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IQF
1
ÍÍN
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IInnttrroodduuççããoo ....................................................................................................................................................................................................................................................
Objectivos do Guia Metodológico ......................................................................................
A que necessidades procura dar resposta ............................................................................
Públicos-alvo ......................................................................................................................
Como está organizado o Guia.............................................................................................
Opções metodológicas seguidas .........................................................................................
Apropriação e exploração do Guia de Concepação – Notas Breves ...................................
A
Apprreesseennttaaççããoo ddoo M
Mooddeelloo ddee C
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As fases e os processos do modelo ADORA ......................................................................
Os diferentes enfoques do modelo de concepção ADORA ................................................
A
Auuttoo--ddiiaaggnnóóssttiiccoo aa eeffeeccttuuaarr ppeellaa eennttiiddaaddee qquuee iinntteerrvvéém
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Auto-diagnóstico a efectuar pela entidade que intervém na formação...............................
Cenários de Melhoria ..........................................................................................................
DDeesseennvvoollvviim
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ddee ccoonncceeppççããoo ..............................................................................................................................................................................................................................................
2
adquirir/desenvolver ..............................................................................................
Instrumentos de apoio ao processo .........................................................
Processo 2 –Seleccionar estratégias de aprendizagem adequadas aos formandos e
aos contextos..........................................................................................................
Instrumentos de apoio ao processo .........................................................
Fase IV – Realizar Recursos Técnico-pedagógicos e Preparar Equipamentos de
Apoio........................................................................................................................................
Processo 1 – Conceber, validar e produzir recursos técnico-pedagógicos ...........
Instrumentos de apoio ao processo .........................................................
Processo 2 – Estruturar, validar e produzir guiões pedagógicos (apoio ao formador)
Instrumentos de apoio ao processo .........................................................
Processo 3 – Produzir e validar ajudas ao trabalho adequadas aos públicos e
contextos de trabalho...............................................................................................
Instrumentos de apoio ao processo .........................................................
Fase V – Avaliar a Estratégia Pedagógica........................................................................
Processo 1 – Definir a estratégia avaliativa .........................................................
Instrumentos de apoio ao processo ........................................................
C
Coonnttrroollaarr aa aapplliiccaaççããoo ddaass vváárriiaass ffaasseess ddoo m
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3
4
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O
A proposta de trabalho apresentada neste Guia Metodológico é, fundamentalmente, uma ajuda à melhoria e
reforço da qualidade das práticas de concepção e desenho de soluções e itinerários formativos pelas entidades
formadoras e profissionais de formação. O utilizador será, pois, convidado, ao longo do presente guia, a
realizar uma reflexão crítica acerca das respectivas práticas formativas, com vista à identificação de eventuais
aspectos a melhorar e /ou reforçar.
- Sempre que se pensa formação, presume-se uma solução para resolução de algo: então torna-se
fundamental precisar com clareza qual é exactamente o problema ou desafio?
- Ao iniciar a procura ou a concepção de uma proposta formativa, torna-se crítico clarificar: qual é
exactamente o valor acrescentado que essa proposta deve incluir? Somos capazes de indicar, de
forma precisa, o que é que os clientes directos e indirectos ganham com essa proposta?
- É possível identificar, com rigor, quais os resultados que serão alcançados pelas pessoas, pelas
equipas e pelas organizações envolvidas ou beneficiárias da proposta formativa que se pretende
implementar?
- São claros e conhecidos os investimentos necessários à concepção e implementação da
proposta formativa? Sabemos quem irá pagar? As pessoas ou organizações já se comprometeram
com esses investimentos?
- Os momentos críticos de concepção e implementação da proposta formativa (que remetem
para decisões críticas) são alvo de reflexão e legitimação pela gestão e/ou cliente dos produtos e
acções em realização?
Uma equipa de concepção que não consegue responder, antecipadamente, a este conjunto de questões correrá
sempre o risco da proposta pedagógica a construir carecer de efectiva implicação por parte da gestão e/ou
cliente dos produtos a realizar. O resultado poderá ser obviamente a compreensiva retic ência destes últimos
em querer “embarcar” em barcos com navegação “à vista”.
