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GESTÃO EM AUDITORIA E PERICIA AMBIENTAL / CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR E POLUIÇÃO SONORA / PROF. MS.

CARLA SPILLER

Curso: GESTÃO EM
AUDITORIA E PERÍCIA
AMBIENTAL
Disciplina: CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR E POLUIÇÃO SONORA
Professor: MS. CARLA SPILLER
Bióloga - UNEMAT
Mestre Agricultura Tropical – UFMT
carlaspiller@gmail.com

ALUNO (A)__________________________________________________

Av. Gabriel Muller, 1065– Modulo 01 – Juina – MT – CEP 78320-000


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Todos os direitos reservados aos autores dos artigos contidos neste material didático.
De acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610/98.
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GESTÃO EM AUDITORIA E PERICIA AMBIENTAL / CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR E POLUIÇÃO SONORA / PROF. MS. CARLA SPILLER

Profª. Msc. Carla Spiller

ALTA FLORESTA-MT
JUNHO DE 2011

APRESENTAÇÃO
Poluição é qualquer substância presente no meio ambiente que através de sua
concentração, torna-o impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao
bem estar humano, público, à fauna e à flora, danos materiais, prejudica a segurança e as
atividades cotidianas da sociedade. (RICKLEFS, 1996).
A poluição do ar e sonora compreendem sérios problemas que afetam sobretudo as
grandes cidades e metrópoles refletindo na saúde principalmente dos seres humanos.
Este fenômeno combinado com o processo de industrialização implica, obviamente,
em altíssimos índices de poluição atmosférica urbana e sonora, atingindo milhões de
pessoas.(REIGOTA, 1995).
EMENTA

Definições e conceitos; Efeitos e consequências da poluição atmosférica e sonora


para saúde humana; Poluição atmosférica; Meteorologia, Principais contaminantes e
consequências (mudanças climáticas; queimadas, desmatamentos, buraco na camada de
ozônio; chuva ácida; dispersão de poluentes, inversão térmica); Métodos e aparelhos
utilizados na medição e monitoramento dos poluentes atmosféricos; Avaliação e Controle
da poluição; Gestão da qualidade do ar.
Controle da poluição sonora; Fontes de ruídos; Efeitos de ruídos; Métodos e
Equipamentos utilizados na avaliação; Recomendações, Legislação ambiental, Métodos e
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técnicas de diagnóstico e monitoramento de ruído urbano, industrial e de interiores.


Considerações sobre o controle do ruído ambiental.
OBJETIVOS

Oportunizar aos discentes conhecimentos sobre poluição ambiental, controle,


emissão de poluentes, diagnóstico, monitoramento, equipamentos utilizados,
conhecimento da legislação ambiental vigente e percepção dos hábitos cotidianos que
causam poluição diretamente relacionada com o meio ambiente e a saúde.
METODOLOGIA

• Carga Horária presencial, 20h/a Sábado das 08:00 as 12:00-14:00 as 18:00 e Domingo
das 08 às 12:00;
• Aulas expositivas dialogadas e com apresentação em projetor multimídia;
• Estudo dirigido e debates através de livros, textos, artigos em revistas e jornais;
• Análise de textos especializados;
• Exercícios de fixação;

POLUIÇÃO SONORA
DEFINIÇÃO: Contaminação do ambiente acústico pelo excesso de ruído, vozes ou
sons, em circunstâncias que provoquem prejuízos ao descanso, ao lazer ou ao
desempenho das pessoas, no estudo e no trabalho, levando a problemas de saúde como
estresse, desequilíbrio emocional, alterações do sono, etc.
O QUE PROVOCA: Música em altos berros, Gritos, Buzinas de carros desnecessárias,
Descolagem de aviões, Motos, Entre outros.
EFEITOS: Dor de cabeça, Falta de concentração, Diminuição ou mesmo perda de
audição
COMO EVITAR: Ouvir música baixa, Não gritar, Evitar as buzinas, Falar no modo
moderado em certos locais (hospitais, centros de saúde…)

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DOENÇAS PROVOCADAS PELA POLUIÇÃO SONORA


Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos: Insônia (dificuldade
de dormir); Estresse, Depressão, Perda de audição, Agressividade, Perda de atenção e
concentração, Perda de memória, Dores de Cabeça, Aumento da pressão arterial,
Cansaço, Gastrite e úlcera, Queda de rendimento escolar e no trabalho, Surdez (em
casos de exposição à níveis altíssimos de ruído.
Existem vários tipos de poluição, e uma delas é a poluição sonora que está presente
na vida de toda a humanidade. Este tipo de poluição causa vários efeitos negativos na
vida das pessoas.
Sendo os mais comuns são:
No trabalho; Em locais públicos; Nas ruas; Nas casas; Nas escolas; A poluição
sonora é altamente prejudicial à saúde, causando surdez; Insônia; Mal-estar; Dor de
cabeça; Estresse.
Com o crescimento desordenado das cidades e o surgimento das grandes
indústrias, as pessoas passaram a conviver com a poluição de lagos, rios e das próprias
metrópoles. Nesse cenário, um outro tipo de poluição que não pode ser visto e com o qual
as pessoas de certa forma se acostumaram pode ser considerado um dos maiores
problemas da vida moderna: a poluição sonora.
Aliás, este problema afeta quase todos os centros urbanos e merece atenção de
todos. Entretanto, raramente a poluição sonora é tratada sob o ponto de vista do meio
ambiente e do direito ambiental, incluindo aí seu estudo como fonte poluidora, suas
conseqüências à saúde pública e a proteção jurídica dos cidadãos.
A noção do que é barulho pode variar de pessoa para pessoa, mas o organismo tem
limites físicos para suportá-lo. Barulho em excesso pode provocar surdez e desencadear
outras doenças, como pressão alta, disfunções do aparelho digestivo e insônia. Distúrbios
psicológicos também podem ter origem no excesso de ruído. Os principais vilões da
poluição sonora em cidades são o tráfego e a construção civil. O aumento do número de
carros e de construções está ligado ao crescimento das populações urbanas, que
precisam de transporte e habitação.
A instalação de comércio e indústria em áreas antes estritamente residenciais
aumenta a incidência do problema. A primeira lei de regulamentação da poluição sonora
perdeu sua utilidade com a mudança do zoneamento da cidade e, hoje, a fiscalização
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está a cargo do Programa de Silêncio Urbano (Psiu), que se preocupa apenas com casas
noturnas. "Em ruas e avenidas os produtores de ruído são móveis: caminhões, carros, por
isso não há como autuá-los".
O ruído de trânsito de veículos automotores é o que mais contribui na poluição
sonora e cresce muito nas grandes cidades brasileiras, agravando a situação. Nas
grandes cidades, o número de veículos automotores é cada vez maior (existem no mundo
mais de 400 milhões de veículos movidos à gasolina, diesel ou álcool e destes, mais de
14 milhões no Brasil) que contribui com aproximadamente 75% do gás carbônico liberado
em nações industrializadas. No âmbito doméstico, a poluição sonora ocorre pela emissão
de ruídos acima das especificações produzidas por eletrodomésticos. O ruído industrial,
além da perda orgânica da audição, provoca uma grande variedade de males à saúde do
trabalhador, que vão de efeitos psicológicos, distúrbios neuro-vegetativos, náuseas e
cefaléias, até redução da produtividade, aumento do número de acidentes, de consultas
médicas e do absenteísmo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Acústica, os níveis de ruído industrial nas
empresas brasileiras são absurdamente excessivos.
Os principais efeitos negativos são:
Distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva surdez, dores de cabeça,
alergias, distúrbios digestivos, falta de apetite. Concentração aumento do batimento
cardíaco.
Perda da audição provocada pelo ruído
A perda da audição provocada pelo ruído ou perda auditiva induzida por ruído (PAIR)
relacionada ao trabalho é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da
exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora.
Exemplo de sons permitidos:
A execução de música mecânica e ao vivo nos estabelecimentos, desde que não
provoque ruído.
Exemplos de sons não permitidos:
Produzidos por serviços de alto falantes utilizados em anúncios ou propaganda
volante. Provenientes da utilização de equipamentos produtores e amplificadores de som
instalados em veículos automotores, ou por equipamentos de descarga aberto ou
silencioso adulterado.
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Vindos da execução de música mecânica ou ao vivo em trailers, barracas e


similares, que não tenham estrutura física adequada para reter o som em seu interior.
Exemplos de sons tolerados:
Atividade de bate-estaca de Segunda a Sexta-feira, das 08h às 18h e, aos sábados,
das 08h às 12h.
A emissão de sons por vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral,
campanhas de interesse público e social e atividades similares, considerando as
legislações específicas.
Os sons provenientes de explosivos utilizados no desmonte de pedreiras, rochas ou
nas demolições, desde que no período diurno e com licença prévia.
No carnaval, Natal, Ano Novo e nas festividades que integram o calendário oficial de
eventos da cidade, serão tolerados, excepcionalmente, limites de ruídos normalmente
proibidos mediante orientação técnica e acompanhamento.
Penalidades:
O descumprimento das normas que regulam o controle de ruídos na cidade implica
nas seguintes penalidades: advertência por escrito
multas variadas, embargo ou suspensão de obras, interdição parcial ou total do
estabelecimento cassação do alvará de licenciamento.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite tolerável ao ouvido
humano é de 65 decibéis (A), e que acima disto o nosso organismo sofre de estresse.
Este por sua vez aumenta o risco de doenças e com ruídos acima de 85 decibéis (A)
aumenta o risco de comprometimento auditivo. Quanto mais tempos exposto maior o risco
a que se expõe a pessoa.
Dois fatores são determinantes para a amplitude do dano: o tempo de exposição e o
nível do barulho a que se expõem as pessoas, sendo bom observar que cada caso tem
suas características e grau de consequências.
A perda da audição, o efeito mais comum associado ao excesso de ruído, pode ser
causado por várias atividades da vida diária. Há por exemplo, perda de 30% da audição
nos que usam walkman, toca-fitas ou laser disk durante duas horas por dia durante dois
anos em níveis próximos de 80decibéis (A). Calcula-se que 10% da população do país
possuam distúrbios auditivos, sendo que, desse total, a rubéola é responsável por 20%

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dos casos. Atualmente, cerca de 5% das insônias são causadas por fatores externos,
principalmente ruídos.
Poluição sonora na escola
Com certeza muitos de nós já notamos que há dias em que é difícil almoçar
descansados na cantina devido ao excesso de ruído de pessoas a falarem alto e dos
talheres e pratos a baterem. Certamente também já levamos um grande susto, quando,
de repente, a campainha da escola toca mesmo ao lado dos nossos ouvidos e aquele
som agudo parece que nos dá voltas ao cérebro. E o que dizer de algumas aulas em que
a voz do professor é completamente abafada pelo excesso de conversa e barulho dos
alunos.
A principal fonte de poluição sonora de origem mecânica são as campainhas
internas da escola. Chegam a atingir valores acima de 120 decibéis, muito cima do limiar
da dor (100 db) e perto do limite de ruptura dos tímpanos. São campainhas externas que
deveriam estar situadas, no mínimo, a cerca de 10 metros de distância dos ouvidos. A
solução para este problema passa por trocá-las imediatamente, sendo que em vez de
haver apenas duas campainhas destas para toda a escola, deverão ser adquiridas outras
campainhas com um toque mais baixo e menos agressivo que deverão ser distribuídas
por toda a escola.

O QUE É O BARULHO
DEFINIÇÃO: Barulho é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição
em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas
pessoas podem ser desagradáveis para outras. Por exemplo, os sons de música poder

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ser divertidos para alguns, mas outros já os consideram lesivos. Então, para um som ser
classificado como "barulho", este deve ser julgado pelo ouvinte.
PERDA DE AUDIÇÃO INDUZIDA POR RUÍDO (BARULHO)
A exposição contínua a níveis de ruído superiores a 50 decibéis pode causar
deficiência auditiva em algumas pessoas. Há variação considerável de indivíduo para
indivíduo relativa à susceptibilidade ao barulho. Entretanto, padrões têm sido
estabelecidos que indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar em
relação ao prejuízo de sua saúde.

