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6 coisas que alguém com SSD

NÃO deve fazer


Você possivelmente já leu algo sobre os drives de estado sólido, não é
mesmo? Sob a sigla SSD (Solid State Drive, em inglês), estes
equipamentos surgiram como uma opção mais segura e veloz para os
discos rígidos comuns — que contam com partes mecânicas e apresentam
mais problemas relacionados à movimentação — e têm ganhado bastante
espaço no mercado nestes últimos anos.

Mas, antes de instalar e configurar o SSD, é preciso saber que existem


diferenças entre eles e os HDs com os quais já estamos acostumados. Por
causa disso, algumas ações não devem ser tomadas com os aparelhos —
para aumentar o tempo de vida útil deles e evitar que exista qualquer
problema. Ficou curioso? Então confira agora mesmo o que você não deve
fazer com um SSD em seu PC.

1. Desfragmentação
Uma das principais diferenças entre os HDs e o SSDs está no modo como
os dados são gravados. Enquanto os discos rígidos utilizam pequenas
estruturas magnéticas para informar o valor de cada informação, nos
drives sólidos isso acontece de uma maneira eletrônica — conseguida
graças à energia elétrica armazenada ali. E é por causa disso que
desfragmentar um SSD pode ser uma péssima ideia.
Esse método de gravação faz com que os SSDs tenham um número de
gravações mais limitado do que acontece nos discos rígidos.
Desfragmentar um disco significa realocar arquivos e fazer com que a
porção de armazenamento dele seja otimizada — o que resulta em um
grande consumo de espaço durante o período da desfragmentação. Ou
seja: o processo pode reduzir a vida útil dos equipamentos.

Não bastasse isso, também vale dizer que a desfragmentação é um


processo inútil nos computadores com SSD. Isso porque ela foi criada
para reagrupar dados espalhados em discos rígidos, para facilitar a
leitura em equipamentos desse tipo. Como o SSD não utiliza leitores
mecânicos — e sim processos elétricos —, a informação pode ser
acessada de qualquer lugar com a mesma rapidez.

2. Limpar áreas vazias


Por muito tempo, consumidores costumaram utilizar ferramentas para
“apagar áreas vazias” do disco rígido. Isso permitia que as unidades
ganhassem um pouco mais de espaço e ainda evitava que os dados
pudessem ser recuperados após a exclusão de arquivos. Mas os sistemas
operacionais mais recentes — Windows 7 e superiores, Mac OS X 10.6 e
superiores ou Linux baseado em Kernels lançados depois de 2012 — são
habilitados com o TRIM.
Isto é uma “notificação do sistema para o SSD para informar que
determinados arquivos foram removidos e que os blocos, onde eles
estavam armazenados, devem passar por um processo de limpeza para
que novos dados sejam gravados”. Esta função faz com que os arquivos
deletados do computador sejam realmente excluídos — não ficando
disponíveis para restauração com o uso de aplicativos especializados.

Isso tudo significa que “limpar áreas vazias” em um sistema moderno e


que utilize SSDs acaba sendo um esforço completamente desnecessário.
Além de gastar um tempo sem fins realmente efetivos, o processo ainda
pode desgastar o SSD com uma sobrecarga de informações — que
também pode causar uma redução na vida útil do dispositivo.

Verifique se o TRIM está ativo

É possível que o seu computador não possua o TRIM ativado por padrão.
Para verificar isso você pode usar softwares como o TrimCheck ou então
seguir alguns rápidos passos:

 1) Pressione as teclas Window + R e digite na caixa de diálogo


“cmd.exe”;
 2) No prompt de comando, digite o seguinte: "fsutil behavior query
DisableDeleteNotify"
 3) Se o sistema retornar o valor “0”, então você está com o TRIM
ativado;
 4) Caso apareça o valor “1”, você deve digitar o seguinte para
habilitar o TRIM: "fsutil behavior set disabledeletenotify 0"

3. Formatação completa
Assim como no caso anterior, aqui trazemos um exemplo de processo
desnecessário para os computadores com SSD. Formatar completamente
um drive de estado sólido não é uma tarefa muito interessante e isso se
aplica por várias razões. Primeiro: apagar arquivos com o modo TRIM faz
com que eles sejam realmente excluídos definitivamente. Segundo: isso
não fará com que seu computador fique mais veloz. Sem falar que a ação
ainda joga fora alguns ciclos de reescritas do dispositivo.

