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PLANEJAMENTO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Habilidades:
PLANO DE ENSINO
Conhecer bem as áreas necessárias e o dimensionamento das mesmas nas UAN, fluxo de processos
e a ambiência
Conhecer bem e aplicar a gestão de insumos para funcionamento adequado do fluxo da UAN
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Ergonomia
Legislações
1. Planejamento de Avaliações
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros
numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados
à sociedade e dá outras providências.
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Art. 2º Sem prejuízo do pleno exercício profissional nos termos da Lei Federal nº 8.234, de 17 de
setembro de 1991, esta Resolução dispõe sobre as atividades dos nutricionistas nas seguintes
áreas de atuação:
I. Nutrição em Alimentação Coletiva.
II. Nutrição Clínica.
III. Nutrição em Esportes e Exercício Físico.
IV. Nutrição em Saúde Coletiva.
V. Nutrição na Cadeia de Produção, na Indústria e no Comércio de Alimentos.
VI. Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão.
ANEXO II
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA POR ÁREA DE ATUAÇÃO
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A.1.1.1.1. Elaborar os cardápios de acordo com as necessidades nutricionais, com base no
diagnóstico de nutrição da clientela, respeitando os hábitos alimentares regionais, culturais e
étnicos.
A.1.1.1.2. Elaborar informação nutricional do cardápio e/ou preparações, contendo valor
energético, ingredientes, nutrientes e aditivos que possam causar alergia ou intolerância alimentar.
A.1.1.1.3. Coordenar as atividades de recebimento e armazenamento de alimentos, material de
higiene, descartáveis e outros.
A.1.1.1.4. Elaborar e implantar fichas técnicas das preparações, mantendo-as atualizadas.
A.1.1.1.5. Implantar e supervisionar as atividades de pré preparo, preparo, distribuição e
transporte de refeições e/ou preparações.
A.1.1.1.6. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas específico da UAN, mantendo-o
atualizado.
A.1.1.1.7. Elaborar e implantar os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) específicos da
Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), mantendo-os atualizados.
A.1.1.1.8. Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por meio de
cursos, palestras e ações afins.
A.1.1.1.9. Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes/usuários.
A.1.1.1.10. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas,
impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana, encaminhando-
os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber.
A.1.1.1.11. Prestar atendimento, por meio de cardápio específico, aos clientes/usuários com
doenças e deficiências associadas à nutrição, bem como aos portadores de necessidades
especiais, visando o direito humano à alimentação adequada e saudável.
A.1.1.1.12. Promover a redução das sobras, restos e desperdícios.
A.1.1.1.13. Monitorar as atividades de seleção de fornecedores e procedência dos alimentos.
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A.1.1.2.5. Promover a sensibilização de gestores e representantes de instituições da área quanto à
responsabilidade destes pela saúde da população, bem como a importância do nutricionista neste
processo.
A.1.1.2.6. Organizar a visitação de clientes/usuários às áreas relacionadas à produção de refeições.
A.1.1.2.7. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo
o intercâmbio técnico-científico.
A.1.1.2.8. Participar do planejamento e da supervisão das atividades de compras de
alimentos, material de higiene, descartáveis e outros.
A.1.1.2.9. Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam a celebração de contratos
na área de prestação de serviços de fornecimento de refeições para coletividade.
A.1.1.2.10. Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de graduação em
nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e educação permanente para profissionais de
saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
A.1.1.2.11. Realizar teste de aceitabilidade de preparações/refeições.
A.1.1.2.12. Realizar análise sensorial das preparações por meio de testes de degustação prévios
ao consumo.
A.1.1.2.13. Promover ações de incentivo ao desenvolvimento sustentável.
ANEXO III
PARÂMETROS NUMÉRICOS MÍNIMOS DE REFERÊNCIA PARA ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
I. ÁREA DE NUTRIÇÃO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA
A. SUBÁREA – GESTÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)
A.1. Segmento – UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) INSTITUCIONAL (Pública e Privada)
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Observações:
1 – Para fins de cálculo do número de grandes refeições, considerar que dez pequenas refeições equivalem
a uma grande refeição.
2 – Nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), manter nutricionista na supervisão das rotinas de
produção e distribuição de refeições, inclusive as que funcionam 24 horas/dia.
3 – Os parâmetros descritos na Tabela 1 se aplicam para os serviços centralizados, descentralizados e mistos.
