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Entomologia

Características gerais: Esqueleto externo, asas funcionais, tamanho pequeno,


metamorfose completa.

Classe Arachnida
Ordem Acari, Famílias Ixodidae e Sarcoptidae

● Ácaros = corpo fundido, sem antenas, Gnatossoma: peças bucais,


sensoriais e de fixação, Idiossoma: patas articuladas, aberturas traqueais,
abertura anal e genital
Ciclo: ​Ovo → Larvas (ninfa hexapoda) → Ninfa (ninfa octópoda) → Adultos

Família Sarcoptidae

↳ ​Sarcoptes scabiei ​(sarna ou escabiose)


Morfologia:​ Corpo globoso, Gnatossoma: 1 par de palpos e 1 de quelíceras,
patas cônicas e sem garras, presença de ventosas (Macho: I, II e IV par de
patas; Fêmeas: I e II par de patas)
Ciclo: ​Depósito de ovos na epiderme (3-5/d 40-60/vida) → Eclosão da larva
hexapoda (3-5 d) → Transformação em ninfa octópoda → Adulto
* Nutrem-se de linfa e células; vivem 2-3 m no hospedeiro e 20 d no ambiente.
Transmissão: ​contato direto ou por fômites
Patogenia e sinais clínicos: ​Escavação de túneis na epiderme, dano
mecânico (liberação de saliva, excreção e ovos) induz resposta inflamatória
(descamação e exsudação de linfa)
↳ Áreas + afetadas: dedos, punho, cotovelo, axilas, região mamária, ao
redor do umbigo, nádegas
Epidemiologia: ​Cosmopolita, + comum na população de baixa renda, baixo
nível nutricional e baixo nível higiênico.
↳ Locais de riscos: creches, manicômios, asilos, casas de prostituição e
hospitais
Diagnóstico: ​Clínico =​ Anamnese, exame clínico
Parasitológico =​ Fita gomada, raspado das bordas da lesão
Tratamento: ​Medicação tópica = formas líquidas, pomadas e sabonetes
Medicação sistêmica = Tiabendazol ou ivermectina
Tratar simultaneamente todos da família, e repetir o tratamento após 7-10 dias
Profilaxia: ​Boa higiene pessoal, evitar compartilhamento de fômites e contato
com pacientes doentes.

Família Ixodidae

● Características gerais: escudo presente, gnatossoma anterior,


peritrema após coxa 4, dimorfismo sexual nítido.
● Ciclo:​ Ovo → Larva → Ninfa → Adulto
Fase parasitária: hospedeiro → hematofagia
Fase de vida livre: ambiente
3 grupos: Monoxenos (1 hospedeiro), Dioxenos (hospedeiro → ambiente →
hospedeiro), Trioxenos (3 hospedeiros)

↳ ​Amblyomma sculptum
Morfologia: ​rostro longo, 11 festões, escudo ornamentado, dimorfismo sexual,
aberturas genital e anal, quelíceras e hipostomo, palpos.
Ciclo: ​Larva do ambiente sobe pro hospedeiro, se alimenta e cai no solo (3-6
d) → Primeira muda → Ninfa sobe pro hospedeiro, se alimenta e cai no solo
(5-7 d) → Segunda muda → Fêmea sobe pro hospedeiro, se alimenta e cai no
solo (7-10 d) → Fêmea faz postura dos ovos no solo.
Importância: ​Agente infestante/hematofagia = Reações à picada: eritema,
edema e prurido intenso (mesmo após o abandono do hospedeiro); feridas
podem ser de difícil cura.
→ Hematofagia: se fixa no hospedeiro pela saliva (substâncias
farmacológicas (anti hemostáticos, anti-inflamatórios, inibidores da resposta
imune, proteases) e cemento: substância para a fixação do carrapato na pele.)
Vetor de patógenos = Febre maculosa, Doença de Lyme-Símile, Arbovírus
→ ​Febre maculosa:​ Doença infecciosa causada pela Rickettsia rickettsii
​Transmissão: ​saliva de carrapatos infectados
​Reservatórios: ​cão, anta, tatu, capivara, outros animais e o próprio
carrapato (transmissão vertical).
​Sintomas: ​Febre, cefaléia, dores musculares, náuseas, vômitos,
manchas papulares róseo avermelhadas na pele.
​Tratamento:​ antibióticos.
→ ​Doença de Lyme-Símile:​ Doença infecciosa causada pela Borrelia
burgdorferi (bactéria espiroqueta)
​Transmissão: ​carrapatos infectados.
​ Reservatórios:​ roedores.
​Sintomas:​ eritema migratório característico, mas presente em
menos da metade dos casos; complicações articulares, cardíacas e
neurológicas.
​Tratamento: ​antibióticos (de início rápido).
Controle: ​Manejo da vegetação, aplicação de acaricidas, controle de
hospedeiros, proteção individual, busca ativa (catação)

