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SUMÁRIO
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Curso Preparatório para OAB 2ª Fase Civil
Professora Franciele Kühl
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CONHECIMENTOS INTRODUTÓRIOS:
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Por fim, estabelece, no artigo 229, que os pais têm o dever de assistir,
criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e
amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Todos os direitos de crianças e adolescentes devem ser garantidos tanto
para filhos havidos ou não da relação do casamento e os adotados, que deverão
ter os mesmos direitos e qualificações, sem designações discriminatórias
relativas à filiação.
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O artigo 60, do ECA, possui uma redação confusa, traz em sua redação
que “é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo
na condição de aprendiz”, essa redação nos faz pensar que é possível o trabalho
antes dos quatorze anos, se for na condição de menor aprendiz, mas esse NÃO
é o entendimento correto! A partir da leitura do artigo 7º, inciso XXXIII, da
Constituição Federal, podemos perceber que a idade mínima é de 14 anos,
trabalho na condição de aprendiz, sendo que crianças e adolescentes até 14
anos incompletos NÃO PODEM TRABALHAR:
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Quadro comparativo:
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Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação
conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto
aos filhos:
I - dirigir-lhes a criação e a educação.
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art.
1.584;
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao
exterior;
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua
residência permanente para outro Município;
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o
outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o
poder familiar.
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis)
anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em
que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios
de sua idade e condição.
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São deveres impostos ao poder familiar, tanto para família natural, família
extensa ou ampliada e a família substituta:
a) Dever de sustento: provisão de subsistência material, se estiver
estudando em ensino superior, aplica-se por analogia as regras
previdenciárias e tributárias, que fixam idade final como dependência os
vinte e quatro anos de idade (art. 77, §2º, da Lei n. 3.000/1999).
b) Dever de guarda: direito ao filho de conviver com os pais.
c) Dever de educação: abrange a educação formal, para instrução básica
e a familiar (de crenças e cultura).
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O filho que não for reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo
da mãe e se esta não for reconhecida ou capaz de exercer o poder familiar, será
nomeado tutor ao menor (Art. 1.33, CC).
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A colocação em família
substituta ocorre em três
modalidades: através da guarda,
tutela ou da adoção, todas elas estão
condicionadas a decisão judicial,
sendo, em todos os casos, analisado
se a família substituta possui compatibilidade com a natureza da medida e se
oferece ambiente familiar adequado, segundo os artigos 28 e 29, do ECA.
Considerando o profundo impacto que a colocação em família substituta
causa, o Estatuto determina, que sempre que possível a criança será
previamente ouvida por equipe interprofissional, tratando-se de maior de 12 anos
de idade, portanto, adolescente, será necessário o consentimento obrigatório,
conforme artigo 28, §§1º e 2º, do ECA. Além disso, deve ser apreciado o
parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, afim de preservar o melhor
interesse. Os grupos de irmãos não serão separados, via de regra, salvo
situações excepcionais de solução diversa, plenamente justificados, evitando o
rompimento definitivo de qualquer modo.
O estatuto procura ainda considerar a diversidade cultural, em se tratando
de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade
remanescente de quilombo. Respeitando a identidade social e cultural, costumes
e tradições, prevalecendo a colocação familiar prioritariamente no seio de sua
comunidade ou junto a membros da mesma etnia. No caso de crianças
indígenas, estas, deverão ter acompanhamento de antropólogos e de agentes
da FUNAI.
A colocação em família substituta estrangeira constitui medida
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção, segundo o artigo
31, do ECA.
No caso da gestante que manifesta interesse em entregar seu filho para
adoção, deverá ser encaminhada para Justiça da Infância e da Juventude (Art.
19-A, ECA), não havendo um representante da família extensa apto para receber
a guarda da criança, a autoridade judiciária deverá decretar a extinção do poder
familiar e determinar a colocação da criança sob guarda provisória de quem
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9.4.1 Da guarda:
9.4.2 Da tutela
A tutela pode ser deferida a pessoa até 18 anos de idade, ela pressupõe
a prévia decretação da perda ou suspensão do poder familiar e implica,
necessariamente o dever de guarda.
O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, tem o
prazo de 30 dias após a abertura da sucessão, para ingressar com o pedido de
tutela, sendo que nesse pedido será avaliada a vontade do tutelando e também
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se não existe outra pessoa em melhores condições para assumir. A tutela está
subordinada as regras do artigo 24, do ECA e também dos artigos 1.728 a 1.734
do Código Civil.
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9.4.3 Da adoção:
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Preferência na adoção:
1) Brasileiros, residentes no país.
2) Brasileiros, residentes no exterior.
