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I argue that narratives of the military’s effectiveness in Haiti have been used to legitimise the growing scope of
internal public security missions.
Posição Favorável: Participating in UN peacekeeping is widely considered to help direct the focus
of armed forces towards external missions, as it provides the military with a
professional purpose that guides them away from problematic internal
roles
a focus will be placed on how politicians and some members of the military used the supposed
effectiveness of Brazilian actions in Haiti as legitimation for demanding changes in
internal military missions.
Metodologia: Questionário tropas conhecidamente destacadas para missões de paz da ONU e GLO.
MG, RJ, SP
2014;2015
Sargentos e Tenentes
- Contribuiçao do artigo: apresentar e analisar a perspectiva das tropas. Não apresenta visão da
população.
- MINUSTAH – ponto de virada na história da contribuição brasileira nas missões de paz da ONU. (pg.
4, linha 4/5)
visao dos militares - Closer to reality, the armed forces clearly referred to their actions in Haiti as backed
by Chapter VII – which allows military action.
Brazilian troops were accused of acting disproportionately and engaging in targeted killings of gang
leaders. Deaths of innocent bystanders in Brazilian-led operations sparked
an outcry from civil society and the Haitian population.31 Residents of
Brazil’s area of responsibility in Port-au-Prince furthermore questioned
whether operations in their neighbourhood were actually as successful as it
had been claimed by Brazilian diplomats and military officers.
- José Viegas: missão Haiti como um exercício para a luta contra a criminalidade no Brasil
(2003-2004)
- Força NAcional: criada em 2004 espelhada nas forças de paz da ONU. Supostamente criadas para
auxiliar os estdaos em emergências de segurança nacional.
- Força Nacional nunca completa esse papel, forças armadas crescentemente se tornam
peacekeepers internos.
- Haiti: estratégia legitimadora para aumentar o escopo e alcance das operações GLO, visto que
autoridades tentaram retratar a Operação Arcanjo como um tipo de “peacekeeping em casa”.
Via de mao dupla: Brasil usa o que aprendeu no Haiti e usou no Haiti conhecimentos que tinha sobre
operações táticas em ambiente urbano, aperfeiçoou-as e reincorporou essas abordagens no contexto
doméstico.
Questionamento: Missão no Haiti considerada missão de maior sucesso da ONU. Por causa do
capítulo VII?
REIMPORTANDO LIÇÕES DO ‘ROBUST TURN’
- Autor argumenta que: a missão no Haiti sob mandato Cap VII tem alimentado as demandas militares por
regras similares nas operações GLO.
https://www.youtube.com/watch?v=RqeLPhcXN8U – Min.4:00
Visão das tropas mais positiva da missão da ONU do que das missões internas .
Desmoralização das tropas: resultante da não conclusão eficaz das missões de GLO. Consistente
com dados sobre soldados europeus que tem dificuldade em se identificar como peacekeepers.
Autor: frustação seria menor se as tropas brasileiras não tivessem participado desta missão da ONU.
Não tivesse se acostumado como as regras de engajamento menos restritivas da missão da ONU.
Missão no Haiti criou expectativas dentro das tropas que dificilmente se harmonizam com as leis
numa democracia liberal.
Nelson Jobim: proteção da tropa em questões jurídicas após potencial má-conduta em ações GLO
baseada na proteção legal aos brasileiros então no Haiti.
- Cortes militares para agentes de GLO – população sob diferente situação legal que seus
concidadãos.
- hile the armed forces succeeded in broadening the scope of military jurisdiction
for internal missions, they still express discontent with rules of
engagement in GLO operations. Contrary to Haiti, where opponents’
12 C. HARIG
hostile acts or even intentions were enough to warrant lethal force, troops in
GLO operations are only allowed to use lethal force in cases of legitimate selfdefence.
Risco – México: frustração como causa principal de má-conduta em operações de segurança pública.
- Brazilian governments have trivialised requests for GLO operations without considering the risks this
development implies – and the trend towards more involvement of soldiers in crime fighting is unlikely to
end.
Governo – busca apoio military contra taxas altas de criminalidade ao invés de se mostrarem
responsáveis pelo desafiante mas necessária tarefa de longo prazo de reforma da segurança pública.
- Consequencia problemática de envolver militares em problemas de segurança pública: generais
reformados em papéis políticos.
- Bolsonaro: agrava o problema. Governo com politica de segurança com “punho de ferro”.
CONCLUSÃO
- consequências das missões de paz na ONU nas tropas dos países do Sul Global.
- 1. Aparato legal permitindo uso da força e protegendo soldados de serem processados são
elementos cruciais para o sucesso da missão.
3.
Segundo Michele, o trabalho no Rio foi o mais difícil. Quando ele foi morto, faltavam
quatro dias para concluir sua missão. Ao longo dos dois meses em que serviu, sua
mãe notou uma rápida piora em seu comportamento, que atribui ao estresse do
ambiente de "guerra" em que vivia na operação.
"Meu filho era muito fechadão, ele não se abria. Só que a gente percebeu, pelo
comportamento dele, que ele mudou. Começou a ficar muito agressivo, muito
nervoso, qualquer coisa ele estourava", lembra.