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APRESENTAÇÃO

A Faculdade de Teologia do Ceará – FATECE. Órgão da Assembléia de Deus


Bela Vista, está oferecendo ao amado irmão (ã) a oportunidade de fazer um curso de
Teologia.
Para tanto, foi totalmente reestruturado o Curso de Educação Teológica das
Assembléias de Deus – CETAD, que tem por objetivo aprimorar os conhecimentos
bíblicos daqueles prezados irmãos e irmãs em Cristo, que servem ao Senhor através
dos vários e importantes ministérios existentes na Igreja do Senhor.
Este curso teológico é indicado para dirigentes de Congregações, Professores de
Escola Dominical, Evangelistas, Pregadores, Missionários, enfim, para todos os que têm
a responsabilidade de conduzir almas para o Senhor e pregar a Sua Palavra.
Não é excesso de zelo lembrar que principalmente aos Líderes e Obreiros, têm a
obrigação de conhecer mais e melhor as Sagradas Escrituras, tanto para desempenhar
a contento o ministério para o qual foi chamado, quanto para bem administrar o Altar e
bem conduzir o rebanho do Senhor.
A Palavra de Deus é lâmpada que ilumina o caminho (Sl. 119,105) e escudo para
os que confiam em Deus (Pv. 30.5).
Na certeza de que esta semente está sendo lançada em solo fértil, aguardamos
no Senhor que seja ela infinitamente multiplicada, para Sua Honra e para Sua Glória.

INFORMACÕES NECESSÁRIAS

O Curso de Capacitação Ministerial, visa à preparação de Líderes e Obreiros,


ampliando seus conhecimentos bíblicos para assim servirem, de maneira mais eficaz, a
Cristo, nas Igrejas Evangélicas do Brasil. Muitas são as pessoas que não têm a
oportunidade de se deslocarem a outra cidade para fazer um curso num instituto
Bíblico. Os módulos deste curso, proporcionam a todos os participantes a oportunidade
de se prepararem de uma forma mais simples e rápida, com apenas uma aula presencial
por mês.
O Curso utiliza o moderno método de ensino com aulas programadas, em que a
lição é especialmente preparada e o professor leva o aluno, passo a passo a
compreender as verdades da palavra de Deus, em uma aula presencial. Cada módulo
terá no seu final um questionário contendo vinte perguntas. A nota mínima para a
aprovação de cada módulo é de 6,0 (seis).
O Curso de Capacitação Ministerial tem duração de oito meses. O certificado de
conclusão do Curso será outorgado pela Faculdade de Teologia do Ceará – FATECE.

José Teixeira Rêgo Neto


Pastor Presidente da Assembléia de Deus de Bela Vista
Presidente da Convenção de Ministros da Assembléia de Deus Bela Vista
Reitor da Faculdade de Teologia do Ceará - FATECE

CETAD – Curso de Educação Teológica das Assembléias de Deus

Av. do Imperador, 249 – Centro – CEP. 60.015-051. Fortaleza – Ce.- Fone 85-3212-4296 ou 9908-2883.
SUMÁRIO

I. Introdução
II. Necessidade das Escrituras
III. Inspiração das Escrituras
1. Prova da inspiração
2. Diferenciação entre revelação e inspiração
IV. Harmonia e Unicidade das Escrituras
V. Inerrância das Escrituras
VI. A Canonicidade das Escrituras
1. Cânon do Antigo Testamento
2. Cânon do Novo Testamento
VII. Livros Apócrifos
VIII. Preservação e tradução das Escrituras
IX. Bibliografia
X. Traduções bíblicas no Brasil
XI. Questionàrio

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Livro prodigioso aquele, no qual o gênero humano começou
a ler, faz mais de cinqüenta séculos e, lendo nele todos os
dias e todas as horas, ainda não acabou sua leitura.
Donoso Cortês (1).