EXEMPLOS DE INTENSIDADE
• Exemplo de alguns sons considerados como ruídos simples do nosso dia-a-dia e seu
nível sonoro em decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são
potencialmente danosos aos ouvidos, se o contacto com esses sons, sejam eles
ruidosos ou não, durar mais de 480 minutos (8 horas):
• o ruído de uma sala de estar chega a 40dB;
• um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;
• o ruído de um escritório chega a quase 64dB;
• um caminhão pesado em circulação chega a 74dB;
• em creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;
• o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85dB;
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• trios eléctricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;
• o tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;
• bombas recreativas podem proporcionar até 140dB;
• discoteca a intensidade sonora chega até 130dB.
• torneira gotejando (20 db)
• conversa tranqüila (40-50 db
• secador de cabelo (90 db)
• caminhão (100 db) turbina de avião (130 db), show musical, próximo as caixas de som
(acima de 130 db)
SELO RUÍDO
O SELO RUÍDO objetiva dar ao consumidor informações sobre o ruído emitido por
eletrodomésticos, possibilitando ao mesmo fazer a escolha do produto mais silencioso,
bem como incentivar a fabricação de produtos com menor nível de ruído. Obrigatório para
liquidificadores desde 03/2000 (Instrução Normativa 07/02 do CONAMA), Obrigatórios
para secadores de cabelo (IN05/2000); Obrigatório para aspirador de pó (IN 15/2004). Em
regulamentação (até maio/2005) para geladeiras/freezer, máquinas de lavar e secar
roupas e louça, enceradeira, ar condicionado e exaustores.

EQUIPAMENTOS USADOS PARA MEDIR POLUIÇÃO SONORA


Decibelímetro: Microfone acoplado a um circuito de amplificação e quantificação. Indica
nível de pressão sonora no microfone. É Influenciado pela umidade, alta temperatura,
vento, vibração, poeira, campos eletromagnéticos e vapores.

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CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA


Use maquinas silenciosas, faça manutenção regular das maquinas. Confine as máquinas
ruidosas. Separe o trabalho barulhento do silencioso. Mantenha uma distancia de 5 a 10
m da fonte de ruído. Use barreiras acústicas. Use protetores auriculares.

POLUIÇÃO DO AR
É definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que
venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar, por isso, a
"saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa
atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies
minerais que tenham contato com ela.
O que é Poluição Atmosférica? É a liberação de substâncias químicas na atmosfera,
prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos.
O que é um Poluente Atmosférico?

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Qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo


impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde.
O crescimento da população humana industrialização mundial determinaram um
aumento, sem precedentes, na contaminação do ar, originando diversos efeitos
prejudiciais nos ecossistemas e na saúde humana, sendo um dos fatores que provocam
diversas conseqüências como câncer, maiores taxas de mortalidade infantil (Ruiz e outros
1992, Ma 1995), desenvolvimento de infecções respiratórias, asma, alergias,
complicações cardiovasculares e mutações genética em humanos (Brauer e outros 2002;
Brunekreef e outros 2002; Pereira, et al. 2002).
O Brasil apresenta hoje graves problemas de poluição atmosférica e a gênese
desses problemas reside em grande parte na política industrial que tem sido adotada para
o desenvolvimento do País. Teoricamente, a Legislação Ambiental Brasileira é uma das
mais completas do mundo, entretanto, com relação à poluição do ar é ainda bastante
deficiente, sobretudo, quanto à definição e regulamentação das emissões atmosféricas
(Orsini, 1994). Neste contexto, pouco tem sido feito para se evitar os efeitos dessas
emissões sobre o meio ambiente, levando muitas vezes a uma completa devastação nas
imediações de parques industriais.
Poluentes atmosféricos, como o dióxido de enxofre (SO2) óxidos de nitrogênio
(NOx), hidrocarbonetos e o ozônio (O3), podem atuar nas células do seres vivos como
agentes mutagênicos (Fishbein, 1976 apud Grant, 1998).
O dióxido de enxofre é um gás que tem um odor pungente em altas concentrações.
É produzido pela queima de combustíveis fósseis tais como carvão e petróleo. É também
resultante de vários processos industriais. Uma vez liberado na atmosfera, é transformado
em trióxido de enxofre e posteriormente em ácido sulfúrico e sulfato particulado na taxa
de 1% por hora. Devido a sua alta solubilidade, age diretamente sobre as membranas
mucosas dos olhos e trato respiratório. Pessoas asmáticas são consideradas de alto
risco.
A concentração de ozônio na atmosfera tem crescido ao longo dos anos,
especialmente nos grandes centros urbanos, onde os reflexos do desenvolvimento
industrial tornam-se mais evidentes.
O padrão diário do ozônio presente no ar das cidades de grande porte, mostra que
nas primeiras horas da manhã, a emissão de óxido nítrico (NO) e de hidrocarbonetos é
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alta em função do intenso tráfego de carros durante as horas de pico. À noite, o nível cai
por conta da redução da quebra do NO2 e da emissão do NO.
Fatores como alta umidade relativa do ar e ausência de ventos concorrem para o
agravamento da situação, uma vez que favorecem a formação de uma camada
estacionária de ozônio, à qual estão sujeitos todos os organismos vivos, independente do
grau de organização. O Ozônio presente na atmosfera é produzido primariamente das
descargas elétricas, a partir de reações químicas causadas pela luz solar ou radiação.
Entretanto esse componente é gerado também a partir das atividades humanas. Já o
material particulado é um conglomerado de substâncias quimicamente heterogêneas
emitidas pelos veículos, indústrias, construção civil, queimadas, cigarro, etc. que além de
provocar problemas de saúde em humanos, provoca sérias injúrias na vegetação.
Para avaliar a mutagenicidade dessas substâncias, plantas do gênero Tradescantia
(Commelinaceae) são comumente utilizadas. Este vegetal, com ampla distribuição na
cidade de Salvador, é um excelente indicador da presença de substâncias
carcinogênicas. Batalha et al. (1999) testaram o uso de cv. purpurea, planta ornamental
facilmente encontrada em ruas e jardins, mesmo em locais com concentrações elevadas
de poluentes atmosféricos, e concluíram que a espécie também é adequada para esse
tipo de avaliação.
O tabaco é padronizado internacionalmente como biomonitor da presença de
ozônio. Trabalhos desenvolvidos no LAVIET, avaliando o efeito da poluição atmosférica
na vegetação, entre eles, LIMA e outros 1997a, concluíram, entre outros, que o feijoeiro, a
mangueira, a Tradescantia, o musgo Sphagnum sp e o tabaco podem ser empregados,
com sucesso, no biomonitoramento da qualidade ambiental de áreas sob influência de
emissões atmosféricas industriais e urbanas.

