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N-1735 REV. G 11 / 2016

Pintura de Máquinas, Equipamentos


Elétricos e Instrumentos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários”.

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos para seleção dos esquemas de pintura de
equipamentos elétricos, eletrodutos, instrumentos e máquinas em aço carbono. Para efeito de
aplicação desta Norma, são consideradas as máquinas e os equipamentos a seguir, conforme
ABNT NBR 16315:

a) bombas;
b) compressores;
c) ventiladores e exaustores industriais;
d) turbinas a gás;
e) misturadores ou agitadores para tanques;
f) motores (de combustão interna, elétrico e hidráulico);
g) pontes rolantes;
h) máquinas operatrizes e redutoras;
i) sopradores;
j) geradores;
k) caixas de engrenagens;
l) variadores hidráulicos de velocidade.

1.2 Os painéis elétricos, gabinetes e instrumentos fabricados em chapa de aço-carbono e aço


carbono galvanizado devem ser revestidos conforme a PETROBRAS N-2841.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1021 - Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não


Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio;

PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio;

PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas;

PETROBRAS N-2841 - Qualificação e Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos, à Base


de Tintas em Pó;

PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”;

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ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos;

ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;

ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração;

ABNT NBR 16315 - Instalação e Comissionamento de Máquinas;

ISO 2812-1 - Paints and Varnishes - Determination of Resistance to Liquids - Part 1:


Immersion in Liquids other than Water;

ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-Off Test Adhesion;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings;

ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;

ISO 8503-5- Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;

ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems
for Offshore and Related Structures;

ISO ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration
Laboratories;

ASTM B117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus;

ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel
Surfaces;

ASTM D1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water;

ASTM D2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature
Service;

ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers;

ASTM G8 - Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings;

NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of


Metals-Very Thorough Cleaning (WJ-2);

SSPC VIS-4/NACE VIS-7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;

SSPC-SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.

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3 Condições Gerais

3.1 Os esquemas de pintura especificados nesta Norma são estabelecidos considerando os


ambientes corrosivos, a existência ou não de isolamento térmico e a temperatura de operação, a que
estão sujeitas as máquinas, equipamentos elétricos, eletrodutos e instrumentos objeto desta Norma.

3.2 As máquinas relacionadas em 1.1 devem ser fornecidas pintadas com o esquema adequado, de
acordo com o que esta Norma prescreve na Seção 4.

3.3 No caso de retoque ou pequenos reparos da pintura existente, deve ser repetido o esquema
original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, devidamente justificada
e aceita pela PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas
mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP 11. Para o caso de
retoques ou pequenos reparos em serviços de pintura de manutenção, sem jateamento abrasivo,
utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288.

NOTA Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas
anteriormente utilizadas.

3.4 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície,
segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentarem
vestígios de óleo, graxa, gordura, terra, areia, sal, resíduos de soldagem ou outros contaminantes,
o grau de intemperismo em que se encontra a superfície (A, B, C ou D de acordo com a
ISO 8501-1).

3.5 Para equipamentos com pintura existente, a inspeção visual deve ser de acordo com as
ASTM D610 e PETROBRAS N-9.

3.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser
pintada ao processo de limpeza por ação físico-química, conforme a ABNT NBR 15158, apenas nas
regiões onde, durante a inspeção, constatarem-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros
contaminantes. Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou
hidrojateamento.

NOTA O hidrojateamento deve ser utilizado somente em serviços de manutenção. Em obras


novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos.

