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PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
..
' -'
hoje é mais premente do que outrora,
visto que somos bombardeados por
numerosas correnles filosóficas e
religiosas contrá.rias à fé católica, Somos
assim Incitados a procurar consolidar
nossa crença católica mediante um
aprofundamento do nosso estudo.
EiS o que neste slte Pergunte e
Responderemos propõe aos seus leitores:
aborda questões da atualidade
controvertidas, elucidando-as do ponto de
vista cristao a fim de que as dúvidas se
...' dissipem e a vivência católica se fortaleça
- , - no Brasil e no mundo. Queira Deus
abençoar este trabalho assim como a
equipe de Veritalis Splendor que se
encarrega do respectivo site.
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2003.
Pe. &tevlo Sf1ttcmcoun, OSB
Crlsllos • ma"tl" .. :
'"
L.UTA DE ClIA.SSES E CRISTIANISMO 443
Quesllo ç,lndenle :
A ReSSURREiÇ ÃO DOS MORTOS; OUANDO ?
D.,~ popular ;
E AS CORRENTES DE ORAÇOES 1 .....
4"
A OS NOSSOS LEITORES e ASSIN ANTES 3' ca pa
• • •
NO PRóXIMO NOMERO :
v - __
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS,.
Numero avulso de Qualquer mês CI'S ]8,00
Crlatlos e Marxistas :
• • •
443
• .PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 239/1919
-445 -
o proletariado c a ditadura do proletariado. Haverá enl3.Q a
sociedade sem classes, em que o homem já não explorará o
homem, mas cada um desenvolverá todas as suas atividades
criadoras num clima de liberdade e solidariedade:
·'Ol r-$e·j o dom lnlo pleno do homem .obre 1.$ forç as naturais ...
Haverá pieno desdobramento dai capacidades criadoras do homem; ... com
ovtras palavras, . .. 0 desenvolvimanto de todas as força. huma nas como
lals". (K. MARX. UneamenU 'ond.mental! dalla crWca daU'economla polf.
!lc.··.Flren:z. '9&8.
- 446-
_. _ _ _ ...!-JlTA DE CLASSES E CRUtrIANISl\10 7
-448 -
_ _ _ _-'L"U"TA DE CLASSES E CRISTIANISMO
•
- O OUtro critério seria o da origem dos rendimentos;
nesta perspectiva, Marx distinguia três classes: a dos trabalha.
dores assalariados (que deveriam viver do seu salário). a dos
capitalistas (que vivem da exploração do capital) e 8 dos lati-
fimdiãrios (que vivem da renda dos seus latifúndios).
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!!!. _ __ _ ~ ~~!:!~_-ü_-N_-_
rJ..; ...: I1ESI'ONDER1:::\'iOS .. 239 " 1 97,~",-----__
- -152 -
LUTA DE CLASSES E CRISTIANISMO 13
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14 .. PERGUNTE E RESPONDEnEMOS~ 239/1979
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LlrrA DE CLASSES E CRISTIANISMO 15
Conclusão
O ('d~l'no. sem dúvidn. há de se opor às injl1sticns da
SOC'icdndc c tmlmlhnr pelo surto de nova sociedade; todavia ê
incompativel a concepção marxista de luta de classes com os
princípios da mensagem evangélica. Além do mais, o discipulo
de Cristo não se Ilude a respeito do êxito dos esfo~os seus e
de seus companheiros: ele sabe que nunca se realizará urna
sociedade perfeita na terra. Como Quer que seja, ele tem cer-
teza de que a única via para se tentar criar uma sociedade
nova, mais justa c pncrrlca é a via do amor e da SOlidariedade;
a vlolc}ncia e o ódio só podem gerar uma sociedade violenta e
injusta, ainda que- movida por novo tipo de violênci" e Injus·
tiça. A justica e a paz são frutos exclusivõs do all'lor: (ai é a
grande novidade Que o Evangelho a nunciou ao mundo e que
os cristãos devem evidenciar. inspirando-se no amor, mesmo
l1uando aplicados 80S mais tormentosos problemas sociais.
Este IIrtlgo multo deve ao e5tudo de G. de Rosa. I.OlIa di clnsl •
amore crl,nano, em "l a eMiti CatloUel" rfI 3034. de 20/X1l197S. pp.
322·335.
- 455-
Quesllo candente:
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R~RRElÇÀO DOS MORTOS: QUANDO:> 17
'"'" "
Inl!stenso (sem figura, sem dlmens6eS. lIem peso), dotado de Inteligência
e vontade; nlo morre ou nlo s e dissolve, porque não • campos lO. Dis-
tinguimos Irês tlp OI de esplrlto;
II
D. . .
pata viver sem corpo = .nlo
E'plrllo criado par. se realizar plenamente no corpo ou
na materl. ; alm. nu",an •.
V&-5e. pois. que o conce ito de e' plrlto ~ mlll, IImplo Que o de IlmL
A Ilm~ humanft é e. plrllo ou e,plrllual. mas nem lodo esplrllo • alma
humana.