Classe Insecta
Ordens Phthiraptera, Siphonaptera e Hemiptera

● Características gerais = corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, 3


pares de patas, alados ou não
Morfologia: ​Cabeça: antenas (1 par), olhos, peças bucais; Tórax: 3
segmentos, pernas (3 pares), asas; Abdome: 8-10 anéis, ânus (último anel),
função reprodutora (8° e 9° anéis); Sistemas digestório, respiratório,
circulatório, nervoso, reprodutor.
Ciclo: ​Ametábolo = estágios evolutivos iguais aos adultos
Paurometábolo e Hemimetábolo = ovo → ninfa (sem asas) → adultos
Holometábolo = ovo → larva → pupa → adulto
Importância:​ parasitismo e transmissão de patógenos.

→ Ordem Phthiraptera

↳ Subordem Anoplura: altamente específicos aos hospedeiros,


dependentes do microambiente do hospedeiro, infestação mediante contato.
Ciclo: ​Ovo → Ninfa (3 estágios) → Adultos; desenvolvem-se no hospedeiro,
são hematófagos obrigatórios, fêmea: 7-10 ovos/dia.

Família Pediculidae

↳ ​Pediculus capitis e Pediculus humanus


Morfologia: ​3 a 3,5 mm; tórax mais estreito que o abdome; corpo achatado
dorso-ventralmente; aparelho bucal picador-sugador retrátil; cabeça mais
estreita que o tórax; pernas fortes; tarsos com garras; machos com
extremidade posterior arredondada e fêmeas com extremidade posterior
bifurcada.
Importância: ​P. capitis​ (Pediculose): ovos aderidos aos fios (0,7 cm), espécie
mais prevalente, crianças e jovens entre 6 a 13 anos.
P. humanus: ​piolho do corpo, ovos nas dobras das roupas, prevalente em
adultos, mais prevalente em países temperados, estilo de vida gregário e de
baixa higiene (presídios, prostíbulos, asilos, manicômios).
Transmissão:​ contato e fômites
Epidemiologia: ​varia com hábitos, tipo de cabelo
Tratamento: ​Pediculose do corpo: higiene, troca de roupas (tratar as
vestimentas da família inteira), tratar lesões (pomadas anti-inflamatórias,
antialérgicas, antibióticos).
Pediculose da cabeça: métodos mecânicos (catação, pente fino, calor, corte
curto do cabelo, uso de géis e óleos), métodos químicos (piolhicidas)

Família Pthiridae

↳ ​Pthirus pubis ​(Ptiríase)


Morfologia: ​1,5 a 2 mm; 1° par de pernas mais curto e estreito; tórax mais
largo que o abdome; corpo achatado dorso-ventralmente; aparelho bucal
picador-sugador retrátil; cabeça mais estreita que o tórax; pernas fortes; tarsos
com garras; machos com extremidade posterior arredondada e fêmeas com
extremidade posterior bifurcada.
Importância: ​piolho-do-púbis ou ‘’chato’’, localizado em pêlos pubianos e
períneo, associado a atividade sexual, em grandes infestações é encontrado
nas axilas, sobrancelhas, cílios, barba e até na cabeça.
Transmissão: ​contato sexual
Epidemiologia: ​hábitos.
Tratamento: ​métodos mecânicos (catação, pente fino, calor, corte curto do
cabelo, uso de géis e óleos), métodos químicos (piolhicidas).