No guia que agora se divulga são apresentadas várias propostas metodológicas, que, destaque-se, não
invalidam quaisquer outras já existentes e testadas pelos operadores de formação. O IQF visa incentivar, desta
forma, a partilha de experiências no domínio da concepção da formação. Neste sentido, competirá sempre aos
vários operadores de formação efectuarem as respectivas opções no sentido da selecção e/ou construção da
melhor metodologia de concepção.
Destaque-se ainda que, existem recursos informáticos, tecnicamente designados por “ferramentas–autor”,
consideradas verdadeiras ajudas interactivas ao trabalho de concepção, que quando exploradas de forma
adequada podem constituir-se como excelentes auxiliares à reflexão crítica e consequente tomada de decisão
sobre a arquitectura dos cursos ou outras respostas formativas.
O
Obbjjeeccttiivvooss ddoo gguuiiaa
5
1. Reforçar as competências de concepção da formação, residentes nas organizações e detidas pelos
profissionais que intervêm na formação, tendo em vista a melhoria contínua da qualidade das respectivas
intervenções;
A
A qquuee nneecceessssiiddaaddeess pprrooccuurraa ddaarr rreessppoossttaa
Neste sentido, este guia visa dar um contributo válido ao nível da elevação da qualidade das práticas de
concepção da formação já existentes.
PPúúbblliiccooss-- aallvvoo
Este guia tem como destinatários finais entidades e/ou indivíduos que intervêm na formação profissional, com
particular destaque para responsáveis pelo desenvolvimento de acções dirigidas a activos empregados.
As propostas metodológicas apresentadas neste guia poderão todavia apoiar as entidades / indivíduos na
construção de soluções formativas dirigidas a outros públicos, mediante a introdução no modelo de concepção
proposto de ajustamentos que visem dar resposta a necessidades específicas dos diferentes públicos-alvo.
O
Oppççõõeess m
meettooddoollóóggiiccaass sseegguuiiddaass
A elaboração do presente guia obedeceu a um conjunto de opções metodológicas que decorreram do tipo de
necessidade manifestada pelo público ao qual este guia é destinado.
2. O desafio aqui colocado traduz-se na realização, por parte do utilizador deste guia, de uma reflexão
“minimamente orientada” que seja facilitadora do respectivo posicionamento numa lógica de
“processo”, ou seja, “reflexão passo a passo”, por forma a dar resposta a três questões centrais: (1)
conheço bem o meu ponto de partida? (2) terei integrado, na proposta pedagógica, todos os elementos
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necessários à máxima eficácia da intervenção formativa? (3) disponho dos instrumentos adequados
para o controlo da eficácia do processo de concepção?
3. Um nota de destaque recai sobre as questões orientadoras associados a cada um dos processos que
integram as diversas fases do modelo de concepção proposto (modelo ADORA). Estas questões
surgem numa lógica sequencial por forma a facilitar o processo de reflexão do utilizador final. As
mesmas visam ainda estabelecer um diálogo permanente com os destinatários deste guia. Estas
questões são, contudo, apresentadas sem prejuízo de outras consideradas igualmente importantes.
4. A proposta de auto-diagnóstico traduz-se numa das peças mais importantes do presente guia. De
facto, os seus resultados poderão nortear, de forma significativa, a maior ou menor apropriação deste
guia por parte dos seus destinatários finais, bem como a preparação de intervenções no terreno junto
das entidades e ou indivíduos que desejem partilhar as respectivas práticas no domínio da concepção
da formação.
5. Perante a diversidade de práticas de concepção, assim como formas distintas de mobilização dos
diferentes actores para as mesmas, optou-se por não se atribuir quaisquer responsabilidades aos
diferentes actores no que toca a “quem faz o quê” em determinado projecto de formação. Tal
posicionamento dependerá sempre da forma como as entidades se estruturam, assim como o perfil de
cada elemento que implicam nos respectivos projectos formativos. Devem ser, pois, as entidades a
definir qual o papel dos diferentes actores no âmbito de determinado projecto de formação.
C
Coom
moo eessttáá oorrggaanniizzaaddoo oo G
Guuiiaa
A Introdução
Neste bloco apresentam-se os objectivos deste Guia Metodológico, explicitam-se as necessidades a que
procura dar resposta, caracteriza-se de forma breve o seu público-alvo, discutem-se as opções metodológicas
seguidas, refere-se a sua organização e sugerem-se mecanismos de apropriação e exploração da metodologia
de concepção proposta.
