Sie sind auf Seite 1von 22

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/335240658

Sustentabilidade, Finanças e Valor na Gestão Pública em Saúde

Presentation · August 2019


DOI: 10.13140/RG.2.2.30697.24168

CITATIONS READS

0 7

1 author:

Andre Cezar Medici


World Bank
413 PUBLICATIONS   650 CITATIONS   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Interntational Health View project

Health Outcomes in Latin America View project

All content following this page was uploaded by Andre Cezar Medici on 19 August 2019.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Sustentabilidade, Finanças e
Valor na Gestão Pública em
Saúde
André Medici
Lançamento do Fórum de Inovação e Gestão em Saúde (FIGS)
São Paulo (SP), 14 de agôsto de 2019.
Temas a abordar

SUSTENTABILIDADE, FINANÇAS E
1
VALOR

2 EXEMPLOS NAS OSS


SUSTENTABILIDADE,
FINANÇAS E VALOR
Integração
Integração Clínica e Financeira
• Custos por Paciente e Por Patologia
• Pagamento associado aos resultados e não aos processos
• Sistemas de informação Clínica e Financeira Integrados

Cordenação e Integração do Cuidado


• Redes de Saúde integradas e cuidado distribuido por nivel de
complexidade e natureza da intervenção
• Integração entre domicílio, ambulatório, clínica, laboratório e
hospital
• Sistemas de informação centrados no paciente em toda a rede

Integração de Equipes Multiprofissionais e Pacientes


• Grupos de trabalho multiprofissionais integrados
independentemente de aonde estão na rede.
• Trabalho de equipe em todos os níveis com informação
disponibilizada on line e pacienes integrados com papel definido
na linha de cuidados.

4
Valor – A Tripla Meta
Melhor Cuidado

Paciente

Qualidade

População Gastos

Melhor Saúde Menor Custo

Adaptado de Porter, M.E., What is Value in Healthcare, NEJM, 2010, 363: 2477-81 5
A métrica do valor e da qualidade

Valor= Resultados/Custos

Qualidade= (Relevância x Resultados)/Desperdício

Métricas a serem desenvolvidas:


(1) resultados clínicos de cada ciclo completo de cuidado;
(2) custos de cada ciclo completo de cuidado;
(3) relevancia das ações tomadas em cada ciclo completo de cuidado;
(4) desperdício de recursos em cada ciclo completo de cuidado.

6
Um mercado cada vez mais dependente de inovações

Capital Tecnologia da
Insumos
Informação

EQUIPAMENTOS SISTEMAS DE MEDICAMENTOS,


MÉDICOS, INFORMAÇÃO
IMUNOBIOLÓGICOS
GERENCIAL, REGISTROS
INFRAESTRUTURA TECIDOS,
MEDICOS ELETRÔNICOS,
BIGDATA, PROTESES, ETC.
INTEROPERABILIDADE

7
Com custos que, ainda que mais elevados que a inflação, tendem
a diminuir
Custos Anuais de Incorporação de Tecnologia Médica nos Estados Unidos: 2007-2018

PWC, Health Research Institute, Behind the numbers,


2018 (USA)

8
Comentarios Adicionais
• Aumento nos níveis de renda, envelhecimento e estilos de vida são frequentemente
apontados como indutores do mercado de saúde não relacionados à saúde.

• Inovações em produtos farmacêuticos e equipamentos médicos são baseadas em


pesquisas que podem levar a um aumento, mas também podem reduzir custos.

• Muitos novos medicamentos e equipamentos médicos estão associados a novos


tratamentos que evitam a internação e oferecem soluções mais rápidas e seguras para
aumentar o bem-estar do paciente a custos mais baixos.

• A transição do pagamento por volume de serviços para pagamentos baseados em valor


também contribui para reduzir os custos de saúde;

• Promoção, prevenção e diagnóstico precoce podem evitar muitos tratamentos


dispendiosos
Otimizar a utilização dos recursos disponíveis
▪ Gerir melhor o acesso à tecnologia e aos
procedimentos caros, com uma solução
explícita para reduzir a judicialização.
▪ Intensificar promoção, prevenção e diagnóstico
precoce para todos os riscos
▪ Utilizar modalidades de acesso com maior uso
de pessoal qualificado e cuidado integral (one
stop shop) em cada unidade de saúde
▪ Passar do pagamento por serviços ao
pagamento por valor e performance.
EXEMPLO DAS OSS
O MODELO E A GESTÃO DAS OSS (1)
No final dos anos noventa, o governo estadual de São Paulo iniciou a
contratação de entidades privadas para administrar os hospitais públicos sob o
modelo de OSS. Este modelo é baseado em três elementos:

(1) No uso de parcerias no processo de gestão;


(2) Na assinatura de contratos de gestão entre as instituições parceiras e a
SES (metas, resultados, incentivos por desempenho) e;
(3) Na regulação do processo de terceirização dos hospitais pelo governo
estadual.

