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Aula 00
00000000000 - DEMO
Estatuto da Criança e do Adolescente p/ TJ-PR
Teoria e exercícios comentados
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00
AULA 00: Apresentação; Cronograma; Noção
legal de criança e adolescente. Dos deveres da
família, da comunidade, da sociedade e do poder
público perante as crianças e os adolescentes.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2. Cronograma 3
3. Noção legal de criança e adolescente. Dos deveres da
família, da comunidade, da sociedade e do poder 4
público perante as crianças e os adolescentes.
4. Resumo do concurseiro 11
0
5. Questões comentadas 12
6. Lista das questões apresentadas 20
1. APRESENTAÇÃO
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Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para
Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União,
em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente,
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos
preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional e legislação
específica. Atualmente tenho ministrado cursos de legislação específica e
de Regimento Interno de vários tribunais no Estratégia.
Você terá pela frente uma tarefa árdua, mas posso lhe
assegurar de que sua opção por se preparar com o Estratégia Concursos
é, sem dúvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material
apresentado e de comprometimento dos professores.
Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Estatuto da
Criança e do Adolescente, fazendo comentários que vão facilitar a sua
compreensão, além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa
memorizar mais facilmente aquilo que for necessário.
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo,
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você
imaginava.
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2. CRONOGRAMA
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3. NOÇÃO LEGAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTE. DOS DEVERES
DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE E DO PODER
PÚBLICO PERANTE AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES
O seu edital não deixou isso claro, mas sua prova tratará
basicamente do Estatuto da Criança e do Adolescente. Na realidade, os
itens que constam no edital são basicamente os títulos e capítulos dessa
lei, e certamente é isso que será cobrado na prova.
Feitas essas considerações, hoje iniciaremos o estudo do ECA
de forma sistemática, por meio da análise dos seus dispositivos e da
contextualização da matéria.
A Lei n° 8.069/1990 é reconhecida internacionalmente como
um dos mais avançados Diplomas Legais dedicados à garantia dos direitos
da população infanto-juvenil.
Suas disposições, entretanto, ainda hoje são desconhecidas
pela maioria da população, além de serem sistematicamente
descumpridas por boa parte dos administradores públicos, que fazem da
prioridade absoluta e da proteção integral à criança e ao adolescente
palavras vazias de conteúdo, apesar de serem princípios elementares
contidos não só na lei, mas na própria Constituição Federal.
O ECA é uma lei extensa, e por isso não teremos condições de
analisar todos os dispositivos, um a um. Por essa razão, recomendo
fortemente que você separe um tempo para ler toda a lei pelo menos
uma vez. Nas nossas aulas nos concentraremos nos aspectos mais
importantes, e que já foram cobrados em concursos anteriores.
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As “disposições preliminares”, relacionadas nos arts. 1º a 6º,
do Estatuto da Criança e do Adolescente, trazem regras (conceito de
criança e adolescente, abrangência da Lei etc.) e princípios (como os
relativos à proteção integral e prioridade absoluta), a serem observados
quando da análise de todas as disposições da lei.
A interpretação dos dispositivos deve ser invariavelmente
operacionalizada e aplicada em benefício das crianças e adolescentes. Há
ainda outros princípios relacionados à interpretação e aplicação das
disposições do ECA, relacionados no art. 100, caput e parágrafo único.
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O art. 2o conceitua, de forma objetiva, quem é considerado
criança e quem é considerado adolescente , para fins de incidência das
disposições contidas no ECA (que em diversas situações estabelece um
tratamento diferenciado para ambas categorias).
A aplicação do ECA a pessoas entre 18 e 21 anos de idade
somente é prevista em dois dispositivos bastante específicos: a) o art. 40,
do ECA, que prevê a aplicação da adoção estatutária a jovens entre 18 e
21 anos que à época do pedido respectivo já se encontravam sob a
guarda ou tutela dos adotantes; e b) o art. 121, §5º, do ECA, que fixa em
21 anos o limite para aplicação da medida socioeducativa de internação
que também se estende às demais medidas socioeducativas, e continua
em vigor, apesar da redução da idade da plena capacidade civil pelo
Código Civil de 2002.
