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Este Caderno de Apoio ao Professor começa com uma apresentação do projeto Saber Fazer e reúne
um conjunto de materiais de natureza diversa com vista à estruturação da prática letiva.
A sua organização apresenta uma estrutura em três módulos distintos, ainda que relacionados entre si
numa perspetiva de ação pedagógica.
O módulo 1, mais direcionado ao professor no âmbito da planificação das suas atividades letivas,
integra oito quadros de articulação entre:
a) as Metas Curriculares do Ensino Básico de Educação Tecnológica, do 2. o Ciclo, homologadas em
agosto de 2012;
b) o Plano de Organização de Ensino/Aprendizagem, Volume II, para Educação Visual e Tecnológica,
do Ensino Básico, do 2.o Ciclo, aprovado pelo Despacho n.o 124/ME/91 de 31 de julho, publicado
no Diário da República, 2.a série, n.o 188, de 17 de agosto (Programa-1991);
c) o projeto Saber Fazer, de Educação Tecnológica, para o 5.o e 6.o anos de escolaridade, do 2.o Ciclo
do Ensino Básico.
Com a articulação entre os três instrumentos de trabalho pedagógico supracitados, pretende-se dar a
conhecer, mediante a apresentação dos Quadros I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, possíveis opera-
cionalizações entre si, permitindo evidenciar eixos de contacto e de interligação comuns numa atitude
de construção pedagógica.
Integra ainda este módulo um conjunto de materiais de apoio de natureza generalista: modelos
referentes a registos biográficos, grelhas de registo de avaliação e de registo de sumários, como
organizar e preparar uma visita de estudo ou uma exposição.
O módulo 2 integra modelos de avaliação diagnóstica para aplicação ao 5.o e 6.o anos de escolaridade,
a levar a cabo no início do ano letivo.
Na elaboração da proposta de avaliação diagnóstica do 5. o ano consideraram-se os quatro blocos de
aprendizagem previstos no Currículo da Expressão Plástica para o 1.o Ciclo. Para a proposta de
avaliação diagnóstica do 6.o ano consideraram-se os domínios da Técnica, Representação, Discurso e
Projeto, previstos nas Metas Curriculares de Educação Tecnológica para o 5. o ano.
Apresentam-se ainda neste módulo organigramas funcionais com vista à orientação e organização do
trabalho do aluno no âmbito do discurso ao nível da pesquisa, investigação e apresentação temática.
A autoavaliação dos alunos foi igualmente considerada, levando o aluno a refletir no processo de
ensino/aprendizagem em que está inserido.
Os autores
Índice
Pág.
Modelos - Professor
Registo biográfico do aluno 13
Grelha de registo de avaliações/observação do professor 14
Grelha de registo de sumários 15
Como organizar uma visita de estudo 16
Como organizar uma exposição 17
Modelos – Aluno
Ficha de avaliação diagnóstica 5.o ano ET 18
o
Ficha de avaliação diagnóstica 6. ano ET 21
M ód u lo 2
Domínio: Técnica 40
Domínio: Representação 43
Domínio: Discurso 46
Domínio: Projeto 49
Recursos multimédia
Aluno
Aprendizagens
Oficinas (manual)
Representação
Discurso
Projeto
Nota explicativa
Articulação entre Metas Curriculares de Educação Tecnológica (2.o Ciclo) /
/ Programa de Educação Visual e Tecnológica / Projeto Saber Fazer
Com este processo surgiu um novo desenho de organização curricular para a disciplina de Educação
Tecnológica, assumindo-se um percurso de ensino/aprendizagem através da definição diferenciada de
quatro domínios, que se conjugam para o desenvolvimento de conhecimentos no contexto da Técnica,
da Representação, do Discurso e do Projeto.
Esta nova organização para Educação Tecnológica, definida nas Metas Curriculares homologadas em
agosto de 2012, está estruturada por ano curricular (5. o e 6.o anos), apresentando uma estrutura de
complexidade programada, evidenciando a articulação entre domínios, objetivos gerais e descritores.
A reorganização curricular e a homologação das Metas Curriculares suscitaram algumas questões no que
se refere à sua articulação com o Programa de Educação Visual e Tecnológica do Ensino Básico do
2.o Ciclo, aprovado pelo Despacho n.o 124/ME/91 de 31 de julho, publicado no Diário da República,
2.a série, n.o 188, de 17 de agosto, atualmente ainda em vigor, atendendo à especificidade de cada
documento e à aparente dicotomia entre ambos.
