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CEF – Curso de Educação-Formação

CURSO DE EMPREGADO DE MESA


Serviço de Cafetaria

A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

ANO LETIVO: 2012/2013


1. Evento

1.1. Conceito

Um evento é um acontecimento antecipadamente planeado,


organizado e coordenado de forma a obter o maior número de
pessoas num espaço físico e temporal , com informações, medidas e
projetos sobre uma ideia, ação ou produto, apresentando os diagnósticos de
resultados e os meios mais eficazes para se atingir determinado objetivo.

1.2. Promotor de um evento

O promotor de eventos ocupa-se do desenvolvimento de


atividades de planeamento, de captação, de promoção,
realização, administração dos recursos e prestação de
serviços especializados de eventos.
Cabe ao responsável organizar todas as partes organizacionais e administrativas de

um respectivo evento. O promotor é responsável por todas as etapas


relacionadas de um evento. Deve ter noções de natureza
administrativa, de marketing, de publicidade, de comunicação
social e de gestão e contabilidade.
O promotor de Eventos é aquele que promove e cuida de cada detalhe para que se
realize conforme previsto, além de ter a responsabilidade sobre todos os mínimos
detalhes do início das montagens de cada evento até o final dele.

1.3. Tipos de eventos


Existem vários tipos de eventos e para se tornarem um sucesso a empresa tem de

encontrar colaboradores internos, clientes e público-Alvo. É necessário sempre


tornar o evento um acontecimento especial, tanto para a
empresa organizadora como para o participante. Fazer com
que o evento traga emoções, experiências, e que seja
memorável.
Tipos de eventos:
1. Casamento/Matrimónio
2. Exposição/mostra
3. Desfile/cortejo/procissão
4. Feira
5. Debate/colóquio/conferência/palestra
6. Torneio/campeonato
7. Espetáculos (de música, de teatro, etc.)

1.4. Definição de cada exemplo:

1. Casamento/Matrimónio:
União solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com consagração civil
e religiosa, podendo ser oferecido aos convidados uma recepção. Por se tratar da
celebração da união religiosa ou civil entre duas pessoas, esse tipo de evento requer
atenção especial; o cuidado deve ser o mesmo com casamentos, ou celebrações de
bodas. É importante ter criatividade para encontrar soluções que estejam de acordo
com o bolso do cliente e com a necessidade de fazer dessa ocasião um momento
muito especial.

2. Exposição/Mostra:
Instrumento de comprovada eficácia comercial, por estabelecer o contacto direto
entre fabricante, comprador e usuário. Expõe um produto ou serviço com o
objetivo de divulgá-lo e informá-lo podendo despertar o interesse de
compra posterior.
3. Desfile/cortejo/procissão:
Apresentação de alguns produtos, geralmente ligados à moda, por
manequins ou modelos profissionais. Nos cortejos e nas procissões o
objetivo é apresentar e/ou representar cenas da vida rural ou da história
da Igreja.

4. Feira:
Utiliza a estrutura de stands voltados a um grande público. Tem por
objetivo a exposição e a venda imediata de produtos e/ou serviços.

5. Debate:
Reunião entre duas pessoas que defendem seus pontos de vista sobre
um ou vários assuntos, normalmente opostos. É orientado por um
moderador que faz as perguntas a um e outro e controla os ânimos de
ambos e o tempo de resposta. É muito utilizado para fins políticos, especialmente
na reta final das eleições.

6. Torneio:
Atividade desportiva, com finalidade competitiva . Os critérios de selecção
dos participantes, de avaliação dos resultados e da premiação que será entregue são
definidos por uma comissão organizadora.
1.5. O PROMOTOR DO EVENTO

- O trabalho do promotor compreende:


1. Desenvolver conceitos para o evento.
2. Criar planos e documentação para o evento.
3. Criar orçamentos para o evento.
4. Encontrar e organizar fornecedores, funcionários e voluntários.
5. Reservar os locais e equipamentos do evento.
6. Promover e fazer o marketing do evento nos diversos grupos.
7. Acompanhar o desenrolar do evento.
8. Se necessário, organizar arrecadação de fundos, patrocínios e venda /
distribuição de convites / ingressos para o evento.
1.6. Etapas de um evento

1.6.1. Etapas do Planeamento:

1. Objetivos/Público-alvo.
2. Orçamento disponível.
3. Estratégia do evento.
4. Tema.
5. Data e Local.
6. Programa.
7. Afetação de recursos.
8. Reunir os envolvidos.
9. Contratação de serviços.
10. Estratégia de comunicação.
11. Planeamento logístico.
12. Novo orçamento.
13. Avaliação.

