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A Expiação de Cristo (O Plano Perfeito)

Ordo Salutis – Creio que não há forma melhor de explicar, para quem e
por quem, Cristo morreu na cruz, se não através da Ordo Salutis (Ordem
da Salvação). Essa ordem vai mostrar exatamente tudo o que precisamos
para saber como foi o plano perfeito de Deus, para nós.

1) A Palavra – Deus através dos séculos usou sua Palavra (O Logos e


Rhema) para se comunicar com o homem, e este, transmitir a vontade do
Criador a outros homens. Sem a Palavra (verbo de Deus), nada poderia ser
feito, sem ela tudo o que foi feito, não poderia existir. A partir dela cada
coisa foi criada: Disse Deus: Haja luz; e houve luz (Gn 1.3); Haja
firmamento, e houve firmamento (cf. Gn 1.6). Disse também Deus:
Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a
porção seca. E assim se fez Gn 1.9. Através da Palavra Deus nomeou toda
a sua criação (cf. Gn 1.5,8,10), por meio da Palavra, Deus também
ordenou, e organizou, impôs limites a tudo que foi criado (cf. Gn 1.6-7, 9,
11-12,14-18, 20-22, 24-30). Não se conhece jeito melhor de um Deus
pessoal, se comunicar com sua criação senão através de sua Palavra. Por
isso, a Palavra de Deus, é quem da inicio a todo o processo de conversão do
homem.

E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.


Rm 10.17
Deus escolheu sua Palavra para nos instruir, nos exortar e nos ensinar tudo
o que ele achou necessário, que fosse do conhecimento do homem. No
texto referido a cima, Paulo está falando de como alguém pode receber fé
em seu coração (Pela pregação da Palavra). Ao ouvirmos o chamado de
Deus através de sua Palavra, e quando a compreendemos (Deus nos dando
o entendimento cf. At 16.14), passamos pelo processo da regeneração.

2) Regeneração – Depois de sermos chamados através da Palavra e


compreendemos esse chamado de Deus, o Espírito Santo age de forma
eficaz em nós, nos convencendo de nossos pecados (cf. Jo 16.8), nos
mostrando quão caídos somos e necessitados do amor de Deus nos
concedendo vida novamente. Sem essa regeneração do Espírito em nós, é
impossível de que alguém venha a ter fé. No livro de João 5.24 diz: Em
verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas
passou da morte para a vida. Esse texto define bem o processo da
regeneração. Antes de ouvir e compreender a Palavra pregada, o Espírito
Santo vem a nós e nos dá condição de crê; ou seja: Saímos de nosso estado
caído, morto, para a vida.

3) Conversão – Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância;


agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam
At 17.30. Após a nossa regeneração, passamos pelo processo de conversão.
Já temos agora, a condição de crê (Exercer a fé) através da ação do Santo
Espírito, já temos conhecimento da Palavra, porém agora, falta reconhecer
que o velho homem já não faz parte do novo. Devemos passar a abominar o
nosso próprio eu, rejeitando fielmente o pecado; somos o tempo inteiro
constrangido, a viver uma vida santa e reta aos olhos de Deus. O pecado na
vida de um convertido passa a ser um acidente, pois, ele já não mais tem
prazer em planejar, marca data e hora para praticar algo, que fere a
Santidade de Deus. Agora há um arrependimento sincero pelos pecados
cometidos, e, além disso, passa-se a ter um desprazer tão grande em pecar,
que quando se peca nos sentimos frustrados, pois o bem que queremos
fazer, nem sempre fazemos, mas o mal, que passamos a rejeitar, esse, às
vezes praticamos (Rm 7.15).