→ Ordem Siphonaptera
↳ Características gerais: insetos pequenos (1-3 mm), ápteros,
holometábolos, adultos hematófagos obrigatórios.
Morfologia: ​aparelho bucal picador-sugador, corpo achatado lateralmente,
último par de pernas adaptados para salto, ovos elipsoidais esbranquiçados,
larvas ápodas e vermiformes, genitália: espermateca (fêmeas) e edeago
(macho), machos com extremidade posterior voltada para cima e fêmeas com
extremidade posterior arredondada.

Família Pulicidae

↳ ​Xenopsylla cheopis, Pulex irritans, Ctenocephalides canis e felis

Ciclo: ​Ovo → Larva (3 estágios) → Pupa → Adulto


Fase de vida livre Fase parasitária
* 25-30 d; 400-1800 ovos/fêmea
Importância: ​Parasitos: espoliação sanguínea; Vetores/transmissores: viroses
e bactérias; Hospedeiros intermediários: intervertebrados (protozoa, cestoda,
nematoda).

​ osmopolita, domicílio humano, não vive no hospedeiro,


Pulex irritans: C
preferência por sangue humano, no geral não transmite doenças, põem seus
ovos na poeira do chão.

Ctenocephalides canis e felis: p ​ ossuem ctenídeos genal e pronotal,


hospedeiros intermediários: Dipylidium caninum e Dipetalonema reconditum,
vetor: Rickettsia felis. C. canis + encontrada em regiões quentes e úmidas e C.
felis em regiões subtropicais.

Xenopsylla cheopis: ​Cosmopolita, hospedeiros: ratos domésticos, duas fileiras


de cerdas no occipício, mesopleura dividida.
Importância: ​Vetor de Yersinia pestis – peste bubônica
↳ Peste bubônica: Dizimou 1/4 da população da Europa durante os
séculos VI e XIV, Brasil (1980-1993). Transmissão pela picada.
Diagnóstico e tratamento: É feito pela pesquisa dos bacilos em
punção ganglionar, nas secreções brônquicas ou em hemocultura. O
tratamento, que deve ser precoce e prolongado, é feito com estreptomicina
intramuscular ou intravenosa.
Controle: ​foco no ambiente e hospedeiros; método mecânicos (catação, pente
fino, lavagem com óleo, aspiração, varrição e lavagem do ambiente,
armadilhas luminosas), métodos químicos (inseticidas pro animal e para o
ambiente).

Família Tungidae

​↳ ​Tunga penetrans
​Características:​ menor pulga, tórax curto, mandíbulas longas e
serrilhadas, apenas fêmeas são penetrantes (espiráculos desenvolvidos),
ambos são hematófagos, hospedeiros principais: porco, homem cão e gato.
Ciclo: ​Adulto penetra na pele → Deposita ovos → Larvas eclodem (2 estágios)
→ Pupa → Adulto
* 20-30 d; Fêmeas penetram após a cópula e eliminam ovos como bala de
canhão.
Importância: ​Tungíase = Localização: planta dos pés, entre dedos e sob as
unhas; lesão se assemelha a furúnculo; pode veicular: ​Clostridium tetani​ e ​C.
perfringes.
Tratamento: ​Desinfecção, remoção mecânica, tratamento da ferida
Controle e prevenção: ​uso de sapatos e luvas ao manusear esterco, limpeza
do ambiente, inseticidas em lugares suspeitos.