O exercício proposto visa ajudar o utilizador a identificar eventuais aspectos a melhorar ou a consolidar,
aconselhando-o, no final do diagnóstico, a uma reflexão sobre as melhoria s a implementar nas suas práticas,
através da sinalização das fases de concepção do modelo ADORA, para onde são recomendados
investimentos e devem ser canalizados esforços de aperfeiçoamento das soluções e produtos formativos.
7
do guia que se destaca a importância de uma rigorosa caracterização do ponto de partida de um projecto de
formação.
C
Coom
moo ppooddee sseerreexxpplloorraaddoo –– N
Noottaass B
Brreevveess
O presente guia poderá ser apropriado, de formas distintas, pelo respectivo utilizador, consoante as
necessidades de informação em causa, bem como, respectivo grau de domínio de práticas de concepção.
Neste sentido, o utilizador terá ao seu dispor vários materiais que poderá utilizar/explorar na exacta medida
das suas necessidades. O despiste do tipo de necessidade a colmatar será realizado a partir dos resultados do
auto-diagnóstico que visa remeter o utilizador para uma parte específica do guia. Este guia pode, assim, ser
apropriado na sua forma integral ou apenas numa das suas partes, consoante o tipo de informação desejada.
O utilizador deste guia poderá encontrar ainda um conjunto de “navegadores” que visam ajudar a identificar a
natureza do conteúdo a explorar/ apropriar:
Exemplo prático Remete o utilizador para exemplos concretos que visam ilustrar eventuais
resultados a produzir com a aplicação das propostas metodológicas
sugeridas.
8
Instrumentos de Destaca os instrumentos a utilizar no âmbito dos diferentes processos do
modelo ADORA.
apoio
Tendo em conta que a estrutura do presente Guia de Concepção de Cursos e Materiais Pedagógicos, é
constituída por módulos interdependentes, mas de exploração autónoma, recomenda-se assim que:
• os utilizadores realizem uma análise crítica das melhorias introduzidas e partilhem essas práticas com
outros profissionais e equipas de concepção envolvidos em processos semelhantes;
Enquadram-se ainda, no âmbito desta iniciativa, actividades, tais como, a realização de jornadas técnicas no
âmbito da Rede de CRC, a realização de uma Mostra de práticas de concepção e a criação de uma
comunidade de partilha de conhecimento com um espaço on-line para discussão e partilha de práticas e
materiais de concepção.
A base de partida do conjunto de actividades propostas será o presente guia, que deverá ser re-equacionado e,
eventualmente reconstruído a partir dos contributos recolhidos aquando da realização das actividades no
terreno. Neste sentido, o Instituto para a Qualidade na Formação (IQF) apoiará e dinamizará iniciativas que
favoreçam a partilha de práticas e a recolha de sugestões e recomendações para a implementação de melhorias
em futuras edições do presente Guia Metodológico.
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Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
10
1. As fases e os processos do modelo de concepção “ADORA”
O presente guia visa apoiar o desenvolvimento das tarefas e operações conducentes a uma adequada
operacionalização da concepção de cursos e materiais pedagógicos, beneficiando de uma designação simples
e fácil de reter, estabelecida a partir do acrónimo das diversas fases do próprio ciclo da concepção da
formação – ADORA.
Este modelo é, antes de mais, um conjunto estruturado de fases, processos e instrumentos de apoio à
concepção de programas, cursos e soluções pedagógicas, podendo ser explorado e utilizado de diferentes
formas – isto é, em função das necessidades e disponibilidades - pelas entidades e profissionais que intervêm
na formação.
Tendo em conta o designado “ciclo da formação”, que integra, como referimos, vários domínios de
intervenção, neste guia propomo-nos abordar, de forma aprofundada, uma metodologia e conjunto de
ferramentas que possibilitem a construção de uma proposta pedagógica específica.
Figura nº 1
Diagnóstico
Contexto Social
Ciclo da
formação
ANALISAR DESENHAR
REALIZAR ORGANIZAR
Organização
Contexto Organizacional
No guia que se apresenta o domínio da concepção será desenvolvido nas respectivas fases e estas
decompostas em processos. Os restantes domínios serão apenas referidos na medida em que disponibilizem
inputs de forte interesse para o domínio da concepção, pelo que o seu desenvolvimento (em termos de fases,
processos e instrumentos) serão abordados em guias específicos.