Porém, numa leitura mais detalhada, verifica-se a existência de eixos comuns entre os diferentes
documentos de estruturação pedagógica, sendo possível a sua operacionalização e articulação conjunta,
ao nível de conteúdos, objetivos e resultados pretendidos.
Os autores
Quadro I
Trabalho:
Produção Colaborar na planificação das diversas fases de estru-
e organização turação de um trabalho.
Espaço:
Organização Organizar, quanto a funcionalidade e equilíbrio visual,
do espaço espaços bi e tridimensionais: página de monografia,
arrumação da sala, etc.
Ter exigências de funcionalidade e de equilíbrio visual.
Geometria:
Operações Compreender a utilização de instrumentos na execução
constantes de desenhos técnicos.
na resolução Utilizar o material de desenho geométrico com preo-
de diferentes cupação de rigor.
problemas
Caderno de Apoio
ao Professor
Luz/Cor: Duas fichas
Simbologia Considerar a cor na construção do sentido das mensa- de atividades
da cor gens. (págs. 35 e 36)
13. Dominar procedimentos de análise Higiene Reduzir o perigo de acidentes (correta utilização
e de sistematização e segurança de máquinas e ferramentas, manutenção do local
de trabalho limpo e arrumado, etc.).
13.1. Desenvolver ações orientadas para
Posicionar corretamente o corpo na execução das
metodologias de aquisição de conhe-
operações técnicas.
cimento prático.
Caderno de Apoio
13.2. Identificar unidades funcionais, com- Material: ao Professor
postas por um ou mais elementos, que Impacto Reconhecer a importância do impacto ambiental Duas fichas
agregados cumprem uma função ambiental provocado pela extração de matérias-primas. de atividades
Aproveitar e reciclar materiais. (págs. 37 e 38)
Quadro V
DADOS PESSOAIS
NOME DO ALUNO:
MORADA: TELEMÓVEL:
E-MAIL DO ALUNO:
REGISTO DE FALTAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
FM = falta de material F = falta de presença FD = falta disciplinar
AVALIAÇÃO
2.o P
3.o P
N.O
NOME
LIÇÃO N.O
TEMPO
LIÇÃO N.O
TEMPO
LIÇÃO N.O
TEMPO
LIÇÃO N.O
TEMPO
PLANO DE MONTAGEM
Delineação
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
Grupo I
1. Sempre que pretendemos medir algo, como por exemplo o comprimento, necessitamos de instrumentos de
medição adequados e de acordo com o que pretendemos medir.
a) Observa as imagens com atenção e assinala com os instrumentos de medição abaixo representados.
b) A necessidade de medir rigorosamente e de determinar com exatidão uma distância ou quantidade tornou
necessária a existência de instrumentos de medição rigorosa, bem como de unidades de medida adotadas
internacionalmente.
Completa a grelha abaixo representada escrevendo nos espaços em branco os respetivos instrumentos de
medição, as unidades de medida e a grandeza (o que medem), de modo a obteres afirmações verdadeiras.
Grandeza
Instrumento de medição Unidade de medida
(o que medem)
Comprimento
Balança
Relógio
Transferidor
Grupo II
2. Considera a figura abaixo representada, quanto à medida dos seus lados.
Mede todos os lados da figura com o auxílio de uma régua graduada e indica, respetivamente, a medida de cada
lado preenchendo a legenda.
Legenda
O lado AB mede:
O lado BC mede:
O lado CD mede:
O lado DE mede:
O lado EF mede:
O lado FA mede:
3. Existem várias formas de produção de energia. Os diferentes termos associados à palavra energia permitem-nos
identificar a energia que é usada. Por exemplo, quando falamos em energia hídrica, estamo-nos a referir a uma
fonte de energia, a água.
Observa as imagens representadas e indica no retângulo por baixo de cada uma qual o tipo de energia associado.
Grupo IV
4. No retângulo abaixo representado desenha por observação direta um objeto à escala da mão. Sugerimos-te uma
esferográfica desmontada. Deves representar todas as suas peças constituintes de modo expressivo. Podes
explorar texturas e finalizar o teu trabalho através da aplicação de cor, usando lápis de cor.
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
1. Como já sabes os objetos sofrem alterações consoante a evolução da tecnologia. Os objetos que utilizas no teu dia
a dia nem sempre foram tão avançados, ou até construídos com os materiais com que os conheces. Um bom
exemplo disso é o telefone.