1.6.2. Objetivos/Público-alvo:

1. Definir de forma clara e precisa o objetivo proposto.


2. Controlar a amplitude que se quer atingir.
3. Identificar e selecionar o público de interesse.
4. Identificar os segmentos e áreas geográficas de onde provêm.
5. Perceber as suas necessidades, interesses e expetativas.
6. Definir o número de pessoas a atingir.
1.6.3. Orçamento disponível

 Verificar e analisar o orçamento disponível.


 Estabelecer um orçamento básico e definir o grau de flexibilidade.
 Esta etapa deve anteceder todas as opções e acções estratégicas.

1.6.4. Estratégia do evento

 Após definição de finalidades e orçamento deve-se optar pela melhor


estratégia de execução do evento.
 Essa estratégia é definida já no âmbito de uma estratégia mais geral do evento.

1.6.5. Definição do tema

• Definir, explicitar e divulgar é importante e deve ser feito de forma mais rápida
possível.
• A definição do tema implica escolha dos meios de divulgação do evento, escolha do
local, público-alvo, potenciais patrocinadores, convites.
• O tema principal deverá ser curto, objectivo, claro, com impacto. Deve resumir todos
os fins que se espera alcançar com o evento.

2.6.6. Data e Local

• Etapas para a definição da data: (1) melhor altura para a realização/base de trabalho;
(2) verificar aspectos como feriados, eventos concorrentes, épocas altas e baixas,
datas comemorativas; (3) identificar dias da semana mais adequados;
• A par da data, a escolha do melhor horário é fundamental. Deve-se já prever
eventuais atrasos (normalmente a actividade inicia-se 30m após a hora marcada).
A definição do local deve atender aos seguintes elementos:
(a) Gerais: Objectivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo;
disponibilidade do espaço;
(b) O local tem a “cara do evento”? Tem estacionamento com segurança?
Recepção eficiente, agradável, com sinalética adequada? Equipamento
audiovisual? É necessário recorrer aos serviços de fornecedores externos?
Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele? Localização,
decoração dos espaços.

2.6.7. Programa

• Definição do programa provisório ou definitivo; interno ou externo.


•Definição do programa geral: horários, interrupções, refeições, duração, conteúdo,
espectáculos/animação
• Qualquer programa deve constar:
- Dias; hora de início e fim; tema principal
- Oradores e pequeno histórico profissional
- Resumo de cada intervenção
- Sala onde terá lugar a actividade
- Horários e local de refeições
- Informação clara sobre transporte dos participantes
- Valor e condições de pagamento
- Programa social
2.6.8. AFETAÇÃO DE RECURSOS

A) RECURSOS FINANCEIROS
• Capital disponível.
• Despesas a efetuar.
• Fontes de financiamento (subsídios públicos, doações de entidades
privadas, contribuições particulares, programas especiais, venda de
bilhetes, patrocínio, etc.).
B) RECURSOS HUMANOS
• Determinar as necessidades com pessoal.
• Analisar e descrever funções.
• Definir políticas e procedimentos.
• Elaborar orçamento.
• Efetuar o recrutamento e a seleção.
• Formar equipa.
• Supervisionar e avaliar o desempenho.
C) RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS E SERVIÇOS
• Infra-estruturas.
• Equipamentos diversos.
• Serviços diversos (audiovisuais, decoração, etc.)
• Serviços de apoio (abastecimento, limpeza, etc.)
D) RECURSOS LEGAIS E DE RISCO
• Contratos.
• Registo de marcas.
• Segurança.
• Serviços de emergência.

2.6.9. Reunir os envolvidos


-Necessidade de transmitir a informação sobre o evento aos colaboradores envolvidos
no planeamento, execução e controlo.
-Envolvidos: colaboradores da empresa, hospedeiros de eventos, fornecedores de
serviços.

