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RESUMO DE AULAS
ESCOLHA DE MATERIAIS
Uma questão de vital importância na construção mecânica é a escolha dos materiais.
Em determinados casos não se presta a este assunto a atenção merecida. Lembramos que
antes de decidir-se por um material qualquer, por mais simples que seja a peça a fabricar e por
pouca importância que se lhe conceda, deverá se escolher o material que reúna as
características mais apropriadas, não somente por sua resistência, mais também por sua
facilidade de usinagem e tratamento, e muito especialmente pelo fator econômico, que pode
influir notavelmente no custo de fabricação. Os elementos de máquinas devem ser projetados
de modo a serem eficientes, econômicos e terem boa apresentação, devem ser fácil de montar
e terem vida útil nem mais nem menos do que a necessária. Para se conhecer os diversos
materiais usados na construção de peças de máquinas, assim como para se notar as suas
diferentes características, faz-se necessário conhecer os diversos esforços mecânicos a que se
sujeitam, e o comportamento destes sob ação dos citados esforços.
ESFORÇOS MECÂNICOS
Esforço mecânico é toda ação que tende a modificar a forma do corpo. São eles.
a) TRAÇÃO: é o esforço originado pela ação de duas forças iguais e opostas,
coincidentes com o eixo da peça e dirigidas para fora. Este esforço produz geralmente um
alongamento na peça e a redução da seção reta transversal - estricção.
b) COMPRESSÃO: este esforço é originado quando a carga solicitante atua no eixo da
peça, e com a tendência de fazerem entrar duas seções vizinhas, uma na outra. Este esforço
produz geralmente uma diminuição do comprimento da peça e aumenta a seção reta
transversal ou a flexiona - flambagem.
c) CISALHAMENTO: é a ação devido a dois esforços de igual direção e em sentido
contrário, atuando na mesma seção da peça. Uma peça quando está solicitada por
cisalhamento tende a “cortar-se”.
d) FLEXÃO: é o esforço composto de tração e compressão, ou seja, resulta da ação de
uma força, que atua perpendicularmente ao eixo de uma peça e com tendência a curvá-la.
e) TORÇÃO: é o esforço composto de tração e cisalhamento, ou seja, é o esforço que
tende a torcer a peça.
TERMO CONVENCIONAL
TENSÃO DE RUPTURA: é a tensão com que a peça, submetida a um determinado
esforço, se rompe. Ex.: Tração
CARACTERÍSTICAS GERAIS
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
1) Mecânicas; 2) Físicas; 3) Químicas.
1) Mecânicas:
Estas propriedades são inerentes às solicitações que o material poderá sofrer quando
trabalha.
2) Físicas:
Estas propriedades são aquelas inerentes à constituição do material e não se alteram
nem por esforço e nem por reação química.
PONTO DE FUSÃO
MATERIAL SÍMBOLOS PESO ESP. (g / cm³)
(°C)
Alumínio Al 2,69 658,5
Antimônio Sb 6,69 630,5
Chumbo Pb 11,34 327,0
Cobalto Co 8,80
Cobre Cu 8,93 1.083,0
Cromo Cr 7,10 1.560,0
Estanho St 7,28
Ferro Fe 7,86 1.500,0
Magnésio Mg 1,79 650,0
Manganês Mn 7,30 1.245,0
Molibdênio Mo 10,20 2.600,0
Níquel Ni 8,85 1.452,0
Ouro Au 1.063,0
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Período PEDRO DO NASCIMENTO MELO - 55 85 9982-5275
Rev. 01/2003 Turma: 2002/2 Página 2 de 27 e-mail: penmelo@cefetce.br
Data de emissão: 29/09/2003
TECNOLOGIA MECÂNICA
PONTO DE FUSÃO
MATERIAL SÍMBOLOS PESO ESP. (g / cm³)
(°C)
Platina Pt 21,40 1.770,0
Prata Ag 10,50 960,5
Silício Si 2,34 1.414,0
Titânio Ti 4,50 1.800,0
Tungstênio W 19,20 3.357,0
Vanádio V 5,70 1.710,0
Zinco Zn 7,14 419,4
3) Químicas:
Propriedades químicas são as que se manifestam (no metal) impedindo sua
transformação em outra substância com diferentes propriedades.
A principal propriedade química dos metais é a resistência à corrosão.
MATERIAIS
ESQUEMA GERAL
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As ligas ferro-carbono formam uma série ininterrupta em que o elemento carbono
varia gradativamente de 0 a 6,7%. Além deste limite deixam de ter interesse prático. Essa
série é dividida em duas partes: a dos aços e a dos ferros fundidos.
