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Jurisdição II
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JURISDIÇÃO II
Equivalentes jurisdicionais
1. Autotutela
Ato de valer o direito pelas próprias mãos. Remete a imposição de vontade
contra a parte contrária, geralmente vencendo o “mais forte”, mesmo que esse
não seja o legítimo detentor do direito discutido.
Considerada a forma mais antiga de solução de conflitos, a autotutela ocorre
em virtude do sacrifício de interesses de uma das partes envolvidas no processo
de defesa do direito e está diretamente relacionada ao uso da força, que corres-
ponde a qualquer meio que o sujeito possua a seu dispor para impor vontades,
como a força física, a afetiva, a econômica, a religiosa etc. A solução alcan-
çada pela autotutela não prestigia o atual sistema do direito e nem o próprio
Estado democrático de direito, não podendo o uso da autotutela ser admitido
como regra, sendo permitido somente diante de limites estabelecidos por lei e
com aplicabilidade definida para casos específicos sob pena de exercício arbi-
trário das próprias razões.
ANOTAÇÕES
Atenção!
A autotutela, ainda que aplicada respeitando os limites estabelecidos, sempre
poderá ser questionada junto ao Poder Judiciário quanto a sua legitimidade.
2. Formas consensuais
Visam à pacificação social, que constitui o verdadeiro objetivo da jurisdição.
São privilegiadas conforme art. 3º do CPC.
2.1 Autocomposição: tradicionalmente chamada de conciliação, é uma
forma bastante popular de solução de conflitos. Divide-se em três situações:
2.1.1 Transação: acordo envolvendo concessões recíprocas. Caráter bilateral.
2.1.2 Submissão: a parte reconhece e assume o dever proposto, cumprindo
a obrigação. Ato unilateral.
2.1.3 Renúncia: a parte que alega o direito abdica-se. Ato unilateral.
Atenção!
As situações previstas pela autocomposição podem ocorrer também durante o
andamento do processo (esfera jurídica), incidindo nos fenômenos da transação
(acordo), do reconhecimento de pedido (submissão) e da renúncia.
entre as partes, uma vez que o próprio objetivo inicial da mediação não é o
acordo, mas sim o reestabelecimento da convivência, do diálogo e da harmonia
entre as partes. Possui ampla utilização no campo de direito da família.
Atenção!
Para que haja a mediação, é necessário o vínculo anterior entre as partes.
Atenção!
A arbitragem não afasta o princípio da inafastabilidade da jurisdição, podendo
ser utilizada somente diante de conflitos que envolvam interesses patrimoniais,
sendo considerada uma “jurisdição privada”.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES