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Auditoria Governamental – Auditor de Controle Interno – SEAP/DF

Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff


Aula 01

É nesse momento que surge a necessidade de uma avaliação


independente da real situação da empresa. Nasce, então, a auditoria!
Auditar é, antes de tudo, avaliar.

Podemos definir auditoria como o exame sistemático e independente das


atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor.

De forma geral, a auditoria pode ser dividida em dois grandes grupos:


auditoria externa e auditoria interna.

A auditoria externa (=independente) é aquela executada por profissionais ou


empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada,
com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade.

Já a auditoria interna é aquela executada por profissionais (geralmente


funcionários da empresa) ou empresas que possuem vínculo e/ou
subordinação à empresa auditada, com o objetivo de auxiliar a entidade a
atingir seus objetivos, por meio de uma avaliação sistemática do seu sistema
de controle interno.

Outra forma de classificar a auditoria é de acordo com seus objetivos


específicos.

Como o próprio nome diz, a auditoria contábil é uma técnica da


contabilidade que objetiva avaliar as demonstrações contábeis de uma
entidade.

Nesse ponto, é importante esclarecer que as recentes inovações nas normas


brasileiras de auditoria (normas de auditoria válidas a partir de 2010), apesar
de em grande quantidade, não alteraram o espírito, nem os objetivos, muito
menos, a lógica da auditoria independente.

Essas alterações vieram no intuito de convergir as normas brasileiras (NBC


TAs) às internacionais, ainda que nomenclaturas e definições tenham sido
alteradas, a dinâmica por detrás das normas continua exatamente a mesma.

Veja, por exemplo, o comparativo entre a definição da auditoria das


demonstrações contábeis antes e depois das alterações:

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Resta-nos agora identificar tudo aquilo que não é objetivo do auditor:

(a) elaborar relatórios financeiros – as demonstrações contábeis sujeitas


à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração2, com
supervisão geral dos responsáveis pela governança3;

(b) identificar erros e fraudes – compete aos responsáveis pela


governança da entidade e à sua administração a prevenção e detecção
de erros e fraudes, cabendo ao auditor realizar seu trabalho de acordo
com as normas de auditoria e obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro;

(c) assegurar a viabilidade futura da entidade; e

(d) atestar a eficiência ou eficácia dos negócios conduzidos pela


administração da entidade.

Ainda há um ponto que não discutimos, mas que também é bastante


relevante.

2
As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe
às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria é conduzida com base na premissa
de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, têm conhecimento de certas
responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria.
3
São as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade e, consequentemente, de
supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório financeiro).
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Bom... já falamos que a auditoria nasceu com um viés contábil, contudo, a


auditoria pode ter diversas vertentes e ramificações: auditoria de sistemas,
auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de
demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria governamental, etc.

Nosso curso é focado em auditoria governamental, entretanto, a noção básica


de auditoria, seja qual for o seu foco, é sempre a mesma: avaliar, emitir uma
opinião, dar segurança aos usuários (credores, acionistas, fisco, gestores
públicos, cidadãos etc.) das informações geradas pelas instituições, sejam elas
privadas ou públicas.

Antes de definir a auditoria governamental, é interessante apresentar para


você as EFS e a INTOSAI6.

As Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) são as instituições do Estado


responsáveis por executar a auditoria governamental. Aqui no Brasil, esse
papel é exercido, na esfera federal, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 70, estabelece que a


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta será exercida pelo
Congresso Nacional (com o auxílio do TCU), mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

Essas instituições verificam as demonstrações financeiras, a obediência às


normas, regulamentos e buscam salvaguardar ativos de fraudes e desvios de
recursos no setor público. Enfim, são os auditores externos e internos dessa
grande “empresa” que é o governo.

Já a INTOSAI é entidade internacional que congrega as EFS e emite normas e


regulamentos que orientam as atividades e procedimentos de auditoria
governamental.

Dessa forma, segundo a INTOSAI, a auditoria governamental é a atividade


independente e objetiva que, através da aplicação de procedimentos
específicos, tem a finalidade de emitir opinião sobre a adequação das
contas governamentais, assim como apresentar comentários sobre o
desempenho organizacional e o resultado dos programas de governo.

