Sie sind auf Seite 1von 9

ARÔLDO BATISTA - 8º Período

AÇÃO CÍVIL PÚBLICA

CONCEITO E BENS JURÍDICOS TUTELADOS: Disciplina a ação civil pública de


responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá
outras providências.

Art. 1º, Lei 7347/85. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação
popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
III - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
V - por infração da ordem econômica;
VI - à ordem urbanística.
VII - à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.
VIII - ao patrimônio público e social. (Incluído pela Lei nº 13.004, de 2014)

§ Ú. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam
tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser
individualmente determinados.

Art. 21, Lei 7347/85. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos,
coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que
instituiu o Código de Defesa do Consumidor (Individual Homogêneo).

TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Art. 4, Lei 7347/85. Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei,
objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao
consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem
urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico.
Art. 12, Lei 7347/85. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem
justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e


para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o
Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender
a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das
turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.
§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito
em julgado da decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver
configurado o descumprimento.

Art. 300, CPC. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.

§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso,


exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa
vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

DA COMPETÊNCIA

O Art. 2º, Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85) estabelece a regra geral de
competência para as ações que versem sobre interesses difusos e coletivos: “As ações
previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá
competência funcional para processar e julgar a causa”.
c/c O Art. 93, CDC trata da competência para as ações fundadas em interesses
individuais homogêneos, dispondo que: “Ressalvada a competência da Justiça Federal, é
competente para a causa a justiça local:

I — no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito


local; II — no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de
âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do CPC nos casos de competência
concorrente”.

Em ambas as leis, a competência é do foro do local do dano, mas com uma


diferença. A Lei 7347/85 (que trata dos interesses difusos e coletivos) fala
expressamente em competência funcional, portanto absoluta, enquanto o CDC (que trata
dos interesses individuais homogêneos) nada menciona, o que leva a concluir que a
competência é territorial e relativa, podendo ser objeto de modificação por prorrogação,
conexão e continência, mas não por eleição de foro, pois os autores da ação são
legitimados extraordinários e não podem transigir sobre isso.
Em resumo, tanto os direitos difusos e coletivos como os individuais homogêneos
devem ser defendidos no foro do local do dano. No entanto, essa regra é absoluta para
os dois primeiros, e relativa para o terceiro.

Caso o dano não tenha ainda ocorrido, a ação terá caráter preventivo, e a
competência será a do local em que há maior potencialidade de o evento danoso
acontecer. Estabelecido que a competência é a do local do dano, é preciso examinar se a
demanda correrá perante a Justiça Estadual ou Federal. Aplicam-se as regras do Art.
109, CRFB. Serão da Justiça Federal as causas que tiverem a participação ou
intervenção da União, ou suas entidades autárquicas, suas fundações públicas ou
empresas públicas.

Há casos em que o dano não atinge uma comarca determinada, mas estende-se
por várias, por toda uma região, por muitos Estados ou por todo o território nacional. O
Art. 93, II, CDC estabelece que, se o dano for de âmbito nacional ou regional, será
competente o foro da capital do Estado ou do Distrito Federal. Esse dispositivo versa
sobre os interesses individuais homogêneos relacionados às relações de consumo. Mas
deve ser aplicado, por analogia, também aos difusos e coletivos, seja qual for o tema
com que se relacionem.