Observa as imagens abaixo representadas. Utilizando algarismos, ordena-as cronologicamente, relativamente à
sua evolução tecnológica.
2. Os objetos técnicos podem ter diferentes funções consoante a finalidade a que se destinam.
Indica quais as três funções que um objeto técnico pode ter.
Função ________________________________________________________________________________________________________________________________________
Função ________________________________________________________________________________________________________________________________________
Função ________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Sempre que pretendemos medir algo, como por exemplo o comprimento, necessitamos de instrumentos de
medição adequados e em conformidade com o que pretendemos medir.
Observa as imagens com atenção e assinala com os instrumentos de medição abaixo representados.
4. A necessidade de medir rigorosamente e de determinar com exatidão uma distância ou quantidade tornou
necessária a existência de instrumentos de medição rigorosa, bem como de unidades de medida adotadas
internacionalmente.
Completa a grelha abaixo representada escrevendo nos espaços em branco as respetivas grandezas, unidades de
medida e o respetivo símbolo em falta, de modo a obteres afirmações verdadeiras.
5. Cada tecnologia ou objeto tecnológico engloba um conjunto específico de palavras (ou termos) a que podemos
chamar vocabulário tecnológico. A comunicação tecnológica baseia-se no conhecimento e utilização adequada
desse vocabulário.
Observa as palavras abaixo indicadas e agrupa-as de acordo com a sua família. Utiliza cores diferentes para cada
família de palavras.
6. O desenho técnico é o que permite produzir o tipo de esquemas gráficos que estudaste no 5.o ano.
Observa a imagem do objeto que abaixo te apresentamos (borracha) e representa um alçado principal, um alçado
lateral e uma planta.
7. O ser humano, desde sempre, aproveitou os recursos naturais e as forças naturais, como o vento, a água e o sol,
como fontes de energia. Podemos diferenciar dois grandes grupos de fontes de energia: energias renováveis e não
renováveis.
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8. Na quadrícula abaixo desenhada representa graficamente o esquema de um circuito elétrico simples e identifica
os seus componentes.
NOME DO ALUNO:
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
Pensar nos problemas e desenvolver ideias para os resolver torna-se num processo de investigação e análise em
busca de uma solução adequada. É uma tarefa que exige uma metodologia própria e uma sequência de passos,
desde a definição do problema inicial até à produção da solução final.
Do problema...
Execução do projeto
Executa o projeto utilizando os materiais
Executa o projeto planeado. e técnicas que definiste anteriormente.
… à solução.
NOME DO ALUNO:
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
INFORMAÇÃO
SELECIONAR A INFORMAÇÃO
• Triagem
Depois de muito procurares é natural que tenhas mais informação do que inicialmente pensavas.
Também é possível que alguma dessa informação não seja exatamente acerca do tema escolhido.
Assim, deves reduzir ao essencial esse volume de informação, selecionando aquilo que te parece mais
importante. O professor ou outro adulto pode ser-te muito útil nesta fase. Depois de feita a seleção, faz
um arquivo (digital ou impresso) com os documentos que não vais utilizar: talvez possam ser úteis a
outros ou mais tarde a ti.
TRATAR E UTILIZAR
A INFORMAÇÃO AVALIAR O PROCESSO
• Resumir • Refletir
Deves ler atentamente essa informação e É muito importante saberes se aquilo que fizeste
resumi-la em palavras tuas. correspondeu à tarefa definida e ao objetivo que traçaste.
• Organizar A informação, por si só, significa muito pouco ou nada. É
Organiza e ordena os resumos conforme o preciso portanto que a saibas relacionar, pensar, organizar
objetivo da tua pesquisa. e comunicar de maneira apropriada. Assim serás capaz de
• Produzir gerar conhecimento para ti e para os outros.
Finalmente este conjunto organizado de A avaliação do processo permite-te corrigir erros e
informação que trataste vai tomar a forma melhorar procedimentos na próxima pesquisa que tiveres
do objetivo estipulado. de efetuar.