→ Ordem Hemiptera
Subordem Heteroptera

​Família Reduviidae
Subfamília Triatominae
​Triatoma, Rhodnius, Panstrongylus

↳ Características gerais: aparelho bucal picador-sugador,


paurometábolos, hematófagos, conexivo (id. triatomíneos) nas fêmeas é
interrompido e nos machos extremidade posterior lisa.
Identificação de barbeiros: Aparelho bucal: ​Hemiptero Fitófago = aparelho
bucal reto que ultrapassa o 1° par de patas.
Reduviídeo Hematófago = aparelho bucal reto mais curto que o 1° par de
patas.
Reduviídeo Predador = aparelho bucal curto e curvo.
Gêneros: ​Rhodnius​ = inserção das antenas na parte mais anterior da cabeça.
Panstrongylus​ = inserção das antenas próxima aos olhos compostos.
Triatoma​ = inserção das antenas entre olhos e a parte mais anterior da cabeça.
Ciclo: ​Ovo → Ninfa (5 estágios) → Adulto
* Ovos operculados e separados ou aderidos ao substrato; quantidade varia de
espécie e oviposição ocorre 10-30 d após primeira cópula.
* Ninfas e adultos são exclusivamente hematófagos.
Transmissão ​T. cruzi: C ​ ondições: inseto infectado + formas tripomastígotas
nas dejeções + T. cruzi eliminado precisa estar em contato com pele e mucosa;
curto espaço de tempo entre hematofagia e defecação, se adaptam ao
domicílio/peridomicílio, alto grau de antropofilia.
Epidemiologia da Doença de Chagas:​ ​Triatoma infestans = ​vetor +
importante intradomiciliar (alta distribuição), praticamente eliminado no Brasil
(Programa de controle de Doença de Chagas).
Panstrongylus megistus = v​ etor + importante no nordeste do país, associado a
gambás no ambiente silvestre, adaptabilidade: colonizam intra e peridomicílio
podendo causar infestação (controle constante).
Triatoma brasiliensis = v​ etor domiciliar + importante no nordeste, se dispersam
na Caatinga, controle complexo por habitar ambiente doméstico e silvestre.
Triatoma sordida = ​vetor peridomiciliar associado a galinheiros, se dispersam
no cerrado.
Controle: ​uso de inseticidas, melhoria habitacional, mudança de hábito do
morador, melhoria de anexos, etc.

Subordem Cimicomorpha: ​Família Cimicidae


Cimex
Morfologia: ​corpo ovalado e achatado, ápteros, cabeça curta e larga, genitália
do macho bem desenvolvida e fêmea com placa genital em V.
Características: ​hematófagos e com hábitos noturnos, esconde-se em frestas
de cama, pisos e paredes onde depositam ovos; cópula traumática.
Ciclo: ​ovo → ninfa (5) → adulto; 30 d.
Importância: ​espoliação sanguínea, lesões, pode manter formas viáveis de ​T.
cruzi​, hepatite B e ​Leishmania spp​.
Epidemiologia: ​Cimex lectularius: r​ egiões temperadas e subtropicais.
Cimex hemipterus: r​ egiões tropicais.
Controle: ​Melhorias na habitação, uso de mosquiteiro impregnado, armadilhas
de CO2.

→ Ordem Diptera
Subordem Nematocera

Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae

↳ Aspectos gerais: coberto de cerdas, 2-3 mm, pernas longas e finas,


antenas longas, asas em forma de ponta de lança. Bem adaptados a lugares
úmidos e escuros, fêmeas apresentam preferência por hospedeiro mas podem
ser oportunistas. Alimentação em adultos é de seiva, secreções açucaradas e
néctar (fêmeas fazem repasto sanguíneo). Genitália dos machos é bifurcada
(forma de C).
Ciclo: ​ovo → larva (4) → pupa → adulto; 1-2 m.
* ovos são elípticos e alongados, depositados em locais úmidos; larvas
eclodem em 4-10 d e comem detritos de animais e vegetais, 3 mudas; pupas
possuem espiráculo e exúvia.
Importância: ​transmitem ​Leishmania, b ​ artonelose, arbovírus (Febre Pappataci
ou febre dos 3 dias).
* * Leishmania = vetores e hospedeiros:
Leishmaniose visceral → ​L. infantum ​ → Canídeos → ​Lutzomyia longipalpis
agente etiológico reservatório vetor
Leishmaniose cutânea → ​L. brasiliensis → ​ Roedores silvestres → ​Lutzomyia
spp.
L. amazonensis ​reservatório vetores
agente etiológico
→ A transmissão de Leishmanioses é feita pela picada: Solenofagia =
alimentação direta de vasos sanguíneos, sem dano tecidual.
Telmatofagia = alimentação em ‘’poço’’, causa dano tecidual.

* * Bartonelose = Causada pela bactéria Gram-negativa Bartonella bacilliformis


que parasita eritrócitos. Transmitida por ​Lutzomyia verrucarum ​é caracterizada
pelo aparecimento de febre (letalidade) e verrugas na pele.

