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DELEGAÇÃO DE GAZA
Introdução
Com o presente trabalho pretendemos ampliar a nossa consciência, para podermos entender o
conceito da consciência uma vez que é essenciais para as nossas vidas, dai a necessidade de
uma boa investigação deste tema.
LALANDE diz que, a consciência é o conjunto dos estados que o sujeito tem direita ou
imediata intuição.
É uma habilidade, capacidade, intuição ou seja julgamento do intelecto que distingue o certo
do errado.
A consciência moral é um juízo da razão que ordena o homem a praticar o bem e evitar o
mal.
Compreender a consciência;
Indicar as modalidades da consciência; definir, e indicar a origem e desenvolvimento
da consciência moral; identificar os graus da consciência e mostrar a sua
importância.
Consciência
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
orientação do dr. Artur A. Chanjale
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Modalidade da consciência
Consciência do mundo;
Consciência do corpo;
Consciência de si ou do eu;
Exemplos:
A tecla de um piano, batida sempre com a mesma força, não nos dá sempre o mesmo
som;
A mesma erva não nos dá sempre a mesma sensação de verde;
O mesmo céu, não nos dá sempre a mesma sensação de azul.
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
orientação do dr. Artur A. Chanjale
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Visto que, quer se trate do mundo dos objectos (uns solicitam, a nossa atenção enquanto outros
nos passam despercebidos), do mundo das nossas lembranças (umas são evocadas outras
esquecidas), ou do conjunto das nossas reacções (entre as possíveis, escolhemos as mais
convenientes).
Síntese:
A síntese é inseparável da selecção. A interpretação de um objecto, a compreensão de
uma situação, supõem sempre a síntese entre dados actuais e uma experiencia anterior do
sujeito.
Pelas duas funções de selecção e síntese, a consciência é essencialmente para o homem
um órgão da adaptação a vida, e é condicionada por certos factores:
Consciência espontânea;
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
orientação do dr. Artur A. Chanjale
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Consciência reflexiva.
Consciência espontânea - é a intuição imediata que o sujeito tem dos seus estados ou da sua
experiência, sem contudo se aprender como um “eu” ou “consciência de si”, distinta desses
estados ou dessa experiência, pois, a consciência espontânea corresponde a um estádio de
confusão ou sincrese.
A consciência (espontânea e reflexiva) existem em qualquer dos três domínios em que a ciência
se exerce, das quais são:
a) A consciência do mundo – a criança nos primeiros tempos não se conhece como distinta
dos objectos, está no mundo mas não se distingue dele, esta é a fase chamada de
consciência sincrética ou espontânea.
O adulto tem do mundo uma consciência reflexiva: está no mundo e conhece-se como distinto
dele. Em suma sou a testemunha ou a consciência do mundo, consciência espontânea ou
perceptiva.
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
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Consciência moral
Segundo a doutrina católica é um juízo da razão que ordena o homem a praticar o bem e evitar o
mal. A consciência, presente no íntimo de qualquer pessoa é indissociável à dignidade humana,
pois permite a qualquer pessoa avaliar a qualidade moral dos actos realizados ou ainda por
realizar, permitindo assim assumir a responsabilidade porque possui liberdade para escolher
entre o bem e o mal.
A igreja católica, diz que quem escutar correctamente a sua consciência moral “pode ouvir a voz
de Deus que lhe fala”.
É necessário que a consciência siga três normas mais gerais e importantes acerca da conduta
moral humana:
2. A chamada regra de ouro: tudo quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós
também.
3. A caridade: passa sempre pelo respeito do próximo e da sua consciência, embora isto não
signifique aceitar como um bem aquilo que é objectivamente um mal.
Até ao século XVIII predominaram as teorias morais que defendem que esta consciência é inata,
sendo portanto anterior a qualquer experiência.
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Formação e desenvolvimento
A formação e desenvolvimento da consciência moral foi objecto, no século XX, de importantes
estudos, nomeadamente por Jean Piaget e Lawrence Kohlberg.
Segunda etapa: moral de solidariedade entre iguais (entre os 7 e os 11 anos): o respeito unilateral
é substituído pelo mútuo e a noção de igualdade entre todos. As normas aplicam-se duma forma
rígida.
L. Kohlberg
Nível convencional: vive-se identificado com um grupo e procura-se cumprir bem o próprio
papel, respondendo as expectativas dos outros, mantendo a ordem estabelecida (a ordem
convencional).
O outro deve ser tido sempre em conta na sua acção moral. Os princípios morais são normas que
orientam e fundamentam a sua conduta, pós são assumidos como os mais adequados para a
harmonia global e a felicidade individual.
Exemplo de um princípio moral: “não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti”.
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
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a) Consciente – chamamos factos conscientes a todos os que são objectos de uma apreensão
direita e actual.
Exemplo: a percepção da mesa, o sino que toca, o contacto da lapiseira com a
mão.
- Tudo isto faz parte do conteúdo da minha consciência neste momento.
O inconsciente é uma hipótese psicológica destinada a explicar factos que, sem ela, dificilmente
seriam explicáveis (fenómenos orgânicos com influência no psiquismo, instintos, inclinações).
A importância do consciente consiste em funções de selecção e síntese, por sua vez depende de
adaptação a vida.
A excessiva estreiteza do seu campo é altamente compensada pela sua maior clareza, poder
discriminativo e capacidade de ajustamento as situações.
b) O subconsciente
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
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Lapsos são: erros que consistem em dizer, ler, ouvir, ou escrever uma palavra por outra.
Exemplo: um homem, na tentativa de chamar a sua mulher pode pronunciar o nome de uma
vizinha.
Uma dama que por amor as conveniências, quer dizer a outra que a estima, e fingindo lhe a boca
para a verdade, diz que a detesta.
Isto parece indicar que a nossa conveniência clara, em contacto com o psiquismo subconsciente
se deixa suplantar por ele quando a tenção a vida, do que depende o ajustamento as situações e
perturbada por qualquer causa (nervosismo, preocupação, distracção).
c) O inconsciente
As disposições e virtualidades, situadas ao nível do nosso ser vital (processos orgânicos reflexos,
tendências) são incompreensíveis em si próprias, mas projectam fortemente a sua influência na
nossa personalidade inteira. Essa influência exerce-se tanto na vida activa (pulsões, inclinações)
como na vida afectiva (entusiasmos e desânimos é causa visível), como na vida representativa
(motivações e mecanismos associativos).
Conclusão
A vida consciente representa uma parte mínima do psiquismo. Para além desta, estende-se as
vastas zonas do subconsciente e as camadas profundas do inconsciente.
Entre todos os domínios do psiquismo por ventura existem nexos mais ou menos profundos,
ainda quando o homem pensa, sente e quer não com todo o seu psiquismo mas também com todo
o seu ser (corpo e mente).
O mais insignificante dos seus actos ou pensamento pretende-se muito, provavelmente a sua
personalidade inteira.
Em suma, através da nossa consciência é que podemos fazer ou não alguma coisa, sendo assim
com a responsabilidade e liberdade, pois somos capazes de pensar.
Elaborado por grupo de estudantes do 1° ano, curso de licenciatura em Ensino Básico – 2012, sob
orientação do dr. Artur A. Chanjale