NOME DO ALUNO:
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
TRABALHO ESCOLAR
CAPA ÍNDICE
TRABALHO ESCRITO Um índice claro e bem organizado é
Agrupamento de escolas essencial a um bom trabalho. Da intro-
Na elaboração de um trabalho Nome da escola dução à conclusão, todas as páginas
escrito deves ter em conta algu-
devem ser numeradas.
mas regras básicas. A partir de
Disciplina Exemplo:
um tema, escolhido por ti ou
sugerido, procura e organiza Professor(es) Introdução ______________________ 2
informação, individualmente ou 1. A energia _____________________ 3
em grupo. Para a apresentação Título 1.1. Fontes energéticas ______ 5
escrita, divide o trabalho da (imagem é facultativa)
seguinte forma: 2. Energia transformada ________ 7
2.1. A eletricidade ____________ 9
Nome(s) do(s) aluno(s) Conclusão _______________________ 12
NOME DO ALUNO:
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:
TRABALHO DE GRUPO
CALENDARIZAR
• Datas e entregas
O responsável deve fazer um calendário com os nomes de cada elemento, as suas funções e tarefas, e o
tempo estipulado para cada tarefa.
É importante ir fazendo reuniões e pontos de situação. Se um colega estiver com mais dificuldade ou se
outro já completou o que tinha para fazer, o grupo deve reajustar o calendário ou redefinir tarefas em
prol do melhor desenvolvimento do trabalho.
A avaliação é uma tarefa que nos deve envolver a todos e, para avaliar, temos de analisar e refletir sobre o processo
percorrido, sobre aquilo que foi feito e de que modo. Ao preencheres o quadro abaixo estarás a refletir sobre o que
fizeste e se o resultado obtido te satisfaz ou se poderia ser melhor.
Quase sempre
Quase sempre
Quase sempre
Parâmetros
Raramente
Raramente
Raramente
Às vezes
Às vezes
Às vezes
Sempre
Sempre
Sempre
Materiais e técnicas
Usei os materiais adequados na realização dos trabalhos
Conceitos
Exprimi com clareza e correção as minhas ideias
Processo
Defini com clareza os problemas a resolver
Perceção
Fui sensível às qualidades formais dos objetos e dos materiais
na execução dos projetos (interações linha/cor/forma/textura/
/estrutura, etc.)
Quase sempre
Quase sempre
Quase sempre
Parâmetros
Raramente
Raramente
Raramente
Às vezes
Às vezes
Às vezes
Sempre
Sempre
Sempre
Atitudes e valores
Fui assíduo
Fui pontual
Fui organizado
Fui autónomo
Para melhorar preciso de: Para melhorar preciso de: Para melhorar preciso de:
O aluno
ANÁLISE MORFOLÓGICA
Identificação
Definição
Finalidade(s)
Representação da
forma e da textura
Cotagem do
objeto Técnico
Classificação do
tipo de textura
ANÁLISE FUNCIONAL
Princípios de funcionamento
ANÁLISE TÉCNICA
Materiais utilizados
Processos utilizados
na construção do objeto
Técnicas utilizadas
ANÁLISE ECONÓMICA
Custos globais
Origem do objeto
Efeito/contribuição para
as mudanças na sociedade
1. Considera os ângulos representados nas figuras 1, 2 e 3 e classifica-os de acordo com a sua abertura.
2. Com o transferidor, mede as amplitudes dos ângulos abaixo representados e indica para cada caso o seu valor em
graus.
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O AR POSSUI MASSA?
Realiza a experiência e regista as tuas conclusões!
Como sabes, o ar existe e ocupa espaço apesar de não o vermos… mas será que possui massa? Depois de teres
estudado algumas noções sobre a massa dos corpos, propomos-te a realização de uma experiência muito simples
usando materiais elementares que poderás arranjar facilmente.
Material necessário:
Dois balões iguais; um pau de espetada grande; fio; régua
graduada; um lápis de grafite.
DESENHO TÉCNICO
O lápis em baixo está representado em tamanho natural (escala 1:1). Com o auxílio da quadrícula desenha um corte
longitudinal (ao longo do comprimento do lápis) à mesma escala. Desenha também os alçados laterais e um corte
transversal (perpendicular ao comprimento do lápis), usando uma escala de ampliação (escala 4:1). Deverás cotar
todos os elementos desenhados. O comprimento do lápis é de 15 cm e a largura máxima é de 9 mm. O diâmetro da
grafite é de 3 mm.
INSTRUÇÕES
Esquemas gráficos ou técnicos que
nos permitem construir, montar
ou pôr em funcionamento objetos
tecnológicos.