1) AÇOS (conceito genérico) são todas as ligas de ferro e carbono, mais outras
substâncias (podem ser, também, impurezas normais), onde o carbono varia de 0 a 2%. Esta
liga é elaborada no estado de fusão.
As substâncias podem ser Mn, Si, P, S, Co, W, V, Cr, etc.
AÇO AO CARBONO
a) Conceito
É a liga de ferro mais carbono, mais outras substâncias (impurezas normais).
c) Subdivisão
Podemos subdividir os aços ao carbono em:
Ver quadro abaixo
d) Características
Sabemos que o aço ao carbono pode ser sujeito a uma grande variabilidade de
circunstâncias e tratamentos mecânicos (processos tecnológicos), daí podemos tirar algumas
características:
Ver quadro abaixo
e) Emprego
Sabemos do grande emprego dos aços ao Carbono, como também dos recursos usados
para distinguí-los entre si, dentre os recursos citaremos o reconhecimento do aço ao carbono
através do esmeril e lembramos que, também, pode ser reconhecido vagamente por meio de
imãs, limas, martelo, etc.
Ver quadro abaixo
Estes aços são geralmente designados pelo nome do elemento de liga que contém: aço
Níquel, aço Cromo-Níquel, aço Cromo-Níquel-Molibdênio, etc.
FERRO FUNDIDO
1) Conceito
Ferro fundido é uma liga de ferro mais carbono mais impurezas normais, onde o
elemento carbono C varia desde 2 até 6,7%. É elaborado no estado de fusão.
2) Características
a) Cor acinzentada ou branca;
b) Peso específico de 7,1 a 7,8 g / cm³;
c) Ponto de fusão entre 1.100 e 1.350 °C;
d) Não pode ser laminado, trefilado, dobrado, curvado, etc;
e) Resistente ao desgaste;
f) Muito duro;
g) Resistente à corrosão.
3) Obtenção
É um produto obtido através da refusão do gusa (ferro fundido tal como sai do alto
forno) juntamente com sucatas de ferro fundido e de aço. Esta refusão é feita mais
freqüentemente em um forno denominado Cubilô. Quando, porém, a sucata é muito miúda
(cavaco) ou quando se precisa controlar com mais rigor a composição e a temperatura,
recorre-se a fornos a óleo, a carvão ou elétricos.
4) Presença do carbono
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TECNOLOGIA MECÂNICA
O carbono pode existir nos ferro fundido sob duas formas diferentes:
a) Carbono combinado (Fe3C), o que proporciona a formação do ferro fundido branco.
b) Carbono no estado livre (grafita), o que proporciona a formação do ferro fundido
cinzento.
5) Classificação
Os ferros fundidos teem uma classificação vasta, a ser obedecida de acordo com o
emprego da peça, e de outro fatores, inclusive o econômico. Todavia, no que tange ao nosso
objetivo, estas informações são suficientes.
TABELA DE DEMONSTRAÇÃO
PERCENTUAL
AÇO
DE CARACTERÍSTICAS EMPREGO RECONHECIMENTO
CARBONO
CARBONO
1. 0 a 0,15 % C É maleável, solda-se Fios, Apresenta um
Extra doce facilmente, pode ser parafusos, desprendimento de
trefilado, forjado, tubos, etc. fagulhas, apenas em
curvado, dobrado, etc. forma de traços
luminosos.
2. 0,15 a 0,30 % C É maleável, soldável, Barras Apresenta começo de
Doce pode ser laminado, perfiladas, formação de
etc. laminadas, estrelinhas, os traços
alavancas, luminosos continuam
peças grandes.
levemente
solicitadas,
etc.
3. 0,30 a 0,40 % C Pouco maleável, Peças Apresenta mais
Meio doce difícil de soldar-se, especiais de estrelinhas que o
apresenta boa motores e anterior, e traços vão
resistência, etc. máquinas. diminuindo de
comprimento.
4. 0,40 a 0,60 % C Não se solda, tem Molas, Apresenta aumento de
Meio duro elevada resistência, trilhos, estrelinhas, e rabiscos
grande dureza, etc. ferramentas menores ainda.
de corte, etc.
5. 0,60 a 0,70 % C Não se solda, tem Molas, Apresenta grande
Duro elevada dureza, correntes, quantidade de
elevada resistência, virabrequins, estrelinhas.
pouca resiliência, etc. discos para
embreagens,
etc.