Há um livro, tesouro de um povo que é hoje, na mão de alguns, fábula e ludibrio, e que é, desde
tempos passados, estrela do Oriente, onde foram beber sua divina inspiração todos os grandes sábios,
profetas e poetas das religiões ocidentais do mundo, e no qual aprenderam o segredo de emocionar os
corações e arrebatar as almas com sobre-humanas e misteriosas harmonias.
Esse livro é a Bíblia, o livro por excelência.
Nele, Jonas aprendeu a modular seus queixumes; nele viu Daniel suas terroríficas visões; daquela
fornalha tomou o profeta de Israel os esplêndidos resplendores de seus cantos.
Sem ele, Dante não teria surpreendido à mulher em sua primeira fraqueza, ao homem em sua
primeira culpa, a Luzbel em sua primeira conquista, a Deus em sua primeira ira; nem teria podido dizer as
pessoas à tragédia dos seres humanos. Suprimi a Bíblia com a imaginação e tereis suprimido a bela, a
grande literatura ocidental, se não, havereis, pelo menos, despojado de seus mais sublimes fulgores, de
seus esplendidos atavios, de suas soberbas pompas e de suas santas magnificências.
E ainda mais que as literaturas se deslustrem, com a supressão da Bíblia ficariam todos os povos
em trevas e nas sombras do vale da morte.
Porque na Bíblia estão escritos os anais do céu, da terra e do gênero humano; nela, como na
divindade mesma, está contido o que foi, o que é e o que será.
Em sua primeira página se conta o princípio dos tempos.
Começa com o Gênesis, que é um idílio, e acaba com o Apocalipse, que é um hino fúnebre e ao
mesmo tempo de esperança.
O Gênesis é belo como a primeira brisa que refrescou os mundos; como a primeira aurora que se
levantou no céu; como a primeira flor que brotou nos campos; como o primeiro sol que surgiu no Oriente.
O apocalipse de João é triste como a última palpitação da natureza, como ultimo raio de luz; como
o ultimo olhar de um moribundo. E entre este hino fúnebre e aquele idílio, vêem-se passar, uma após
outra, à vista de Deus, todas as gerações, e, um após outro, todos os povos.
As tribos passam com seus patriarcas; as republicas com seus magistrados; as monarquias com
seus reis e os impérios com seus imperadores. Babilônia passa com sua abominação; Nínive com sua
pompa; Mênfis com suas artes e seus heróis; Roma com seu diadema e com os despojos do mundo.
Ninguém permanece, senão Deus, tudo o mais, passa e morre, como passa e morre a espuma do mar em
que se vai desfazendo a onda.
Ali se contam ou se predizem catástrofes, e, por isso, estão ali os modelos imortais de todas as
tragédias; ali se faz a recontagem de todas as dores humanas; por isso as harpas bíblicas ressoam
tristemente, dando os tons de todas as lamentações, de todas as elegias.
Quem voltará a gemer como Jó, quando, derrubado no monturo por uma mão excelsa que o
oprime, enche com seus gemidos e umedece com suas lágrimas os vales da Iduméia?
Quem voltará a lamentar-se como se lamentava Jeremias em torno de Jerusalém, abandonada
por Deus e pelos homens?
Quem será triste e sombrio, como sombrio e triste era Ezequiel, o poeta e profeta dos grandes
infortúnios e dos tremendos castigos, quando dava aos ventos arrebatada inspiração, espanto de
Babilônia?
Contam-se ali as batalhas do Senhor, em cuja presença são vãos simulacros as batalhas dos
homens; por isso, a Bíblia, que contem os modelos de todas as tragédias, de todas as lamentações,
contem também o modelo inimitável de todos os cantos de vitória.
Quem cantará como Moisés do outro lado do Mar Vermelho, quando cantava a vitória de Jeová, a
derrota do Faraó e a liberdade de seu povo?
Quem voltará a cantar um hino de vitória como o que cantava Débora, a Sibila de Israel, a
amazona dos hebreus, a mulher forte da Bíblia?

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E se dos hinos de vitória passamos aos hinos de louvor, em que templos ressoarão jamais, como
no de Israel, quando subiam aos céus aquelas vozes suaves, harmoniosas, concertadas com o delicado
perfume das rosas de Jericó e com o aroma do incenso do Oriente?
Se procurardes modelos para a poesia lírica, que lira falará comparada à harpa de Davi, o amigo
de Deus, o que trazia aos ouvidos do homem as suavíssimas consonâncias e os dulcíssimos cantos das
harpas angelicais; ou com a harpa de Salomão, o rei sábio e felicíssimo, que pôs a sabedoria em
sentenças e provérbios e acabou por chamar de vaidade à sabedoria; que cantou o amor com seus
prazeres e desgostos, sua dulcíssima embriagues, seus saborosos êxtases e seus eloqüentes delírios?
Se procurardes modelos da poesia bucólica, onde os encontrareis tão frescos e tão puros como na
Bíblia do patriarcado, quando a mulher, a fonte e a flor eram amigas, porque todas juntas e cada uma de
per si eram o símbolo da primitiva simplicidade e da cândida inocência? Onde encontrareis senão ali os
sentimentos puros e castos e o pudor dos esposos e a misteriosa fragrância das famílias patriarcais?
E vede por que todos os grandes poetas, todos os que sentiram seus corações devorados pela
chama inspiradora de Deus, correram a aplacar a sua sede nas fontes bíblicas de água inextinguíveis, que
ora formam impetuosas torrentes, ora rios caudalosos, às vezes lagos profundos ou aprazíveis remansos.
Livro prodigioso aquele, no qual o gênero humano começou a ler, faz mais de cinqüenta séculos e,
lendo nele todos os dias e todas as horas, ainda não acabou sua leitura. Livro prodigioso aquele que vê
tudo e sabe tudo; que sabe os pensamentos que se levantam no coração do homem e os que estão
presentes na mente de Deus; que vê o que se passa nos abismos do mar e o que sucede nos abismos da
terra; que conta ou prediz todas as catástrofes dos povos, todos os tesouros da justiça e todos os tesouros
da vingança e onde se encerram e entesouram todas as maravilhas da misericórdia. Livro, enfim, que
quando a terra desmaiar e o sol recolher sua luz e as estrelas apagarem-se, permanecerá ele apenas com
Deus, porque é eterna sua palavra, ressoando eternamente nas alturas.

1. Juan Donoso Cortês – Político, orador e publicista espanhol, Primeiro Marquês de Valdegamas, nasceu em Vale de
Serena, Província de Badajoz em 6 de Maio de 1809 e morreu em Paris em 3 de Março de 1853.