4. Usar Windows XP ou Vista


O Windows XP e o Windows Vista são sistemas operacionais que não
possuem suporte para o TRIM. Isso significa que arquivos apagados
permanecem disponíveis para a recuperação por meio de aplicativos
especializados. Mais do que isso, também existe o fato de que sistemas
sem TRIM acabam gerando bastante lentidão após algum tempo de uso.

Em resumo: com o passar do tempo, seu SSD passará a demorar muito


para conseguir terminar a escrita de um arquivo. É claro que não é o fim
do mundo usar esses outros sistemas operacionais, mas é importante
usar alguns softwares de otimização criados pelas próprias fabricantes de
drives — evitando problemas relacionados às já mencionadas
sobreescritas.

Atenção: não é interessante usar ferramentas alternativas de


manutenção, pois isso pode prejudicar ainda mais o desempenho — opte
sempre pelas oficiais das fabricantes. O drive de estado sólido sabe
gerenciar os dados e cuidar de sua Garbage Collection — um sistema
automatizado do gerenciamento da memória disponível — , sendo que a
interação do usuário apenas vai prejudicar as configurações
determinadas no firmware do componente.

5. Usar toda a capacidade


Essa lição já foi ensinada pelos HDs comuns em outros momentos —
quem usa os PCs há mais tempo deve se lembrar do quanto era difícil
reservar espaço em computadores que tinham menos de 1 GB para o
armazenamento —, mas precisa ser relembrada. É essencial que você
nunca preencha toda a capacidade do seu SSD, sempre deixando um
espaço de sobra na unidade.
Isso se deve ao fato de que novos arquivos e carregamentos exigem
espaço livre para que funcionem corretamente. Logo, sem ele o seu
sistema ficará muito lento e apresentando falhas constantes. O
site AnandTech afirma que pelo menos 25% do espaço total devem ser
mantidos livres para evitar problemas — algo parecido com o que era
indicado para os HDs comuns.

6. Realizar escritas constantes


Essa dica é bem importante, mas deve ser melhor aproveitada somente
por quem utiliza SSDs em conjunto com HDs comuns. Um dos métodos
mais eficientes de fazer com que a vida útil dos drives de estado sólido
seja prolongada está em evitar as escritas nele. Ou seja, fazer com que
menos arquivos sejam gravados nos drives e os mantendo como unidades
de leitura.
As recomendações mais comuns são de que o SSD deve ser usado para a
gravação dos arquivos de sistema operacional, softwares, jogos e outros
dados que precisam ser acessados frequentemente e com rapidez. Em
resumo: grave os arquivos que precisam ser acessados para que a sua
utilização se torne mais confortável.

Ao mesmo tempo, não é indicado armazenar arquivos de mídia nos SSDs


— uma vez que o espaço seria desperdiçado e o carregamento deles pode
ser feito a partir de um HD sem qualquer problema ou lentidão. Ou seja...
Nada de salvar o seu filme favorito em 4K nos drives de estado sólido.

Evite arquivos de paginação

Quando a sua memória RAM está toda ocupada, o Windows utiliza um


setor do seu HD para fazer com que mais aplicativos e processos possam
ser carregados ou mantidos. O problema é que se estivermos falando
sobre um computador com SSD, esse setor de memória será sobreescrito
com muita frequência e causará danos à estabilidade e à vida útil do
equipamento.

Ou seja... Desative a opção de paginação nas configurações do sistema


operacional — ou use um disco rígido comum para isso. Se você só possui
um SSD, recomenda-se que sua máquina tenha pelo menos 8 GB de RAM
para que o sistema não exija a paginação da memória virtual.

.....

Você conhecia essas recomendações? É claro que, se você optar por não
segui-las, conseguirá usar o seu computador normalmente — afinal de
contas, ele não vai explodir por causa disso. Mesmo assim, vale a pena
ficar ligado em tudo isso para fazer com que os seus equipamentos
possam ser usados por mais tempo e sem apresentar falhas.

Fontes

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