6. 0,70 a 1,50 % C Elevada dureza e Molas, cabos, Apresenta a formação
Extra duro resistência, pouco guindastes, de muitas estrelinhas
maleável, etc. etc. com rabiscos
pequenos.
Ferramentas manuais de corte são aquelas que, pelo uso manual, apartam uma parte
de material da outra. E este corte pode arrancar ou não pedacinhos de material chamados de
aparas ou cavacos. As ferramentas são as seguintes:
Com apara - serra, machos, cossinetes, alargadores tarraxa e limas, dentre outras.
Sem apara - alicate de corte, bedame, talhadeira, tesoura e vazador, dentre outras.
Engrenagens, polias etc, podem ser fixadas a eixos e árvores por montagem forçada,
por um ou mais tipos de chavetas, por conexões estriadas ou caneluradas, ou, ocasionalmente,
por algum meio especial idealizado.
1. Chavêtas.
2. Lingüetas.
Uma lingüeta permite ao cubo mover-se ao longo da árvore, porém impede a rotação
isolada do mesmo. É usada, por exemplo, para permitir mover uma engrenagem para o seu
engrenamento com a peça correspondente ou seu desengrenamento ou para ligar e desligar
uma embreagem de dentes. A lingüeta pode ser fixa na árvore ou no cubo.
3. Árvores Estriadas.
Torção reversível ou aplicada repetidamente podem danificar as ligações descritas
anteriormente. As árvores estriadas proporcionam uma montagem mais resistente. Uma
árvore estriada é, na realidade, uma árvore de chavetas múltiplas, com as chavetas nela
incorporadas.
4. Acoplamentos
Acoplamentos permanentes ligando árvores colineares são de dois tipos: rígidos e
flexíveis (ou elásticos). Um exemplo de acoplamento rígido é o acoplamento por flanges. É o
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TECNOLOGIA MECÂNICA
método clássico de conectar árvores e é bem adequado à transmissão de potência elevada em
baixa velocidade.
Porém, acoplamento por flange pode induzir tensões que acarretem falha por fadiga
devidoà dificuldade prática de colocar e manter duas árvores em alinhamento exato. Pequenos
desalinhamentos podem provocar o surgimento de grandes pressões sobre mancais,
provocando superaquecimento. Tais problemas podem ser eliminados ou aliviados quando um
acoplamento flexível é usado. Tais acoplamentos permitem pequenas angularidades e
deslocamentos das árvores e possuem também a capacidade de absorver alguns choques que
possam aparecer na árvore.
As conexões flexíveis consistem de dois cubos, um em cada árvore, projetados de
modo que ambos se liguem com um elemento intermediário, flexível ou flutuante, ou ambas
as coisas.
As árvores devem ser cuidadosamente alinhadas e um programa de manutenção deve
ser estabelecido para mantê-las dentro do alinhamento inicial. Os acoplamentos flexíveis dão
sempre melhores resultados quando o desalinhamento é casual, tal como os decorrentes do
assentamento de pisos ou fundações, desgaste de mancais, variações de temperatura ou uma
deflexão anormalmente grande na conexão devido a uma correia apertada demais, por
exemplo. Algumas conexões podem tolerar maior desalinhamento que outras, sem
conseqüência, mas, em qualquer caso, um bom alinhamento será benéfico.
Os catálogos dos fabricantes contêm instruções para a escolha do tamanho adequado
do acoplamento, e o fabricante deve ser consultado para situações incomuns.
Figura 8 –
Acoplamento de
Dentes Arqueados
5. Polias e Correias
Acoplamentos diretos, flexíveis ou não, transmitem energia mecânica do eixo motor
Figura 10 – Transmissão
com Sentido Direto de
Rotação
5.1 Polias
Polia é toda roda presa a um eixo cujo aro tem uma forma especial para receber
correias ou cabos, de maneira a permitir a transmissão de movimento.
Os tipos de polias são determinados pela forma da superfície na qual a correia se
assenta. Elas podem ser basicamente planas e trapezoidais. As polias planas podem apresentar
dois formatos na sua superfície de contato. Essa superfície pode ser plana (conservam melhor
a correia) ou abaulada (guiam melhor a correia).
Ainda existem as polias para cabo de aço, para correntes, polias (ou rodas) de atrito,
polias para correias redondas e para correias dentadas.
Os materiais que se empregam para a construção das polias são ferro fundido, aços,
ligas leves e materiais sintéticos.