“E o Senhor falava a Moisés face a face,


como se fala a um companheiro. Ex. 33.11”

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BIBLIOLOGIA

I. Introdução

O termo bíblia vem da palavra grega biblion (plural), que em português quer dizer
livro, mas originalmente, significava os livros. Os gregos passaram a chamar os rolos
onde se escrevia naquela época de biblion, por que o material para a fabricação dos
rolos para escrita vinha, principalmente, da ilha de Biblos, daí a associação do “sefer”
(livro em hebraico) ao nome da localização geográfica.

Então, a Bíblia é um ou vários livros?


A Bíblia é uma biblioteca. Contem uma diversidade de escritos autônomos. Cada
livro tem sua própria história e deve ser lido sobre o fundo de seu próprio contexto
histórico, gênero literário, intenção do autor, etc. Mas a Bíblia pode e deve também ser
considerada na sua unidade, para se compreender por que e em que sentido essa
biblioteca foi constituída e assumida por determinados grupos religiosos.

Quando se abre uma Bíblia, verifica-se logo que ela está dividida em duas
grandes partes. A primeira, mais ou menos 80% do livro, é chamada de Antigo
Testamento, enquanto a segunda parte leva o título de Novo Testamento. Isso acontece,
nas Bíblias de edição católica ou protestante, ou ainda como se diz em nosso meio –
evangélica. Na Bíblia judaica não se encontra a parte correspondente ao Novo
Testamento, porque estes não reconhecem Jesus como o Cristo e não acolhe os
escritos a seu respeito.

É bom frisar que o termo “testamento” não significa na Bíblia, um legado deixado
por alguém, um espólio, uma herança no sentido secular e jurídico da palavra. Ao
contrário, vai mais além, tem um significado mais amplo, mais abrangente, aqui é a
aliança atestada entre Deus e a humanidade (homem).
Para os judeus, a aliança é somente aquela que foi estabelecida entre Deus e a
Casa de Israel, por intermédio de Noé, Abraão e Moisés. Porém, segundo a
compreensão cristã, a Aliança mediada por Moisés (Antigo Testamento) foi renovada
para sempre em Jesus Cristo (Novo Testamento).

II. Necessidade das Escrituras

A Bíblia se constitui na única regra de fé e de conduta do cristão. Ela contém a


mente de Deus, o estado espiritual do homem, o caminho da salvação, a condenação
dos impenitentes, e a felicidade dos santos.
Suas doutrinas são santas, seus preceitos são leis, suas histórias são verídicas e
suas decisões irrevogáveis.Compreender a origem, propósito e alcance da Bíblia
Sagrada é condição indispensável a todos quanto buscam compreender a boa, santa e

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agradável vontade de Deus, e a estarem habilitados a cumpri-la em suas vidas
diariamente.
A Bíblia sagrada é o livro da revelação especial de Deus. Tudo quanto o homem
necessita para saber acerca de Deus e do seu propósito redentor para com a
humanidade caída, ele encontrará nas Escrituras. Sua existência é justificada pelo
menos pelas seguintes razões:

1. Por causa da queda do homem (Rm 3. 10 – 18) – a queda deste, tolheu não só
a liberdade de escolher e fazer o que é bom mas também inibiu a capacidade criadora
do homem, bem como a sua capacidade de assimilação da revelação de Deus. Em
estado de queda e de desgraça, o homem já não desfruta do privilégio de ouvir a voz do
Senhor. Aprouve, porém a Deus, fazer uso da Palavra escrita, como meio de conduzir o
homem caído à luz, ao arrependimento, à confissão e a redenção.

2. Por causa do amor de Deus – A existência das Escrituras é prova mais do que
plausível dos esforços de Deus no sentido de aproximar o homem de seu meigo
coração. O testemunho milenar das Escrituras é que “Deus se dá a conhecer”.

3. Por causa da Igreja – A Igreja depende da ação reguladora das Escrituras. A


Bíblia é lâmpada para os pés do cristão, bem como, luz para todos os seus caminhos.

III. A inspiração das Escrituras

O que diferencia a Bíblia dos demais livros do mundo, é a sua inspiração divina. É
devido a sua inspiração que a Bíblia é chamada a Palavra de Deus (2 Tm 3.16).

1. Provas da inspiração da Bíblia:

- Jesus foi o seu mais leal defensor, Ele a aprovou ao lê-la, ensiná-la, reconhecê-la
como a Palavra de Deus e também ao cumpri-la (Lc 4.16-21; Lc 24. 27; Mc 7.13; Lc 24.
44).

- O testemunho do Espírito Santo no crente. O mesmo Espírito que conduz o


pecador a aceitar Jesus como Salvador pessoal, convence o neoconvertido, da origem
divina das escrituras (Rm 8.16).

- Inúmeras profecias bíblicas se cumpriram no passado; outras cumprem-se em


nossos dias, e muitas outras cumprir-se-ão no futuro.

- O tempo não exerce nenhuma influência sobre a Bíblia. É o livro mais antigo do
mundo, e ao mesmo tempo o mais moderno.

2. Diferenciação entre Revelação e Inspiração divina :

Revelação – é o ato de Deus manifestar a Si mesmo e a sua mensagem a humanidade.

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Inspiração - é a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os autores dos livros da
Bíblia.

A revelação é Deus dando a conhecer as verdades até então ocultas, enquanto


que inspiração, diz respeito à comunicação ou registro dessas verdades reveladas. A
revelação tem sentido vertical (Deus se dirigindo ao homem), enquanto que a inspiração
tem sentido horizontal (o homem se dirigindo ao homem). A Bíblia não mente, mas
registra mentiras que outros proferiram. Registra inclusive declarações de Satanás.

IV. Harmonia e Unidade das Escrituras

A existência da Bíblia até os nossos dias é algo simplesmente miraculoso. Seus


66 livros escritos por cerca de 40 autores, que em sua maior parte, não se conheceram
e viveram em lugares diferentes, num período de aproximadamente 16 séculos. Formam
uma mensagem una e harmônica e cheio de riqueza de detalhes, aos quais somente
num livro inspirado por Deus poderia ser assim. Seu aspecto miraculoso e sobrenatural
se acentua quando analisados os seguintes elementos:

1. Os Escritores – os homens escolhidos por Deus, eram pessoas de atividades


diversas, razão porque encontramos os mais variados estilos nos seus escritos. Mas isto
não impediu que seus escritos houvessem uma harmonia perfeita.

2. As condições e circunstâncias – Foram as mais variadas condições sob as quais os


escritores bíblicos receberam e registraram a Palavra de Deus, como também as mais
diversas circunstâncias as quais estavam sujeitos os referidos escritores. Apesar dessa
pluralidade de condições, a Bíblia apresenta uma uniformidade incrível a fluir
suavemente de Gêneses a Apocalipse.

V. Inerrância das Escrituras

Diz respeito à veracidade da Bíblia. Ela está relacionada com uma boa
hermenêutica. Na interpretação é preciso levar em conta o contexto cultural da época e
o propósito do autor. É bom lembrar que, o propósito da Bíblia não é ensinar verdades
científicas ou esclarecer detalhes históricos, mas levar o homem à reconciliação com
Deus.

VI. A Canonicidade das Escrituras

Antes de Cristo Já existiam duas versões bíblicas (a hebraica e a grega). A


tradução grega incluía alguns livros a mais que o original hebraico. Os primeiros
cristãos, na sua grande maioria, judeus de língua grega, adotavam a Bíblia grega.
No final do Século I depois de Cristo, os sacerdotes judeus, ou seja, os rabinos,
resolveram expulsar os cristãos das sinagogas, e a partir de então, resolveram aceitar
somente os livros que originalmente estavam escritos em hebraico; os judeus adotaram
o assim chamado “cânon restrito”, e, os cristãos, optaram por continuar com o “cânon
amplo” da Bíblia.

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Com o intuito de voltar às origens, o protestantismo adotou o “cânon restrito” dos
judeus, no que diz respeito ao conteúdo do Antigo Testamento, embora seguindo a Bíblia
grega (e latina) no que diz respeito à ordem dos livros. Assim, a Bíblia protestante tem
no AT os mesmos livros que a Bíblia judaica, sete a menos que a Bíblia católica. Quanto
ao Novo Testamento não há diferença entre as Bíblias protestante e católica.

O Cânon é a coleção completa dos livros divinamente inspirados, constituindo a


Bíblia. Cânon é palavra grega significando literalmente “vara de medir”. No sentido
religioso, cânon não significa aquilo que mede, mas aquilo que serve de norma, regra,
pois a Bíblia para nós é a nossa norma ou regra de fé e prática. Foi Orígenes que pela
primeira vez usou o termo “cânon” referindo-se aos livros da Bíblia.

1. Cânon do Antigo Testamento – O Cânon do AT ficou completo desde a época de


Esdras, cerca de 445 a.C e é conhecido pelos Judeus por Leis(Torah), Profetas(Nebiim)
e Escritos(Ketubim), que forma o Tanak (Lc 24.44). Para nós, cristãos protestantes,
contém 39 livros e está dividido em:

a. Pentateuco (5 livros) – Os primeiros cinco livros da Bíblia, aos quais, os Judeus os


chama de Torah (Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). E foi o primeiro
rolo contendo uma coleção dos livros que sempre foi considerado canônico.

b. Livros Históricos (12 livros) – Constituem a segunda divisão do AT, que começa
com Josué e termina com Ester. Chama-se assim porque em seu conteúdo predomina a
história do povo de Israel. É formado por Josué; Juizes; Rute; os livros de Samuel; os
livros de Reis; os livros de Crônicas; Esdras; Neemias e Ester.

c. Livros Poéticos (5 livros) – Formado pelos livros Jó; Salmos, Provérbios; Eclesiastes;
e Cantares de Salomão.

d. Livros Proféticos (17 livros) – Constituído pelos seguintes livros: Isaías; Jeremias;
Lamentações; Ezequiel; Daniel; Oséias; Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miqueias; Naum;
Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias e Malaquias.

O Cânon do AT foi formado num espaço de aproximadamente 1046 anos (1491


a.C. a 445 a.C. Evidentemente Esdras não foi o último escritor na formação do AT; os
últimos foram Neemias e Malaquias, porém, coube a Esdras, na qualidade de Escriba e
sacerdote, reunir os rolos canônicos e formar o Cânon do Antigo Testamento.