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1.Folha de tabaco 2. Tradescantia purpurea

TIPO DE POLUENTES DO AR

Particulado, Gases e Líquidos.


Os poluentes do ar gerado pelo homem são emitidos diretamente na atmosfera
(poluentes primários) ou são formados na atmosfera por reações químicas envolvendo
poluentes primários (poluentes secundários). Durante sua transformação química para
poluente secundário, o composto químico pode mudar de estado ofensivo para um outro
que pode ser danoso em altas concentrações, como por exemplo, óxido para dióxido de
nitrogênio.
Os poluentes do ar também são produzidos pela natureza. Exemplo: pólens, poros,
bactérias, poeiras do chão, sal marinho, gases e material sólido resultante da erupção
vulcânica e fumaça de queima de florestas. Os poluentes no ar são usualmente divididos
em dois grupos maiores: particulados e gases. Recentemente, uma terceira forma de
poluição tem sido reconhecida que é o estado líquido.

1. PARTICULADOS
Os poluentes são suspensões existentes no ar de substâncias fixas, sólidas e ou
líquidas. Existem dois termos para designá-los: partículas e aerosóis. As partículas
referem-se somente às substâncias sólidas, os aerosóis podem ser tanto líquidos como
substâncias sólidas suspensas no ar. Alguns exemplos de particulados são: fuligem,
partículas do solo, gotas oleagionosas, poeiras, névoas ácidas, fumaça, fumos e neblina.
Os particulados podem ser produzidos na queima incompleta, moagem, corte,
purificação etc. Na atmosfera, os particulados ocorrem com vários tamanhos e formas.
Usualmente eles são classificados em particulados finos, aqueles com diâmetros
menor que 2,5µm. Os particulados finos são mais importantes, porque podem ser
inalados pelo homem e animais e entrar nos pulmões. Nos trabalhos de engenharia
ambiental, o particulado fino é aquele abaixo de 10u. Também os particulados finos (0,3-
1,0µm) são responsáveis pela redução da visibilidade.
Os particulados finos são formados primeiramente pela combustão incompleta e/ou
reações químicas de poluentes primários na atmosfera. Eles são leves em peso e podem
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persistir na atmosfera por dias. Os particulados grosseiros são formados primeiramente


pela suspensão de poeiras do solo, processos de moagem e brisa marítima. Eles causam
menos problemas que os particulados finos, uma vez que a gravidade fará sua deposição
no solo em poucas horas. Entretanto, aqueles particulados grosseiros que se encontram
entre 2,5 a 15u em diâmetro podem ser importantes para o ponto de vista de saúde das
pessoas com problemas respiratórios e que sempre respiram pela boca. Para pessoas
que respiram normalmente pelo nariz, esses particulados não causam problema uma vez
que são bloqueados na passagem nasal.
Os particulados reduzem a visibilidade e a absorção e dispersão da luz. É o caso do
nevoeiro em muitas áreas urbanas que pode causar redução de luz do sol. Também a
dispersão de luz, devido aos particulados, pode produzir um céu avermelhado que
algumas vezes é visto no nascer ou pôr do sol.

2. GASES
O segundo grupo de poluentes do ar é composto de gases. Enquanto somente uma
relativa pequena porcentagem de gases na atmosfera é poluente, eles exercem um papel
importante porque são perigosos e possuem efeitos desagradáveis.
Alguns poluentes gasosos são liberados na atmosfera por meio de processo de
combustão, outros são liberados por processo de vaporização (mudança de um líquido
para um estado gasoso), ou são formados por reações químicas na atmosfera. Os
principais poluentes gasosos na atmosfera podem ser categorizados como gases
contendo: carbono, enxofre, nitrogênio e ozônio. Os gases contendo carbono são os
poluentes do tipo monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos, hidrocarbonetos
oxigenados. Monóxido de carbono é tóxico, sem cor, sem odor e é resultado da
combustão incompleta de combustíveis. Os hidrocarbonetos são uma classe de
compostos formados pela combustão incompleta e pela evaporação da gasolina, óleo
combustível e solvente. Eles são compostos de carbono e hidrogênio em várias
proporções. Os hidrocarbonetos oxigenados são compostos que contém oxigênio em
adição ou carbono e hidrogênio. Alguns deles são formados pela combustão enquanto
outros são poluentes secundários, formados de reações químicas entre hidrocarbonetos e
oxigênio na presença da luz solar.

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Muitos dos hidrocarbonetos e hidrocarbonetos oxigenados são carcinogênicos. Um


exemplo de hidrocarboneto carcinogênico é o benzeno, existentes em refinarias e
petroquímicas. O principal poluente contendo enxofre é o dióxido de enxofre (SO2).
Quando os combustíveis contendo enxofre são queimados, o enxofre tira o oxigênio
do ar e produz dióxido de enxofre, o qual, em altas concentrações, é um gás irritante. O
dióxido de enxofre reage como os materiais na atmosfera para formar partículas de ácido
sulfúrico e partículas de sais de sulfato. O ácido sulfúrico é perigoso e é um poluente
altamente corrosivo. É comum, em períodos de estagnação do ar, a formação de dióxido
de enxofre e ácido sulfúrico em altas concentrações, produzindo sérios problemas
pulmonares.
Episódios críticos como em Donora, Pensilvânia em 1948, nos Estados Unidos, e na
Inglaterra, em Londres em 1952, causaram altos índices de mortalidade. Na grande São
Paulo, em 1976, iniciou-se um processo de atenção e de alerta que denunciava a
possibilidade de ocorrência de episódios críticos semelhantes. O controle de grandes
quantidades de materiais particulados, cerca de 1500 toneladas por dia, e também dióxido
de enxofre possibilitaram uma melhoria acentuada na qualidade do ar na capital paulista.
Os outros poluentes do ar contendo enxofre são mercaptanas (carbono, enxofre e
composto de hidrogênio) e sulfato de hidrogênio (H2S) os quais podem ser produzidos
pela decomposição de matéria orgânica. As mercaptanas e o sulfato de hidrogênio não
são poluentes comuns mas quando eles estão presentes, podem ser distinguidos pelo
seu odor característico de repolho e ovo podre.
Os gases contendo hidrogênio são poluentes que incluem o dióxido nítrico e o dióxido de
nitrogênio. O óxido nítrico é sem cor, relativamente não perigoso é produto da queima de
combustível a altas temperaturas. Mas ele pode reagir com átomos de oxigênio para
formar o dióxido de nitrogênio. Esta reação ocorre especialmente na presença e
condições de formação do "smog" fotoquímico.
O dióxido de nitrogênio tem odor ligeiramente doce e cor marrom amarelada. Em
concentrações altas, pode parecer marrom. As duas maiores fontes de geração de óxido
de nitrogênio são combustão em fontes estacionárias na indústria, na geração de energia,
no aquecimento de ambientes e também provenientes dos veículos automotores. Os
óxidos de nitrogênio são os principais componentes requeridos na formação do "smog"