2.6.10. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

Esta fase envolve a contratação de todos os serviços


necessários à realização do evento:
- CATERING: escolher a empresa, definir tipos de refeições (almoço,
banquete, pequeno almoço, lanche, churrasco), formatos de serviço (sentado,
buffet) menus, horários, número de pessoas para o serviço, etc..
- ANIMAÇÃO: artistas circenses (andas, malabaristas, mimos, palhaços,
trapezistas, etc.).
- DECORAÇÃO: escolha de local (quente/fresco; aberto/fechado;
localização/história); tipo de evento (oficial, formal, informal), duração do
evento, tipos de materiais a utilizar, etc.
- FILMAGEM e FOTOGRAFIA

2.6.11. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO


1. Variável do marketing utilizada para divulgar/promover o evento:
imagem a criar, mensagem a transmitir, posicionamento do evento.

2. Identificar os meios de comunicação em função do público-alvo:


publicidade no exterior (outdoors, cartazes, viaturas, wc públicos,etc),
cartas e convites, comunicação de imprensa (kit de imprensa),
merchandising.

3. Apostar num bom levantamento de meios nacionais, regionais e locais.

4. Preparar sempre um Kit de Imprensa que forneça todas as informações


necessárias sobre o evento.

5. A mensagem do evento deve sempre ser clara, concisa, correcta,


completa.

2.6.12. Planeamento Logístico

• Classificar e ordenar de forma lógica as actividades a desempenhar.


• Atribuir responsabilidades e tarefas.
•. Fixar alternativas possíveis no caso de sucederem falhas.
• Preparar sistema de registo de visitantes, elaborar cronograma geral do evento,
diário de gestão de espaço.
2.6.13. Novo 0rçamento

• Verificar o indicar o investimento total previsto para o evento


• Após definição clara de toadas as actividades deve-se elaborar novo orçamento mais
preciso e real comparando-o com o preestabelecido e proceder a ajustes
• O orçamento deve indicar todos os serviços a prestar, assim como custos
• Fazer ainda referência a condições do orçamento: modalidades de pagamento,
condições de cancelamento, validade;

2.6.14. Avaliação

•Fase fundamental do planeamento, muitas vezes esquecida


•Fase essencial que permite fazer um balanço construtivo do evento
• Permite identificar erros cometidos e aspectos positivos
• Informação fundamental para a realização dos próximos eventos

2.6.15. Fase de Preparação

- Programa Provisório.
- Convites e Folhetos.

2.6.16. Alguns exemplos:

 Lançamento de novo produto/marca


 Reunião de pessoas/discussão de temas
 Apresentação institucional da empresa
 Promoção de empresa/produto/marca
 Divulgação de uma região/destino
2.7. A Importância do marketing na organização e Gestão de um
evento?

• A utilização dos princípios e ferramentas do marketing transmite segurança na


tomada de decisões
• Transmite confiança aos patrocinadores, logo, há maior probabilidade de obter
patrocínio
• Maior probabilidade de sucesso do evento
• Avaliação mais cuidada no sentido de uma melhoria

2.8. O planeamento

2.8.1. Conceito
O planeamento consiste na escolha dos objectivos a médio e longo prazo e na
previsão dos meios e formas para que esses objectivos tenham maiores
probabilidades de serem alcançados.
O Planeamento permite assim a existência de uma linha de rumo, a introdução de
objectivos futuros em todas as decisões do presente e, em simultâneo a eliminação de
pontos fracos e antecipação de ameaças do exterior, possibilitando o desenvolvimento
da organização através da definição de estratégias para o melhor aproveitamento das
oportunidades.

2.8.2. Passos Necessários para o Planeamento

Quanto ao método e passos a efectuar para a realização do planeamento, não existe


