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O que é o Assédio sexual

O que é o assédio sexual

O assédio sexual pode ser definido como avanços de carácter sexual, não aceitáveis e não requeridos,
favores sexuais ou contactos verbais ou fisicos que criam uma atmosfera ofensiva e hostil. Pode também
ser visto como uma forma de violencia contra mulheres ou homens e também como tratamento
discriminatório. A palavra chave da definição é: Inaceitável.

O assédio sexual pode ter várias formas de comportamento.Incluí a violencia fisíca e a violencia mental
como coerção - Forçar alguém a fazer o que não quer. Pode ter uma longa duração - a repetição de
piadas ou trocadilhos de carácter sexual, convites constantes para sair ou inaceitável conversas de
natureza sexual.Pode também ser apenas um único acidente - tocar or apalpar alguém, de forma
inapropriada, ou até abuso sexual e violação.

O assédio sexual está ligado ao género sexual da pessoa?

Sim-O assédio sexual da pessoa está sempre relacionado com o seu sexo. Esta é a razão porque é
considerado discriminatório.

De acordo com um estudo conduzido pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) " O assédio
sexual está intrinsecamente ligado com o poder e na maioria das vezes acontece em sociedades em que
a mulher é tratada como objecto sexual e cidadãs de segunda classe. Um exemplo clássico é quando é
pedido ás mulheres favores sexuais em troca de trabalho, de promoção ou aumento salarial. Outro
exemplo é o assédio sexual de rua (piropo, bocas, xingar) que pode ir desde sons e assobios, palavras
ofensivas ou até abuso e violação sexual.

Importante, o assédio sexual não é o mesmo que a relação consensual entre duas pessoas. É uma acção
que não é aceitável, causa ofensa e preocupação e pode, em determinadas situações ser
fisica/emocionalmente perigosa. A vitima pode sentir-se intimidada, desconfortável, envergonhada ou
ameaçada.

O que é que pode ser considerado assédio sexual?

Existem diferentes definições legais para assédio sexual em diferentes países e jurisdições, mas a formas
mais comuns de assédio sexual incluem:

Contar piadas com carácter obsceno e sexual

• Mostrar ou partilhar imagens ou desenhos explicitamente sexuais

• Cartas, notas, emails, chamadas telefónicas ou mensagens de natureza sexual

• Avaliar pessoas pelos seus atributos fisicos

• Comentários sexuais sobre a forma de vestir ou de parecer


• Assobiar ou fazer sons inapropriados

• Fazer sons de natureza sexual ou gestos

• Ameaças directas ou indirectas com o objectivo de ter relações sexuais.

• Convidar alguém repetidamente para ter sexo ou para sair

• Chamar nomes, insultar

• Olhar de forma ofensiva

• Questões inapropriadas sobre a vida sexual de cada um

• Tocar, abraçar, beijar, cutucar ou encostar em alguém

• Seguir, controlar alguém

• Tocar alguém para outros verem

• Ataque sexual

• Molestar

• Violação

Onde é que acontece o assédio sexual?

O assédio sexual pode acontecer em qualquer lugar - no trabalho, na universidade, na rua, nas lojas, nos
clubes, nos transportes públicos, no aeroporto e até em casa. É um comportamento sexual inaceitável
que pode acontecer em espaços públicos ou privados

O assédio sexual é só de homens para mulheres?

Não. Os homens podem ser assediados por mulheres também, outros homens assediados por homens e
mulheres por mulheres. Não existe um padrão de género.

O assediante pode ser um empregador, um colega, um cliente, um estranho, um familiar, um falso amigo,
um grupo de pessoas ou até uma pessoa entrevistando para um trabalho.Não existe um padrão para o
assediante, podem ser de forma variada.

sexual é a atividade sexual não desejada, onde o agressor usa a força, faz ameaças ou exclui vantagens
da vítima que se torna incapaz de negar consentimento. [1] O abuso sexual se dá quando alguém em
uma posição de poder ou de autoridade se aproveita da confiança e do respeito de uma pessoa para
envolvê-la em atividades sexuais não consentidas, [2] por exemplo: uma criança e um adulto, uma
criança e uma criança mais velha, um paciente e um médico, um estudante e um professor etc.[3]

Abuso de crianças
Ver artigo principal: Abuso sexual de menor

É uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança para
estimulação sexual.

Consequências na saúde física e psicológica

O assédio sexual tem diversos tipos de consequências sociais, morais, económicas e de saúde, para as
vítimas, para todas as mulheres e demais pessoas que não encaixam na masculinidade hegemónica e
para a sociedade em geral.