11
A proposta efectuada às entidades e profissionais que intervêm na concepção da formação é a seguinte: num
primeiro momento, sugere-se que o Domínio “Concepção da Formação” seja declinado em cinco fases
distintas, integradas e complementares.
FASE I
ANALISAR OS CONTEXTOS DE PARTIDA
Visa sinalizar competências a desenvolver e construir para a definição de objectivos de
aprendizagem, com base no pressuposto de que os objectivos consistem na tradução
pedagógica das competências pré-identificadas.
FASE II
DESENHAR A PROPOSTA FORMATIVA
Visa delinear itinerários de aprendizagem referenciados a contextos e públicos-alvo,
focalizando a equipa de concepção na agregação dos objectivos de aprendizagem e na
construção do próprio itinerário a desenvolver.
FASE III
ORGANIZAR AS SEQUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Partindo da definição de objectivos, agregados em módulos a desenvolver, visa contribuir
para a sinalização e sequenciação de conteúdos a incorporar nas soluções formativas, assim
como identificar as melhores estratégias pedagógicas a aplicar.
FASE IV
REALIZAR RECURSOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E PREPARAR
EQUIPAMENTOS DE APOIO
FASE V
AVALIAR A ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
Visa apoiar o utilizador na construção da estratégia avaliativa mais adequada às características
da proposta pedagógica previamente concebida.
12
Cada fase do modelo ADORA surge decomposta em processos sendo a realização das respectivas actividades
suportadas, sempre que possível, em instrumentos de apoio à decisão e à sistematização do trabalho de
concepção, de forma a serem produzidas evidências (ver resultados dos vários processos) que documentem e
comprovem a coerência, a fundamentação e a robustez dos passos metodológicos desenvolvid os para a
criação de uma proposta formativa.
As actividades a desenvolver em cada uma das fases do ciclo de concepção ADORA serão abordadas na
perspectiva de quem se responsabiliza pela concepção de um projecto de formação. Aqui a equipa de
concepção assume um papel central, uma vez que assume desde logo a responsabilidade da preparação de
uma proposta formativa o mais ajustada possível às necessidades dos respectivos públicos-alvo.
Aquando da implementação do modelo ADORA a equipa de concepção será levada a realizar um conjunto de
produtos considerados aqui como eventuais evidências de um processo de concepção da formação. Das
evidências a produzir neste âmbito, destacam-se as seguintes:
13
FASES PROCESSOS Resultados dos processos
(outputs)
14
2. Os diferentes enfoques do modelo de concepção ADORA
Este modelo propõe-se ser uma ajuda a uma reflexão, duplamente sistémica e sistemática, da qual possam
resultar propostas formativas com valor acrescentado. Será de extrema utilidade a exploração permanente das
visões sistémica e sistemática pela entidade envolv ida na construção de uma proposta formativa:
Ø Enfoque Sistémico: isto é, a proposta formativa deve integrar de forma dinâmica respostas às
principais necessidades dos públicos, compatibilizando-as com as condicionantes dos contextos de
trabalho e de aprendizagem e com as exigências normativas dos sistemas de reconhecimento,
validação e certificação.
A presença sustentada da dimensão sistémica numa proposta formativa garante a sua fidelidade a
objectivos estratégicos e, por isso, ganha eficácia enquanto serviço ou produto com valor acrescentado
para os seus beneficiários e clientes.
Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto Contexto
AVALIAR
Cultural Humano
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
A integração do modelo proposto num contexto mais vasto, remete a equipa de concepção para as eventuais
variáveis de contexto que podem condicionar a maior ou menor apropriação de sugestões metodológicas que
apontem para a realização de actividades específicas, consideradas centrais numa abordagem de natureza
formativa.