acordo entre os vários autores. É possível, contudo, encontrar um ponto comum entre
todos eles e que diz respeito às funções ou respostas que deve dar: qualquer
Planeamento deve responder de forma clara e precisa às questões “Onde estamos?”,
“Para onde queremos ir?” e “Como lá chegar?”.
Para responder à questão “Onde estamos?” é necessário analisar a situação actual
dos elementos da envolvente externa e inferir sobre a sua evolução futura afim de
determinar as ameaças e oportunidades com que a organização pode ser confrontada.
Deve ser efectuada também uma análise da própria organização avaliando os seus
pontos fortes e fracos e a sua posição competitiva no mercado. A resposta servirá
como base para a definição dos objectivos organizacionais e fornecerá informação
fundamental para o desenvolvimento das estratégias de actuação.
Quanto à questão “Onde queremos ir?”, significa definir os objectivos que a
organização pretende atingir, os quais deverão estar de acordo com a missão e
valores organizacionais e enquadrados com as conclusões obtidas na análise das
ameaças e oportunidades e pontos fortes e fracos da organização.
Finalmente a questão “Como lá chegar?” corresponde à escolha das estratégias de
actuação que permitiram atingir os objectivos, à determinação dos recursos
necessários e à descrição das acções a desenvolver e medidas a tomar que permitam
o controlo dos resultados. Nesta fase convém distinguir entre a elaboração do plano
estratégico, onde são definidas as orientações gerais de médio e longo prazo, e a
elaboração do plano operacional, onde são especificados os procedimentos, as regras
e as políticas a adoptar.
Após a fase do Planeamento segue-se a implementação ou realização, a qual consiste
na implementação, coordenação e monitorização dos programas de acção definidos e
na análise dos resultados a fim de se tomarem acções correctivas caso os desvios em
relação ao planeado a tal obrigarem.

2.8.3. Tipos de planeamento

Existe 3 tipos de planeamento: -Planeamento estratégico

-Planeamento táctico

-Planeamento operacional

Planeamento estratégico é um processo de gestão que diz respeito à formulação de


objetivos para a selecção de programas de acção e para sua execução, levando em
conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também
considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo
tenha lógica e sustentação.
Planeamento táctico envolve decisões sobre objetivos de curto prazo, e atitudes e
acções que geralmente afectam apenas uma parte do ambiente planeado.

Trabalha com análises dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no


planeamento estratégico.

Planeamento operacional envolve decisões operacionais e diz respeito a planos


normalmente derivados de planeamentos estratégicos e tácticos elaborados
anteriormente.

2.8.4. Técnicas do planeamento

As técnicas de planeamento apresentam as actividades planeadas relacionadas com


os objectivos que a empresa se propôs a atingir. Existe também uma análise de
custos/tempo associados a cada actividade e sempre que necessário existe um
reajustamento aos diferentes planos de modo a não por em risco o prazo e os custos
da sua conclusão.

3 técnicas de planeamento:

-Método de Gantt

-Método do Caminho Crítico

-Método PERT

Método GANTT consiste em determinar a melhor maneira de posicionar as


diferentes tarefas de um projecto a executar num período de tempo, em função de:

-Duração de cada uma das tarefas;

-Relação de precedência entre as diferentes tarefas;

-Prazos a respeitar;

-Capacidades disponíveis.
Este método é um método dinâmico pois deverá indicar em tempo real todas as
alterações das actividades.

Este método é caracterizado pela sua naturalidade, tanto na sua construção com a
sua interpretação, mas para operações com um número elevado de actividades torna-
se difícil a sua utilização.

Método CAMINHO CRÍTICO - pode ser definido como o caminho mais longo que
liga o início ao fim. Determina a duração em que é possível a resolução do projecto e é
constituído pelas actividades críticas (o tempo mais cedo é igual ao tempo mais tarde).
Este é determinado para que se consiga uma duração total mínima
independentemente do consumo de recursos associados. Para a elaboração deste
caminho podemos ter em atenção:

-Identificação de cada actividade a realizar no projecto;

-Determinar a sequência de actividades e construir uma rede reflectindo as


precedências;

-Apurar as estimativas de tempo de cada actividade;

-Delinear o caminho crítico.

Método PERT tal como o caminho crítico dá-nos as relações que existem nas
diferentes actividades. A diferença básica está no facto deste permitir o planeamento
explícito das probabilidades nas suas estimativas de tempo enquanto que o caminho
crítico não permite. Com esta diferença faz a distinção da sua utilização, o PERT é
utilizado em projectos complexos onde a incerteza é bastante reflectida, por sua vez o
caminho crítico é utilizado em actividades rotineiras das empresas. Para desenvolver e
construir uma rede PERT é necessário:

-Identificar cada actividade a realizar no projecto;


-Determinar a sequência de actividades e construir uma rede reflectindo as
relações de precedência;
-Calcular por estimativas de tempo para cada actividade;
-Calcular o tempo previsto para cada actividade;
-Calcular a variação dos tempos de cada actividade;
-Determinar o caminho crítico;
-Determinar a probabilidade de completar o projecto numa dada data.