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fotoquímico e da chuva ácida. Além do óxido nítrico e do dióxido de nitrogênio, existem


alguns compostos orgânicos hidrogenados.
Um exemplo é o nitrato de peroxiacetila, comumente conhecido como PAN, que é
formado de reações químicas e "smog" fotoquímico. O PAN é um fitóxido, isto é, causa
danos às plantas.
O ozônio é um gás composto de três átomos de oxigênio, enquanto o oxigênio que
utilizamos para nossa respiração contém dois átomos de oxigênio. O ozônio é um gás
sem cor com um característico cheiro de ar fresco, em geral, percebido durante as
trovoadas com tempestades. Ele ocorre na atmosfera naturalmente mas também pode ser
formado por reações químicas envolvendo os óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, na
presença de luz solar, próximo da superfície da Terra. As reações químicas envolvendo a
luz solar são chamadas de reações fotoquímicas.
Existem três fontes naturais de ozônio. A principal delas está na estratosfera, onde a
produção de ozônio ocorre com a reação fotoquímica da luz ultravioleta com oxigênio. O
ozônio estratosférico é frequentemente trazido da superfície da Terra, por corrente de ar,
e pode constituir em uma grande quantidade de ozônio, observado ao nível do solo.

PRINCIPAIS POLUENTES DO AR
CO Monóxido de carbono
CO2 Dióxido de carbono
CH4 Metano
NO Monóxido de nitrogênio
NO2 Dióxido de Nitrogênio
CFCs, HCFCs, HFCs Halocarbornos
SO2 Dióxido de enxofre
O3 Ozônio

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O ozônio é também produzido por relâmpago mas como uma fonte menor. Há uma
terceira maneira de produção de ozônio: por reações fotoquímicas envolvendo óxido de
nitrogênio e hidrocarbonetos naturalmente emitidos pela vegetação. Exemplos de
hidrocarbonetos naturais são os terpenos que são compostos químicos produzidos pelas
árvores coníferas.
Essas áreas possuem um odor associado a elas. Em média, o ozônio produzido
naturalmente representa mais da metade das concentrações de ozônio medidas.
O ozônio é um constituinte muito importante do "smog" fotoquímico. Durante os meses de
verão, quando a luz solar é mais forte, o ozônio produzido pelas reações fotoquímicas
pode ser significativamente maior do que aquele produzido por fontes naturais.

3. LÍQUIDOS
A chuva ácida ou a precipitação ácida tem recentemente recebido muita atenção
devido ao impacto ecológico severo que pode causar em áreas bastante extensas. Em
decorrência da combustão de enorme quantidade de combustíveis fósseis tais como
carvão e óleo, no Brasil, são descarregadas anualmente na atmosfera milhões de
toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio.
Através de uma série complexa de reações químicas estes poluentes podem ser
convertidos para ácidos os quais podem retornar à terra como componentes de uma
chuva. A acidez é medida em unidades de pH. O símbolo pH representa a concentração
de íons hidrogênio carregados eletricamente em uma solução.

CONSTITUIENTES DA ATMOSFERA
• Nitrogênio (N2) - 78,084%
• Oxigênio (O2) - 20,948%
• Argônio (Ar) - 0,934%
• Gás carbônico (CO2) - 0,031%
• Neônio (Ne) - 0,001818%
• Hélio (He) - 0,000524%
• Metano (CH4) - 0,0002%
• Kriptônio (Kr) - 0,000114%
Av. Gabriel Muller,(H
• Hidrogênio 2) - 0,00005%
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• Xenônio (Xe) - 0,0000087%
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CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR
Conservar energia: Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados
para suprir 75% dos gastos com energia.
Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes
também diminui;
Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;
Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica, energia geotérmica,
energia das marés, energia eólica (dos moinhos de vento), energia nuclear (embora
cause preocupações para as pessoas, em relação à possíveis acidentes e para onde
levar o lixo nuclear)
Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e
conversores catalíticos; Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
AÇÕES PREVENTIVAS
Uso de combustíveis menos poluidores, o gás natural por exemplo; Instalação de
catalisadores, Operação e manutenção adequadas do veículo, visando o bom
funcionamento do mesmo; Rodízio de carros.
Altura adequada das chaminés de indústrias, em função das condições de dispersão
dos poluentes, Instalação de filtros nas chaminés,
Uso de matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos gasosos menos
poluidores; Tratamento de resíduos químicos,
Evitar queima de pneus. Evitar queimar compostos orgânicos e inorgânicos, Plantar
mais árvores, Reduzir o lixo; Fazer vistorias constantes em seus veículos e se
empresário, em suas indústrias.
Prefira organizar um sistema de caronas, diminuindo o volume de carros nas ruas;
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR
O monitoramento é uma forma de se avaliar a qualidade do ar de um local, cidade
ou região. Pode ser realizado através de aparelhos ou medidores de poluição ou;
Estações fixas e móveis de medição.
INDICES DA QUALIDADE DO AR
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IQA (µm3)
Índice Qualidade do Ar
0 - 50 Boa
51 - 100 Regular
101 - 199 Inadequada
200 - 299 Má
300 - 399 Péssima
> 400 Crítica