Veja que, de forma semelhante à auditoria independente das demonstrações


contábeis, a auditoria governamental também se caracteriza por uma atuação
autônoma (independente) com dois objetivos específicos:

• emitir uma opinião sobre a adequação das contas governamentais


(=auditoria de regularidade ou auditoria de conformidade); e

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Por exemplo, vamos supor que o prefeito de uma cidade decide renovar a frota
de carros que servem a prefeitura. Decide trocar todos os Fiat Uno por BMW!

Por mais que todas as normas licitatórias sejam fielmente cumpridas


(legalidade), a futilidade do gasto faz com que esse ato não tenha
legitimidade.

Por sua vez, a auditoria de desempenho, segundo a INTOSAI, preocupa-se


em verificar a economia, a eficiência e a eficácia, e tem por objetivo
determinar:

(a) se a administração desempenhou suas atividades com economia, de


acordo com princípios, práticas e políticas administrativas corretas;

(b) se os recursos humanos, financeiros e de qualquer outra natureza são


utilizados com eficiência, incluindo o exame dos sistemas de
informação, dos procedimentos de mensuração e controle do
desempenho e as providências adotadas pelas entidades auditadas
para sanar as deficiências detectadas; e

(c) a eficácia do desempenho das entidades auditadas em relação ao


alcance de seus objetivos e a avaliação dos resultados alcançados em
relação àqueles pretendidos.

Portanto, fique atento: a auditoria governamental pode ser de


regularidade ou de desempenho e o que as diferencia é o seu escopo. A
primeira foca os critérios de legalidade e legitimidade, enquanto que a
segunda foca os critérios de economicidade, eficácia, eficiência e
efetividade.

As EFS devem buscar executar auditorias de conformidade ou de desempenho


em todas as organizações públicas, de modo a realizar o exame das Contas de
Governo de forma mais efetiva.

Um detalhe bastante importante: pode haver, na prática, uma


superposição entre as auditorias de regularidade e operacional.

Ou seja, uma auditoria operacional pode avaliar aspectos de legalidade e


legitimidade, assim como uma auditoria de regularidade pode avaliar aspectos
de eficiência e economicidade.

Nesses casos, a classificação da auditoria dependerá de seu objetivo principal.


Auditoria no setor público federal

A base do estudo da auditoria no setor público federal é a IN SFC/MF nº


01/2001, que regulamenta a atuação do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal.
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• examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão


administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo;

• realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e

• apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos


administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos dos
órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta
Federal.

A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo


Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta e
indireta, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles
administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos
externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a
aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de
gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento
congênere.

Estão sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo


Federal quaisquer pessoas física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.

Tipos de Auditoria

Segundo a Secretaria Federal de Controle Interno, a auditoria governamental


pode ser classificada em 5 (cinco) tipos:

1. Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva emitir uma opinião com vistas a


certificar a regularidade das contas públicas, verificar a execução de
contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos
dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens
da União ou a ela confiados

Compreende, entre outros, aspectos como o exame das peças que


instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da
documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação
da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil;
verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos
resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à
economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

2. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos


de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos
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a. centralizada – executada exclusivamente por servidores em


exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal.

b. descentralizada – executada exclusivamente por servidores em


exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.

c. integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício


nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a


participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que
desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da
Administração Pública Federal ou entidade privada.

a. compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno


do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições
públicas ou privada.

b. terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas


denominadas empresas de auditoria externa.

III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por


servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais
ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por
meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo
custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o
órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de
indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente
executor das ações de controle.

Bom... isso é apenas a “ponta do iceberg”... ainda falaremos bastante sobre


Auditoria Governamental, suas características e seus tipos, no decorrer das
próximas aulas.

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Aula 01

A auditoria interna, por sua vez, é aquela executada pela própria organização,
com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por
meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos.

Os controles internos são o conjunto integrado de métodos e procedimentos


adotados pela própria organização para proteção de seu patrimônio e
promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros contábeis
(falaremos sobre os detalhes dos controles internos de uma organização nas
aulas seguintes).

