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MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO
GUIA DE ESTUDO
ORGANIZAÇÃO BÁSICA
DA MARINHA
CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO
PARA PROMOÇÃO A SARGENTO
2019
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-112/015
MARINHA DO BRASIL
2019
FINALIDADE: DIDÁTICA
1ª EDIÇÃO
ATO DE APROVAÇÃO
ÍNDICE
PÁGINAS
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação foi elaborada para fornecer orientações básicas sobre a Organização da
Marinha do Brasil, identificando a missão constitucional das Forças Armadas, a estrutura
regimental da MB e as principais atribuições dos seus órgãos. Os assuntos nela contidos
foram extraídos da legislação em vigor, sendo apresentadas em linguagem simples e
adequada à compreensão dos alunos, de acordo com as exigências do currículo, objetivando
facilitar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em cinco capítulos. O capítulo 1 aborda a organização do
Ministério da Defesa, explicitando sua missão, áreas de atuação e competências do MD e das
três Forças Armadas. O capítulo 2 dispõe sobre as Forças Armadas, abrangendo sua missão
constitucional, organização, preparo e emprego, explicitando suas funções subsidiárias em
complemento às missões constitucionais de cada Força, o conceito de hierarquia e disciplina
e uma breve apresentação de seu Comandante Supremo e de suas atribuições. O capítulo 3
apresenta a Estratégia Nacional de Defesa, contendo as ações necessárias à modernização da
estrutura nacional de defesa. O capítulo 4 descreve e discrimina os poderes Marítimo e Naval
e as tarefas básicas do Poder Naval. O capítulo 5 detalha a composição das estruturas
organizacional e regimental do Comando da Marinha e identifica seus órgãos, estabelecendo
a relação entre eles e o cumprimento da missão constitucional da MB.
3 - AUTORIA E EDIÇÃO
Esta publicação, de autoria do SO-MA RMI NILSON GONÇALVES DA CRUZ, foi
revisada pelo CV (RMI-T) PETRÚCIO GOMES DA SILVA, elaborada e editada no Centro
de Instrução Almirante Alexandrino.
4 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo Decreto nº 8.978, de 1º de abril de 2017. Aprova a
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das
Funções de Confiança do Ministério da Defesa. Portaria n° 20, de 23 de janeiro de 2017
do MD. Aprova o Regimento Interno do Comando da Marinha. Não controlada, ostensiva,
didática e manual.
CAPÍTULO 1
MINISTÉRIO DA DEFESA
XV - política nacional:
b) de indústria de defesa; e
c) de inteligência de defesa;
XVI - atuação das Forças Armadas, quando couber, na garantia da lei e da ordem, para
preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, na garantia da votação
e da apuração eleitoral, cooperação com o desenvolvimento nacional e a defesa civil no combate
a delitos transfronteiriços e ambientais;
XVII - logística de defesa;
XVIII - serviço militar;
XIX - assistência à saúde, social e religiosa das Forças Armadas;
a) Gabinete do Secretário-Geral; e
b) Departamento do Programa Calha Norte.
Assessorar o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas nos assuntos relativos a:
Assessorar o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas nos assuntos relativos
à política, estratégia, assuntos internacionais, inteligência e contrainteligência estratégicas.
Assessorar o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas nos assuntos relativos
à logística, mobilização, cartografia e serviço militar.
FORÇAS ARMADAS
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
PODER NAVAL
necessidade de controlar o acesso marítimo ao Brasil: a faixa que vai de Santos a Vitória e a
área em torno da foz do rio Amazonas.
4.2 - PODER NAVAL
Na maneira de conceber a relação entre as tarefas estratégicas de negação do uso do mar, de
controle de áreas marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil tem, dentro de sua
área de atuação, procurado manter seu Poder Naval, mesmo com todas as adversidades,
principalmente na área econômica. Apesar de tudo, seus militares têm se esmerado para
cumprir sua missão com o maior grau de profissionalismo possível.
A prioridade da Marinha é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer
concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do
uso do mar ao inimigo é a que organiza antes de atendidos quaisquer outros objetivos
estratégicos, a estratégia de defesa marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações
para a reconfiguração das forças navais, que estão passando por um processo de
reaparelhamento, seja em equipamentos e, principalmente, de novos meios navais, como a
aquisição de navios e submarinos, que aumentará consideravelmente seu poderio.
Negar o uso do mar ao inimigo, dentre várias ações que estão em andamento, leva nossa
Marinha, a cada dia, se fortalecer mais no contexto estratégico, político e militar, o que só
engrandece seu papel junto à sociedade brasileira, que espera de nossas Forças Armadas
confiabilidade, preparo e respeito.
CAPÍTULO 5
ESTRUTURA REGIMENTAL DO COMANDO DA MARINHA
5.1 - ÓRGÃO
5.1.1 - CM (Comandante da Marinha)
NOTAS:
1. A jurisdição dos Comandos dos Distritos Navais nas áreas marítimas estende-se às
áreas oceânicas que, por acordos, tratados ou convenções internacionais, sejam da
responsabilidade do Brasil para quaisquer efeitos, bem como ao litoral marítimo, estreitos,
canais, baías, enseadas, portos e ilhas litorâneas de suas áreas terrestres; e
2. Nas hidrovias interiores, situadas entre Distritos Navais, a jurisdição sobre a hidrovia
estende-se a ambas as margens.
