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Thiago Gomes | ASELCO

DEFINIÇÃO DE “ZONA” E “DIVISÃO”


CONCEITOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

O locais denominados de ZONA 0 são definidos como sendo os mais perigosos, onde a
presença de mistura inflamável é praticamente durante todo o tempo. Esse conceito é oriundo da
NORMALIZAÇÃO EUROPÉIA e segue a NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA E INTERNACIONAL, e significa
aqueles ambientes internos a equipamentos do processo e que tenham comunicação com meio
externo, e portanto formem mistura inflamável. A conceituação AMERICANA possui nomenclatura
própria para definição classificação de risco em atmosferas explosivas definidas como CLASSE I, no
que tange gases e vapores inflamáveis.

A visão AMERICANA, o grau de risco esperado no local é dado de forma qualitativa, definidos
em dois graus (alto e baixo). Numa área industrial, de modo geral podemos fundamentar duas
situações distintas, que são:

Produtos inflamáveis estão contidos em recipientes fechados, cuja liberação para o meio
externo somente se daria em caso de falha ou operação anormal desses equipamentos (vasos,
torres, compressores etc). É compreendido que a probabilidade de produto inflamável em contato
com ambiente externo é BAIXO.

O produto inflamável está em contato direto com a atmosfera em condições normais de


operação do equipamento/processo (regiões próximas a respiros de tanques de armazenamento de
líquidos inflamáveis com teto fixo). Admite-se que a probabilidade de se ter mistura inflamável
externamente ao equipamento é ALTA.

Na designação americana, esses locais recebem as seguintes denominações:

BAIXA PROBABILIDADE DE MISTURA INFLAMÁVEL – DIVISÃO 2


ALTA PROBABILIDADE DE MISTURA INFLAMÁVEL – DIVISÃO 1

EQUIVALENCIA ENTRE CONCEITOS - GRAUS DE RISCO PRESENTE NAS ÁREAS

Pelas definições acima temos a seguinte equivalência:

ZONA 2 CORRESPONDE A DIVISÃO 2


ZONA 1 CORRESPONDE A DIVISÃO 1
ZONA 0 – Não há equivalência na designação americana.
Thiago Gomes | ASELCO

É comum exemplificar a ZONA 0 a parte interna de um tanque de armazenamento de liquido


inflamável, onde na parte superior do liquido existe altíssima probabilidade de formação de mistura
inflamável. Geralmente essa condição é obtida com tanque de tetos fixos, que formam essa “câmara
de mistura inflamável”.

Tanque de Teto fixo – Armazenamento de líquido inflamável (Jordão, Dácio de Miranda, 2002)
Thiago Gomes | ASELCO

Tanque com teto flutuante – Armazenamento de líquido inflamável (Jordão, Dácio de Miranda, 2002)

GRAU DE SEGURANÇA PARA DETECTORES DE GASES INSTALADOS EM ÁREAS CLASSIFICADAS


SEGUNDO NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA/INTERNACIONAL

A norma brasileira NBR 5418 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS


equivale a IEC 7914 – ELETRICAL INSTALLATIONS IN EXPLOSIVE GAS ATMOSPHERES, e também
corresponde ao artigo 500 e seguintes da norma americana NEC – NATIONAL ELETRICAL CODE.
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DETECTORES PERMISSÍVEIS EM ZONA 0 – Equipamentos intrinsecamente seguros, categoria
“i”, que recebem a seguinte marcação parcial EX ia. Outros equipamentos especificamente
projetados para uso em ZONA 0, desde que essa condição esteja claramente definida em
certificado emitido por laboratório credenciado.

DETECTORES PERMISSÍVEIS EM ZONA 1 – Equipamentos permissíveis em ZONA 0 podem ser


instalados em ZONA 1. Outros equipamentos devem ser à prova de explosão, e devem receber a
seguinte marcação parcial Ex d. Para ambas as condições, devem ter suas permissões claramente
definida em certificado emitido por laboratório credenciado.

Observando a disponibilidade de equipamentos Detectores de Gás, sejam fixos ou portáteis,


vemos que entre as diversas marcas e modelos os tipos de proteção são aplicados de acordo com os
conceitos de uso de cada instrumento.

Equipamentos detectores portáteis de gases, em sua maioria possuem proteção para


trabalho em ZONA 0, recebendo a marcação Ex ia, prevendo seu uso como item proteção pessoal a
quem eventualmente adentrar uma atmosfera de risco classificada como ZONA 0, realizando o
monitoramento contínuo enquanto esse usuária estiver ali presente. Conceitualmente, os
detectores portáteis são utilizados nos trabalhos em ESPAÇO CONFINADO, dessa forma, são
construídos para se manterem operacionais sob as condições mais severas, e de alto risco,
garantindo a segurança ao usuário que o porta.

Por sua vez, os equipamentos detectores fixos são conceitualmente aplicados em


monitoramento de áreas industriais, detectando a presença de gases em locais pré-definidos,
gerando uma notificação de evento de emergência através de alarmes configurados ao sistema,
mediante o alcance de níveis não seguros desses gases, sejam tóxicos, asfixiantes ou inflamáveis.

Baseando na conceituação da norma BRASILEIRA/INTERNACIONAL acerca de ZONA 0,


compreendemos que existe altíssima probabilidade de presença de mistura inflamável, não havendo
necessidade de DETECÇÃO nessas áreas.

Logo, não há disponível no mercado um detector fixo que possa atuar em ZONA 0. Mesmo a
maioria dos equipamentos detectores de gás receberem amparo para trabalho em DIVISÃO I
(Conceituação americana), no Brasil é mandatório a emissão de certificado de conformidade para
uso em atmosfera explosiva por laboratório credenciado (CERTIFICADO INMETRO), logo, os critérios
não se baseiam na norma AMERICANA que designam grau de risco em DIVISÃO 1 E 2, e sim na
norma BRASILEIRA/INTERNACIONAL que divide em ZONA 0, 1 e 2.

Dessa forma, o certificado emitido não ampara os equipamentos detectores fixos para uso
em atmosfera explosiva classificada como ZONA 0.
Thiago Gomes | ASELCO

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Referências Bibliográficas

 Norma Regulamentadora 15 Atividades e Operações Insalubres- ANEXO N.º 11-Agentes


químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de
trabalho .Portaria MTb N° 3.214, 1978.
 Jordão, Dácio de Miranda. Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas,
 Petroquímicas e de Petróleo. – 3ª edição, Qualitymark Ed. Rio de Janeiro, 2002.
 Conh, Pedro Estéfano. Analisadores Industriais: no processo, na área de utilidades, na
supervisão da emissão de poluentes e na segurança. - Rio de Janeiro: Interciência: IBP, 2006.
Rozenberg, Izrael Mordka.
 Sistema Internacional de Unidades – SI. 3ª ed. rev. e ampl. – São Paulo: Instituto Mauá de
Tecnologia, 2006.
 Dubbel. Taschenbuch Für Den Maschinenbau – Manual da Construção de Máquinas. 13ª Ed.
revisada e ampliada. São Paulo – 1968.
 Giraldo, Rogério. Detecção de Gases. – SANTO ANDRÉ, 1994.
 Honeywell Analytics. Libro del gas_V1 07/06 – 2006

Referências – INTERNET

http://spectrex-inc.com,
http://www.honeywellanalytics.com
http://www.ipt.br

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