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18 .. PERGUNTE E RESFQNDEREMQS, 239/1979
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RESSURREIÇAO DOS MORTOS: QUANOO'~ 19
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_ _ _ . .1l:~~UHRElCAO OOS MORTOS: QUAND9: _ . 23
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24 c,;Pb:ItGUNTE E RESPON'DERb:MOS~ 239/1919
2, Cc,"clusêio
Eis, em pouea s palavl'al'õ, o conteúdo do recente documento
da S. CongregaGão para 3. Doutrina da Fé sobre a escatologia.
Tenciona dirimir duvidas e firm ar f\ fe dos cristãos em pontos
de importância capital. O cristão vive mais em fun;ão do
futuro do Que do passado. e a expeelnliva dos valores defini-
Uvas (já presentes em gérmen na vida terrestre) que norteia
o comportfLmen to dill l'io do disc:pulo de Cristo_
A S. Igl'(.?ja InslsllJ em QtI~ os t.eólogos, pregadores e cate,
qulstas trnnsmltam com fict~lidndc os cnslnamC'ntos da reta fé.
Os teólo:;:os hão de pC!lqulsar, sem düvida, em esplrlto de comu-
nhão com a S. Igl'('ja. Qua nto no:r:; catC<tuistm; c pl'ep;ador~,
abstenha m-se de nov idades qUL' ni"lo cond i):!:OIll com as vm'd~ld C'~
atrás cxpostas.
Dc modo especia l. incum!.>t' aos !ir~ . Bispos velar pela
<l.u lcnlicidadl~ da Illensap;em de fé ensimlna nos homem!. Daí a
atençüo que devem d ft l' us puhlienç!lcs rcferentes â csca l ol~hl.
Saibam, por si ou mcrlinntc a d cclua d a comissão diocesana. dls·
tingulr o certo do C"l'rorlo, npont ando com niHdcz ns obras e
os escrilos que cd irlqUf:'m n (e do 1>0\'0 de D ~us e assinalando
devidamente os 1I,'ros c t'll'tir::o~ que de ul!tum modo se lhe
oponhi'lnl.
A propósito :
B~TTENCOUP.T, E.. fi. vida que com.ça com li .morte. - Ed. Agir,
Rio (!e J a nol ro 1955.
- 464 ..-
Gêneros IIterãrlas na Blblla :
que é um apocalipse?
- ·lê7 --
2) formas, motivos e pl'()('('dimcnlo~ literários ndnptados
a tal jntenção.
Em conformidade com este eonceito de! «gênero lite rârio»,
distinguimos na Blblla :.Iguns grandes gêneros literários:
1) t) gêU!"!fO histôdco, com !;Cus subgéncros (o midraXl!,
o relato etiológjco, a hislól'ia edificantc, a tradição de fami.
lia ... ) ;
2) o gênem juric1ico, que hã de seI' sempre conciso c
claro:
3) o gênero poético, flue recoITe a freqüentes metáforas
e reticências (à difcl-ençn do gênero juridlco);
4) o gênero sapiencial, que procede muitas vezes por pro·
verbios, máximas e sentenças ritmadas;
5) O gênero evangélico, com varias subunidadcs (apof.
Icgmas, frases em cEu », pnráholas ... );
6) o gênero epistolar. com cabeçalho, corpo c saudações
finais;
7) o gênero profético, com a sua subunidadc «apocalipse».
A respeito do upocaJipsc, pro[lol"(~mos consideraçõcs especiais
no terceiro subtitulo dcste urtigo.
Arinna.sc, com rn7.ilo, flue ceada gõnero Iilenirlo tem a
sua verdadt!.. Isto mio quer dizer que a verdadc seja relativa,
mas tão somenlt! que eada gêMro lIterál'io aborda o. verdade
«do seu modo»; oro coloca.a em plena luz, ora propãc trechos
em que só 70% ou 6O ~i- ... dos dizeres contem a mensagem da
verdade e 30% ou 400;;' ... servem de moldura 11 tanto .. . ou
vice·ve~a ...
2. O hist6rico do questão
Pode·se dizer que a tradlcão exegética sempre esteve
Rtenta à existência de expressões figuradas, parábolas e alego·
rias na Blblla. Todavia aos exegetas até o sée. X1X faltava o
conhecimento das lite raturas orientais antigas e dos seus d iver·
sos expresslonlsmos. Este s6 se tornou possível em conseqüên.
cla de explorações arqueológlcM levadas a eleito no!'> séculos
XIX e XX.