Sequência cronológica
de fases do processo
1. Instruções
2. Materiais
7. Para o telefone funcionar corre- 3. Ferramentas
tamente, o fio não deverá estar
em contacto com nenhum
4. Montagem
objeto. 5. Acabamento
6. Teste
7. Ajuste
PÁGINA 59 8. Funcionamento
Correspondência entre
imagens e letras
Material necessário:
Um limão; um pedaço de fio de cobre; um pedaço de arame de zinco; uma
lâmpada pequena (de frigorífico).
ENERGIA
A energia é fundamental para o nosso dia a dia. Explorando o que aprendeste sobre energias renováveis e a exaustão
dos recursos naturais/impacto ambiental e social, propomos-te a execução de uma maquete (modelo tridimensional)
como forma de alertar os teus colegas para esta temática.
Sugerimos-te a divisão de diferentes subtemas por grupos de trabalho de modo a elaborar-se um trabalho coletivo.
Podes explorar diferentes técnicas e materiais, dando asas à tua imaginação. Como referência analisa as imagens
abaixo apresentadas.
ENERGIA
A partir da política dos 3 R’s (reciclar, reaproveitar e
reutilizar) executa, no espaço abaixo representado,
um projeto de um objeto cuja função seja utilitária.
Sugerimos-te alguns objetos relacionados com a tua
atividade escolar. Nas tuas opções tem em atenção
as características dos materiais a utilizar.
Organiza o teu projeto de modo a indicares grafica-
mente como se articulam as diferentes partes, como
se ligam e de que materiais vais necessitar.
Material necessário:
Cartolina; fio; tesoura; duas velas; uma caixa de
fósforos.
Conclusão:
O calor produzido pela chama da vela aquece o ar.
Este, ao ser aquecido, dilata-se, tornando-se menos
denso, e sobe, provocando uma corrente de ar
quente na vertical que, ao incidir na espiral, provoca o
seu movimento circular.
1. Observa as figuras abaixo apresentadas e identifica quais são as máquinas simples e as máquinas compostas.
2. A alavanca, tal como a roldana, são exemplos de máquinas simples. Indica nas imagens, através de setas, em que
sentido é exercida a força responsável pelo movimento.
MOVIMENTO
Como sabes, a força aplicada a um corpo ou a uma máquina cria movimento. Alguns mecanismos convertem um tipo
de movimento noutro.
Recordando o que já aprendeste sobre transmissão e conservação do movimento, indica, para cada figura abaixo
apresentada, o sentido de transmissão do movimento quando o mecanismo está em ação. Deves usar setas para
definir, de modo claro, o sentido do movimento.
Recorda
Movimentos
DESENVOLVIMENTO
REALIZAÇÃO INVESTIGAÇÃO DE IDEIAS
DISTRIBUIÇÃO
TESTAGEM PLANEAMENTO DO PRODUTO
ENUNCIADO
• Ofereceram à Marisa um livro de pastelaria. Ela tem-no lido com atenção e já sabe imensas receitas de
cor. ______________________________________________________________________________________________________________________________
• Um dia meteu conversa com o Gabriel, que gosta muito de bolos. Trocaram impressões e receitas. Imaginaram
os bolos espetaculares que gostariam de fazer. ___________________________________________________________________________
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• Em casa do Gabriel havia um ótimo forno e a Marisa arranjou os utensílios de cozinha necessários. Juntaram
algum dinheiro e compraram ingredientes a dobrar. ______________________________________________________________________
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• Resolveram fazer dois bolos: o Gabriel fez a massa e a Marisa tratou do recheio. _____________________________________
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• Quando saíram do forno, os bolos pareciam iguais. Provaram um deles. O Gabriel gostou mas a Marisa
achou que a massa estava muito seca. Com o recheio de chocolate por cima, o bolo ficou bem mais
saboroso. _______________________________________________________________________________________________________________________
• Em seguida, arranjaram uma caixa e levaram o bolo ao pai da Marisa para provar. Ele trabalha num
restaurante. ____________________________________________________________________________________________________________________
• O pai da Marisa gostou tanto que lhes encomendou três bolos: um com cobertura de chocolate negro,
outro com cobertura de chocolate branco e ainda outro com cobertura de morango. Meteram mãos à
obra. ____________________________________________________________________________________________________________________________
TIPOS DE UNIÕES
Como já sabes, existem vários tipos de uniões entre peças e materiais. As uniões rígidas ou fixas podem ser diretas
(sem peça ou material intermediário) ou indiretas (com peça ou material intermediário). As uniões móveis dividem-
-se em completas (diretas ou indiretas), parciais (sem translação ou sem rotação) e elásticas (com molas ou sem
molas). Observa as imagens com atenção e identifica cada uma das uniões.