5.2 Correias
Correia plana é uma correia que se mantém plana sobre a polia e cuja seção transversal
é retangular e consideravelmente mais larga do que espessa. Tal correia, que é um dos
elementos mais antigos usados para transmitir potência de uma árvore para outra, é preferível
em muitas transmissões, onde as seguintes características são vantajosas: baixo custo inicial,
flexível (conseqüentemente, absorvente de choques e vibrações), adequadas para grandes
distancias entre os centros das polias, de grande duração (se for considerado no projeto), de
funcionamento silencioso e deslizante quando ocorrer sobrecarga (dentro de uma certa
intensidade).
Já as correias trapezoidais ou em V possuem lados inclinados que se encaixam nas
ranhuras das polias. As forças que atuam sobre um elemento de uma correia trapezoidal são
semelhantes às que atuam sobre um elemento de uma correia plana. Porém, a força normal,
perpendicular aos flancos, é maior e, conseqüentemente, a força de atrito tangencial é maior
do que seria obtida com uma correia plana com a mesma tração inicial.
Figura 11 – Correia
Trapezoidal
Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode ter nenhum
deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel ou em aplicações de robótica.
Figura 12 – Correia
Dentada
v1 = 2π .r1 n1 v 2 = 2π .r2 n 2
d1 n1
π .d1 n1 = π .d 2 n2 = =i
d 2 n2
6. Correntes
7. Engrenagens
7.1 Engrenagens de Dentes Retos
Engrenagens de dentes retos são rodas dentadas, cujos dentes são retos e paralelos ao
eixo. São usadas para transmitir potência entre árvores paralelas quando estas árvores não
estão muito afastadas e quando se deseja uma transmissão com velocidade constante.
Figura 19 – Engrenagem
Helicoidal
Figura 20 –
Engrenagens Cônicas
Figura 21 –
Engrenagens de
Rosca Sem-fim
Figura 22 – Rosca de
Esferas Recirculantes
Figura 23 – Roscas
Múltiplas
7.6 Cremalheira
Cremalheira é uma barra provida de dentes, destinados a engrenar uma roda dentada.
Com esse sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo e vice-
versa.
Figura 24 - Cremalheira
d1 z1 n1
Logo = = =i
d 2 z 2 n2
8. Elementos de Apoio
De um modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios auxiliares para o
funcionamento de máquinas.
8.1 Mancais
O mancal pode ser definido como um suporte ou guia em que se apóia um eixo.
No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal ocorre atrito.
Dependendo da solicitação de esforços, os mancais podem ser de deslizamento ou de
rolamento.
Figura 25 – Mancal
Deslizante
Considerando uma lubrificação por óleo não pressurizado como exemplo, pode-se
observar que no início do movimento, há contato de metal com metal. Se a carga é muito
Figura 26 - Mancal
As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica que são instaladas
na superfície interna de mancais como elementos guia ou de fricção. Podem ser fabricadas em
metal antifricção ( bronze e ligas de metais leves ) ou em materiais plásticos. Normalmente, a
bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo.
As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de solicitação. Podem ser de fricção
radial para esforços radiais, de fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos
dois sentidos.
Os mancais de deslizamento podem ser usados em equipamentos de pequena carga e
média rotação ( liquidificador, espremedor de frutas, ventiladores etc ), de carga média e
baixa rotação, com grandes cargas e baixa rotação ( com sistema de pressurização de
lubrificante ), e pequenas e médias cargas com alta rotação (com pressurização de
lubrificante).
Figura 27 -
Rolamento
Estes coeficientes são maiores nos rolamentos novos e também quando é usado
lubrificante em excesso.
Comparando estes coeficientes com os utilizados nos cálculos para lubrificação com
atrito fluido, nos mancais de deslizamento, observa-se que os mancais de rolamentos não têm,
necessariamente menores perdas devido a atrito do que os mancais de deslizamento, exceto na
partida.
Figura 29 – Mancal de
Escora
Motoredutores
FORÇA
FAIXA DE FAIXA DE REDUÇÃO
MOTOREDUTOR RADIAL
POTÊNCIA (KW) CONJUGADO (NM) (DE ATÉ)
(N)
de Engrenagens 0.15 – 45 240 – 5000 6765 53200
Helicoidais (0.25 rpm)
de Eixos 0.15 – 45 660 – 6000 13805 45000
Paralelos (0.12 rpm)
de Engrenagens 0.1 – 45 450 – 10000 12685 68500
Cônicas (0.13 rpm)
de Rosca Sem- 0.15 – 5.5 490 – 950 14212 10000
fim (0.12 rpm)
* Potência indicada para aplicação com motores ligados à rede elétrica com 60 Hz.
** Dados obtidos de catálogo 8/88 da SEW do Brasil