Controle: ​Meio silvestre = inseto impossível de controle, a leishmania


tegumentar pode ser evitada por repelentes e roupas protetoras.
Meio rural ou periurbano = controle do inseto feito por inseticidas em casas e
anexos que sirvam de abrigo para a forma adulta, a leishmania tegumentar e
visceral podem ser evitadas com uso de telas de malha fina em janelas, evitar
exposição aos flebotomíneos ao entardecer e evitar construir em áreas
próximas à matas.
Meio urbano = controle do inseto com inseticidas, a leishmania visceral é
controlada por sacrifício de animais infectados, uso de coleira impregnada e
vacinação.

Família Culicidae
Subfamílias Culicinae, Anophelinae
Anopheles sp, Aedes sp, Culex sp
Ciclo: ​Ovo → Larva (4) → Pupa → Adulto
** Larvas: Culicinae: larvas em posição perpendicular a água;
Anophelinae: em horizontal a água. Alimentação por filtração ativa.
​Oviposição: ​Anopheles: ​superfície da água, flutuadores; ​Aedes:​ superfície
da água, jangada; ​Culex: ​aderidos próximos a lâmina d'água.
Morfologia: ​antenas, cor do corpo, manchas no corpo e asas, desenho no
tórax.
** Diferenciação sexual: antenas: na fêmea, são curtas e com pouco/nenhum
‘’pêlo’’; no macho são longas e com ‘’pêlos’’.
** Diferenciação Anophelinae e Culicinae:
Fêmeas: Culicini = palpo curto, antenas não plumosas
Anophelini = palpo longo, antenas não plumosas
Machos: Culicini = palpo longo, antena plumosa
Anophelini = palpo longo em formato de taco de golf,
antena plumosa.
​Aedes: ​manchas brancas no corpo.
​Anopheles: ​manchas brancas nas asas.
​Culex: ​corpo e asas marrons.
** Alimentação nos adultos: Machos → néctar e secreções açucaradas de
pulgões e outras fontes de carboidratos.
Fêmeas → néctar e secreções açucaradas de pulgões e outras fontes de
carboidratos e realizam hematofagia.
** Peças bucais: picador-sugador (fêmeas) e canais alimentar e salivar.
Hábitos: Repasto sanguíneo: ​agem no crepúsculo, embora há espécies de
hábitos noturnos; hábito diurno ou indiferente; sugam dentro ou fora de casa
ou indiferente.
→ ​Espécies de importância no Br:
Anopheles darlingi: ​principal vetor de Plasmodium no país; grande antropofilia,
domesticidade, susceptibilidade e densidade, crepúsculo vespertino e matutino,
criadouro: águas limpídas.
Anopheles aquasalis: ​principal vetor de Plasmodium na região costeira; pica
dentro ou fora de casa ao anoitecer, criadouros: águas com ligeiro teor de
salinidade.
Anopheles cruzii: ​principal transmissor de malária no sul; espécie silvestre mas
que pode picar dentro ou fora de casa, durante o dia ou noite, criadouro: água
em folhas de ​bromélias protegidas do sol.
Anopheles bellator: ​transmissão de malária em SP até o sul; mais comum nas
planícies do que no planalto, criadouro: água em folhas de ​bromélias expostas
ao sol.
Aedes aegypti: p ​ rincipal transmissor de febre amarela urbana, dengue, Zika e
Chikungunya; cosmopolita, fêmeas fazem oviposição perto d’água que são
disseminados pelo comércio de pneus e os adultos por transporte público,
aéreo, caminhões, etc; criadouros: domicílio e peridomicílio, hábitos diurnos,
extremamente antropofílica.
Aedes albopictus:​ transmissor de febre amarela e dengue urbana e silvestre;
no Br é susceptível a infecção pelo vírus. Disseminou-se pelo transporte de
pneus usados; considerada silvestre mas com comportamento antropofílico,
vista em ambiente silvestre, periurbano e urbano (alta sensibilidade).
Culex sp: p ​ rincipal vetor da Filariose no continente e presente em todos os
trópicos do mundo; alta antropofilia e domesticidade, hábitos noturnos (pica
dentro de casa), criadouros: águas paradas altamente poluídas por matéria
orgânica no peridomicílio.
→ ​Controle
Controle físico e ambiental: ​estádios imaturos e adultos: tratamento de
esgoto e lixo, redes impregnadas com piretróides.
Controle químico: ​organofosforados e piretróides.
Controle biológico: ​uso de predadores: bactérias, fungos
Controle integrado:​ combinação dos controles acima.
Controle comportamental: ​uso de tecnologias para monitoramento em tempo
real.

