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O problema da periodização do desenvolvimento psíquico na infância é um problema

fundamental da psicologia infantil, sua elaboração tem grande importância teórica já


que a definição dos períodos do desenvolvimento psíquico e a revelação das leis do
trânsito de um período a outro permite resolver, ao final, o problema das forças motrizes
do desenvolvimento psíquico, pode se afirmar que qualquer ideia acerca das forças
motrizes do desenvolvimento psíquico deve ser verificada, antes de mais nada, na pedra
do toque da periodização.
Na atualidade, em nossa psicologia infantil se utiliza a periodização elaborada sobre a
base do sistema de educação já formado. Os processos do desenvolvimento psíquico
estão ligados estreitamente com a educação da criança e a divisão do sistema educativo
está baseada em uma enorme experiência prática.
As mudanças que têm lugar no sistema educativo põem a descoberto que a
“periodização pedagógica” não tem as devidas bases teóricas e não está em condições
de responder a uma série de problemas práticos essenciais (por exemplo, quando é
necessário começar o ensino escolar, em que consistem as particularidades do trabalho
educativo durante a passagem a cada novo período, etc). Está amadurecendo uma crise
peculiar da periodização existente.
“Ao mesmo tempo vemos que inclusive agora a juventude, isto é, a continuação do
crescimento e do desenvolvimento após a maturação sexual, não constitui nem
minimamente um patrimônio geral: nos povos ou grupos sociais que se encontram em
condições desfavoráveis de desenvolvimento, o crescimento e o desenvolvimento
terminam junto com a maturação sexual. Desta forma, a juventude não é um fenômeno
eterno, mas sim constitui uma aquisição tardia da humanidade, ocorrida quase ante os
olhos da história”. As idades críticas alternam com as estáveis.
As primeiras são crises, pontos de mudança no desenvolvimento, confirmando-se assim
uma vez mais que o desenvolvimento da criança é um processo dialético, no qual a
passagem de um degrau a outro se realiza não por via de uma evolução paulatina mas
sim revolucionariamente. Inclusive se as idades críticas não tiverem sido descobertas
por via puramente empírica, seu conceito deveria ter sido introduzido no esquema do
desenvolvimento sobre a base da análise teórica. Agora, à teoria resta somente tomar
consciência e compreender aquilo que já foi estabelecido pela investigação empírica”.
Trata-se, em primeiro lugar, do enfoque histórico dos ritmos de desenvolvimento e da
questão sobre o surgimento de certos períodos da infância no curso do progresso
histórico da humanidade. Em segundo lugar, referimo-nos ao enfoque de cada período
evolutivo desde o ponto de vista do lugar que ocupa no ciclo geral do desenvolvimento
psíquico infantil. Em terceiro lugar, temos em conta a ideia sobre o desenvolvimento
psíquico que constituem importantes indicadores objetivos das passagens de um período
ao outro. Em quinto lugar, a diferenciação de distintas passagens por seu caráter e, em
relação com isso, a presença, no desenvolvimento psíquico, de épocas, estágios, fases.
Até o presente, a insuficiência essencial no exame do desenvolvimento psíquico da
criança é a carência de vínculos entre os processos do desenvolvimento intelectual e o
do desenvolvimento da personalidade. Este último é reduzido, sem ter para isso
suficientes
fundamentos, ao desenvolvimento da esfera afetiva e das necessidades, ou motivacional
e das necessidades.

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