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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Perfil de rugosidade
Grau de acabamento para
Grau de acabamento (ISO 8503-4 ou
Condições o hidrojateamento
para o jato abrasivo ISO 8503-5 ou
específicas (NACE WJ-2/SSPC-SP
(ISO 8501-1) ABNT NBR 15488)
WJ 2)
(Nota 4)
1, 2, 3, 4 (opção 2), 5,
Sa 2 1/2 (mínimo) WJ2 (mínimo)
6, 7 e 9
4 (opção 1) Sa 2 1/2 (mínimo) -

NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a


utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este
tratamento. A aplicação deve ser executada sobre superfícies
apresentando até “flash rust” leve.
NOTA 2 No caso de tratamento por hidrojateamento, com aplicação de tinta 50 μm a 100 μm
sobre superfície molhada e/ou umidade relativa acima de 85 %, a
tinta a ser utilizada deve ter sido prévia e formalmente aprovada pela
PETROBRAS, como satisfazendo à PETROBRAS N-2680.
NOTA 3 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na
SSPC VIS-4/NACE VIS-7.
NOTA 4 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor
de perfil de rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488
ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular.

3.7 O intervalo de tempo para aplicação de qualquer tinta sobre outra já aplicada deve ser o exigido
pela anterior para repintura. Para os esquemas de pintura em que estejam previstas tintas à base de
resina epóxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar lixamento manual (utilizar lixas
com grana de 60 a 80), ferramentas mecânicas tais como: escova rotativa, lixadeira ou utilizando
jateamento abrasivo (“brush off”) para quebra de brilho em toda a superfície e limpeza com solvente
não oleoso antes da aplicação da demão posterior.

3.8 No caso de pintura de aço galvanizado, aço inoxidável, ferro fundido, alumínio e ligas não
ferrosas, devem ser observados os critérios definidos na PETROBRAS N-1021, com exceção de
painéis elétricos, gabinetes e instrumentos em chapa de aço carbono e aço carbono galvanizado que
devem atender à PETROBRAS N-2841.

3.9 Na aplicação de tintas e respectivo controle de qualidade da aplicação, devem ser seguidas as
prescrições da PETROBRAS N-13.

4 Condições Específicas

4.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico

4.1.1 Condição 1

Ambiente seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre.
Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C.

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4.1.1.1 Tinta de Fundo

a) opção 1: aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura


(PETROBRAS N-2630) por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima
de película seca deve ser de 100 m. O intervalo para aplicação da tinta de
acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas;
b) opção 2: aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies
molhadas (PETROBRAS N-2680) por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura
mínima de película deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de
acabamento deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo,120 horas.

4.1.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677,
por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 μm

4.1.2 Condição 2

Ambientes sob influência da orla marítima, com salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C.

NOTA Aplicável a condições especialmente agressivas, causadas por ventos fortes em presença
de alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com
água doce.

4.1.2.1 Tinta de Fundo

a) opção 1: aplicar demão única com espessura mínima de película de 300 μm do


revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio
de pistola sem ar ou trincha.
b) opção 2: aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante à superfícies
molhadas (PETROBRAS N-2680) por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura
mínima de película deve ser de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da
segunda demão deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo, 120 horas.

4.1.2.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677
por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 μm.

4.1.3 Condição 3 - para Temperatura de Operação acima de 80 °C até 150 °C

Aplicar uma demão da tinta epóxi “novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo II com
espessura mínima de película de 400 μm por demão. O revestimento deve ser aplicado por pistola
sem ar ou trincha.

4.1.4 Condição 4

Para temperaturas de operação acima de 150 °C até 500 °C

a) opção 1: utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta etil silicato de
zinco e alumínio (PETROBRAS N-2231) por meio de pistola sem ar com agitação
mecânica, com espessura mínima de película seca de 100 m;

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b) opção 2: aplicar duas demãos do “Revestimento para Corrosão sob Isolamento Térmico
(CUI)”, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de
150 μm por demão. O revestimento deve atender aos requisitos técnicos apresentados
no Anexo A.

NOTA O revestimento especificado deve ser pré-qualificado, em atendimento aos critérios de


desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em
conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito
do “International Acreditation Forum” (IAF) ou do INMETRO.