Se o dano atinge apenas algumas comarcas, bem determinadas, a competência


será de qualquer uma delas, por prevenção. Se abrange toda uma região, isto é, estende-
se por todo o Estado ou boa parte dele, a demanda deve ser proposta na respectiva
capital; se abrange dois Estados, na capital de qualquer um deles, por prevenção; e se
atinge todo o território nacional, no Distrito Federal ou em qualquer das capitais dos
Estados, concorrentemente.
Resumindo:

a) se o dano for de âmbito local, a competência será do lugar da sua ocorrência ou onde
poderá ocorrer, sendo absoluta, no caso dos interesses difusos e coletivos, e relativa, no
dos individuais homogêneos;

b) se o dano for de âmbito regional, a competência será da capital do Estado em que


ocorreu, e se nacional, do Distrito Federal ou de qualquer das capitais;

c) em caso de competência concorrente, serão aplicadas as regras gerais do CPC;

d) se houver participação ou intervenção dos entes mencionados no Art. 109, I, CRFB,


a competência será deslocada para a Justiça Federal do local do fato ou da Capital do
Estado ou do Distrito Federal;

e) se não houver Justiça Federal na Comarca do local do dano, ou onde a ação civil deva
ser proposta, a competência será da Vara Federal da seção judiciária em que o dano
ocorreu, isto é, a Vara Federal que tenha competência para julgar os casos relacionados
àquela região. O Art. 109, § 3º, CRFB, só atribuiu competência supletiva à Justiça
Estadual na falta da Federal, quando houver lei que o determine, o que não era o caso.
Se não houver Vara Federal no local do dano, a demanda será ajuizada em Vara Federal
da região correspondente.

LIMITAÇÕES À COMPETÊNCIA (LEI N. 9.494/97)

Art. 16, Lei da Ação Civil Pública: “A sentença civil fará coisa julgada erga
omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for
julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova”.
Restringiu-se a eficácia da sentença aos limites da competência territorial do
julgador. Se um juiz estadual prolatar sentença em ação civil pública, a sua eficácia não
poderá ultrapassar os limites do Estado em que ele exerce a sua função. Isso não se
harmoniza com o sistema de tutela de interesses coletivos lato sensu, e revela um
completo desconhecimento dos mecanismos de tutela coletiva. Embora a competência
do juiz estadual esteja limitada ao Estado em que ele judique, a coisa julgada
poderá estender-se para todos os titulares do interesse violado, estejam ou não
domiciliados naquela unidade da Federação.
Quando a ação versar sobre interesse difuso e coletivo, será impossível limitar a
eficácia da coisa julgada, porque eles são indivisíveis, e a decisão não pode valer para
os habitantes de um Estado e não de outro.

CASOS ESPECIAIS DE COMPETÊNCIA

As regras gerais de competência são aquelas estabelecidas no Art. 2º, Lei da


Ação Civil Pública e no Art. 93, CDC.

Mas há casos especiais que merecem ser analisados. No Art. 101, I, CDC há
regra
específica para as ações de responsabilidade civil do fornecedor de produtos ou
serviços, que devem ser ajuizadas no foro de domicílio do autor. Embora pareça referir-
se exclusivamente às ações individuais, não há razão para não aplicá-la também às
coletivas.

Outra regra específica é a prevista no ECA. A competência para o julgamento das


ações civis públicas que versem sobre interesses de crianças e adolescentes é da Vara da
Infância e Juventude do local onde ocorreu a ação ou omissão. Se o dano for regional ou
nacional, aplicar-se-á por analogia o Art. 93, II, CDC.

Nos casos do Art. 109, I, CRFB, a competência será da Justiça Federal.

As ações que versam sobre interesses regulados pelo Estatuto do Idoso serão
ajuizadas no local em que ele tiver domicílio, salvo competência da Justiça Federal ou
dos Tribunais Superiores.
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA

São quatro as causas de modificação: a prorrogação, a derrogação, a conexão e a


continência. Elas só se aplicam aos casos de competência relativa. Não se modifica a
absoluta.

A prorrogação ocorre quando o réu não apresenta exceção no prazo. A


incompetência relativa preclui se o réu não reclamar, por via de exceção ritual, no prazo
da contestação. A essa preclusão denomina-se prorrogação.

A competência para as ações civis públicas em que se discutem interesses


coletivos e difusos é absoluta (o Art. 2º, Lei 7347/85 a ela se refere como funcional);
quanto àquelas que discutem interesses individuais homogêneos, é relativa a
competência, por falta de previsão legal em contrário. Somente estas estão sujeitas a
prorrogação.