2. Cânon do Novo Testamento – Como o AT, homens inspirados por Deus escreveram
aos poucos os livros que compõe o Cânon do NT. Já no ano de 100 d.C, todos os livros
do NT já estavam escritos. Enquanto o AT levou 1046 anos, o NT levou 100 anos para
ser concluído. O que demorou foi o reconhecimento dos mesmos, motivado pelo
cuidado da igreja de então, que exigiam provas concludentes de sua inspiração e
também por causa de aparecimento de vários livros espúrios e heréticos (livros
apócrifos).

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O Cânon do NT dos cristãos evangélicos, foi reconhecido no III Concílio de
Cartago, no ano de 397d.C., este possui 27 livros e estão divididos em:

a. Biografia - São os Evangelhos (Mateus; Marcos; Lucas e João), inicialmente foram


propagados oralmente. João foi o último a ser escrito, cerca de 85 d.C.

b. História – É o livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas no ano de 63 d.C., e
fala do desenvolvimento da igreja.

c. Epístolas – São 21 cartas, as de Paulo e de outros escritores: Romanos; I e II


Coríntios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses; I e I Tessalonicenses; I e II
Timóteo; Tito; Filemom; Hebreus; Tiago; I e II Pedro; I, II e III João e Judas.

d. Profecia - É o livro do Apocalipse, escrito pelo apóstolo João, cerca de 96 d.C.

VII. Livros apócrifos

Na Bíblia Católica o total de livros é de 73 livros, porque esta, no Concílio de Trento em


1546, incluiu no Cânon do AT, sete livros apócrifos, além de quatro acréscimos. Os
católicos justificam sua posição alegando que os sete livros a mais faziam parte da
Bíblia dos primeiros cristãos. Por causa da discussão em torno da sua inclusão no
“cânon” são chamados de “deuterocanônicos”, isto é, canonizados posteriormente. Os
protestantes chamam estes livros de “apócrifos”, mas os especialistas e estudiosos do
assunto recomendam usar esse termo para designar os livros recusados tanto pelos
católicos como pelos protestantes.
A palavra “apócrifo” significa literalmente escondido, oculto. No sentido religioso, o
termo significa “não genuíno, espúrio”. È bom notar que estes livros não são
reconhecidos pelos Judeus; jamais foram citados por Jesus Cristo nem tão pouco pela
igreja primitiva.
Os apócrifos não são aprovados no Cânon porque existem neles divergências
doutrinárias (lendas; discrepâncias históricas; falsas doutrinas; ...) São eles: Tobias;
Judite; Sabedoria; Eclesiástico; Baruque; I e II Macabeus; e os acréscimos em
Ester e em Daniel.

VIII. Preservação e Tradução das Escrituras

a. Línguas originais: o hebraico, o aramaico e o grego. Em aramaico apenas


algumas passagens de Esdras e Daniel. Quanto ao Novo Testamento foi no grego koinê
(comum).

b. Formas originais: a Bíblia é um livro antigo e que tinha a forma de rolo, feitos
de papiro (planta) ou pergaminho (pele de animais). Em 1450, com a invenção da
imprensa, ela passou a ser difundida como livro.

c. Cronologia: o livro mais antigo é o de Jó (cerca de 1521 a.C.). Já o livro do NT


mais antigo é a Epístola de I Tessalonicenses (cerca de 51 a.C.)

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d. Versões: A mais antiga do AT é a Septuaginta. Quando Alexandre Magno
conquistou o Império Persa (inclua-se ai a Palestina), a língua administrativa, cultural e
comercial era o grego. Muitos judeus, não apenas na diáspora, fora da Palestina, como
também na própria Palestina, passaram a falar o grego. Foi sobretudo, na importante
cidade de Alexandria, no Egito, que a colônia judaica mais assimilou a cultura helenista.
No século III a.C., os judeus de Alexandria, incentivados por Ptolomeu II, começaram a
traduzir a Bíblia para a língua grega. A lenda atribui a tradução a setenta e dois sábios,
de onde seu nome: Septuaginta ou Setenta ou, simplesmente, LXX.
A Septuaginta foi usada pelos primeiros cristãos, que na sua maioria eram judeus
de cultura grega, por exemplo: Paulo, Estevão, Barnabé, Lucas, Marcos, etc. Por isso,
os estudiosos da Bíblia, nos nossos dias, valorizam muito esta tradução.

No século IV d.C., o Imperador Constantino converteu-se ao cristianismo, e em


390 d.C. o Imperador Teodósio proclamou o cristianismo religião oficial do Império
Romano. Com isso, o cristianismo tornou-se a religião das massas populares, não só na
capital do Império Romano, mas em toda a Itália, Espanha, Gália, França e na África
setentrional, onde a língua popular era o latim. Daí a necessidade de se traduzir a Bíblia
para o latim. Depois de diversas traduções parciais, feitas na Itália e na África do Norte,
o teólogo romano Jerônimo, no século IV, a pedido do Papa, fez uma tradução integral
em latim, a língua do povo comum: a Vulgata, que deriva de “vulgus” e significa povão.
A Vulgata foi adotada como tradução pela Igreja Ocidental, ou seja, por povos
cuja língua era o latim ou descendia do latim. Oficializada pelo Concílio de Trento –
1545/1563 – foi publicada por volta de 1600, sob o patrocínio dos papas Sixto V e
Clemente VI, passando a ser chamada de Vulgata Sixto/Clementina.
Depois do Concílio Vaticano II – 1962/1965 – a Igreja Católica publicou a Nova
Vulgata, que na realidade, corrige muitas vezes o texto de Jerônimo de modo bastante
radical, de acordo com os recentes estudos críticos. Por isso não convém dizer hoje que
a Vulgata do romano Jerônimo é o texto oficial da Igreja Católica Apostólica Romana. O
texto oficial é agora a Nova Vulgata.