VI - Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM):
Tem como missão o controle das atividades relacionadas com a navegação na costa
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OSTENSIVO CIAA-112/015
brasileira, com ajuda dos navios que fazem a patrulha no litoral, tendo um processo contínuo e
bastante eficiente na troca de informações entre estes mesmos navios que possibilitam ao
COMCONTRAM interagir o mais rápido possível mantendo a soberania nacional marítima.
NOTA: Vinculada à SGM está a Caixa de Construção de Casas para o Pessoal da Marinha
(CCCPM) que tem como propósito dar apoio ao pessoal da MB no que concerne à parte
habitacional.
5.8.3 - DIRETORIA GERAL DO MATERIAL DA MARINHA (DGMM):
Tem o propósito de contribuir para o preparo e aplicação do poder naval no tocante às
atividades relacionadas com o material da MB.
a) Subsistema Assistencial:
Responsável pela prestação de assistência médico-hospitalar aos usuários do Sistema
de Saúde da Marinha;
Responsável por prever e prover recursos específicos aos efetivos, militar e civil,
empregados pela Marinha, em tempo de paz e em situação de conflito.
Localizado em Campo Grande (RJ) tem como propósito formar soldados destinados às unidades
da Força de Fuzileiros da Esquadra e ao Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro. O
CIAMPA conduz, também, o Curso de Especialização de Guerra Anfíbia para os Guardas-
Marinha e Segundos-Tenentes do Corpo de Fuzileiros Navais.
b) Missão
As Capitanias, Delegacias e Agências tem o propósito de contribuir para supervisão
das atividades relativas à Marinha Mercante e organizações correlatas, no que se refere à
segurança da navegação e da segurança nacional.
Para consecução do seu propósito cabem às Capitanias, Delegacias e Agências as
seguintes tarefas:
I) Cumprir e fazer cumprir a legislação, atos e as normas, nacionais e internacionais,
que regulam os tráfegos marítimos, fluviais e lacustres;
II) Exercer a fiscalização dos serviços de praticagem;
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III) Exercer a Inspeção Naval;
IV) Auxiliar o Serviço de Salvamento Marítimo;
V) Concorrer para a manutenção da sinalização náutica;
VI) Ministrar cursos de ensino profissional marítimo;
VII) Executar, quando determinado, atividades atinentes ao serviço militar; e
VIII) Apoiar o pessoal militar da Marinha e seus dependentes, quanto a pagamento,
saúde e assistência social e, no que couber, o pessoal civil e seus dependentes, quando não
competir a outra organização militar da Marinha.
Em situação de mobilização, estado de guerra, estado de sítio e em regimes especiais,
cabem às Delegacias e Agências, as seguintes tarefas:
I) Executar, no seu nível de competência, as tarefas concernentes à mobilização,
conforme lhe forem atribuídas e observadas as normas e diretrizes do Sistema de Mobilização
Marítima (SIMOMAR);
II) Cumprir as normas para regimes especiais na área de jurisdição do Comando do
Distrito naval, no que for aplicável; e
III) Cumprir outras tarefas ou alterações da missão que o exame da situação o exigir
conforme determinado pelo Comandante da Marinha ou autoridade com expressa delegação de
competência.
c) Da Organização
As Capitanias são subordinadas ao Comando do Distrito Naval em cuja área de
jurisdição se situa, sendo a supervisão funcional exercida pela Diretoria de Portos e Costas
(DPC).
As Delegacias e Agências são subordinadas às Capitanias.
Os limites de jurisdição das Capitanias, Delegacias e Agências são fixados por ato do
Comandante da Marinha.
As Capitanias são classificadas em 1ª, 2ª e 3ª classes e as Delegacias em 1ª e 2ª classes
mediante ato ministerial, em função da importância militar, do número de inscrições de
embarcações e do movimento dos portos.
As Capitanias dos Portos e as Delegacias das Capitanias são dirigidas por um Capitão
dos Portos e um Delegado respectivamente, auxiliado por um ajudante e assessorado por uma
Comissão de peritos e um Conselho Econômico.
5.9.2 - As Capitanias de 1a. Classe compreendem (4) Quatro Divisões:
I) Divisão de Pessoal da Marinha Mercante;
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II) Divisão de Material da Marinha Mercante;
III) Divisão de Inspeção Naval; e
IV) Divisão de Administração.
5.9.3 - As Capitanias de 2a. e 3a. Classe e a Delegacia de 1a. e 2a. Classe compreendem (3)
três Divisões:
I) Divisão de Pessoal da Marinha Mercante;
II) Divisão de Material da Marinha Mercante e Inspeção Naval; e
III) Divisão de Administração.
5.9.4- As Agências dirigidas por um Agente (AGCP) compreendem (3) três Seções:
I) Seção de Pessoal e do Material da Marinha Mercante;
II) Seção da Inspeção Naval e Patrimonial; e
III) Seção de Administração.
ANEXO
BIBLIOGRAFIA
1 – INDISPENSÁVEIS
d) Disponível em file:///E:/ORGANOGRAMA%20JAN2018/OrganogramaMB2018.pdf>.
Acesso em 20 de janeiro de 2018.
2 – COMPLEMENTAR
a) BRASIL. Ministério da Defesa. Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). Brasília,
2017.