A derrogação de competência é feita por eleição de foro. Mas tal possibilidade


inexiste nas ações civis públicas porque a cláusula de eleição pressupõe um contrato
celebrado, na qual ela tenha sido fixada por transigência das partes. Como os titulares da
ação são legitimados extraordinários, pois defendem direitos que não lhes pertencem,
mas à categoria, classe ou grupo, inviável que transijam, o que torna inconcebível a
eleição de foro.

RESUMO: 1º VERIFICA-SE A COMPETÊNCIA DE JUSTIÇA


2º VERIFICA-SE A COMPETÊNCIA DE FORO
3º VERIFICA-SE A COMPETÊNCIA DE JUÍZO
NÃO PODE SER AJUIZADO NOS JUIZADOS.

OBJETO

Art. 3º, Lei 7347/85. A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro
ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

Portanto haverá: Reparação do dano / Tutela Preventiva.


LEGITIMIDADE AD CAUSAM

No primeiro haverá legitimidade ordinária e no segundo, extraordinária.


Nas ações para a tutela de interesses transindividuais, tais interesses não
pertencem a uma ou algumas pessoas específicas, mas, na sua totalidade, a um grupo,
uma classe ou categoria de pessoas, que ora podem ser determinadas ou determináveis,
ora não.
Atribuiu-se legitimidade a determinados entes para promover, em nome próprio, a
defesa desses interesses.

LEGITIMIDADE ORDINÁRIA OU EXTRAORDINÁRIA

Entre os direitos coletivos lato sensu, apenas os individuais homogêneos se


caracterizam por sua divisibilidade, sendo possível considerá-los feixes de interesses
individuais. Quanto a eles, a legitimidade atribuída aos entes para a ação coletiva só
pode ser considerada extraordinária. O autor estará em nome próprio postulando em
juízo direito ou interesse alheio.

Os coletivos, apesar de terem titulares determinados ou determináveis, são


indivisíveis, o que significa que eles não se confundem com a soma dos interesses
individuais isoladamente considerados. Tanto que, na ação civil pública, para defendê-
los, a sentença atingirá a todos os que tenham a mesma relação jurídica base,
independentemente, por exemplo, de participarem da associação que propôs a demanda.
O interesse dessa ordem só pode ser defendido por ações coletivas. Se cada um
dos interessados propuser ação para discutir a sua relação jurídica base, haverá apenas
um aglomerado de ações individuais, mas não uma demanda versando interesse
coletivo. Por isso, a titularidade para defendê-lo só pode ser atribuída a determinados
entes que tenham essa finalidade.
Com os interesses difusos, eles não têm titular determinado ou determinável. A
sua defesa jamais poderia ser feita individualmente, mas apenas por entidades ou
instituições a quem a lei cominasse tal atribuição. Para alguns doutrinadores, em razão
disso, a legitimidade para o ajuizamento da ação coletiva em defesa de interesses
difusos ou coletivos deve ser considerada ordinária.

A extraordinária pressupõe que há alguém que teria legitimidade ordinária para


propor a demanda, mas que, por força de lei, é substituído por outro. No entanto,
ninguém, além das instituições previstas em lei, poderia defender esses interesses,
porque estes estão pulverizados entre um grupo determinado ou indeterminado de
pessoas.
A sua defesa não pertence a ninguém mais senão aos entes, que têm função
institucional de promovê-la, tais como o MP, as pessoas jurídicas de direito público e as
associações constituídas com essa finalidade. Tome-se como exemplo a defesa do meio
ambiente. Ela não compete a nenhuma pessoa individualmente considerada, mas a
certos órgãos que têm, entre suas finalidades institucionais, essa defesa. Não houve,
portanto, substituição processual. A lei não transferiu a legitimidade de uma pessoa para
outra.
Em oposição, há os que sustentam a legitimidade extraordinária, sob o argumento
de que o interesse que está sendo postulado em juízo não pertence diretamente aos
entes, mas ao grupo, categoria ou classe de pessoas.