Quando surgiu, no fim da Idade Média, o movimento da Reforma na Igreja, os


reformadores – Lutero, Calvino e os anglicanos – retomaram imediatamente o que tinha
sido o intuito original da Vulgata: oferecer a Bíblia na língua do povo. Só que agora a
língua do povo não era mais o latim e sim o alemão, o francês, o inglês, o italiano, etc. O
exemplo foi dado por Martinho Lutero. Ainda hoje as Igrejas luteranas de língua alemã
se servem da “Luther Bible”, enquanto as Igrejas calvinistas de língua alemã usam a
tradução de Zurique, ou “Züricher Bibel”. No âmbito do protestantismo francês, o impulso
foi dado pelo reformador João Calvino. A Bíblia protestante clássica em língua francesa
é a de L. Segond. No mundo anglo-saxonico, as versões mais conhecidas são a
encomendada pelo rei anglicano James – a “King James” ou “Autorized Version” – e
mais tarde, a “Standard Version”, revisada para os Estados Unidos na “Revised
Standard Version”.

A tradução usada pelos protestantes(evangélicos), no âmbito português, inclusive


no Brasil, é obra de um teólogo de origem judaica portuguesa, refugiado na Holanda,
João Ferreira de Almeida. Quanto ao estilo e à interpretação, aproxima-se da versão

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inglesa “King James” e da versão holandesa “Statenbijbel”. É muito fiel, e as vezes
demasiadamente rígida. Recentes revisões adaptaram-na ao português comum de hoje.
Por causa do peso atribuído, pelo Concílio de Trento, à Vulgata, escrita em latim, a
elaboração de traduções católicas em língua moderna atrasou-se bastante. Traduções
católicas da Bíblia, na sua totalidade – sem contar com as traduções de parciais, como
por exemplo, dos evangelhos – só começaram a aparecer no século XVIII. Geralmente
são baseados na Vulgata e não nos originais hebraico (AT) e grego (NT), o que causa
algumas diferenças de leitura ou de interpretação com relação às traduções
protestantes. Assim, a primeira tradução católica da Bíblia completa em português, foi
feita pelo Padre Antonio Pereira de Figueiredo, entre os anos de 1772 e 1790 tendo
como base a Vulgata. Esta tradução está ainda sendo divulgada entre nós em algumas
edições de luxo. Pouco depois seguiu a tradução mais popular de Sarmento, outro padre
da Igreja Romana, mas a tradução mais difundida no Brasil e publicada ainda hoje é a
do Padre Matos Soares, de 1932.

e. Capítulos e Versículos: Os livros são divididos e subdivididos em capítulos e


versículos. Esta divisão não existia inicialmente. A divisão em capítulos data da Idade
Média (Stephan Langton e pelo Cardeal Hugo de Saint’chet em 1250), já a divisão em
versículos: o AT foi em 1445 pelo Rabi Nathan e o NT em 1551 por Robert Stivens. A
primeira Bíblia toda dividida em capítulo e em versículos foi escrita em 1555 (vulgata).

Se, no passado, a Bíblia dividiu judeus, católicos e protestante, neste último século foi exatamente
a Bíblia que os reaproximou. Essa reaproximação se reflete nas atuais traduções da Bíblia. As
Bíblias católica e protestante, hoje são traduzidas a partir dos originais hebraicos e gregos. Isto
por força da mídia impressa, dos meios de comunicação de massa, e acima de tudo pela
velocidade e popularização das informações e dos conhecimentos.
Assim, a conhecida “Bíblia de Jerusalém”, preparada pela “Ecole Biblique” dos padres
dominicanos franceses em Jerusalém, não significa que ela seja a Bíblia original. Embora feita
por católicos essa tradução é muito bem aceita no meio protestante ou evangélico, bem como por
outras Igrejas cristãs, graças ao caráter científico e imparcial de suas notas e recursos e a
fidelidade aos textos originais. Essa tradução foi adaptada para muitos outros idiomas e existe
também no Brasil.
Além das Bíblias de cunho científico e litúrgico, estão surgindo traduções em linguagem cotidiana
ou popular. As mais conhecidas entre nós são a “Bíblia na Linguagem de Hoje” – de origem
protestante escandinava, disponível em língua portuguesa/brasileira – a “Bíblia Latinoamérica”
de patrocínio católico, e a “Edição Pastoral”, também de origem católica.

“Ter o Espírito Santo e não conhecer a Palavra de Deus, conduz ao fanatismo”.

“Conhecer a Palavra de Deus e não ter o Espírito Santo, conduz ao formalismo”.

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“Aprendamos a manusear a Bíblia a fim de encontrar com rapidez qualquer
referência dada”.

“Compreenda a diferença de Texto (palavra contida numa passagem bíblica) e o


contexto (parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo”.