Uma das consequências consiste na naturalização da violência contra as mulheres (sobretudo, mas
também outras pessoas diferentes), coarctando desde muito cedo, os seus movimentos e liberdades,
construindo um caldo de cultura para a violência e a discriminação de género.

Consiste em mais um dos mecanismos da sociedade patriarcal para invisibilizar e aniquilar


simbolicamente (quando não é também literalmente) as mulheres, objectificando-as como apenas-
corpo, objecto de desejo da masculinidade hegemónica.

Uma outra consequência muito importante consiste na socialização para a naturalização da violência
com claras implicações sobretudo nas gerações mais jovens, tanto nas meninas como nos meninos,
criando condições para a sua reprodução social.

Todavia, muito graves são as consequências para a vítima, variando em função do grau de exposição, da
duração e da gravidade dos comportamentos. Existem muitas semelhanças entre as consequências da
vitimização pela violência de género nas relações de intimidade e a violência por assédio sexual. O
sentimento de constrangimento e humilhação, a auto-culpabilização, o medo de retaliação e o
consequente silêncio são aspectos comuns do quadro de consequências de ambos os tipos de violência.

As graves consequências para a saúde psicológica das vítimas exigem uma atenção especial por parte
dos poderes públicos e da sociedade civil - stresse, diminuição do desempenho, consequências nas
relações interpessoais, na família e no trabalho. Sharyn Ann Lenhart enfatiza as "significativas disrupções
na vida de trabalho e nas relações pessoais das pessoas vitimizadas" (2004, p. 101). Ansiedade, medo,
insónias, dores de cabeça, diminuição das capacidades cognitivas, depressão, são algumas
consequências de que as vítimas podem sofrer, sobretudo se o assédio for prolongado no tempo.

Temos ainda que fazer sobressair um aspecto importante nestas consequências que diz respeito ao facto
de que vão somar às consequências da discriminação. Assim, mulheres que não encaixam no estereótipo
da feminilidade moralmente aceite numa determinada sociedade podem ser, além de alvos mais
frequentes dos ataques masculinos, sujeitas a uma revitimização por parte da comunidade em geral —
lésbicas, mulheres imigrantes, negras, actrizes, trabalhadores/as da indústria do sexo. Aqui, a perspectiva
da vitimização secundária (blaiming the victim) constitui-se como fator agravante das consequências
psicológicas e de saúde para as vítimas.
Assim, embora o assédio sexual se apresente em formas muito diversificadas, como afirma Sharyn Ann
Lenhart (1), "as mulheres que transcendem os papéis tradicionais do apoio e do cuidar, tanto no espaço
do trabalho como noutros espaços, e desafiam a autoridade masculina têm maior probabilidade de se
tornarem conscientes do assédio sexual e da discriminação de género" (2004, p. 12).

São muitas as reações físicas e psíquicas às situações de assédio. Podem incluir, nas reacções físicas,
náuseas, diarreia, dor de pescoço, dor nas costas, alterações do pulso, dores de cabeça ou mesmo
enxaquecas, problemas gastro-intestinais, perturbação do sono, tiques, espasmos musculares, fadiga,
dispepsia, aumento da transpiração, frio nos pés e nas mãos, perda de apetite ou compulsão alimentar
(perda de peso ou ganho de peso), diminuição da líbido, aumento de problemas respiratórios e infecções
do trato urinário, recorrências de doenças crónicas, úlceras, síndrome do intestino irritável, eczema e
urticária. Nas reacções psicológicas, podemos salientar: a tristeza persistente e /ou crises de choro
persistente, diminuição da auto-estima, irritabilidade, ansiedade, medo de perda de controle, oscilações
de humor, vergonha, impulsividade, auto-culpabilização, fantasias de fuga, raiva e medo, pensamentos
compulsivos, medos obsessivos, insegurança e autoconfiança diminuída, diminuição da concentração e
outras competências cognitivas, sentimentos de humilhação, de impotência, vulnerabilidade e alienação.
Alguns dos transtornos psiquiátricos relatados incluem transtornos de ansiedade, estresse pós-
traumático, distúrbios do sono, distúrbios de disfunção sexual, distúrbios de dissociação, somatização,
depressão, abuso de substâncias psicoativas, problemas de adaptação.

Trata-se de uma situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua sexualidade e usado
para gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho. Pode incluir desde
carícias, manipulação dos genitais, mama ou ânus, voyeurismo, exibicionismo ou até o ato sexual com ou
sem penetração. Muitas vezes o agressor pode ser um membro da própria família ou pessoa com quem
a criança convive, ou ainda alguém que frequenta o círculo familiar. O abuso sexual deturpa as relações
socioafetivas e culturais entre adultos e crianças ou adolescentes ao transformá-las em relações
genitalizadas, erotizadas, comerciais, violentas e criminosas.

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