Só se pode falar na legitimidade ordinária quando o agente vai a juízo em nome


próprio para postular direito que ele alega pertencer-lhe. Não é o que ocorre nas ações
coletivas, em que os entes legitimados postulam direitos ou interesses que pertencem a
um grupo de pessoas ou a toda a coletividade.

Tanto que a coisa julgada se estende erga omnes ou ultra partes, não se limitando
apenas aos participantes da ação, coisa que só poderia ocorrer no campo da legitimidade
extraordinária.

Há ainda uma terceira posição doutrinária: a de que as categorias tradicionais


pertencem ao processo civil em que se discutem apenas interesses individuais, e não
podem ser aplicadas aos interesses coletivos. Para esses, haveria uma legitimidade
“anômala”.
Parece-nos que a última teoria não ajuda, mas, criando uma nova categoria, torna
a questão ainda mais complexa. É forçoso admitir que existem certas peculiaridades da
legitimidade para a tutela coletiva que não permitem que seja classificada,
confortavelmente, em nenhuma das duas categorias tradicionais.

Contudo, não nos parece que seja caso de criar, por isso, uma terceira
possibilidade.

Entendemos que a legitimidade se aproxima mais da extraordinária porque não


há coincidência entre a titularidade do interesse e a sua defesa em juízo.
Entre as funções institucionais dos entes, está a postulação judicial desses
direitos, que pertencem a todo o grupo, categoria ou classe e encontram-se
pulverizados entre um grande número de pessoas. Para facilitar o acesso à justiça é
que a lei atribui a legitimidade extraordinária a tais entes. E a extensão da coisa
julgada assim o demonstra.
No campo da legitimidade ordinária, ela não poderia ultrapassar as partes. Nas
ações civis públicas, a eficácia da coisa julgada é erga omnes e ultra partes.
DOS LEGITIMADOS São cinco os legitimados pela Lei da Ação Civil Pública:

a) o Ministério Público;
b) a Defensoria Pública;
c) a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Ferderal;
d) as autarquias, empresas públicas, fundações públicas e sociedades de economia
mista;
e) as associações civis constituídas há mais de um ano e que incluam, entre suas
finalidades institucionais, a proteção ao interesse coletivo objeto da demanda.

O CD, Art. 82, III, ainda atribui legitimidade para “as entidades e órgãos da
administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica,
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este
Código”.
A legitimidade entre os diversos entes é concorrente e disjuntiva.
Concorrente, porque cada um deles pode propor a ação; e disjuntiva, porque não
há necessidade de que eles venham juntos a juízo. Cada um pode fazê-lo
individualmente.
Nada impede que mais de um legitimado proponha ação, em litisconsórcio ativo.
Porém, ele será sempre facultativo, e não necessário.

A legitimidade atribuída a tais entes não obsta a individual de eventuais lesados


para o ajuizamento de ação própria que objetiva o ressarcimento dos danos sofridos. Por
exemplo, os interesses individuais homogêneos decorrentes de danos causados por
veículo vendido com defeito de fabricação, que provocou numerosos acidentes. É
possível aos legitimados da Lei da Ação Civil Pública e do CDC ações coletivas que
beneficiarão todas as vítimas.

A sentença de procedência proferida na ação civil pública terá eficácia erga


omnes.

Mas qualquer das vítimas pode ajuizar ação individual, para postular o seu direito
(nunca a coletiva, buscando o ressarcimento de todas).

Art. 5, Lei 5347/85, Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre
concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
obrigatoriamente como fiscal da lei.
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos
termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação
legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido.
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da
União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida
esta lei.
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados
compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações,
que terá eficácia de título executivo extrajudicial.

Das könnte Ihnen auch gefallen