FERRAMENTAS NA SOPA
Como sabes existem ferramentas e máquinas de diversas famílias e com diferentes usos técnicos. Nesta sopa de
letras deverás encontrar duas ferramentas de medição e traçagem, duas ferramentas de corte, duas ferramentas
de percussão, duas ferramentas de furação e duas ferramentas de desbaste e alisamento. Assinala-as com as
seguintes cores: azul, vermelho, verde, amarelo e laranja, respetivamente.
ATENÇÃO: As palavras podem estar ao contrário e em qualquer direção!
ESTRUTURAS
Como já aprendeste, existem estruturas naturais e artificiais, fixas e móveis. Os edifícios, por exemplo, possuem uma
estrutura artificial, fixa, cuja função é: organizar a forma, resistir a forças, suportar cargas, ter estabilidade, etc.
Com base nas imagens abaixo apresentadas, referentes a diferentes estruturas arquitetónicas, executa: uma
estrutura estável em rolos de papel, a partir de folhas de revista. Podes recorrer a um lápis para a execução dos
mesmos, como indica a figura 1. A estrutura a definir deve obedecer à execução de um módulo que se deve repetir
sucessivamente na estrutura, criando assim uma estrutura modular ao teu gosto.
Com um lápis e uma régua, marca as Com a caneta de acetato faz três traços A cada face da caixa de fósforos far-se-
diagonais num cartão e numa placa de na garrafa à mesma distância uns dos -á corresponder uma letra.
madeira. outros.
Coloca as caixas de fósforos com a face Com as caixas na mesma posição e Faz variar as faces das caixas de fós-
A em contacto com um cartão. Coloca a apenas um cartão, enche a garrafa com foros, o número e material dos supor-
garrafa no centro geométrico e enche-a mais água. tes, e a quantidade de água. Mede, em
de água até ao primeiro traço. milímetros, a flexão a que a laje fica
sujeita.
Face do
Quantidade
Material Número pilar em Flexão
de água Observações
da laje de lajes contacto (em mm)
(1/4; 2/4; 3/4; 1)
com a laje
Figura 1
Procedimentos Duração
Domínio Objetivos gerais e descritores Conteúdos
Do professor Do aluno prevista
11. Conhecer tipos de estrutura Estrutura: • Motiva os alunos para o tema • Toma atenção à exposição do
11.1. Compreender o conceito de Estrutura das formas em estudo – Santos Populares: professor e esclarece as
estrutura (forma, função, Estrutura dos resenha histórica sobre as dúvidas relativas ao trabalho a
módulo). materiais Marchas Populares; património realizar.
cultural português; motivos
11.2. Identificar diferentes tipos de tradicionais. • Demonstra uma atitude
estruturas. empenhada e responsável ao
longo das diferentes fases do
Trabalho: trabalho.
12. Explorar estruturas no âmbito da Relação • Explora os arcos para as
forma e função técnicas/materiais Marchas Populares: • Elabora uma proposta gráfica
12.1. Reconhecer a função das Produção e forma/estrutura; relação entre para o arco a partir de uma
estruturas e dos seus organização forma e função; elementos das três estruturas base
componentes (suporte de cargas, decorativos; fornecidas.
suporte de forças exteriores,
manter a forma, proteger e ligar • Fornece imagens das três • Participa de forma ativa e
os componentes). estruturas base. responsável na eleição do
Forma: projeto a executar, ouvindo e
12.2. Identificar os esforços a que estão Elementos da forma • Explicita o trabalho a respeitando as opiniões dos
sujeitas as estruturas (tração,
PROJETO
• Professor: Manual do Professor; 20 Aula Digital – Formativa, ao longo das diferentes fases do
animação «Estruturas»; PowerPoint «Função das desenvolvimento do trabalho – direta e
estruturas e seus componentes» e «Construção de sistemática.
Estruturas»; esquema das três estruturas base (arcos).
Autoavaliação oral no final da atividade.
