I
Disposições Gerais

Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é

dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
LEP - ASSISTÊNCIA

Art. 11. A assistência será:

I - material;
II - à saúde;
III -jurídica;
IV - educacional;
V - social;
VI - religiosa
 SEÇÃO III

Da Assistência à Saúde
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de
caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento
médico, farmacêutico e odontológico.

§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver

aparelhado para prover a assistência médica necessária,
esta será prestada em outro local, mediante autorização da
direção do estabelecimento.

§ 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher,

principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao
recém-nascido.
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988

SEÇÃO II
DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,

garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
 LEI 8080/90 - SUS
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano,

devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu
pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na
formulação e execução de políticas econômicas e sociais que
visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal
e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
proteção e recuperação.
LEGISLAÇÃO EM SAÚDE NO
SISTEMA PRISIONAL
 AVANÇOS NA ASSITÊNCIA À SAÚDE
As políticas públicas do Ministério da Saúde voltadas para a
população privada de liberdade têm passado por inovações.

Em 2014, foi publicada a Política Nacional de Atenção

Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no
Sistema Prisional – PNAISP

OBJETIVO
 garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no
sistema prisional ao cuidado integral do Sistema Único
de Saúde.
 AVANÇOS NA ÁREA DA SAÚDE

Também em 2014 foi instituído

Serviço de avaliação e acompanhamento de medidas
terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em
conflito com a Lei (EAP).

OBJETIVO

redirecionar os modelos de atenção à pessoa com

transtorno mental em conflito com a lei, atendendo aos
preceitos da Lei 10.216/2001 (Lei Antimanicomial).
 MARCOS LEGAIS

Portaria Interministerial nº 01, de 02 de janeiro de 2014

Portaria nº 482, de 1º de abril de 2014

Portaria nº 94, de 14 de Janeiro de 2014

Portaria nº 95, de 14 de Janeiro de 2014

Portaria nº 305, de 10 de abril de 2014

Portaria nº 142, de 28 de fevereiro de 2014

SECRETARIA DE JUSTIÇA - SEJUC

CO-GESTÃO
 Equipe Multidisciplinar
Médico
Enfermeiro
Farmacêutico
Psicólogo
Assistente Social
Odontólogo
Aux./Técnico em Enfermagem
Estrutura Física da UBS
 AS DOENÇAS CRÔNICAS - SISTEMA PRISIONAL

Tuberculose
Hanseníase
HIV / AIDS
Sífilis
Hepatite
Hipertensão
Diabetes
Doenças Mentais
PADRONIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
SAP (Sistema de Administração
Penitenciária)
Cartão SUS
Ficha de Anamnese
POP'S (Procedimento Operacional Padrão)
Manual de Enfermagem
Protocolos Institucionais
POP’S , NORMAS E ROTINAS
Manual de Enfermagem
PROTOCOLO INSTITUCIONAL NAS UP’S
 COMBATE A TUBERCULOSE

Projeto de Tuberculose a População Privada em

Liberdade PPL
(DEPEN, FUNDAÇÃO FIO CRUZ E MINISTÉRIO
DA SAÚDE E DA JUSTIÇA).
 AÇÕES DE SAÚDE

Campanhas de Vacinação
Avaliação Clínica
Acompanhamento odontológico
Controle e tratamento de Tuberculose,controle de
diabetes e hipertensão
Assistência ao Pré Natal
Ações educativas câncer uterino e mama
Capacitação dos Servidores da Saúde e Agentes
Prisionais
AÇÕES DE SAÚDE
rivanda.santos@sejuc.se.gov.br