Defendem-se abordagens que se preocupem, acima de tudo, com o valor acrescentado para os respectivos
utilizadores, ou seja, que correspondam a necessidades de competências sinalizadas de forma sustentada. Uma
proposta formativa deve, pois, revela r intencionalidade, adequação e possuir uma finalidade visível para as
pessoas que dela se vão apropriar;
15
Um olhar sistemático posiciona, assim, a equipa de concepção nas dinâmicas e exigências específicas dos
processos de concepção, que visa ser, sobretudo, um suporte de apoio à reflexão a efectuar pelas equipas
responsáveis pela elaboração de uma proposta de formação.
(2) O Modelo ADORA – visão da cadeia dos processos e instrumental (olhar sistemático):
Analisar competências Agregar objectivos de Estabelecer sequências de Conceber, validar e Definir a estratégia
referenciadas a aprendizagem por conteúdos e respectivos produzir recursos avaliativa
contextos de domínios do saber e saberes a técnico-pedagógicos
desempenho formas de organizar a adquirir/desenvolver (formatação
formação pedagógica)
+
Construir objectivos de Desenhar itinerários de Seleccionar estratégias de Estruturar, validar e
aprendizagem válidos aprendizagem, aprendizagem adequadas produzir guiões
(adequados a públicos e modularizáveis e aos formandos e aos pedagógicos (apoio ao
a contextos bem ajustados a públicos e contextos formador)
determinados) contextos determinados
Produzir e validar
ajudas ao trabalho
adequadas aos públicos
e contextos de trabalho
O modelo de concepção da formação ADORA deve, assim, ser encarado como um instrumento de apoio à
análise e reflexão críticas das propostas formativas desenhadas e implementadas pelas entidades e
profissionais da educação e formação, constituindo-se também como metodologia de apoio à tomada de
decisões e selecção de opções de natureza pedagógica.
Não se pretende, pois, que as entidades ignorem as suas práticas formativas e, muito menos, que abandonem
as estratégias e metodologias de concepção de cursos e materiais pedagógicos – caso as utilizem e pratiquem -
e as substituam pelas propostas contidas neste guia: o desafio consiste em introduzir melhorias e
aperfeiçoamentos, reforçando o valor das soluções actuais com as conclusões resultantes das reflexões e
propostas , induzidas pelos processos e instrumentos agora propostos.
16
17
A
Auuttoo--ddiiaaggnnóóssttiiccoo aa eeffeeccttuuaarr ppeellaa eennttiiddaaddee qquuee iinntteerrvvéém
m nnaa ffoorrm
maaççããoo
A montante da apropriação da metodologia de concepção proposta (modelo ADORA), propõe-se que seja
realizada uma análise crítica, a efectuar pelo utilizador do guia, com vista à identificação e caracterização
(muito embora de uma forma bastante sintética) das respectivas práticas de concepção .
Observação: Este auto-diagnóstico deverá ser reportado aos cursos e acções que a entidade /indivíduo
concebeu (ou participou na concepção) nos últimos 2 anos.
Grelha 1:
1
Regras, procedimentos, quadros reguladores, tecnologias utilizadas...
18
7. Na definição dos objectivos de
aprendizagem identifica claramente os
comportamentos (acções concretas) a observar?
8 Na definição dos objectivos de aprendizagem
identifica as condições que favorecem a
realização dos comportamentos pretendidos?
9. Na definição dos objectivos de
aprendizagem identifica os critério(s) de êxito 2
a alcançar?
10. Selecciona a(s) forma(s) de organizar a
formação (ambiente presencial, formação no
posto de trabalho, e-learning...) em função de
critérios previamente definidos (ex: públicos-
alvo, natureza das competências...)?
11. Realiza a agregação e sequenciação de
objectivos de aprendizagem em função de
critérios previamente definidos (ex: natureza
dos saberes; etapas de execução de
determinadas actividades/tarefas...)?
12.Estrutura e sequência módulos de formação
de acordo com critérios pré-estabelecidos (ex:
elaboração de um projecto; etapas de execução
de determinada função...)?
13. Considera na construção dos itinerários
pedagógic os as especificidades dos contextos e
a natureza dos objectivos de aprendizagem em
presença?
14. Define as cargas horárias com base em
critérios pré-estabelecidos?(3 )
15. Sequencia conteúdos formativos em função
de critérios pré-definidos?
16. Tem em conta, aquando da construção dos
conteúdos, eventuais orientações/prioridades
associadas aos desafios do sector de actividade
e/ou da organização em particular?