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Tal disposição é também reflexo do contido no art. 5º, da
Constituição Federal, que ao deferir a todos a igualdade em direitos e
deveres individuais e coletivos, logicamente também os estendeu a
crianças e adolescentes. O art. 3o funciona como uma espécie de
“declaração de intenções” do ECA.
Em 2016 foi ainda incluído o parágrafo único, segundo o qual
os direitos enunciados no ECA se aplicam a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade,
sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal
de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente
social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as
pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
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Podemos dizer que este dispositivo, juntamente com o art.
227, caput da Constituição Federal, trata do princípio da prioridade
absoluta à criança e ao adolescente, que deve orientar a atuação de
todos, em especial do Poder Público, para defesa dos direitos assegurados
a crianças e adolescentes.
A regra é clara (como diria o Arnaldo! ) ao determinar que
crianças e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um
tratamento prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo,
do Poder Público, mas que esta prioridade seja absoluta, ou seja, antes e
acima de qualquer outra.
Podemos dizer, portanto, que há um verdadeiro comando
normativo dirigido em especial ao administrador público, que em suas
metas e ações não tem outra alternativa além de priorizar - e de forma
absoluta – a área infanto-juvenil, o que vem sendo reconhecido de forma
reiterada inclusive pelos Tribunais.
Um exemplo interessante que pode ser citado é o princípio 8º
da Declaração dos Direitos da Criança, de 1959: em caso de acidentes e
catástrofes naturais, os primeiros a serem socorridos e receberem
cuidados médicos devem ser as crianças e os adolescentes, inclusive dada
presunção legal de que, sozinhos, estes não têm condições de se
proteger.
Além disso, todos os serviços públicos ou de relevância
pública devem se adequar ao atendimento prioritário (e em regime de
prioridade absoluta) a crianças e adolescentes. Para cumprir esse dever,
as estruturas já existentes precisam ser melhor organizadas, ou mesmo
novas estruturas precisam ser criadas. Esse “tratamento especial” visa
evitar que os interesses de crianças e adolescentes caiam na “vala
comum” dos demais atendimentos ou – o que é pior - sejam relegados ao
segundo plano, como é tão comum.
É importante desde já deixar claro também que a enumeração
dos aspectos que devem ser compreendidos pela garantia de prioridade
absoluta é apenas exemplificativa.
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A criança e o adolescente gozam de prioridade
absoluta na proteção dos seus direitos e interesses.
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0
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@pauloguimaraes
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477
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5. QUESTÕES COMENTADAS
GABARITO: E
GABARITO: E
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tutelados, abandonando-se a Teoria da Situação Irregular, pela qual o
menor era considerado um objeto de proteção.
GABARITO: C
GABARITO: E
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GABARITO: E
GABARITO: A
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II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa
que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
GABARITO: C
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a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias,
desde que não esteja a criança ou adolescente sob poder familiar, guarda
ou tutela de qualquer dos pais ou de seu representante legal.
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância
pública.
c) Preferência ao adolescente portador de deficiência, assegurando-lhe
trabalho protegido e estabilidade.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos exclusivamente nas áreas
urbanas carentes relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
GABARITO: B
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c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na
formulação das políticas sociais públicas para o lazer.
d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a
que ela se destina.
e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude.
GABARITO: E
GABARITO: C
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11. MPE-RS – Secretário de Diligências – 2008 – FCC. Considera-se
criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do
Adolescente, a pessoa até
GABARITO: A
GABARITO: C
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prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
GABARITO: C
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
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a) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a
pessoa entre doze e dezoito anos de idade.
b) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a
pessoa entre doze e vinte e um anos de idade.
c) doze anos de idade; ao adolescente, considerando- se a pessoa entre
doze e dezoito anos de idade.
d) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a
pessoa entre doze e dezesseis anos de idade.
e) dezesseis anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se
a pessoa entre dezesseis e vinte e um anos de idade.
II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa
que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
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e) II e III, apenas.
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10. Senado Federal – Advogado – 2008 – FGV (adaptada).
Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de
idade, mas há casos em que as disposições do Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8.069/90) se aplicam às pessoas entre dezoito e vinte e
um anos de idade.
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GABARITO
1. E 8. B
2. E 9. E
3. C 10. C
4. E 11. A
5. E 12. C
6. A 13. C
7. C
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