Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
(http://clarim.net.br/)
(https://www.facebook.com/semelcaraxa/)
COLUNISTAS (HTTP://CLARIM.NET.BR/COLUNISTAS)
(https://www.cbmm.com/pt/Partner-with-CBMM/Noticias/Articles/Balanco-Social?utm_source=site-
clarim&utm_medium=banner&utm_campaign=balanco-social) (http://www.domboscoaraxa.com.br/)
Denise M. Osborne
(/anuncio/oab)
(https://www.aciaraxa.com.br/pagina-
inicial)
(/anuncio/veredas-
belvedere)
(/anuncio/nevescontec)
Tive dificuldades em começar a escrever este artigo. Como falar sobre a destruição das florestas sem falar da nossa própria destruição?
Como falar de devastação e descaso sem sentir dor?
As notícias sobre as novas medidas do governo brasileiro têm assustado. No começo de agosto deste ano, a destruição da Amazônia foi
capa da revista The Economist que trouxe um artigo extensivo sobre as consequências das medidas do presidente Bolsonaro em nome
do “desenvolvimento”. O jornal the New York Times tem também publicado artigos sobre o tema. No último deles, publicado em julho,
o artigo relata que desde que Bolsonaro assumiu o governo houve 39% de crescimento no desmatamento em comparação com o mesmo
período no ano passado.
Não só o desmatamento, mas a relutância do governo em tratar e combater atividades ilegais da Amazônia têm trazido consequências (https://www.guiatel.com.br)
alarmantes. As informações vêm do próprio instituto do governo encarregado de monitorar o meio ambiente; informações essas agora
colocadas em jogo desde que Bolsonaro demitiu o diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) por estar insatisfeito com
a promulgação dos dados.
Me fez lembrar de “1984” (livro escrito por George Orwell e publicado em 1949). Neste livro (também ilustrado em filme), as pessoas
vivem uma distopia em que o governo autoritário controla as informações, inclusive as palavras e frases usadas pela população. Há o
que se pode dizer e o que não se pode dizer. Há o que se pode viver e o que não se pode viver. (/anuncio/clarim)
Também me lembra o livro distópico “Não Verás País Nenhum” de Ignácio de Loyola Brandão, um dos convidados ilustres do nosso
FliAraxá 2019. Na sua história, a floresta se tornou um deserto enorme como consequência da destruição sem sentido motivada pelo
clarim.net.br/colunistas/colunista/1?fbclid=IwAR3FtijGfRQtoSJESeiISoU4DOpUKpwjmHV6xDJzxgpPN9ecuZOLBNN7sFA 1/3
9/16/2019 governo. Comprei esse livro quando estive em Araxá para o FliAraxá clarim.net.br
neste ano. Me -arrepio a cada página
A Amazônia de Nósque leio.
Mesmos
Mas, vamos ser francos. Esse descaso com o nosso ambiente não é de agora. O ex-presidente Temer assinou um decreto dando perdão a
crimes ambientais. A ex-presidente Dilma Rousseff também foi criticada pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte por causa
do impacto nas comunidades indígenas e ribeirinhas.
A pergunta que fica: como podemos conviver com a devastação e a violência nas suas várias formas?
Nesse mundo de cópia das cópias, nesse eterno simulacro sem fim, ditado pela mensagens montadas e enviadas por WhatsApp, pelos
YouTubers criadores de ódio e pelos dados descreditados pelo governo fica difícil encontrar o nosso caminho.
Confrontar as nossas impotências diante das calamidades do mundo é dolorido. Sofremos. Queremos mudança, queremos respeito aos
povos da floresta, que no fundo é o respeito a nós mesmos. Nestes momentos, me torno a mim mesma. Busco minha essência. O que
realmente importa? Quem somos nós, de verdade? Onde queremos chegar?
Entretanto, não devemos nos entregar. Uma das minhas cenas favoritas é do filme “Cloud Atlas” (2012) quando um jovem casal de
classe alta decide se juntar aos abolicionistas para lutar pela liberdades dos escravos americanos. O pai da jovem diz indignado: “Para
quê? Não importa o que vocês fizerem serão apenas uma gotinha no oceano.” O marido então responde: “Mas o que é um oceano, se
não uma multidão de gotas?”.
Adicione um comentário...
Romero Rodrigues
Olavo de Carvalho, é o maior pensador brasileiro vivo, quer gostem ou não.
Curtir · Responder · 1 · 17 sem
Viviana Ribeiro
Deveriam mesmo dar espaço para todas as ideias, o problema é que quando um aluno cita
Olavo de Carvalho ou qualquer outro pensador que não é Marx, é esculachado na sala de
aula. A esquerda paga de santa e democrática, mas chama Maduro de heroi. Haja
paciência.
Curtir · Responder · 2 · 15 sem
Carlos Eduardo
"Filósofa"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Curtir · Responder · 1 · 15 sem · Editado
Carlos Eduardo
Só clicar e rir: https://www.youtube.com/watch?v=J-Az2SiilSc
Curtir · Responder · 15 sem
Welcome to Stadia
clarim.net.br/colunistas/colunista/1?fbclid=IwAR3FtijGfRQtoSJESeiISoU4DOpUKpwjmHV6xDJzxgpPN9ecuZOLBNN7sFA 2/3
9/16/2019 clarim.net.br - A Amazônia de Nós Mesmos
(/EXPEDIENTE) (/FALECONOSCO)
clarim.net.br/colunistas/colunista/1?fbclid=IwAR3FtijGfRQtoSJESeiISoU4DOpUKpwjmHV6xDJzxgpPN9ecuZOLBNN7sFA 3/3