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OFICINA DE MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DE GE's

INTRODUÇÃO

O curso de Ciência e Tecnologia (BC&T) da Universidade Federal dos Vales do


Jequitinhonha e Mucuri possui duração de três anos, tendo como objetivo fornecer a base
geral necessária, para que o estudante ao concluir esse período possa optar por uma das
engenharias que são ofertadas pela instituição, onde após isso é devido mais dois anos
para a conclusão do curso (UFVJM, 2012).
O alto índice de reprovação e evasão, no primeiro período, é observado nos cursos
de Engenharia e áreas afins, em diversas instituições do ensino superior do país
(BARUFI, 1999; REZENDE, 2003; VIANA, 2004), o que não difere do curso do BC&T.
Como trata-se de um curso com caráter interdisciplinar, o primeiro período requer do
aluno ingressante na universidade, conhecimento das área da Matemática e das Ciências
elevado para dar prosseguimento nas disciplinas ofertadas, entretanto a maioria dos
alunos advêm de escolas públicas (JARDIM, 2012) tendo um ensino de Matemática e
Ciências profundamente debilitado (SOBRINHO, DECHECHI & DETONI, 2005; CURY
2003; BARBETA & YAMAMOTO, 2002; CHIQUETTO, 2011).
Com isso diversos trabalhos já foram desenvolvidos em universidades para
amenizar esse problema grave nas mais diversas instituições do pais, uma delas, por
exemplo, foi a criação de Monitorias, principalmente para as disciplinas de maior retenção
(ARAUJO, 2005). Entretanto as monitorias não são suficientes para correção de tal
problema. Além da criação do sistema de monitorias a formação de grupos de pesquisas
tem mostrado bastante interessante, de maneira a auxiliar os discentes com ferramentas
pedagógicas, como os softwares, um exemplo e o GESE (…...) que integrantes desse
projeto participam de tal grupo.
Os grupo de estudos ou GE's como são chamados em diversas instituições tem
papel fundamental para a construção do perfil dos discentes, já que diversos desses
grupos desenvolvem vários projetos em prol cientifico.
Influenciando-se pelo sucesso dos GE's de pesquisa e pela teoria da
aprendizagem cooperativa (SLAVIN, 1990; BARBOSA & JOFILI, 2004), a formação de
GE's para desenvolvimento e acompanhamento acadêmico é necessário para a tentativa
de mudar tal situação apresentada anteriormente e melhorar o desenvolvimento
psicossocial dos discentes nas universidades.
Falar sobre a aprendizagem cooperativa (CITAÇÕES, EM QUE CONSISTE A
METODOLOGIA)
O GEDA I (…..) criado nesse âmbito, já desenvolve atividades desde o semestre
2014/1, onde formou-se um grupo de estudos para o desenvolvimento do discente na
tentativa de suprir as dificuldades do ensino básico e promover o desenvolvimento
acadêmico através da cooperação de seus membros. Para promover tal objetivo reuniões
semanais para discussão dos conteúdos, roteiro de atividades, discussão em redes
sociais foram utilizados.
Esse projeto tenta investigar como a promoção de uma oficina de Matemática
Básica e o incentivo da formação de GE's podem melhorar o desempenho acadêmico do
aluno, a fim de promovê-lo no desenvolvimento do curso, diminuir a evasão e estudar a
metodologia da aprendizagem cooperativa no âmbito universitário.

JUSTIFICATIVA
A Universidade Feral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em especial o Campus
do Mucuri, está localizada na cidade de Teófilo Otoni que tem economia sustentada no
comércio, além de ser a capital mundial das pedras preciosas. Tal campus é fruto da
expansão das universidades de acordo com o modelo REUNI 2009 (olhar...).
O curso do BC&T da UFVJM, possui em sua grade disciplinas básica da área de
Ciências da Natureza e da Terra, como: Funções de uma Variável, Fenômenos
Mecânicos, Química Tecnológica, Biologia Celular, Álgebra Linear, além das demais. Tais
disciplinas possuem grande índice de reprovação e evasão, já que tal curso possui salas
com número alto de alunos e estrutura física deficiente para tal. Com o ensino básico
debilitado, os alunos encontram dificuldades ao cursar tais disciplinas, o que acabam
agravando tais índices. Além disso a universidade atualmente não apresenta o
“nivelamento” que ocorria antes nas primeiras semanas de aulas, que é fundamental para
solucionar as dificuldades oriundas.
O uso de GE's que possam acompanhar as dificuldades encontradas junto a
oficinas que possam substituir o nivelamento inexistente no inicio do curso, pode mostrar
uma redução nos índices estudados nesse projeto. Além disso a teoria da Aprendizagem
Cooperativa vai além do âmbito escolar e universitário, onde o próprio mercado de
trabalho utiliza-a como forma de promover a interação entre os profissionais (SANTORO,
BORGES & SANTOS, 1999), por isso tal teoria foi utilizada como base metodológica
desse projeto.
E valido ressaltar que projetos que utilizam tal metologia junto a investigação de
GE's no processo de ensino aprendizagem não foram encontrados em publicações, o que
mostra a motivação para execução do projeto.
OBJETIVO GERAL