Assim, a auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da


administração e seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e
responsabilidades da administração, fornecendo-lhes análises, apreciações, e
recomendações.

Observe que o auditor interno vai além da simples verificação da correta


aplicação de normas e procedimentos. Ele atua como um consultor para a
empresa, por exemplo, promovendo medidas de incentivo e propondo
aperfeiçoamentos no funcionamento organizacional. Dizemos que, além da
auditoria contábil, também realiza auditoria operacional.

Trata-se, portanto, de uma atuação muito mais proativa, quando comparada à


do auditor externo ou independente.

Isso quer dizer que o auditor independente, no decorrer do seu trabalho, não
pode propor melhorias à organização?

Claro que não! O auditor independente deve descrever os principais problemas


organizacionais, constatados no curso do seu trabalho, e emitir recomendações
sempre que necessário. Contudo, esse não é o seu objetivo principal. A
auditoria independente é, primordialmente, contábil, enquanto que a auditoria
interna é contábil e operacional.

Assim, a principal diferença entre as auditorias interna e externa é a finalidade


do trabalho.

Na auditoria independente, o objetivo é a emissão da opinião sobre as


demonstrações contábeis, destinado, principalmente, ao público externo
(acionistas, credores, fisco etc.). Já na auditoria interna, o objetivo é a
elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as
conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas.

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Aula 01

É muito parecido com o que já tínhamos discutido anteriormente, não?

Os serviços de avaliação (assurance) compreendem uma avaliação objetiva da


evidência por parte do auditor interno com o objetivo de apresentar uma
opinião ou conclusões independentes sobre um processo ou outra matéria
correlata.

A natureza e o escopo do trabalho de avaliação são determinados pelo auditor


interno. Normalmente, três partes participam dos serviços de avaliação:

(1) a pessoa ou grupo diretamente responsável pelo processo, sistema ou


outro assunto correlato – o proprietário do processo;
(2) a pessoa ou grupo que faz a avaliação – o auditor interno; e
(3) a pessoa ou grupo que faz uso da avaliação – o usuário.

Por outro lado, os serviços de consultoria são aqueles relacionados a


assessoria e, normalmente, são prestados por solicitação específica de um
cliente de auditoria.

A natureza e o escopo dos trabalhos de consultoria estão sujeitos a uma


acordo mútuo com o cliente do trabalho. Os serviços de consultoria,
normalmente, compreendem dois participantes:

(1) a pessoa ou grupo que oferece a consultoria – o auditor interno; e


(2) a pessoa ou grupo que necessita e recebe a consultoria – o cliente do
trabalho.

Ao realizar serviços de consultoria o auditor interno deve manter a objetividade


e não assumir responsabilidades gerenciais.

Finalizo, aqui, a nossa aula de hoje. Nos vemos semana que vem.

Um grande abraço,
Fernando.

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Aula 01

O fato de existirem erros e fraudes nas demonstrações contábeis não é um


fator determinante para emissão de um parecer com ressalvas ou adverso.
Falaremos mais sobre os tipos de relatórios e pareceres em outra aula.

02. (FCC/ISS-SP/2012) No processo de Auditoria, o auditor

(A) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos,


riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da
integridade da informação.
(B) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da
informação atestando todas as demonstrações contábeis exigidas em seu
parecer de auditoria.
(C) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as
informações relevantes foram obtidas.
(D) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade
da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório,
a exatidão das demonstrações contábeis.
(E) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto.

Resolução:

O auditor independente é contratado para emitir uma opinião (parecer) sobre


se as demonstrações contábeis, nos seus aspectos relevantes, estão
adequadas.

Dessa forma, não é seu papel atestar todos os processos ou ter certeza da
integridade das informações, mas apenas emitir uma opinião com segurança
razoável de que as demonstrações contábeis não contêm distorções
relevantes.

A certeza do auditor se restringe à sua capacidade de saber se todas as


informações relevantes foram obtidas, e não se elas são certamente
verdadeiras (nas próximas aulas falaremos sobre fraude e erro).