TIPOS DE MONITORAMENTO
Biomonitoramento: Plantas, Animais, Seres humanos.
Técnicas automáticas: com uso de aparelhos.
O biomonitoramento é a avaliação da qualidade ambiental de uma determinada
área, utilizando organismos vivos que respondem á poluição ambiental alterando suas
funções ou acumulando toxinas.
As respostas das plantas bioindicadoras aos poluentes podem ser observadas tanto
em nível macroscópico, através do aparecimento de cloroses, necroses, queda de folhas
ou diminuição no seu crescimento, como podem ocorrer em nível genético, estrutural,
fisiológico ou bioquímico.
Equipamentos para medição da qualidade do ar
Para verificar a qualidade do ar podem ser usados equipamentos portáteis móveis
ou estação de monitoramento fixo as quais funcionam por tempo indeterminado e com
maior precisão para obter resultados diários.
Todas as estações devem ser instaladas a uma mesma altura do solo, ou seja, entre
3 e 6 metros de altura; Não instalar as estações próximo a obstáculos, como prédios; não
instalar as estações próximo a chaminés;

Medidor fixo de poluição do ar Medidor móvel de poluição do ar


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NORMAS DA QUALIDADE DO AR
Não exercer ação nefasta na saúde humana, na vegetação e nos animais; Não
prejudicar o bem-estar das populações; Não provocar danos nos materiais de construção;
Não modificar a fertilidade dos solos e a qualidade das águas.
QUANDO FALTAR QUALIDADE DO AR
Quando a qualidade do ar está em nível de atenção, as pessoas idosas ou com
doenças cardiorespiratórias devem reduzir as atividades físicas e permanecer em casa.
Quando a qualidade do ar está em nível de alerta, as pessoas idosas ou com
enfermidades devem permanecer em casa e evitar esforços físicos. Atividades exteriores
também devem ser evitadas.
Quando a qualidade do ar está em nível de emergência, nenhuma pessoa deve sair
de casa e as portas e janelas devem ser fechadas. Atividades físicas devem ser
minimizadas.
DOENÇAS PROVOCADAS PELA POLUIÇÃO DO AR
 Aparelho respiratório: bronquite, enfisema, asma e o cancro pulmonar;
 Plantas: atacam as folhas, estas caem, diminuem a fotossíntese, respiração e a
transpiração  crescimento mais lentos, tornando-se menos resistentes ás doenças e
aos parasitas;
 Animais: contato com ao ar poluído como pela ingestão de vegetais envenenados e
morte.
ATMOSFERA DA TERRA
A Terra é coberta por uma camada de ar de aproximadamente 800 quilômetros de
espessura. A força de gravidade atrai aproximadamente 6 quatrilhões de ar para a Terra.
Aproximadamente metade desse ar é atraído e se concentra nos primeiros 6 quilômetros
do espaço terrestre e mais de 99% de todo o ar se localiza numa faixa de 40 quilômetros.
Como se pode perceber, os restantes 760 quilômetros são formados por uma atmosfera
extremamente rarefeita. O ar é invisível, sem odor e sem gosto. É uma mistura de
nitrogênio (78,1%), oxigênio (20,9%), variando as quantidades de vapor de água, uma
pequena quantidade de dióxido de carbono (0,03%) e outros gases residuais. Na primeira
camada desse grande cobertor de ar, vive o homem. O ser humano é dependente desse

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ar e cada indivíduo respira cerca de 22 mil vezes por dia. Se esse cobertor de ar fosse
removido, o homem não sobreviveria mais do que cinco minutos.
Entretanto, o homem pode usar este recurso precioso para descartar a maioria dos
seus resíduos ou contaminantes. Se esses contaminantes tiverem efeitos adversos, tais
como a diminuição da nossa saúde, redução da visibilidade, danos às plantas e materiais,
esses resíduos são chamados de poluentes. A poluição do ar é definida como a presença
de um ou mais contaminantes colocados na natureza ou atividades do homem, em
quantidades que podem causar dano ao homem, animais, plantas ou propriedades; ou
que possam interferir negativamente no bem estar das pessoas, na vida das plantas e
animais, no meio físico ou na propriedade. Outra definição conceitual é: poluição do ar é a
presença ou lançamento de matéria e energia no ar que possa a vir danificar os uso
desse recurso natural, previamente definido pela comunidade ou país que o contém.
Quando o homem polui sua atmosfera, ele pode causar um dano maior a outros
ambientes e não aquele imediato. Alguns poluentes podem percorrer centenas de
quilômetros da sua emissão original e interagem com outros poluentes nesse caminho. A
atmosfera não é capaz de efetuar uma dispersão imediata do poluente, próximo ao seu
lançamento. Somente depois de decorrido algum tempo, e em função das condições
meteorológicas, é que estarão mais ou menos distribuídos uniformemente na atmosfera.
METEOROLOGIA E SUA RELAÇÃO COM A POLUIÇÃO DO AR
No começo da história do homem, a natureza podia tomar conta das suas próprias
poluições naturais, tal como a erupção de um vulcão ou a queima de uma floresta. Havia
ventos suficientes, chuvas e correntes de ar para dispersar estes poluentes. Entretanto,
como o homem aumentou o volume dos seus poluentes, esta auto depuração natural do
ar não pode se manter e a poluição aumentou aos níveis atuais.
Vários fatores devem ser levados em conta na determinação do atual estágio do
problema da poluição do ar:
1. Tipos e quantidades de poluentes produzido pelas atividades comunitárias; 2.
Topografia; 3. Condições do tempo tais como: velocidade e direção do vento, luz solar,
precipitação, nuvens, neblina, umidade relativa, temperatura, o aumento ou diminuição da
temperatura do ar com o aumento da altitude, bem como o nível de poluição existente nas
massas de ar que chegam ao local de estudo. Você já reparou que o ar pode parecer um
dia poluído e outro dia limpo, mesmo sabendo que pode estar ocorrendo a emissão da
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mesma quantidade de poluentes? Condições de ventos ou precipitações de chuva podem