Promover uma oficina de Matemática básica para os discentes da UFVJM, especialmente


para os ingressantes do semestre 2016/1, além da orientação para formação de GE's.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Preencher as deficiências na matemática básica.
- Criar uma cultura de estudos com auxílio mútuo entre os estudantes, em especial, os
ingressantes do 2016/1.
- Investigar como a aprendizagem colaborativa pode auxiliar no ambiente universitário.
- Amenizar o índice de evasão e desistência dos ingressantes do curso em questão.
- Averiguar como a cooperação acadêmica pode ajudar no desenvolvimento psicossocial
do aluno no curso.

METODOLOGIA

O sistema de oficinas consiste em encontros de duração de algumas horas para o


desenvolvimento do tema a ser trabalhado, como neste caso é uma oficina de matemática
será necessário de uma carga horária maior para conseguir o que foi planejado.
O objetivo é fornecer uma carga horária de 20 horas para os estudantes através de
4 oficinas, cada uma com duração de 5 horas. Cada oficina será subdividida da seguinte
maneira, na três primeiras horas será feito exposição dos conteúdos específicos de cada
encontro, logo após duas horas de prática através da resolução de exercícios. No
momento da resolução de exercícios pequenos grupos serão divididos para a discussão
dos mesmo e com a presença de um tutor do GEDA I.
Em algum momento das oficinas será discutido também sobre a importância da
criação de GE's, além de passar a experiência do GEDA I e sua importância no
desenvolvimento acadêmico de cada integrante do grupo.
1º ENCONTRO – NOÇÕES BÁSICAS
- CONJUNTOS NUMÉRICOS
- POTENCIAÇÃO/ RADIAÇÃO
- EQUAÇÕES
- FATORAÇÃO
- PLANO ORTOGONAL
- RADICIAÇÃO
- CÔNICAS
- NÚMERO COMPLEXOS

2º ENCONTRO – FUNÇÕES
- DOMÍNIO E IMAGEM
- FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR
- FUNÇÃO COMPOSTA
- FUNÇÃO INVERSA
- CLASSE DE FUNÇÕES
A) POLINOMIAIS
B) RACIONAIS
C) ALGÉBRICAS
D) MODULARES
E) PARCIAIS
F) EXPONENCIAIS E LOGARÍTIMICAS
G)

3º ENCONTRO – TRIGONOMETRIA
- ARCOS E ÂNGULOS
- CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
- FUNÇÕES PERIÓDICAS
A) SENO
B) COSSENO
C) TANGENTE
D) SECANTE
E) COSSECANTE
F) COTANGENTE
- RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
- PROPRIEDADES TRIGONOMÉTRICAS EM TRIÂNGULOS

4º ENCONTRO – VETORES, MATRIZES E SISTEMAS LINEARES


- MATRIZES ( IGUALDADE, IDENTIDADE, TRANSPOSTA)
- OPERAÇÕES COM MATRIZES
- DETERMINANTE
- SISTEMA LINEARES
- SOLUÇÕES DE UM SISTEMA LINEARES
- REGRA DE CRAMER
- ESCALONAMENTO
- VETORES NO ESPAÇO
- OPERAÇÕES COM VETORES
FONTE DE RECURSOS
CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Roberta; MOREIRA, Lúcio Flávio Nunes. Monitoria da disciplina de Cálculo. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA. 2005. p. 2005.

SLAVIN, Robert E. Cooperative learning: Theory, research, and practice. Boston: Allyn and
Bacon, 1990.

TORRES, Patrícia Lupion; ALCANTARA, Paulo R.; IRALA, Esrom Adriano Freitas. Grupos
de consenso: uma proposta de aprendizagem coolaborativa para o processo de ensino-
aprendizagem. Revista diálogo educacional, v. 4, n. 13, p. 129-145, 2004.

Datado e Assinado pelo/a Coordenador/a

TORRES, ALCANTRA & IRALA, 2004

SANTORO, Flávia Maria; BORGES, Marcos R. da S.; SANTOS, Neide. Um framework


para estudo de ambientes de suporte à aprendizagem cooperativa. Revista Brasileira de
Informática na Educação, v. 4, n. 1, p. 51-68, 1999.

(SANTORO, BORGES & SANTOS, 1999)

CHIQUETTO, Marcos José. O currículo de física do ensino médio no Brasil: discussão


retrospectiva. Revista Científica e-curriculum. ISSN 1809-3876, v. 7, n. 1, 2011.

BARBOSA, Rejane Martins Novais; JÓFILI, Zélia Maria Soares. APRENDIZAGEM


COOPERATIVA E ENSINO DE QUÍMICA–PARCERIA QUE DÁ CERTO Cooperative
learning and chemistry teaching–a partnership which works. Ciência & Educação, v. 10,
n. 1, p. 55-61, 2004.

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