2.9. MARKETING

CONCEITO: é o processo usado para determinar que


produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores,
assim como a estratégia que se irá utilizar nas vendas,
comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade
do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo
relacionamentos lucrativos para ambas as partes. As atividades
de um gestor de marketing abrangem um leque muito alargado de
atividades, desde o estudo de mercado, a definição de uma
estratégia, publicidade, vendas e assistência pós-venda.

Muitas vezes, o MARKETING fica reduzido à comunicação.


É importante explicar, afinal de contas, o que é isto do “Marketing”?

Muito se especula sobre o que é mais importante, se o


Marketing, a Comunicação, ou as Vendas, independentemente da
importância, todos devem trabalhar de forma integrada em proveito
de objetivos comuns e com uma estratégia partilhada.

A comunicação (onde se inclui a força de vendas) obviamente que é, uma das


variáveis importantes do Marketing, principalmente porque é a parte mais “visível” de
toda a estratégia

Acho que é importante partilhar visões e reflexões sobre esta temática pelo grande
desconhecimento que existe relativamente às potencialidades do Marketing.

O “nosso” Marketing só ganhará expressão e evoluirá quando as empresas


(independentemente da sua dimensão) perceberam a importância do Marketing.
Considero que, cada vez mais, o Marketing assume um papel indispensável para
qualquer empresa, mas, sem dúvida alguma, que nem toda a gente percebe as mais-
valias da sua implementação.

É igualmente importante alertar que o Marketing tem sido bastante banalizado pelo
excesso de cursos e pelo excesso de profissionais no mercado. Antes de integrar um
departamento de Marketing na sua empresa/organização (mesmo que em regime
outsourcing), procure referências e informações que possam sustentar a sua “aposta”.

Partilho uma pequena lista, que refere alguns pontos (não todos!) que podem
caracterizar o Marketing.

Confesso que esta lista poderia ter o dobro dos tópicos que tem, mas, foi meu
interesse sintetizar ao máximo esta informação.

O MARKETING

1. Fazer Marketing é conhecer o mercado e identificar oportunidades e


ameaças.
2. Fazer Marketing é conhecer a nossa concorrência e estar atento às suas
movimentações.

3. Fazer Marketing é conhecer as nossas competências internas (pontos


fortes e fracos).

4. Fazer Marketing é conhecer a envolvente macro ambiental (fatores


políticos, legais, económicos, sociais, culturais, ecológicos e tecnológicos).

5. Fazer Marketing é definir objetivos específicos, mensuráveis, atingíveis,


realistas e ambiciosos.

6. Fazer Marketing é segmentar o mercado (dividir os clientes e potenciais


clientes em grupos com caraterísticas mais ou menos homogéneas).

7. Fazer Marketing é identificar o segmento de maior valor para uma


empresa/produto/marca/serviço.

8. Fazer Marketing é posicionarmo-nos no mercado, tendo em conta as


exigências do cliente.
9. Fazer Marketing é criar estratégias de identificação e diferenciação no
mercado
10. Fazer Marketing é definir que ações implementar

11. Fazer Marketing é definir estratégias de preço, comunicação, produto,


distribuição (entre outras)

12. Fazer Marketing é saber em detalhe quais os melhores canais de


comunicação

13. Fazer Marketing é focar as atenções nas pessoas e nos processos

14. Fazer Marketing é orçamentar e saber em detalhe o investimento


necessário

15. Fazer Marketing é fazer previsões

16. Fazer Marketing é motivar, envolver, formar, informar, credibilizar

17. Fazer Marketing é planear e executar

18. Fazer Marketing é criar metodologias

19. Fazer Marketing é monitorizar, acompanhar, actualizar e controlar

20. Fazer Marketing é criar cenários diversos para tentar estar prevenido num
mercado cada vez mais dinâmico

21. Fazer Marketing é promover a interacção

22. Fazer Marketing é direccionar a empresa para o cliente/potencial cliente

23. Fazer Marketing é tentar, constantemente, garantir o futuro

24. Fazer Marketing é seguir códigos deontológicos e ter ética profissional

25. Fazer Marketing é pesquisar muito!


2.10. MARKETING MIX

Refere-se às diferentes ferramentas que uma empresa utiliza para promover


eficazmente o seu negócio no mercado. Estas são muitas vezes separadas
naquilo que é conhecido como os 4 P’s do marketing: produto, preço,
distribuição e promoção.