4) Justificação – Foi feito um livro, a partir de alguns dos sermões,


pregado por Paul Washer (sobre Romanos 3). Nesse livro (O verdadeiro
Evangelho), uma das partes me chamou bastante atenção. Em toda a bíblia
há algo que no livro de Paul ele chama de: O maior dilema filosófico
teológico da Escritura. Esse dilema se encontra no livro de Provérbios
(17.15). O que justifica o perverso e o que condena o justo,
abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro. A pergunta
que se faz mediante esse texto é: Como um Deus justo, justifica um ser
injusto, mas ainda permanece justo? Não estaria Deus se auto abominando
por causa do ímpio? Paul Washer discorre da seguinte forma: Abominação
é provavelmente a palavra mais forte que temos em toda a Escritura.
Não há nada mais horrível diante de Deus, do que uma abominação –
ao pé da letra, algo odiável. O que é odiável e abominável a Deus,
segundo esse texto? Justificar o perverso e condenar o justo – ambas as
atitudes são odiáveis a Deus. Porém o que diz o Vs24 de Romanos 3?
Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus.
Com esses dois textos, se estabelece o dilema: Deus se alto abomina ou
não, ele deixa de ser justo por justificar o perverso? Obviamente que não.
Cristo Jesus, é a resposta para todo esse dilema teológico, pois ele veio para
nos reconciliar com o Pai, fazer expiação por nossos pecados, nos resgatar
da ira vindoura; ele veio para nos tornar justos diante de Deus. Após
ouvimos o chamado através de sua Palavra, somos regenerados, passando a
ter condições de exerce fé que nos é dada; passando de um estado de morte,
para vida, reconhecendo nossa natureza caída, nos arrependemos de forma
verdadeira e pela fé na morte de cruz, no tribunal de Deus é batido o
martelo, daí em diante, passamos a ser justificados perante Deus.

5) Adoção – Quando eu ainda era ímpio, e até mesmo após ser aceito por
Cristo, tinha a ideia de que todos os homens (cada individuo da terra) eram
filhos de Deus, porém, compreendo que não é desta forma que Deus vê. Na
epístola aos Romanos (8.15) Paulo menciona que: Porque não recebestes
o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas
recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
O que Paulo está dizendo nesse versículo, é que aqueles que são
justificados diante de Deus, não receberam o espírito de escravidão para
viverem com medo da morte, pois, aqueles que vivem ainda praticando o
pecado, tem medo de morrer, porque sabe, lá no fundo, qual é o caminho
que o pecado leva. Ao contrário disto, os que são de Deus, receberam o
espírito (ou do Espírito) de adoção, que nos dá a plena certeza de que
somos filhos do Deus vivo, e por causa disso, não temos “medo” de morrer,
pois o Espírito Santo nos garante a eternidade com o Pai. Nesta ordem da
salvação, após a justificação, naturalmente podemos ser chamados filhos,
filhos por adoção, mediante a fé, em Cristo Jesus.

6) Santificação – Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões


que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é
santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em
todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou
santo. 1Pe 1.14-16 A vida do cristão é envolta de uma batalha sem fim
neste mundo contra os desejos da carne. Mesmo após a nossa conversão,
tendo agora o Espírito de Deus abitando em nós, ainda sim, somos
variavelmente frustrados pela força do pecado, que apesar de controlado,
ainda age na vida de todos. Porém, somos chamados a viver em santidade,
sem tropeços, de forma irrepreensível, perfeitos diante da presença de Deus
(cf. Mt 5.48). Mas sejamos francos, nesta terra, ninguém consegue ou
conseguirá atingir este nível de perfeição exigida por Deus. Entretanto, ele
nos exige que assim sejamos. Embora seja impossível alcançar esse padrão,
Deus não pode diminuí-lo (sem comprometer a sua própria perfeição) só
pelo fato de não conseguirmos. Aquele que é perfeito não pode estabelecer
um padrão imperfeito de justiça. A maravilhosa verdade do evangelho é
que Cristo alcançou esse padrão em nosso favor (cf. 2Co 5.21). Em contra
partida, mesmo Cristo já tendo feito toda boa obra, e imputado em nós essa
maravilhosa graça; temos como responsabilidade por gratidão e amor em
nossos corações, como filhos obedientes, buscar ser santos, pois o nosso
Deus e Pai, Senhor sobre tudo e todos é Santo (cf. 1Pe 1.16). Na passagem
de 1Pe 1.14-16 em destaque a cima Pedro menciona o que temos que fazer
para nos mantermos em santidade. Vs14 Não vos amoldeis às paixões –
Essa palavra “amoldeis”, tem o mesmo sentido de “conformeis” referida
por Paulo na sua carta aos Romanos (12.2). Ambos estão dizendo: Não
pareçam; não se encaixem mais; não queiram levar uma vida igual à vida
do velho homem que abitava em vós outrora. Vs15 Pelo contrário, do
mesmo modo que é santo aquele que nos chamou, devemos buscar e nos
tornar santos também, em todo o nosso procedimento.