4.1.5 Condição 5 - Equipamentos Sujeitos a Regime de Condensação Permanente

O esquema de pintura para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de condensação
permanente deve utilizar demão única de 300 um de “tinta epóxi isenta de solventes sem restrições
ao Ponto de Orvalho (PO) e à Umidade Relativa do Ar (URA)”, atendendo aos ensaios de laboratório
apresentados no Anexo B.

NOTA A tinta especificada para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de
condensação permanente deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de
desempenho estabelecidos no Anexo B, por laboratórios de ensaios certificados em
conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito
do (IAF) ou do INMETRO.

4.2 Equipamentos com Isolamento Térmico

4.2.1 Condição 6

4.2.1.1 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Temperatura de operação: de -45 °C a 15 °C.

4.2.1.2 Aplicar revestimento único em duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a
superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar ou
trincha. A espessura mínima de película deve ser de 150 m por demão.

4.2.2 Condição 7

4.2.2.1 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Temperatura de operação: acima de 15 °C até 132 °C.

4.2.2.2 Aplicar revestimento único aplicando uma demão de tinta epóxi “Novolac” (Tipo I),
especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 m.

4.2.3 Condição 8

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em
serviço contínuo. Temperatura de operação: acima de 132 °C até 500 °C. Neste caso, a máquina, o
equipamento elétrico ou o instrumento não recebe esquema de pintura.

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4.2.4 Condição 9

4.2.4.1 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre, em serviço intermitente ou cíclico. Temperatura de operação: acima de 132 °C até 500 °C,
aonde a tubulação venha a ficar exposta a longos períodos fora de operação, com possibilidade de
ocorrer corrosão sob isolamento.

4.2.4.2 Aplicar duas demãos do “Revestimento para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”)”,
conforme especificado na Tabela A.1 do Anexo A, por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura
mínima de película seca deve ser de 150 m por demão.

NOTA O revestimento especificado deve ser pré-qualificado, em atendimento aos critérios de


desempenho estabelecidos no Anexo A, por laboratórios de ensaios certificados em
conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito
do IAF ou do INMETRO.

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Anexo A - Revestimentos para Corrosão Sob Isolamento Térmico (“CUI”)

A.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela A.1.

A.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por
laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios
devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO.

Tabela A.1 - Características da Película Seca

Espessura
Propriedade/ensaios Requisitos Normas a Utilizar
mínima
Aplicação sobre Superfícies Quentes 300 µm
150 °C mínimo
(°C) (2 x 150 µm)
Corrosão a partir do
entalhe = 2,0 mm máximo
ASTM B117
Resistência à Névoa salina (2 000 h) Grau de Enferrujamento =
300 µm ASTM D610
Corpos-de-prova curados por 3 dias a 10/9
(2 x 150 µm)
temperatura de 25 °C
Ausência de empolamento, (Ver Nota 1)
craqueamento ou
descascamento
Corrosão a partir do
entalhe = 2,0 mm máximo
ASTM B117
Resistência à Névoa salina (2 000 h) Grau de Enferrujamento =
300 µm ASTM D610
Corpos-de-prova expostos a 205 °C 10/9
(2 x 150 µm)
por 96 h antes do teste
Ausência de empolamento, (Ver Nota 1)
craqueamento ou
descascamento
Ciclo de Corrosão sob Isolamento
(16 ciclos)
Ausência de empolamento,
300 µm craqueamento ou
5 dias alternando 8 horas de imersão -
(2 x 150 µm) descascamento do
em água destilada a 95 °C e 16 horas
revestimento
a 205 °C, seguido por: 2 dias a
205 °C
Aquecimento Cíclico:
205 °C - 8 h
Ausência de ataque
260 °C - 16 h
corrosivo, empolamento, ASTM D2485
315 °C - 8 h 300 µm
craqueamento ou
370 °C - 16 h (2 x 150 µm)
descascamento do (Ver Nota 2)
425 °C - 8 h
revestimento
24 horas de exposição à névoa salina
(ASTM B117)
Aderência (MPa) ver Nota 3 300 µm 2 MPa ASTM D4541