4 – Em caso de serviço descentralizado, ter também nutricionista responsável pela supervisão da distribuição
das refeições na unidade/cliente, conforme os parâmetros numéricos de referência estabelecidos em norma
própria do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN).
5 – A carga horária técnica semanal refere-se à atuação de cada nutricionista para atendimento às
atribuições, considerando a complexidade do serviço.
6 – Os casos não previstos na tabela ficarão a critério da análise do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN).
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Os alunos devem formar grupos e praticar Brainstorming para responder estas questões.
O brainstorming foi desenvolvido formalmente em 1957 por Osborn, o qual argumentou que est a
ferramenta aumenta a qualidade e a quantidade das ideias geradas pelos membros do grupo.Tendo
em vista que a geração de ideias é uma parte crítica do processo de inovação, muitas organizações
consideram o brainstorming particularmente eficaz para a geração de um grande número de ideias
criativas. Nesse sentido, o brainstorming serve de estímulo à criatividade, ou seja, possibilita o
compartilhamento verbal de ideias sem que haja críticas ao longo do processo de geração das
ideias. É importante ressaltar que os grupos são um elemento importante nas organizações e
entender o que dificulta ou facilita a criatividade e a inovação do grupo é de extrema importância
(BUCHELE, 2014)
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provocando reação desfavorável naqueles geradores de ideias. Para superar esse problema, em
1957, Osborn desenvolveu quatro regras para o brainstorming com o intuito de melhorar a
produtividade ou a criatividade do grupo, as quais são explicitadas no Quadro 1:
Nº
REGRA DESCRIÇÃO
A crítica está descartada. Ninguém deve criticar ninguém. Julgamentos devem ser retidos.
01 Deve-se expressar todas as idéias que vêm à mente.
A roda livre é bem vinda. Quanto mais criativa a ideia melhor. Não se deve ter medo de dizer
02 o que vem à mente. Isto irá estimular mais e melhores ideias.
A quantidade é mais importante do que a qualidade.Quanto maior for o número de ideias, maior
03 será a probabilidade de ideias vencedoras.
A melhoria e a combinação de ideias são procuradas. Deve-se tentar sugerir como as ideias
04 de outras pessoas podem ser unidas com outras ou como podem ser melhoradas. Não deve
haver medo deste realizar esta etapa.
Fonte: (BUCHELE, 2014)
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07 As ideias semelhantes podem ser agrupadas, assim como aquelas sem importância ou
impossíveis de se realizar devem ser descartadas.
08 Selecione as ideias com base em critérios para atender aos objetivos do problema.
Fonte: (BUCHELE, 2014)
https://www.pensador.com/frase/NTQwOTE5/
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Às operações: fluxo de trabalho mais racional, menor tempo de produção, diminuição dos
custos com recursos materiais e humanos, aumento dos níveis de eficiência administrativa
e operacional.
Ao espaço físico: flexibilidade na disposição dos equipamentos, móveis e áreas físicas,
além da possibilidade de ampliação dessas áreas e aproveitamento do espaço da melhor
maneira possível.
À empresa: integração dos processos e elementos envolvidos em sua execução, com
resultados no aumento dos níveis de qualidade, produtividade e eliminação de desperdícios.
Economia tempo
Garantia da produção das refeições com padrões de qualidade desejados do ponto de vista
técnico e higiênico
Melhor utilização dos recursos humanos
Evitar fatores negativos durante a produção
Interrupções no fluxo de produção das refeições, havendo falta de alimentos para os clientes
Cruzamentos desnecessários de alimentos e funcionários, podendo levar a acidentes,
contaminações;
Má utilização dos equipamentos por falta de espaço ou por cruzamento de fluxos
Limitação no planejamento de cardápios por falta de equipamentos adequados
Equipamentos ociosos ou mal localizados, causando congestionamento na circulação
Ocorrência de filas, por falhas no dimensionamento e localização dos pontos de distribuição
Deficiência no sistema de ventilação
Aumento de custo
Insatisfação dos clientes
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Referências:
BUCHELE, g.t, TEZA, P., DANDOLINI, G.A., SOUZA, J.A, Métodos, Técnicas e Ferramentas para
Inovação: Brainstorming no Contexto da Inovação- UFSC, VII Seminário de Pesquisa
interdisciplinas, 2014.
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