Subordem Brachycera
→ Famílias: Calliphoridae, Sarcophagidae, Muscidae, Oestridae
Importância: Moscas Importunadoras
Muscidae ​= ​Musca domestica, Stomoxys calcitrans
Moscas causadoras de miíases
Calliphoridae ​= ​Cochliomyia hominivorax, Chrysomya spp.
Oestridae ​= ​Dermatobia hominis
Sarcophagidae

Família Muscidae
Morfologia: ​Musca domestica: a ​ parelho bucal lambedor, abdome com reflexos
amarelados e faixa mediana longitudinal dorsal.
Stomoxys calcitrans: ​aparelho bucal picador sugador pungitivo, abdome com
manchas escuras.
Ciclo: ​Musca domestica: ovo → larva (3) → pupa → adulto
Hábitos diurnos, alimentação de materiais solubilizados, pop. relacionada às
condições sanitárias e clima, 20-30 gerações/ano.
Stomoxys calcitrans: ovo → larva → pupa → adulto
Machos e fêmeas hematófagos, bovinos e equinos de hospedeiros, ambiente
rural - criadouros: fezes de bovinos e equinos misturados com palha e urina,
galinheiros de granja umedecida. A espoliação sanguínea traz queda a
produção pecuária, são hospedeiros intermediários de Setaria e Habronema e
carreadoras de ovos de ​Dermatobia hominis.
Controle: ​Adultos:​ armadilhas, telagem de instalações, proteção de alimentos
aplicação de inseticidas.
Larvas: ​coleta de lixo correta, coleta de esterco e processo biotérmico,
aplicação de inseticidas.

Moscas causadoras de miíases


→​ M ​ iíases: invasão de tecidos vivos (obrigatórias) ou necrosados (facultativas)
por larvas.
↳ Classificação: ​Obrigatórias ​= dependem do hospedeiro para completar
seu ciclo.
Facultativas ​= causam miíases mas podem completar seu ciclo em tecidos
necrosados ou carcaças.
Traumática ​= não são capazes de penetrar o tecido; lesões abertas e mucosas.
​Família Calliphoridae
​Cochliomyia hominivorax = M ​ iíase obrigatória (principal causadora)
Mosca robusta, cor metálica, 3 faixas verticais no tórax, olhos avermelhados.
Após a cópula, depositam os ovos nas aberturas naturais do corpo ou
solução na pele. Na eclosão, as larvas se alimentam vorazmente do tecido do
hospedeiro; adultos se alimentam de néctar,sucos de frutas e secreções de
feridas.
Tratamento: limpeza da ferida, retirada das larvas manualmente,
bacteriostático local ou antibiótico de largo espectro. Destino certo de carcaças
e evitar locais atraentes.
​Chrysomya sp. = ​Miíase facultativa
Moscas robustas, cor metálica (verde/azul), faixas transversais no abdome,
usada em terapia larval.

Família Sarcophagidae
​Várias espécies = Miíase facultativa
Depositam preferencialmente em cadáveres, matéria orgânica em
decomposição, grandes, cor acinzentada, 3 faixas negras verticais no meso
tórax e abdome axadrezado.

Furuncular ​= nodulares, larvas penetram livremente.


​ Família Oestridae
​D. hominis = ​Miíase obrigatória
Mosca do berne, afetam homens e animais ciclo (ovo → larva (3) → pupa →
adulto) de 100-140 dias
Tratamento: retirada das larvas (procedimento cirúrgico), controle químico e
controle dos criadouros (coleta de lixo e fezes).

*** Terapia Larval: tratamento de feridas de difícil cicatrização pela aplicação


de larvas estéreis de certas moscas. Usado em lesões de vários tipos (apesar
de haver restrições): diabetes, traumas, queimaduras, etc.
Modo de ação: se desenvolvem em ambientes contaminados (se alimentam de
bactérias e tecidos mortos), secretam alantoína e amônia elevando pH das
lesões, estimulam exsudatos serosos que removem bactérias; produção de
tecido granulosos de cicatrização.

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