Por enquanto, vamos nos ater ao que diz a NBC TA 200:

Existe a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer,


intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes para a
elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido solicitadas pelo
auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da integridade da informação,
embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de
que todas as informações relevantes foram obtidas.

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Aula 01

(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de


distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.

A banca omitiu a questão das fraudes.

(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de


distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

Essa era só ler a primeira palavra. O auditor por mais diligente que seja nunca
terá segurança total de que as demonstrações contábeis estão livres de
fraudes e/ou erros. Além disso, as demonstrações são analisadas como um
todo e não em parte como afirma a alternativa.

(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de


distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.

Veja o comentário da alternativa anterior. Além disso, faltou mencionar os


erros.

(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de


distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer
financeiro consolidado do auditor independente.

Por fim, este enunciado está errado, pois as demonstrações são analisadas
como um todo e de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável à
entidade auditada e não consolidado pelo auditor independente.

Portanto, o gabarito é a letra A.

04. (FGV/Fiscal de Rendas – Sefaz RJ/2010) No momento da elaboração


das demonstrações contábeis, o profissional de contabilidade responsável
deverá definir a estrutura do balanço patrimonial, considerando a
normatização contábil. Esse procedimento tem como objetivo principal:

(A) aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações


contábeis.
(B) atender às determinações das autoridades tributárias.
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Logo, o gabarito é a letra A.

06. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

(A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.


(B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
(C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis.
(D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio.
(E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

Resolução:

Item A: errado

O objetivo do auditor independente não é ajudar a administração a cumprir


seus objetivos, isso é papel do auditor interno ou de um consultor. O objetivo
primordial da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Item B: errado

O auditor independente até pode apresentar esses subsídios, mas isso não é o
seu objetivo principal.

Item C: certo

As normas em vigor dispõem que o objetivo da auditoria é aumentar o grau de


confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Fique atento: essa opinião é emitida por meio de um relatório de auditoria, as


novas normas não utilizam mais o termo “parecer”.

Item D: errado

A afirmação dessa assertiva representa o papel de um advogado ou de um


consultor jurídico, não do auditor independente.

Item E: errado

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Letra A – esse é o objetivo da auditoria interna, o objetivo do auditor


independente é a emissão de uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Letra B – esse tipo de relatório é produzido pela auditoria interna.

Letra C – quem faz análises mais detalhadas é a auditoria interna.

Letra D – esse é o objetivo do auditor independente, a emissão de uma opinião


sobre as demonstrações contábeis da entidade auditada, veiculada por meio de
um relatório ou parecer.

Letra E – é justamente o contrário, tem um maior grau de independência em


relação à entidade auditada do que o auditor interno.

Gabarito: D

09. (CESPE/CNJ/Analista Contabilidade/2013) A auditoria que tem como


objetivo específico o melhoramento das operações examinadas,
consubstanciada na análise da eficiência, eficácia e economicidade da ação
administrativa, é denominada auditoria de gestão.

Resolução:

Na realidade, o enunciado refere-se à auditoria operacional e não à auditoria


de gestão.

Gabarito: Errada.

10. (CESPE/CNJ/Analista Contabilidade/2013) O auditor interno deve


preservar sua autonomia profissional, logo não lhe cabe prestar assessoria ao
conselho fiscal ou a órgãos equivalentes.

Resolução:

Pelo contrário, a auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento


da administração da entidade. O objetivo da auditoria interna é auxiliar a
administração no desempenho de suas funções e responsabilidades,
fornecendo-lhe análises, apreciações e recomendações.

Gabarito: Errada.

11. (CESPE/ANAC/Especialista em Regulação de Aviação Civil – Área


7/2012) A auditoria interna se distingue da auditoria externa, entre outros

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14. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – CGE PB/2008) O surgimento


da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem
recursos de terceiros.

Resolução:

Vimos que a auditoria surgiu com a necessidade de captação de recursos com


terceiros (acionistas, credores, bancos etc.) que demandavam uma avaliação
independente da real situação financeira e patrimonial da empresa.

Em outras palavras, os investidores necessitam de informações confiáveis


sobre aquilo em que pretendem investir – cabe à auditoria suprir essa
necessidade.