Hoje São Paulo tem cerca de 60% dos seus estabelecimentos públicos do
Estado dirigidos por OSS, o que marca diferença em relação a outros Estados
O MODELO E A GESTÃO DAS OSS (2)
• As parcerias são feitas com instituições (públicas ou privadas)
com reconhecida capacidade para administrar os hospitais;

• Os contratos de gestão são abrangentes e exigem a


apresentação de informes com indicadores de avaliação.

• O modelo se iniciou em 15 hospitais do Estado localizados nas


regiões onde vivem populações carentes com déficits de
cobertura.

• Os contratos estão baseados em provas de que são cumpridos


todos os requisitos prévios exigidos no processo de licitação.
O MODELO E A GESTÃO DAS OSS (3)
• Os contratos de gestão especificam o tipo de assistência a ser prestada e os
serviços de saúde que serão providos de acordo com metas negociadas e
pré-estabelecidas a cada ano;

• As OSS só podem atender as populações usuárias do SUS;

• Os resultados alcançados são supervisionados e avaliados por um Conselho


do Estado vinculado à SES para verificar o cumprimento das metas
estipuladas no contrato;

• Os hospitais sob o regime de OSS devem publicar suas contas e outras


informações relevantes para fiscalização e controle no Diário Oficial do
Estado de São Paulo. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TEC)
revisa as contas das OSS.
INCENTIVOS FINANCEIROS POR PERFORMANCE NAS OSS
(MODELO INICIAL)
90% PAGO POR 10% RETIDOS
VOLUME (REAJUSTE MENSALMENTE
MENSAL)

FUNDOS RETIDOS
DISTRIBUIDOS POR
METAS ALCANÇADAS EM
INDICADORES FUNDOS RETIDOS
(PACIENTE-DIA, ALOCADOS
OCUPAÇÃO DE LEITOS, TRIMESTRALMENTE
ALTAS, REDUÇÃO DE
MORTALIDADE E
INFECÇÃO HOSPITALAR)
ALGUNS RESULTADOS INICIAIS DO MODELO DE OSS (2003-2006)
COMPARAÇÃO ENTRE
HOSPITAIS GERAIS: OSS E
ADM DIRETA NO ESTADO
DE SÃO PAULO – 2016
(Estudo de Olimpio Bittar
e Jose Dinio Mendes)
COMPARAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE DOS
HOSPITAIS GERAIS: OSS E
INDICADOR OSS ADM. DIRETA
ADM DIRETA NO ESTADO
Tempo Médio de Permanência (dias) 5,64 7,07
DE SÃO PAULO – 2016
Taxa de Ocupação de Leitos (%) 85,0 82,0
(Estudo de Olimpio Bittar
Taxa de Mortalidade Hospitalar (%) 5,72 7,54
e Jose Dinio Mendes)
Taxa de Infecção Hospitalar (%) 5,35 7,51
Número de Funcionários por Leito 5,95 8,41
Taxa de Cesareas/total de partos (%) 31,0 38,1
ALGUNS INDICADORES DE
GASTOS - OSS E ADM
INDICADOR OSS ADM. DIRETA
DIRETA NO ESTADO DE
Gasto por saida de paciente (R$) 8936,15 12020,75
SÃO PAULO – 2016
Gasto por paciente/dia (R$) 1583,49 1700.90
(Estudo de Olimpio Bittar
Gasto anual por leito operacional (R$) 491686,59 509694,32
e Jose Dinio Mendes)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Ainda que tenham incentivos, o modelo de remuneração das OSS ainda é
um reflexo do fee-for-service. É necessário utilizar mais pagamentos por
episódio captação e outros métodos vinculados a incentivos para que se
possa ter melhoras no sistema;

• Regimes de contratação de pessoal rígidos ainda limitam a expansão do


modelo de OSS;

• Avançar mais no uso de plataformas digitais é essencial para gerir o modelo


de gestão (In God we Trust. For everybody else we need data – William
Deming).

• OSS serão mais efetivas quando adaptadas ao modelo de redes de saúde.


MUITO OBRIGADO
Andre Medici
mediciandre@gmail.com
www.monitordesaude.blogspot.com

View publication stats

Das könnte Ihnen auch gefallen