ajudar a dispersão dos poluentes.
Entretanto, ventos fracos ou poluições estáveis podem permitir, mesmo com
quantidades pequenas de poluentes, o seu acúmulo na atmosfera. Tempo regular
(sistema alto de pressão) e tempestades (sistemas de baixa pressão) usualmente
movem-se num padrão de comportamento de oeste para leste com cerca de 30 a 45
quilômetros por hora. A essas velocidades, a maior parte dos poluentes do ar serão
diluídos e levados para longe. Entretanto, quando o sistema de alta pressão torna-se
estacionário, há muito pouco vento para levar os poluentes para longe. Os poluentes
aumentam quando ocorre uma inversão térmica. Normalmente, a temperatura do ar
decresce com o aumento da altitude.
Entretanto, durante uma inversa térmica a temperatura do ar aumenta com a
altitude. Os poluentes emitidos em condições normais são mais quentes e menos densos
que o ar a sua volta. Como resultado, eles sobem e são dispersados. Em uma situação de
inversão, os poluentes sobem somente até o ponto onde eles encontram um ar que é
mais quente do que eles. Quando essa camada de ar quente esta a baixa altitude, os
poluentes se concentram próximo do nível do solo porque não podem penetrar na
camada de ar quente.
Existe um tipo de inversão térmica facilmente reconhecível, chamada inversão
noturna, que pode ser vista nas manhãs claras e calmas. Este tipo de inversão é formada
durante a noite quando o solo perde calor mais rapidamente do que o ar. O solo torna-se
mais frio que o ar acima dele e o resfria. Nas manhãs em que essa inversão ocorre, é
comum a existência de orvalho, geadas ou neblina. Nesses dias observe a fumaça que
sai de uma chaminé ou do escapamento de um carro. Você vai verificar que ela demora
para se dispersar. Esta situação usualmente desaparece pelo meio da manhã, em geral
depois das 10:00 horas, quando o sol aquece a terra e o calor destrói essa inversão. A
topografia pode ter uma influência importante no vento e na dispersão ou acumulação dos
poluentes.
Consideremos a cidade em um vale. O ar frio que é formado nas partes altas à noite
flui para o fundo do vale pela manhã. Como resultado, o ar próximo do chão estará mais
frio que o ar acima dele. Nestes casos, temos a inversão térmica. Existem alguns
formatos de topografia que podem ser um efeito variável na poluição do ar. O topo das
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montanhas geralmente tem melhores condições de vento e nos locais próximos do mar
geralmente formam-se as brisas marítimas.
Os ventos fortes nos topos das montanhas produzem condições que dispersam os
poluentes enquanto que a natureza complexa da brisa marinha pode até resultar em um
aumento na concentração dos poluentes.
FONTES DE POLUIÇÃO DO AR
Os poluentes do ar originam-se principalmente da combustão incompleta de
combustíveis fósseis, para fins de transporte, aquecimento e produção industrial.
Entretanto, em adição aos processos de combustão, a poluição do ar é causada por
vaporização (a mudança do líquido para o estado gasoso); atrito ( operações de redução
de tamanhos tais como moagem, corte, perfuração, etc); combustão de materiais
residuais; reações químicas na atmosfera envolvendo poluentes primários e dando como
formação poluentes secundários; e numa menor extensão, fontes naturais tais como
polinização e vulcões.
As principais categorias de fontes de poluição do ar feitas pelo homem são:
transporte, combustão e fontes estacionárias, processos industriais e resíduos sólidos.
Estas fontes são classificadas como fontes móveis e estacionárias. O nosso sistema de
transporte atual se baseia na queima de combustíveis consequentemente, a poluição do
ar é um subproduto. Estas fontes de transporte incluem automóveis, ônibus, caminhões,
aviões, equipamentos de fazenda, trens, navios etc. Devido ao grande número, os
automóveis são a fonte principal desta categoria.
Nos Estados Unidos desde 1963, quando o sistema de ventilação positiva do carter
foi instalada, os automóveis têm sido projetados com equipamento de controle da
poluição do ar proporcionando uma diminuição das emissões dos tanques de gasolina,
carburadores, alívios de carter e do cano de escapamento. Para estes controles
trabalharem efetivamente, é necessário que o motor regulado e o carburador seja
ajustado adequadamente.
Um motor regulado inadequadamente resultará altas emissões de monóxido de
carbono e hidrocarbonetos e uma baixa economia de combustível. O carburador controla
a relação ar combustível do veículo. Se a relação de ar combustível for muito alta,
quantidades maiores de óxidos de nitrogênio serão emitidas, enquanto que com relações
de ar combustível baixa, aumentará a quantidade de monóxido de carbono e

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hidrocarbonetos, assim como aumento do consumo de combustível. Carros não mantidos


significam alto consumo de combustível e dessa forma, desperdício de dinheiro e maior
emissão de poluentes.
A combustão incompleta é a maior causa da poluição do ar, embora a combustão
completa resulte na emissão de compostos não danosos de dióxido de carbono, vapor de
água e cinzas. Nenhum processo de combustão é completo. Alguns poluentes são ainda
liberados independentes se eles são provenientes da queima de carvão e óleo em
termoelétricas, fábricas, veículos a gasolina, lixo em incineradores e queima de
vegetação. Entretanto se no mundo nós não mais queimássemos combustíveis, a maioria
da nossa eletricidade e transporte estaria parada, principalmente nos países frios onde a
necessidade de aquecimento é prioritária. Os processos industriais tem uma grande
participação na poluição no ar. Devido à tremenda diversidade dos produtos das
indústrias, seus processos geram uma grande taxa de poluentes. As principais indústrias
que contribuem para poluição do ar são as indústrias de petróleo e combustíveis, a de
produtos químicos e a metalúrgica.
As emissões provenientes da queima de resíduos sólidos são relativamente
pequenas, mas deverão cada vez mais aumentar a sua significância devido aos
problemas da destinação de resíduos sólidos.
TABELA DE INDICADORES DA POLUIÇÃO
ORIGEM DANOS INDICADORES

Custo da Para a saúde Doenças, atendimento ambulatórias, hospitais, faltas,


poluição aposentadorias precoces, invalidez, etc.
atmosférica
Em materiais Custos com manutenção, restauração. Limpeza e
reposição decorrentes de deteriorações.
Em animais Perda de rendimento na produção animal,
desaparecimento de espécies, transtorno do ciclo sexual,
etc.
Em agricultura Perda de rendimentos, perda de qualidade, prejudica o
equilíbrio da água e do clima.
Em florestas Custo de manutenção, risco de avalanche, enchentes,
erosão do solo, desabamentos, prejuízos na silvicultura,
queda de rendimento e perda de qualidade da madeira,
etc.
Custo da Na atividade pesqueira Diminuição do número de peixes, queda de produção,
poluição doenças no pescado.
hídrica
No abastecimento de Custo de tratamento da água, custo de captação de fontes

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água potável e de uso distantes, custo com tratamento de doenças transmitidas


pelo consumo da água.
Ao lazer e repouso Redução da demanda, desaparecimento de atividades,
custo de saneamento.
Prejuízos estéticos Ótica, cheiro, qualidade ambiental da moradia.