Gabarito: Certa.

25. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – CGE PB/2008) A auditoria


externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanhamento
sistemático e mais aprofundado da situação da empresa.

Resolução:

A auditoria interna nasceu com esse propósito: necessidade de acompanhar e


de avaliar a correta aplicação das normas e procedimentos internos da
empresa. Ou seja, como forma de a administração se antecipar as demandas
de regularidade do público externo.

Gabarito: Errada.

26. (CESPE/Agente Fiscal de Tributos Municipais – Prefeitura de


Teresina/2008) A auditoria contábil utiliza técnicas e procedimentos que
permitem atestar a veracidade e a adequação dos registros e demonstrações,
mas não se restringe à escrituração da entidade objeto dos trabalhos da
auditoria.

Resolução:

Vimos que a auditoria contábil (auditoria independente das demonstrações


contábeis) objetiva aumentar o grau de confiança nas demonstrações
contábeis por parte dos usuários, por meio de uma opinião do auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.

Ou seja, se os relatórios divulgados pela empresa de fato refletem as leis e os


regulamentos exigidos e permitem a correta interpretação das informações,

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Em outras palavras, esse profissional deve tentar manter sua independência


(que de fato é menor que a do auditor externo) para atuar nos termos das
normas vigentes.

Gabarito: Errada.

29. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Na definição do


Institute of Internal Auditors, a auditoria interna, que presta serviços de
avaliação e de consultoria, visa à eficácia dos processos de gestão de risco,
controle e governança corporativa.

Resolução:

Essa questão é praticamente uma transição literal do documento do IIA.

De qualquer forma, não precisamos decorar nada para responder uma questão
como essa, não é mesmo? Veja só...

• a auditoria interna presta serviços de avaliação e de consultoria (OK); e


• a auditoria interna visa à eficácia dos processos de gestão de risco,
controle e governança corporativa, ou seja, a melhoria das operações da
empresa (OK).

Gabarito: Certa.

30. (Cesgranrio/FINEP – Analista Contabilidade/2011) Uma das


principais características que diferencia o auditor interno do auditor externo é
que o auditor interno

(A) dispõe de maior tempo à disposição da empresa e se dedica mais à análise


das demonstrações contábeis para emitir parecer ou opinião sobre elas.
(B) realiza uma menor quantidade de testes, em decorrência de seu
envolvimento com as operações da empresa.
(C) tem maior grau de liberdade e independência no desenvolvimento de suas
atividades, por ser empregado da empresa.
(D) tem como objetivo verificar a necessidade de aprimorar as normas internas
vigentes.
(E) é considerado, na prática, olhos e ouvidos da administração e, por isso, só
executa a auditoria operacional.

Resolução:

Vamos analisar cada item:

Item A: errado. O auditor interno não emite parecer sobre as demonstrações


contábeis, isso é função do auditor independente. A auditoria interna tem por

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(E) do comitê de auditoria.

06. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

(A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.


(B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
(C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis.
(D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a
justa solução do litígio.
(E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

07. (FCC/DPE-SP/Contador/2013) A auditoria interna deve estar vinculada


aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a

(A) atuar estritamente como órgão fiscalizador.


(B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários
externos.
(C) garantir autonomia e independência.
(D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis.
(E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção.

08. (FCC/TRF 2R/Analista Judiciário – Contadoria/2012) O auditor


independente ou externo

(A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no sistema


de controle interno da entidade.
(B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administração da entidade ou diretorias e gerências.
(C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente da
relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.
(D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis
da entidade auditada.
(E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do que
o auditor interno.

09. (CESPE/CNJ/Analista Contabilidade/2013) A auditoria que tem como


objetivo específico o melhoramento das operações examinadas,
consubstanciada na análise da eficiência, eficácia e economicidade da ação
administrativa, é denominada auditoria de gestão.

10. (CESPE/CNJ/Analista Contabilidade/2013) O auditor interno deve


preservar sua autonomia profissional, logo não lhe cabe prestar assessoria ao
conselho fiscal ou a órgãos equivalentes.

Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 35

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