• Aluno: Manual; lápis n.o 2 e 3; material de expressão
plástica; papel vegetal e «cavalinho»; compasso; régua; Preenchimento da grelha de registo de avaliação
esquadro; borracha; madeira para a estrutura; material do professor.
componente de ligação e materiais diversos (em função
do revestimento e decoração a executar).
Comunicar faz parte da essência do ser humano. Através da comunicação é possível expressar sentimentos, partilhar
informação, fazer escolhas e interagir com os outros. Sem comunicação não há aprendizagem. Por vezes, as competências
comunicativas dos alunos com deficiência encontram-se pouco desenvolvidas, o que condiciona, de forma determinante, a
forma como interagem com o mundo que os rodeia (pessoas e objetos).
Todas as pessoas, independentemente das suas necessidades (capacidades/dificuldades), têm capacidade para
desenvolver competências comunicativas. Ser capaz de comunicar com sucesso contribui para melhorar a autoestima,
aumentar as possibilidades de participar ativamente em experiências significativas, possibilitar a satisfação das
necessidades físicas, emocionais e sociais, apoiar a aquisição de conhecimentos, etc. Uma vez que a grande maioria das
crianças e dos jovens apresenta uma predisposição natural para se envolver ativamente (com satisfação) nas atividades
artísticas e tendo em conta que as mesmas permitem processos de expressão e entendimento com potencialidades
comunicativas superiores a qualquer outra forma de linguagem, as propostas apresentadas visam contribuir para a criação
de ambientes educativos favoráveis ao desenvolvimento de competências comunicativas em alunos com necessidades
educativas especiais de caráter permanente.
ATIVIDADE 1 (T5)
Dada a complexidade dos objetivos e descritores das Metas Curriculares apresentados neste domínio, sugere-se que
o aluno desenvolva a criação de um objeto com função estética. Neste sentido, deve fornecer-se ao aluno um poste
de madeira (para construção de cercas de jardim) com 1 metro de comprimento e solicitar-se que lixe toda a
superfície. Após executar esta operação, o aluno deve pintá-lo com tintas próprias para madeira, de modo que este
tome a aparência de um lápis de cor que poderá ser, posteriormente, colocado num espaço exterior da escola.
Observações: Existem no mercado peças em cortiça, madeira e de plástico que servem para auxiliar o processo de
lixar. Estas têm como função tornar mais fácil o manuseamento da lixa e menos cansativo o movimento de vaivém
exercido pelo aluno.
ATIVIDADE 2 (R5)
Sugere-se que o aluno realize uma «composição» geométrica através do contorno de alguns instrumentos de
medição rigorosa (réguas de diferentes tamanhos, esquadros com diferentes ângulos e transferidores), sobre um
suporte de papel de cenário com as dimensões do tampo da sua mesa.
Observações: No caso de alunos com elevadas dificuldades motoras pode ser necessário auxiliá-los segurando os
instrumentos de medição. Caso os mesmos não estejam acompanhados por uma funcionária ou pela professora de
Educação Especial, pode solicitar-se a ajuda de um colega da turma promovendo, assim, a cooperação e a integração.
Esta atividade também poderá ser desenvolvida com o professor de Educação Visual.
ATIVIDADE 3 (D5)
Um dos objetivos deste domínio incide na capacidade de registo como fase da comunicação tecnológica. Neste
âmbito, sugere-se que a participação do aluno incida neste processo através do registo fotográfico dos trabalhos
desenvolvidos pelos colegas, permitindo reunir-se material para um painel ilustrativo de grande formato,
exemplificativo das diferentes formas discursivas referentes a este domínio.
Observações: A máquina fotográfica deve ter uma alça de segurança para ser colocada à volta do pescoço do aluno.
No caso de o aluno apresentar problemas motores que dificultem segurar a máquina, sugere-se que o mesmo a
coloque sobre a mesa, onde os colegas se encontram a trabalhar, tendo apenas de direcioná-la e carregar no botão.
Mesmo que as fotografias não apresentem grande enquadramento, esta atividade é bastante positiva e
enriquecedora do ponto de vista da integração destes alunos no grupo-turma.
ATIVIDADE 4 (P5)
Sugere-se a criação de um jogo elétrico bastante útil para desenvolver a motricidade.
O aluno deve começar por pintar uma caixa de sapatos com cores à sua escolha (pode aplicar texturas da sua mão).
Após realizar esta operação deve fornecer-se ao aluno um pedaço de arame com alguma maleabilidade e solicitar-se
que lhe dê um movimento ondulado.
