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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

UNIVERS IDAD E ABERTA D O P IAUÍ – UAPI


CURSO: FILOSOFIA
CADEIRA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
ACADÊMICO: JOÃO GUALBERTO DA COSTA R . JÚ NIOR

HISTÓ R IA DA F ILOS O F IA
ANT IGA
ATIVIDADE 02

PIRACURUCA – PI
JULHO DE 2011
HISTÓRIA DA FILOSOFI A ANTIGA
ATIVIDADE 02

QU E STÃO 0 1

Tendo com base a apostila de filosofia da profa. Zoraida, elabore um


resumo das duas unidades que você já viu, em seguida coloque as partes que
não ficaram compreensíveis.

O primeiro período do pensamento grego toma a denominação substancial de período


naturalista, porque a nascente especulação dos filósofos é voltada para o mundo exterior,
em que se julga também achar o princípio unitário de todas as coisas. Este período do
pensamento grego começa em princípios do VI século aC e termina dois séculos depois, mais
ou menos, nos fins do século V. Surge e desenvolve-se fora da Grécia propriamente dita, nas
florescentes colônias gregas da Ásia Menor (Jônia) e da Magna Grécia (Itália do Sul), onde
nasce a civilização grega.

A primeira expressão deste período é a escola jônica, que floresceu em Mileto durante
todo o século VI. Os jônios julgaram achar a substância última das coisas numa única
matéria, animada por uma força interior (hilozoísmo). Fundador da escola jônica é
considerado Tales de Mileto (624-546 a.C.); sustentava ele ser a água a substância de todas
as coisas. Para Anaximandro (610-547 a.C.), também de Mileto, o elemento primordial seria
o indeterminado (apeíron), infinito e em movimento perpétuo. Anaxímenes (585-528 a.C.),
também de Mileto, julga que o elemento primordial das coisas é o ar.

Pitágoras, fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos (571 a.C.), mas foi em
seguida para a Itália meridional, onde fundou a sua escola filosófica, com tendência também
religiosa e política, antes em Crotona e depois em Metaponto, aí morrendo em 497 a.C.
provavelmente. Segundo o pitagorismo, a essência da realidade é representada pelo
número, isto é, pelas relações matemáticas. Para explicar a multiplicidade e o vir-a-ser, o
pitagorismo recorre à luta dos opostos, pares e ímpares. Essa antítese é reconduzida à
unidade pela harmonia matemática, que governa o mundo todo, material e moral.

Heráclito de Éfeso (Jônia) viveu entre o VI e o V século. Pode-se resumir a sua doutrina
nos princípios seguintes:

1. a essência da realidade é o vir-a-ser, o fogo, pois tudo muda, tudo está sujeito a um fluxo
eterno.

2. o vir-a-ser é luta, revezar-se de vida e de morte.

3. este vir-a-ser e esta oposição são reconduzidos à estabilidade e à unidade pela harmonia,
pela sabedoria, universais, que determinam o acordo entre as oposições.

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O fundador da escola eleática (de Eléia na Magna Grécia) é Xenófanes, nascido em
Cólofon, na Ásia Menor, pelos anos 580-76 a.C. O maior expoente é, todavia,
Parmênides, também de Eléia; viveu na primeira metade do século V. A substância
primordial das coisas é o ser uno, idêntico, imutável, eterno, determinado, concebido
como uma esfera suspensa no vácuo. Parmênides distingue a ciência (que nos dá a
verdade, ou seja, o ser uno e imutável, e é construída pela razão) da opinião (donde
provém o erro, ou seja, o ser múltiplo e mutável, e depende do sentido). Discípulo de
Parmênides é Zenão, natural da Eléia, que viveu provavelmente entre 490 e 430 a.C.,
tornando-se famoso pelas suas argumentações dialéticas contra a multiplicidade e
contra o movimento, que seu mestre afirmou serem ilusórios.

Este é de Agrigento da Sicília, viveu entre 492 e 432 a.C. Deriva dos eleatas
(Parmênides) a doutrina da eternidade e imutabilidade do ser. Mas divide o ser uno dos
eleatas em quatro elementos fundamentais, primordiais, ou seja, terra, água, ar e fogo,
para poder explicar a variedade e a mudança dos fenômenos e das coisas, mediante a
diversa combinação destes quatro elementos. Como Heráclito, julga real a mudança. A
combinação dos elementos, pois, efetua-se por obra de duas forças fundamentais, isto é,
o amor e o ódio.

Nascido em Clazomena, na Jônia, cerca de 500 a.C., após morar trinta anos em
Atenas, fugiu para Lâmpsaco, na Ásia Menor, onde fundou uma escola, e morreu em 428
a.C. Concebe a realidade como constituída por uma infinidade de partículas mínimas,
eternas e imutáveis (homeomerias = partes homogêneas), de qualidade diversa para
poder explicar a natureza diferente das coisas. Quem constitui as coisas em sua
variedade é uma imanente inteligência ordenadora, isto é, o Noûs, que distingue,
recolhe e ordena as homeomerias similares, tirando-as do caos primordial em que
estavam todas desordenadas.

Natural de Abdera na Trácia (460-370) é o maior expoente da escola atomística,


fundada por Leucipo. Divide o ser de Parmênides em uma infinidade de corpúsculos
simples e homogêneos (os átomos), iguais pela qualidade, desiguais por grandeza,
forma, posição. Estes átomos estão no espaço vazio, onde se movem por causa do
diverso tamanho e por causa da diversa gravidade dos átomos. Os átomos mais pesados
caem, movem-se ab aeterno no espaço infinito mais rapidamente do que os menos
pesados. Estes, portanto, entrando em choque com aqueles são arrastados em
movimento vorticosos. E, destarte, originar-se-ia a variedade das coisas.

QU E STÃO 02

Dos filósofos pré-socráticos, afirma-se que Parmênides e Xenófanes


podem ter exercido forte influência no pensamento de Platão. Qual seria essa
influência? Comente. (pergunta elaborada pelo prof. Renato)

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HISTÓRIA DA FILOSOFI A ANTIGA
ATIVIDADE 02

Parmênides de Élea e Xenófanes exerceram doutrinariamente uma influência


determinante no pensamento platónico, designadamente no que diz respeito à idéia de
permanência e unicidade do ser e à distinção entre o mundo sensível e o inteligível,
possibilitando posteriormente as bases centrais da doutrina platónica: a teoria das idéias
para a dialética parmenídea e a teoria dos fenômenos para o devir heraclitiano.

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