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QUE Ê UM APOCALrPSE
- 469-
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 239/1979
·170 - -
_ _ _ __-'Q"'u~ J:': UM APOCAUPSE _ __ _ _ .__ 2.1
-472 -
QUE e Ui"ll APOCALIPSE 33
4, O apocolipse sinótico
Nos Evnngelhos s inóti{'ns IM!. Me, Lc) há pa!':Sagt'n$ de
estilo apocaliptlco: Ml 25.1-51: Me 13 . )· ~7; Lc 21,5·36, Cons,
tituem o chamado .lipnn!i!) f's('ato!ógl('o (relativo aos llltlmos
tempos) de .Tcsu::i, A apocal!ptlca dos E\'.~nJ::elhos não abl'íln~e
todos os el!!m~ntos atrás atrlbuidos ao gênero litct'áTio apoC'll'
Iiptico; assim, por exemplo, nfio pretende ser revelação de vel'·
dades outrot'fl comunicadas por Deus fl um santo personagem
bibllco e posteriormente manifesladns por um autor sagrado
aOS homens atrIbulndos. O que hh de' apoca!\ptico na!' pas~o·
grms evangélicas citadas, resurnc·SõÜ nos; sE'guintes e lementos:
- <174 -
. l~~rt~ .~J!M APOCAL [~~~ _ ______ . . ;j:j
- 475 -
Oevoçlo popular:
e as correntes de orações ?
• • •
1. Que dizer?
-477 -
Deus», ou seja, exigir que o Senhor Deus se adapte a ('squc"
mas imaginosos c proceda por vias extraordinárias.
Explanemos ugora um pouco melhor o conceito de
1 .2 . Ora~õu t:todo~pod.roso..
··Nes vouas OfaçO ... ,,10 usels de vas repetlçOes como fezem ca
"'"110s. porque e nte ndem que é pelo palavreado excessivo que •• rlo
ouvidos. Nlo sejais c omo eles, porque o vosso Pai sabe do que lendes
necessidade antes de lho pedlrdes·· (MI 6, 7s) .
Estes dizeres do Senhor Incutem sobriedade de palavt"as
na ol'aç50_ O Pai sabe Que precisamos daquilo que nossos
lâbios Lhe exprimem. Não obstante, o Senhor quer que reze·
mos (cf. Mt ; ,7-11), não pa ra dobra r ou inclinar a vontade de
Deus segundo nossos designios, ma'i pot·que a oração nos leva
H colaborar com o plano de Deus. Recebemos pão, roupa, 1ra·
balho c outros bens mio como o pãssaro, a nor ou as criatura ..
irracionais recebem os dons de Deus. mas como criaturas inte·
ligentes, que sugerem ao Senhor aquilo que julgam melhor
corresponder aos intel"CSSCs do Reino. Na oração, port..,nto,
apresentamos ao Pai do céu os pedidos que julgamos oportu-
nos; fazemo-lo, porem, condicionalmente, acrescentando com
J esus: «Faça.-se, pol"ém, a tua vontade. ô P a i, e nào a minha .
(cf. Mt 26,42: Me 14,36). O que, em última instãncia , dese-
iamos a tl'avés da prece, é que se cumpra a vontade dl.' Deus,
a qual é sempre ~.nnta c salutar.
.._ ~1x
,,,·,,?~_ ____ . __ --.2l!
__ ._ _ ~C"O"R"I\",E",N"T.=I<S"·"D";;"·..:O"R,,A.,;Ç",O,,ES
- 479-
40 ._-=- PJ.o.:ItGUNT~: ,.; RJ::SPONDEnEMOS, 239/ 1979
2, SuperstiSão
1 , A palnvra C;SUPCl'stiC'd.O~ vem do le rmo lnllno liUJ>crli-
titio, que significa "O excesso' ou também «o q ue l'esta e sobre·
vive de ePQcns passadas", Em qualquer accepção, porem,
designa o que e alheio â atualidade, o quc e velho ou dagenc.
resccnle, Transposto parti. a I!n g: lI[I~em religiosa dos ..omanos
pagãos, o vocâbulo $; III) ~ l'Stitio \'c10 n designar U;! ohs!?rvânciag
- ·ISO -
connENTES DE OR1\COES'!' .. 1
- 182 -
CORRENTES DE ORhCOES? 43
-483 -
,,,._ _ _ • :Pl!;!!-GUNfE 1:: HESPONDERt-';I'I1QS, 239/197'J
J!l.,1;ê,'ão 8cttencoort O . S. B.
- 484-
AOS NOSSOS LEITORES E ASSINANTES
CARO(A) AMIGO(A) ,
VOC ~
SABE aUE O CUSTO DE VIDA TEM SUBIDO
AL~M DE TODAS AS PREVISOES, ACARRETANDO S~RIOS
PROBLEMAS PARA MUITOS EMPREENDIMENTOS DESTITUI-
DOS DE FINS LUCRATIVOS, COMO A NOSSA REVISTA PR o
A DIREÇÃO DE PR
A ORAÇÃO COMPLETA
OÃ.ME, SENHOR, A CORAGEM DE UMA MÃE
E Ao DEDICAÇÃO OE UM PAI.
E A PACletKIA 00 ENfERMO.
E A SABEDORIA DE UM VELHO.
EM MEUS IRMÀOS,
A QUEM TANTAS OÁOIVAS oeSTE .