Os 4 principais domínios do Marketing Mix

1. PRODUTO refere-se ao item, que a empresa tem para vender ao consumidor.


Marketing mix, nesta fase, consiste no nome do produto, na embalagem e como
vai ser diferenciado de produtos semelhantes, existentes na loja.

2. PREÇO é o valor que a empresa irá cobrar aos consumidores. Normalmente,


o preço é muito bem pensado, porque a definição de um preço demasiado alto
pode resultar em poucas vendas. Há também perigos na definição de um preço
demasiado baixo, uma vez que tal preço poderá fazer com que os potenciais
clientes duvidem da qualidade do produto. Marketing mix pode também incluir
incentivos, preços especiais, ou cupões.

3. PROMOÇÃO (divulgação) é a forma como a empresa divulga o produto.


Envolve trabalhar com lojas que façam a distribuição de amostras, realização de
eventos de relações públicas, fazer publicidade na imprensa, áudio, ou ambos. O
“papel” que a promoção/divulgação do produto ocupa em marketing mix
depende do valor que a empresa esteja disposta a gastar para o efeito. A Internet
é também um bom mercado para a promoção de produtos e campanhas “online”
que, podem ser bastante baratas e eficazes.
4. DISTRIBUIÇÃO é a arte de colocar o produto no lugar certo na hora certa. A
colocação adequada é importante, para que o consumidor veja o produto e o
deseje. Isto faz parte do marketing mix, porque os comerciantes devem atrair
retalhistas e obter espaço de destaque nas lojas, se quiserem que os seus
produtos vendam bem.

Marketing mix é único para cada produto ou empresa. Muitas vezes depende dos
objetivos que a empresa tem como meta. Isto pode variar desde vender o máximo
possível a cultivar uma reputação de fabricar produtos de alta qualidade.
Bastante definida, a otimização do marketing mix é a principal responsabilidade de
marketing. Ao oferecer o produto com a combinação certa dos quatro P’s de
marketing, pode melhorar os resultados e eficácia do seu marketing. Fazer pequenas
alterações no marketing mix é geralmente considerado como uma mudança táctica.
Fazer grandes alterações em qualquer um dos quatro P’s pode ser considerado
estratégico. Por exemplo, uma grande mudança no preço, digamos, de €19,00 para
€39,00 seria considerada uma mudança estratégica no posicionamento do produto. No
entanto, uma mudança de €130 €129,99 seria considerada uma mudança táctica,
possivelmente relacionada a uma oferta promocional.

O termo marketing mix, no entanto, não implica que os elementos dos 4 P’s
representem opções. Não são imposição do marketing, mas são questões
fundamentais de marketing que precisam de ser abordadas. São as ações
fundamentais que o marketing requer, sejam elas determinadas explicitamente ou por
omissão.

2.11. Os 4 C’s no marketing mix

Uma abordagem formal ao marketing mix dirigido ao cliente é conhecida como, 4 C’s:
Conveniência, Custo, Canal e Comunicação.