7) Glorificação - Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do


tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em
nós. Rm 8.18 Anteriormente, vimos que somos chamados a sermos santos
e irrepreensíveis, porém, já sabemos quão difícil e árdua essa tarefa é.
Sofremos com as paixões desse mundo, com os ataques das setas
inflamadas de satanás contra a nossa vida. Tribulações e angustias nos
cercam, a carne guerreia contra o Espírito e o Espírito contra a carne (cf. Gl
5.17), é literalmente, uma vida recheada de lutas. Mas, Cristo nosso
Senhor, já havia nos advertido quanto a isso: Jo 16.33 Estas coisas vos
tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por
aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. Lendo este versículo,
até parece que Paulo escreveu algumas partes de sua carta, lendo o que
João escreveu a respeito de Jesus. A semelhança das palavras e seu devido
sentido são bem similares. Paulo diz: Porque para mim tenho por certo –
A certeza de Paulo a respeito do que ele estava para dizer era tão grande,
que ele usa a expressão “por certo”, para demostrar a exatidão, a
infalibilidade, a respeito de que: os sofrimentos que passamos não se
comparam a glória que está para ser revelada em nós. Jesus, de forma
similar, se expressa: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em
mim – Cristo ao falar sobre a paz que encontramos nele, está nos
assegurando com a mesma certeza que Paulo nos assegura sobre as aflições
desse mundo. O curioso, é que de forma “idêntica” os dois apontam para
um único futuro: Paulo menciona a glória que está para ser revelada – essa
glória é justamente o que retirará para sempre de nós todo o sofrimento,
toda dor e angustia que passamos neste presente tempo. Já Jesus diz: Tende
bom ânimo; eu venci o mundo – Mesmo Jesus não se corrompendo com
as paixões desse mundo, ou se envolvendo com qualquer pecado oferecido
por este século, como homem ele sofreu e sentiu diversos momentos de
angustias (cf. Mt 26.38; Jo 12.27), porém, com sua morte e ressureição, ele
vence todos os sofrimentos e aflições, entrando e vivendo a eternidade na
glória com o Pai. Da mesma feita seremos nós naquele grande dia,
arrebatados ou ressuscitados, com um novo corpo totalmente restaurado e
glorificado, passaremos a eternidade no céu, e ele (Deus) lhes enxugará
dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto,
nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Ap 21.4)

Aplicações
1) Sem a misericórdia de Deus em nos conceder entendimento do
que é o Evangelho, não podemos ser regenerados. Oremos ao
Senhor por nossa conversão, assim como a de nossos amigos e
familiares.
2) Temos que olhar constantemente em nós, para se há as marcas
de um verdadeiro convertido. Por isso, analise, pois, cada um a si
mesmo.
3) Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai celeste vos perdoará. Mt 6.14 Se somos convertidos
necessitamos dar testemunho dessa conversão a partir de nossas
ações. O verdadeiro convertido perdoa, pois se ele não perdoar,
ele não é convertido e nem tão pouco será Justificado e nem
salvo. Por isso, perdoem uns aos outros.
4) Jesus lhes deu esta resposta: "Eu lhes digo verdadeiramente que
o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê
o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz.
João 5:19 Se já somos filhos de Deus, temos que olhar para ele e
buscar imita-lo em tudo o que for possível, vindo a praticar
somente aquilo que ele faz.
5) A Santificação não é um processo fácil, entretanto é um das
marcas do verdadeiro crente. Seja como for, venhamos hoje
levantar uma guerra contra a nossa carne, militando com o
Espírito e não contra ele, até o dia da nossa glorificação.
6) Glorificação é um estado permanente e imutável que todos os
salvos terão. Tudo o que temos nesse mundo, é um momento de
paz; um momento de alegria; um momento prosperidade; mas lá
na gloria, haverá para os salvos uma eternidade de paz, alegria,
prosperidade, sem choro nem dor, sem nenhuma maldade contra
nós, de forma ininterrupta para todo o sempre somente alegria.

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