Sie sind auf Seite 1von 1

MANGUEL, Alberto. Leituras proibidas. In Uma história da leitura.

São Paulo:
Companhia das letras, 1997. Resenhado por Quésede Teixeira Teles. Acadêmico de Letras
UAB/UFPA – Pólo Tucumã.

Leituras proibidas é um dos sub-temas dentre tantos que revelam histórias e experiências
que compõe a obra Uma história da leitura de Alberto Manguel. Neste capítulo, o autor faz
uma abordagem sobre o livro e a leitura, mas de como pessoas com poder, vontades e
ideologias próprias, concebiam e censuravam a leitura e sua proximidade com pessoas que
não participavam politica, econômica e socialmente do mesmo nível que eles.

O autor faz um trajeto usando de muita clareza e inicia relatando que em 1960, o filho do
Rei, Carlos II, da Inglaterra, decretou que o Conselho para as Propriedades Rurais, deveria
instruir os nativos, servos e escravos das Colônias Britânicas nos preceitos do cristianismo,
porém essa era uma ideia temida pelos donos de escravos britânicos, pois os livros
poderiam despertar “ideias revolucionárias e perigosas”.

A narrativa segue, situando o leitor com datas históricas e esclarece que desde tempos
remotos, a leitura era mal interpretada, censurada e usada para manipulação, e os livros
avaliados e classificados como impróprios, deveriam ser queimados. E, descreve a
dificuldade no processo de aquisição de leitura dos escravos, escritores e outros leitores
que passaram por situações de humilhação, violência psicológica e até física, forçando-os
a aquisição da leitura por métodos não convencionais para acessar livros. Logo, a leitura
tinha de ser limitada e proibida, pois os “senhores do poder” acreditavam que uma
população analfabeta seria mais fácil de dominação. Para isso, ditadores, imperadores e
censores de toda ordem, criaram leis, listas e estratégias que proibiam a instrução para a
leitura e posteriormente o acesso aos livros.

Das könnte Ihnen auch gefallen