Posteriormente o aluno deve prender o arame à tampa da caixa, mas de modo a ficar com as duas pontas no interior
da tampa.
Numa das pontas do arame, a que fica no interior da tampa, deve colocar-se um fio elétrico ligado ao polo positivo de
uma pilha (que deverá ficar no interior da caixa).
No polo negativo deve ligar-se outro pedaço de fio elétrico, que ficará por sua vez ligado ao casquilho de uma
lâmpada. Esta deve ser fixa à parte exterior da tampa da caixa, mediante uma perfuração prévia.
Ao casquilho da lâmpada deverá ser ligado um fio elétrico, com um terminal descarnado em forma de gancho, de
modo a permitir efetuar todo o percurso do arame ondulado, sem lhe tocar. O objetivo do jogo é completar o
percurso do arame ondulado sem lhe tocar com o gancho. Se o aluno tocar com o gancho no arame ondulado
acender-se-á a lâmpada tendo de recomeçar o percurso.
ATIVIDADE 1 (T6)
Sugere-se a criação de floreiras através da reciclagem de caixotes de fruta em madeira. O aluno deve começar por
lixar toda a superfície do caixote. Após realizar esta operação, deve solicitar-se que forre toda a superfície da caixa
com papel de cozinha e cola para madeira (50% de cola e 50% de água). Quando o revestimento estiver seco, o aluno
deve pintar a caixa com uma cor alegre. Após a secagem da pintura deverá aplicar-se uma camada de verniz e forrar
o interior da caixa com manga plástica ou com um saco de lixo resistente usando um agrafador de parede. Depois é
só colocar terra, semear ou plantar.
ATIVIDADE 2 (R6)
Sugere-se a execução de um relógio para aprendizagem das horas. Ainda que não possua mecanismos, este irá
permitir, de forma simples, entender o movimento circular dos ponteiros.
Para a sua execução, o aluno deverá partir de um prato de plástico rígido que deve ser perfurado no centro para
colocação dos ponteiros mediante a aplicação de um atache. Previamente poderá ser explorada a superfície do prato
através da cor e de texturas. A numeração das horas deverá ser efetuada com algarismos grandes, permitindo uma
boa leitura dos mesmos. Estes podem ser executados em esponja EVA e aplicados sobre a superfície do prato.
O mesmo para os ponteiros do relógio.
ATIVIDADE 3 (D6)
Sugere-se o desenvolvimento de trabalho a pares. Solicita-se aos alunos que a partir de cartão (caixas
reaproveitadas) construam ferramentas associadas à disciplina, de grande dimensão. Depois do desenho efetuado
sobre o cartão deve cortar-se a imagem pela sua linha de contorno e solicitar-se ao alunos que com papel de jornal
amachucado e fita-cola de pintor, trabalhe a forma dando-lhe volume. O revestimento de toda a superfície deve ser
realizado com papel de cozinha e uma mistura de cola para madeira com água (50% de cola e 50% de água). Deverão
ser aplicadas várias camadas, tornando o objeto resistente. Após a secagem do processo anterior procede-se à fase
de pintura, tentando criar, tanto quanto possível, alguma expressão no acabamento.
ATIVIDADE 4 (P6)
Sugere-se a criação de uma estrutura móvel simples – móbile. Deverão ser previamente cortados arames para a
execução da suspensão dos elementos. Estes podem ser executados a partir do reaproveitamento de copos de
plástico, pintados com diferentes cores e trabalhados de modo a explorar diferentes tipos de linhas e pontos.
A ligação destes elementos à estrutura de arame pode ser executada com lãs coloridas criando uma relação
cromática de conjunto. Dever-se-á prever uma argola na parte superior da estrutura para permitir a sua suspensão.
Observações: Este trabalho pode ser realizado em grupo tornando este projeto mais amplo e com maior diversidade
ao nível da exploração gráfica.
Não posso deixar de expressar o meu reconhecido agradecimento aos meus meninos: Artimísia, Artur, Mafalda, Joana,
João, Rafaela, Rita e Wilson, pelo tanto que me ensinaram e com quem partilhei momentos de grande alegria e conquista
educativa. Estas atividades foram pensadas para eles, como forma de retribuir todo o carinho que sempre me
transmitiram.
Pedro Passarinho
Nota: As sugestões apresentadas deverão ser adaptadas ao perfil de cada aluno, atendendo às suas características psicomotoras.