Custo da Acidificação, Perda da produtividade, variação na qualidade o produto,


contaminação radioatividade e prejuízos devido a contaminação de alimentos, diminuição
do solo substâncias nocivas na renda da terra, etc.
aos alimentos.
Lixões saturados e Contaminação de águas subterrâneas, qualidade
instalações ambiental da moradia, cheiro, doenças, etc.
abandonadas.
Custo da Perda de produtividade Redução da capacidade de trabalho, custo por pensões e
poluição e pensões por poluição indenizações, surdez profissional, gastos com proteção
sonora sonora. contra ruído, etc.
Desvalorização de Perda de valor do imóvel, diminuição do valor dos aluguéis,
imóveis. alteração na ocupação do solo.
Para a saúde Doenças, atendimento ambulatórias, hospitais, faltas,
aposentadorias precoces, invalidez, etc.
Em materiais Custos com manutenção, restauração. Limpeza e
reposição decorrentes de deteriorações.
Em animais Perda de rendimento na produção animal,
Custo da desaparecimento de espécies, transtorno do ciclo sexual,
poluição etc.
atmosférica
Em agricultura Perda de rendimentos, perda de qualidade, prejudica o
equilíbrio da água e do clima.
Em florestas Custo de manutenção, risco de avalanche, enchentes,
erosão do solo, desabamentos, prejuízos na silvicultura,
queda de rendimento e perda de qualidade da madeira,
etc.
Na atividade pesqueira Diminuição do número de peixes, queda de produção,
doenças no pescado.
No abastecimento de Custo de tratamento da água, custo de captação de fontes
água potável e de uso distantes, custo com tratamento de doenças transmitidas
Custo da
pelo consumo da água.
poluição hídrica
Ao lazer e repouso Redução da demanda, desaparecimento de atividades,
custo de saneamento.
Prejuízos estéticos Ótica, cheiro, qualidade ambiental da moradia.

Acidificação, Perda da produtividade, variação na qualidade o produto,


radioatividade e prejuízos devido a contaminação de alimentos, diminuição
Custo da substâncias nocivas na renda da terra, etc.
contaminação aos alimentos.
do solo
Lixões saturados e Contaminação de águas subterrâneas, qualidade
instalações ambiental da moradia, cheiro, doenças, etc.
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abandonadas.

Perda de produtividade Redução da capacidade de trabalho, custo por pensões e


e pensões por poluição indenizações, surdez profissional, gastos com proteção
Custo da sonora. contra ruído, etc.
poluição sonora
Desvalorização de Perda de valor do imóvel, diminuição do valor dos aluguéis,
imóveis. alteração na ocupação do solo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR-10. Níveis de


conforto acústico para o ambiente construído, Rio de Janeiro: ABNT; 1987.

ANDRADE DR, MAINI AL, et al. Efeitos do ruído industrial no organismo. Pró-Fono, 10
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em crianças na cidade de Curitiba, PR. Ver Saúde Pública 2004; 38:695-700

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intermitente. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. In: Segurança e Medicina do
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N.º 19, 1998.

BRASIL, CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 003, de 28 de


junho de 1990. Estabelece os padrões de qualidade do ar para os poluentes
regulamentados. Diário Oficial da União. Brasília, 22 de ago. de 1990, Seção I, p. 15.937-
15.939.

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DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000.

LIMA, J.S. Bioindicação, biomonitoramento: aspectos bioquímicos e morfológicos.


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ZANNIN, P.H.T. Acústica Ambiental. Editora da UFPR, 2004.

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GESTÃO EM AUDITORIA E PERICIA AMBIENTAL / CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR E POLUIÇÃO SONORA / PROF. MS. CARLA SPILLER

ATIVIDADE EXTRACURRICULAR – EXERCICIO DE FIXAÇÃO


Acadêmico (a): ___________________________________________________________
Local e Data: ____________________________________________________________

Responda as perguntas:

01. De acordo com sua formação e opinião, qual é o conceito de poluição?


02. Como o lançamento de esgotos nos rios provoca a morte dos seres aeróbios?
03. No que consiste o processo de eutrofização?

04. (FUVEST) Dentre as várias formas de interferência do homem moderno no ambiente


natural podem ser citados o efeito-estufa e a destruição da camada de ozônio. Escolha
um desses dois fenômenos e explique:
a) como ele é provocado;
b) uma das consequências previsíveis advindas desse fenômeno para a humanidade.

05. (FUVEST) A concentração de gás na atmosfera vem aumentando de modo


significativo desde meados do século XIX; estima-se que se quadruplicou no ano 2000.
Qual dos fatores abaixo é o principal responsável por esse aumento?
a) ampliação da área de terras cultivadas;
b) utilização crescente de combustíveis fósseis;
c) crescimento demográfico das populações humanas;
d) maior extração de alimentos do mar;
e) extinção de muitas espécies de seres fotossintetizantes.

06. Quais são os principais gases poluentes no ar, escreve sobre seus efeitos a saúde
humana e ao meio ambiente.

07. Um ruído pode ultrapassar 80 dB em oito horas de exposição e provocar surdez, além
disso quais outros sintomas negativos a poluição sonora provoca?

08. Diante dos conteúdos discutidos em sala, escreva sobre como proceder no
CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA E ATMOSFERICA, o que fazer para limitar os
fatores e feitos nocivos a sociedade e ao meio ambiente.
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