“Crescei na Graça (Espírito Santo) e no Entendimento (Palavra de Deus)”

IX. BIBLIOGRAFIA

LIVROS

1. Introdução à Teologia Sistemática – J. Millard Erickson - Vida Nova

2. Palestra em Teologia Sistemática – Henry Clarence Thiessen – Imprensa Batista


Regular do Brasil

3. História da Religião - Valdemir Damião – CPAD

4. O Livro das Religiões – Jostein Gaarder; Victot Hellern; Henry Notaker – Editora
Schwarcz

5. As Ciências das Religiões – Giovanni Filoramo – Paulus Editora

COMENTÁRIOS

1. Comentário Bíblico de Moody – Imprensa Batista Regular

2. Manual Bíblico - H. H. Halley

3. Novo Comentário Bíblico – Editora Vida Nova

4. Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando S. Boyer – IBAD

VERSÕES BÍBLICAS

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 Almeida Revista e Corrigida

 A Bíblia de Jerusalém

X. TRADUÇÕES BÍBLICAS NO BRASIL


A título de curiosidade segue abaixo relação de traduções em ordem cronológica em uso no Brasil (não levaremos em conta as numerosas traduções
parciais contendo somente o Novo Testamento):

 Bíblia Sagrada – tradução da Vulgata, Pe. Matos Soares, 1932 Ed. Paulinas.
 Bíblia, Antigo e Novo Testamento – tradução direta do hebraico e do grego. Foi
publica primeiramente em fascículos (Liga de Estudos Bíblicos), depois em edição
de luxo com o título A Bíblia mais bela do mundo (Ed. Abril), e, por último em
edição popular com o título A Bíblia Mensagem de Deus, Ed. Loyola.
 Bíblia Sagrada – traduzida do idioma francês pelos Monges Maredsous da
Bélgica, pela Editora Ave Maria, 1958.
 Bíblia Sagrada – tradução do italiano pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma,
Ed. Paulinas, 1967.
 Bíblia Sagrada – traduzida pelos frades Missionários Capuchinhos de Portugal e
publicada pelo Santuário de Aparecida do Norte, 1984.
 Bíblia de Jerusalém – traduzida dos textos hebraicos e gregos. Ed. Paulus.
 Bíblia Sagrada – tradução brasileira diretamente dos textos originais. Ed. Vozes,
Petrópolis, 1982.
 Edição Pastoral da Bíblia – tradução popular diretamente dos textos originais.
Ed. Paulus, 1990.
 Tradução Ecumênica da Bíblia – adaptada da tradução francesa, Ed. Loyola e
Paulinas, 1994.
 Bíblia Sagrada – tradução de João Ferreira de Almeida (Século XVII), versão
revisada de acordo com os melhores textos em hebraico e grego, Imprensa
Bíblica Brasileira, a partir de 1967, melhorada em 1974, e, também, edição revista
e atualizada no Brasil, SBB, a partir de 1969. Usada pela maioria das Igrejas
evangélicas. A versão antiga, não revisada, continua sendo vendida.
 A Bíblia na Linguagem de Hoje – adaptação de edição internacional em
linguagem popular SBB – 1997.
 Bíblia Novo Mundo – Testemunhas de Jeová, com as opções interpretativas
próprias desta denominação religiosa.
 A Nova Versão Internacional – SBI, caracteriza-se pela combinação de uma
linguagem atualizada com uma forte literalidade na tradução.
 Bíblia Thompson – é a última novidade em matéria de Bíblia, sua edição é
eletrônica gravada em CD-ROM. Seu texto é o da Nova Versão Internacional
(NVI) e da Edição Contemporânea de Almeida (ECA). Os recursos de consultas
são quase inesgotáveis. É uma ferramenta moderna e inteligente para se navegar
pelas águas tranqüilas e fascinantes da Palavra de Deus, é extraordinário.

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XI. QUESTIONÁRIO

A. Marque (V) verdadeiro ou (F) falso. Nas afirmações abaixo:


1 ___ A Bíblia é sempre nova e inesgotável
2 ___ A Bíblia tem superioridade em relação aos demais livros
3 ___ A Bíblia é imparcial
4 ___ A Bíblia é o manual do cristão, instrumento do Espírito e alimenta a alma
5 ___ Contexto é a parte que fica depois do texto que estamos lendo na Bíblia
6 ___ Textos são passagens contidas numa passagem bíblica
7 ___ O Cânon significa literalmente “normas ou regras” e no sentido religioso “vara de
medir”
8 ___ A Bíblia é familiar a indivíduos e a povos em qualquer lugar
9 ___ Devemos estudar a Bíblia lendo-a diariamente em oração
B. Marque com um “X” a resposta certa:
1. A harmonia da Bíblia se prova porque:
( ) Foi escrita por cerca de 20 autores em dois mil anos
( ) Contem 39 livros e foi escrita por 40 autores em 20 anos
( ) Contém 66 livros escritos por cerca de 40 autores cobrindo um período de 16 séculos
( ) Contém 73 livros escritos por homens ungidos
2. Qual das afirmações abaixo não é correta:
( ) É uma das provas da inspiração bíblica a aprovação das Escrituras por Jesus
( ) A Bíblia é um livro mais antigo do mundo
( ) O cumprimento fiel de algumas profecias da Bíblia e o testemunho do Espirito Santo no
crente são duas provas contundentes da inspiração bíblica
( ) A Bíblia possui 66 livros; 39 Livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento,
todos escritos em hebraico
3. Marque a opção errada:
( ) A Bíblia contém mais verdades que todos os livros juntos
( ) A Bíblia foi escrita por homens, usados por Deus, mas os tradutores colocaram muitas
mentiras ao traduzi-la