17. Considera na elaboração dos conteúdos de
formação os requisitos, standards... que
permitem posteriormente conferir uma
certificação/qualificação específica?
18. Selecciona os métodos pedagógicos a
aplicar (expositivo, demonstrativo...) em
função das especificidades dos públicos alvo da
formação e da natureza dos objectivos em
presença?
19. Selecciona os recursos técnico-pedagógicos
(manuais, filmes...) em função dos objectivos
de aprendizagem e características dos públicos
destinatários?
20. Selecciona os equipamentos de apoio
(quadro didax, flipchart...) em função dos
objectivos de aprendizagem e características
2
Nível de realização que permite saber se a acção (comportamento) observada é aceitável ou não.
3
Tal como teremos oportunidade de verificar, a definição das cargas horárias pode ocorrer em momentos distintos, quando
considerado o clico da concepção da formação.
19
dos públicos alvo da formação?
21. Define critérios para aferir e controlar a
qualidade dos recursos pedagógicos a utilizar?
22. Elabora guias de apoio ao formador?
23. Desenvolve as intervenções formativas
com base em planos de sessão?
24. Elabora guias de exploração de recursos
pedagógicos?
25. Elabora um plano geral da proposta
formativa?
26. Elabora um manual de apoio ao
participante na formação?
27. Concebe ajudas ao trabalho dirigidas aos
participantes da formação?
28. Define com clareza quais os objectivos da
avaliação a implementar?
29. Define, a montante da formação, a
respectiva estratégia de avaliação?
30. Implementa um sistema de controlo e
monitorização do processo de concepção da
formação?4
4
As referências às práticas de controlo e acompanhamento do ciclo de concepção são apresentadas na última parte do presente guia.
20
Aplicada a primeira grelha deste exercício de diagnóstico, sugere-se que o utilizador identifique a(s) fase(s)
e/ou processo(s) que apresenta(m) maior(es) fragilidade(s), colocando, para esse efeito, um círculo em torno
do número das questões relativamente às quais pretende introduzir melhorias. Após a identificação da(s)
fase(s) ou processo(s) que merecem uma maior atenção, o utilizador poderá inteirar-se do conteúdo das
mesmas nas versões mais desenvolvidas do presente Guia.
Grelha 2:
QUESTÕES PROCESSOS FASES
Processo 1 – Analisar Fase I- Analisar os contextos de partida
1– 2– 3– 4 competências referenciadas a
contextos de desempenho
Processo 2 – Construir
5-6 -7 - 8-9 objectivos de aprendizagem
válidos (adequados a públicos
e a contextos bem
determinados)
Processo 2 – Desenhar
12 – 13-14 itinerários de aprendizagem
modularizáveis e ajustados a
públicos e contextos
determinados
Processo 1 – Estabelecer Fase III – Organizar as sequências pedagógicas
sequências de conteúdos e
15 – 16-17 respectivos saberes a adquirir
/ desenvolver
18 Processo 2 – Seleccionar
estratégias de aprendizagem
adequadas aos públicos e aos
contextos
Processo 1 – Conceber, Fase IV – Realizar recursos técnico-pedagógicos e
validar e produzir recursos preparar equipamentos de apoio
19 – 20 - 21 técnico-pedagógicos
22 – 23 – 24 – 25 – 26 Processo 2 – Estruturar,
validar e produzir guiões
pedagógicos (apoio ao
formador)
Processo 3 – Produzir ajudas
27 ao trabalho adequadas aos
públicos e contextos de
trabalho específicos
21
Processo 1 – Definir a Fase V – Avaliar a estratégia pedagógica
30 estratégia avaliativa
C
Ceennáárriiooss ddee m
meellhhoorriiaa
Após a elaboração do diagnóstico sugerido, o utilizador reúne neste momento informações que lhe permite
identificar qual(ais) o(s) processo(s) e ou fase(s) do modelo ADORA, onde considera importante introduzir
acções de melhoria, de forma a valorizar as suas soluções e produtos de formação e, por outro lado, está na
posse de elementos críticos que podem servir como recomendações para a melhoria sustentada das práticas de
concepção da entidade ou do profissional.
Obviamente que este diagnóstico e consequente sinalização de fases e processos de concepção a melhorar terá
um impacto mais significativo e duradoiro se for assumido e realizado pela equipa com responsabilidades no
desenho das propostas formativas utilizadas pela organização.