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Tabela A.1 - Características da Película Seca (Continuação)

Espessura
Propriedade/ensaios Requisitos Normas a Utilizar
mínima
NOTA 1 Para os ensaios de resistência a nevoa salina, nos corpos-de-prova revestidos com o
produto em teste, o entalhe deve ser vertical paralelo à sua maior dimensão.
NOTA 2 No ensaio de Aquecimento Cíclico, os corpos-de-prova devem ser inspecionados
visualmente após cada nível de temperatura para avaliação de alguma evidência de falha.
Para esta avaliação, as amostras em teste devem ser retiradas do forno/mufla e
imediatamente resfriadas em água fria 10,0 +/- 2,0 ºC. Após o último nível de temperatura os
corpos-de-prova devem ser expostos em câmara de névoa salina (ASTM B117) por
24 horas, após o que, são novamente inspecionados para a avaliação final.
NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ASTM D4541 ou
ISO 4624, utilizando equipamento pneumático Tipo IV (método de teste D) ou equipamento
hidráulico automático Tipo V (Método de Teste E). O tipo de falha aceito é o de natureza
coesiva, tipo B.
NOTA 4 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser
fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e
espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento
abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve
ser de 50 um a 70 um, do tipo angular.

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Anexo B - Requisitos para Qualificação de Revestimentos para Superfícies que


Apresentam Condensação Permanente

B.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela B.1.

B.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por
laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios
devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO.

B.3 Preparação dos Corpos-de-Prova

B.3.1 Os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões
de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de
jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem
deve ser de 50 m a 70 m, do tipo angular.

B.3.2 A aplicação do revestimento deve ser feita em laboratório com temperatura ambiente de
25 ºC +/- 2 ºC e umidade relativa de 70 % +/- 10 %. Deve-se garantir que, durante a aplicação e a
cura total do revestimento (14 dias), os corpos-de-prova sejam mantidos em temperatura de
10 ºC +/- 3 ºC, com condensação permanente da superfície. Essa condição pode ser alcançada,
dispondo-os sobre uma serpentina dentro da qual circule líquido refrigerado.

B.3.3 Os requisitos do revestimento pronto para aplicação devem atender aos critérios estabelecidos
na Tabela B.1.

Tabela B.1 - Características da Película Seca

Espessura Requisitos
Ensaios película seca Normas a Utilizar
(µm) Mín. Máx.
ISO 20340
Ensaio cíclico de corrosão 300
(Notas 1 e 2)
Descolamento catódico (30d), mm 300 10 ASTM G8
ABNT NBR 15877
Aderência inicial do revestimento, MPa ou ASTM D4541
300 12
(ver Nota 3)
(Notas 1 e 2)
Imersão em água destilada a 40 °C 300 2 000 ISO 2812-1
Imersão em água do mar sintética a 40 °C 300 2 000 ASTM D1141
NOTA 1 O ensaio de aderência, conforme ASTM D4541, deve ser executado utilizando
Equipamento Pneumático Tipo IV (Método de Teste D) ou Equipamento Hidráulico
Automático Tipo V (Método de Teste E).
NOTA 2 O ensaio de aderência, conforme ABNT NBR 15877, deve ser executado utilizando
Equipamento Pneumático (figura A.2 da ABNT NBR 15877) ou Equipamento Hidráulico
Automático (figura A.3 da ABNT NBR 15877).
Nota 3 Falhas do tipo A/B somente são aceitas com valores de aderência à tração acima de
15 MPa. Falhas dos tipos –/Y, Y ou Y/Z são aceitáveis para valores entre 10,0 MPa e
15,0 MPa.
NOTA 4 A aderência final, após os ensaios deve ser medida conforme as normas acima e
apresentar um resultado igual ou superior à 7 Mpa, independente do tipo de falha.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisada

3.3 Revisada

3.5 Revisada

3.7 Revisada

Tabela 1 Revisada

4 Revisada

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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