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( ) Se a Bíblia fosse originada do homem, este não exporia suas falhas, pecados e
quedas nela
( ) A Bíblia nunca torna-se um livro antigo, apesar de ser cheio de antigüidades
4. Assinale a referência que não fala da necessidade do estudo das Sagradas
Escrituras
( ) 1Pe 3:15
( ) 2Tm 2:15
( ) Is 34:16
( ) Gn 1:1
5. O primeiro “rolo” contendo uma coleção de livros já considerado canônico foi:
( ) Os livros históricos
( ) O Novo Testamento
( ) O Pentateuco
( ) Isaías
6. A versão grega das Sagradas Escrituras, chamada Septuaguinta (do latim 70), é
assim chamada pois:
( ) Foi feita por 72 sábios judeus em Alexandria, contendo o cânon do AT e do NT
( ) Foi feita por 70 sábios romanos em Jerusalém e ainda não tinha o cânon do NT
( ) Foi feita por 72 sábios judeus em Alexandria, já contendo o cânon do AT
( ) Foi feito por 70 sábios israelitas em Alexandria
7. Por que os livros apócrifos não são canônicos:
( ) Porque depois de Malaquias cessou o Espírito profético em Israel
( ) Porque nunca foram citados por Jesus Cristo
( ) Pais da igreja do I século nunca reconheceram a canonicidade deles
( ) Porque existem em tais livros idéias e doutrinas divergentes dos livros canônicos
8. Marque a opção incorreta:
( ) Na era patriarcal a revelação era transmitida escrita e oralmente
( ) O cânon do AT, como temos atualmente, ficou completo desde os tempos de Esdras
( ) No tempo de Jesus, as Escrituras só eram conhecidas pelos sacerdotes e escribas
( ) Entre os Judeus o Antigo Testamento tem três divisões: Leis, profetas e escritos
9. As línguas que o povo falava no Novo Testamento era:
( ) Hebraico
( ) Latim
( ) Aramaico

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( ) Grego Koinê
10. Todo o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, exceto algumas passagens, as
quais foram escritas em aramaico, quais são elas?
( ) Passagens em Lucas, Mateus e Marcos
( ) Passagens em Esdras, Gênesis e Juizes
( ) Passagens em Jeremias, Esdras e Juizes
( ) Passagens em Esdras, Jeremias e Daniel
C. Responda:
1. A Bíblia é constituída de que, para o cristão?
_______________________________________________________________________
2. O que diferencia a Bíblia dos demais livros?
_______________________________________________________________________
3. O que você entende como revelação?
_______________________________________________________________________
4. E o ue é inspiração?
_______________________________________________________________________
5. Qual o propósito da Bíblia, segundo o estudo da inerrância das escrituras?
_______________________________________________________________________
6. Sabemos que o Pentateuco possui 5 livros ( Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio); quais os livros que formam os livros poéticos?
_______________________________________________________________________
7. Quando foi editado a primeira Bíblia?
_______________________________________________________________________
D. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:
1. Regra de fé e prática do cristão ( ) A Bíblia
2. Concílio de Trento ( ) Autorizou a Bíblia católica com 73 livros
3. Ato de Deus manifestar sua pessoa e sua mensagem ao homem ( ) Livros apócrifos
4. Conhecido como Biografia ( ) Inspiração
5. “Vara de medir” ( ) Cânon
6. Revelação especial de Deus ( ) Cânon do Antigo Testamento
7. Pentateuco, Livros Históricos, Poéticos e Proféticos ( ) Os 4 Evangelhos
8. Influência sobrenatural do Espírito Santo ( ) Revelação
9. Eclesiasticos e Judite ( ) Epístola de I Tessalonicenses
10. O livro mais antigo do Novo Testamento ( ) Jó

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E. Complete as lacunas:
8. A Bíblia foi escrita por cerca de ________ autores, num período de _________ séculos
aproximadamente.
9. A palavra inerrância está relacionada com a maneira cristã da interpretação bíblica e isto
nos diz respeito à ______________ da Bíblia.
10. O cânon do Antigo Testamento foi escrito num espaço de aproximadamente 1046 anos
(1491 a.C. a 445 a.C.), já o cânon do Novo Testamento foi escrito num espaço de
aproximadamente ____________ anos.
11. O livro de _______________ é o mais antigo do Antigo Testamento e do Novo
Testamento ________________________ é o mais antigo.
12. Os primeiros livros eram escritos em forma de ___________________ feitos com peles
de animais chamado _______________________ e por material vegetal, chamado
____________________.
13. O Novo Testamento foi escrito primeiramente na língua __________________
14. Cite dois livros considerados espúrios. _______________ e ______________.
15. A primeira Bíblia dividia em capítulos foi escrita em 1555 e é chamada de
_________________________.

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