 1. Conveniência – O produto para o consumidor ou para os cidadãos.

 2. Custo da produção, custo de venda, custo de compra e custo social.


 3. Canais de marketing do produto. Fluxo de conveniência, canais de
marketing do produto

 4. Comunicação de marketing: não promove as vendas.

Os 4 C’s podem ser comparados aos quatro P’s. Este sistema é basicamente o
dos quatro P’s reformulados para proporcionar um foco ao cliente.
O modelo dos 4 C’s é mais orientado ao consumidor e tenta melhor o marketing
em massa para marketing. A secção “produto”, do modelo dos 4 p´s é substituída por
modelos de consumo ou consumidor, focando em satisfazer as necessidades dos
consumidores. Outra substituição para o “produto” é “capacidade”. Definir as ofertas
como capacidades individuais que, quando combinadas e focados para um setor
específico, criam uma solução personalizada em vez de “encurralar” um cliente com
um produto específico. O preço é substituído pelo custo que reflete o valor total da
aquisição. Existem muitos fatores que afetam o custo de aquisição do produto.
Posicionamento é substituído por conveniência. Com a ascensão da Internet e de
modelos híbridos de compra, o posicionamento torna-se relevante. A conveniência
tem em conta a facilidade com que se compra o produto, encontra o produto, se
obtêm informações sobre o produto, e vários outros fatores.
Finalmente, promoção é substituída por comunicação, o que representa um
enfoque mais amplo do que simplesmente, Promoção. Comunicação pode incluir
publicidade, relações públicas, venda pessoal, e qualquer outra forma de comunicação
entre a empresa e o consumidor.
O modelo dos 4 c’s tem sido criticado por simplesmente não ser nada mais do que
o modelo dos 4 p’s, com diferentes pontos de ênfase. Em particular, a inclusão de
clientes no modelo dos 4 C’s no marketing mix é criticada, uma vez que os clientes
são um alvo do marketing, enquanto os outros elementos do marketing mix são
tácticas.

2.12. Marketing estratégico Vs Marketing Operacional

Marketing estratégico inclui:

 Estudo do mercado
 Escolha do (público-alvo)

 Concepção do produto
 Fixação do preço

 Escolha dos canais de distribuição

 Elaboração da estratégia de comunicação

Marketing operacional é o “fazer”, enquanto o estratégico é o “pensar”. Assim o


marketing operacional atua:

-Campanhas de promoção e publicidade


-Acão dos vendedores
-Marketing direto
-Distribuição dos produtos
-Serviço pós-venda
-Avaliação dos resultados de todas as ações de marketing efetuadas.

2.13. Marketing de Eventos/Perspetiva estratégica de eventos

Porque razão é necessário o marketing na organização e gestão de um evento?

- A utilização dos princípios e ferramentas do marketing transmite SEGURANÇA na


tomada de decisões.

-Transmite CONFIANÇA aos patrocinadores, logo, há maior probabilidade de obter


patrocínio.

-Maior probabilidade de SUCESSO do evento.

- Avaliação mais cuidada e minuciosa no sentido de uma MELHORIA CONTÍNUA.

-Ser o ALVO DE ESCOLHA dos consumidores dado o excesso de concorrência.

-Avaliar as necessidades do mercado/público para definição do evento

-Análise da situação externa (programação, mercados, concorrência, preços,


condições políticas) e interna (recursos humanos, financeiros, relação com
fornecedores e entidades locais, gestão de patrocínios). Exemplos?

• Identificar opções estratégicas: crescimento, consolidação, contenção, combinação


• Escolher a melhor estratégia de produto, preço, comunicação e distribuição

2.14. Público-alvo

Para se formatar um evento é necessário se Identificar o Público-alvo.

Após saber o tipo de evento que vai organizar, é preciso analisar o público-alvo para
determinar o tamanho do evento. Aqui tem as diferenças dos tipos de público:

- Público Aberto

É o público em geral. Será preciso adequá-lo às suas condições de realização do


evento. O público aberto pode ser de um bairro, estado, país, ou até mesmo
internacional. Temos de definir o público: jovem, adulto, feminino, masculino, famílias
com filhos, etc.

- Público Específico

É o público já definido, exclusivo para aquele evento.


Exemplo: O lançamento de um produto da indústria farmacêutica será dirigido para
farmacêuticos.
Neste caso, teremos mais facilidade para determinar o porte do evento.

- Público Fiel
É o público já definido e com quantidade já mensurada.
Exemplo: Festa de final de ano da empresa.
Formada por grupos de pessoas e colegas de trabalho definidos, que se comunicam
de forma coordenada para se encontrarem.
Depois de avaliado o público-alvo compreendemos que o porte do evento será
determinado para avaliarmos o tamanho do evento. O porte do evento pode ser:
Pequeno, Médio, Grande ou Mega. E tem essa denominação para uma melhor
classificação. O número de pessoas deve ser proporcional ao tipo de evento.
Quinhentos convidados podem formar um evento médio para um tipo de evento
cerimonial, grande para um evento de confraternização ou pequeno para um evento
comercial. FIM

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