3) Estrangeiros, residentes no exterior.
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se o adotado estiver sob a tutela ou guarda legal tempo suficiente para que tenha
sido averiguada a conveniência da constituição de vínculo (art. 46 e seus
parágrafos).
Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora
do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no
máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única
vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária
O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional
a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, será cumprido no território
nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou
adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer
hipótese, a competência do juízo da comarca de residência da criança.
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10 OUTROS PROCEDIMENTOS:
Pode ser iniciado pelo Ministério Público, pelos pais, ou qualquer pessoa
que tenha interesse, como um membro da entidade familiar. Ao receber a petição
inicial. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério
Público, decretar a suspensão do pátrio poder familiar, liminar ou
incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou
adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade (art.
157, ECA).
O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e
vinte) dias, e caberá ao juiz, no caso de notória inviabilidade de manutenção do
poder familiar, dirigir esforços para preparar a criança ou o adolescente com
vistas à colocação em família substituta. A sentença que decretar a perda ou a
suspensão do poder familiar será averbada à margem do registro de nascimento
da criança ou do adolescente.
De acordo com o artigo 156, a petição deve conter (além daqueles
requisitos estipulados no 319 e 320 do CPC):
I - a autoridade judiciária a que for dirigida;
II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do
requerido, dispensada a qualificação em se tratando de pedido formulado por
representante do Ministério Público;
III - a exposição sumária do fato e o pedido;
IV - as provas que serão produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de
testemunhas e documentos.
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OU
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1. DOS FATOS:
Narrar o que ocorreu no mundo dos fatos que ensejou a propositura da
ação, conforme problema fornecido pela FGV.
2. DO DIREITO:
Trazer a fundamentação legal da ação.
3. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer o Autor:
c) O benefício da gratuidade da justiça, por ser o Autor pessoa pobre nos termos
da lei, consoante previsão dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil,
conforme declaração anexa (se o enunciado trouxer informações para esse
pedido, lembrando que nas ações que tramitam na Justiça da infância não
possuem custo, isto é, são isentas de custas e emolumentos, segundo o §2º, do
artigo 141 do ECA).
d) A total procedência da ação com o fim de que seja concedida aos autores a
adoção de NOME DO ADOTADO.
Ou
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d) A total procedência da ação com o fim de que seja concedida aos autores a
adoção de NOME DO ADOTADO, dispensando-se o estágio de convivência em
razão da criança já residir com os requerentes há longo tempo (de acordo com
as informações do enunciado).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., Data...
Advogado...
OAB...
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1. DOS FATOS:
Narrar o que ocorreu no mundo dos fatos que ensejou a propositura da
ação, conforme problema fornecido pela FGV.
2. DO DIREITO:
Trazer a fundamentação legal da ação.
3. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer o Autor:
c) O benefício da gratuidade da justiça, por ser o Autor pessoa pobre nos termos
da lei, consoante previsão dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil,
conforme declaração anexa (se o enunciado trouxer informações para esse
pedido, lembrando que nas ações que tramitam na Justiça da infância não
possuem custo, isto é, são isentas de custas e emolumentos, segundo o §2º, do
artigo 141 do ECA).
e) A total procedência da ação com o fim de que seja concedida aos autores a
adoção de NOME DA ADOTADA.
Ou
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d) A total procedência da ação com o fim de que seja concedida aos autores a
adoção de NOME DO ADOTADO, dispensando-se o estágio de convivência em
razão da criança já residir com os requerentes (de acordo com as informações
do enunciado).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., Data...
Advogado...
OAB...
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OU
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1. DOS FATOS:
Narrar o que ocorreu no mundo dos fatos que ensejou a propositura da
ação, conforme problema fornecido pela FGV.
2. DO DIREITO:
Trazer a fundamentação legal da ação.
3. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer o Autor:
c) O benefício da gratuidade da justiça, por ser o Autor pessoa pobre nos termos
da lei, consoante previsão dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil,
conforme declaração anexa (se o enunciado trouxer informações para esse
pedido, lembrando que nas ações que tramitam na Justiça da infância não
possuem custo, isto é, são isentas de custas e emolumentos, segundo o §2º, do
artigo 141 do ECA).
Ou
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Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., Data...
Advogado...
OAB...
11 DO ACESSO À JUSTIÇA:
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Ainda, caberá apelação das decisões proferidas com base no artigo 149
(que trata da competência da autoridade judiciária para disciplinar, autorizar
mediante alvará a entrada e permanência de criança ou adolescente
desacompanhados dos pais ou responsável em estádio, boates, bailes, etc).
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REFERÊNCIAS
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