Sie sind auf Seite 1von 1

O Sertão, o verão e o refrão

O homem que a colheita lavra


lhe falta toda a palavra
A fé cega é sua certeza
Chuva que na redondeza
a de molhar a terra batida

O homem reza clemente


O raio de sol ardente.
O calor escaldante.
O inverno de dante.
Que pecado desconhecido
esse homem doente ferido
foi condenado?

E na esperança perdida
lagrima que corre do rosto
é o sinal da despedida.
Com a mão pro alto de joelho
a pele rochosa é o espelho.
do chão seco que logo
será o seu eterno sossego.
Se a chuva lhe abandonar
Deus na sua misericórdia
terminará de lhe condenar.

Das könnte Ihnen auch gefallen