A partir dos resultados do auto-diagnóstico o utilizador ou a equipa poderão realizar uma reflexão estratégica
mais global, visando a identificação das fases de concepção onde as soluções e produtos formativos da
organização revelam maiores fragilidades, e, em consequência, delinearem acções de melhoria focalizadas nas
fases consideradas como alvos prioritários.
Neste sentido, sistematizam-se três cenários possíveis em que entidades ou equipas de concepção (e mesmo o
profissional de formação com responsabilidades de concepção) se podem posicionar:
Cenário de melhoria A – Foco Estratégico – as acções de melhoria das práticas de concepção passam pela
focalização nas fases estratégicas da concepção da formação: a ANÁLISE e o DESENHO;
Modelo A D O R A
Foco estratégico
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto Contexto
Cultural Humano
AVALIAR
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
22
Forte investimento nas Fases I e II
As entidades e profissionais olham para a concepção da formação como uma oportunidade para desenharem soluções
formativas com valor estratégico para os seus beneficiários e clientes.
A percepção da cultura e dos valores dos contextos de trabalho e características dos públicos beneficiários e clientes das
soluções e produtos formativos constituem preocupações centrais de um modelo de concepção com fortes investimentos
nas fases I e II, respectivamente “Analisar os contextos de partida” e “Desenhar a proposta formativa”.
É de primordial importância a valorização dos contextos cultural, social, humano e organizacional na busca e
construção de uma proposta formativa, pois ela só será válida se funcionar e responder nesses contextos.
As entidades com fraco investimento ao nível destas duas fases confrontam-se com maiores dificuldades aquando da
aferição de eventuais impactos decorrentes das intervenções realizadas.
O fraco desenvolvimento metodológico ao nível das práticas de construção modular e organização de conteúdos,
subordinados a objectivos de aprendizagem ancorados em competências concretas, pode ter como consequência o
recurso a soluções formativas de baixo impacte nas competências dos indivíduos que participam na formação.
De facto, sendo a formatação pedagógica tendencialmente standardizada, aquelas dificilmente tiram partido das
reflexões produzidas pelos vários actores implicados, normalmente, na construção de uma proposta pedagógica
ancorada em contextos específicos de aprendizagem.
Cenário de melhoria B – Foco Operacional – as acções de melhoria das práticas de concepção passam pela
focalização nas fases operacionais da concepção da formação: a ORGANIZAÇÃO e a REALIZAÇÃO;
23
Modelo A D O R A
Foco operacional
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
AVALIAR
Contexto Contexto
Cultural Humano
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
As entidades e profissionais olham para a concepção da formação como uma oportunidade para realizarem
evidências e produtos que funcionem, isto é, programas e cursos com impacte e valor operacional. Este tipo
de entidade investe sobretudo na produção de recursos de apoio aos vários intervenientes na acção
formativa, apostando ainda na selecção e organização de conteúdos.
Um fraco investimento nestas duas fases pode significar que a entidade não recorre a actores com clara
experiência de terreno quando considerados os domínios em que intervém. Pode ainda significar fracos
investimentos na preparação dos agentes que intervêm na formação, dada a escassez, por exemplo, de
orientações claras relativamente aos objectivos e resultados a alcançar com a realização da acção de
formação.
Cenário de melhoria C – Foco na Reflexão Crítica – as acções de melhoria das práticas de concepção
passam pela focalização nas fases de reflexão crítica da concepção da formação: a AVALIAÇÃO e a
ANÁLISE;
24
Modelo A D O R A
Foco reflexão crítica
Contexto Social
DESENHAR
ANALISAR
Contexto Contexto
Cultural Humano
AVALIAR
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
As entidades e profissionais olham para a concepção da formação como uma oportunidade para realizarem
uma reflexão crítica sobre a qualidade e a eficácia dos programas e dos cursos.
Uma focalização nos contextos de partida e nos diferentes momentos avaliativos remetem o utilizador para
uma melhoria permanente das suas práticas, uma vez centrados nos processos de feedback ou de retorno
implementados junto dos respectivos beneficiários.
Aqui a ausência ou incipiente caracterização clara do ponto de partida, assim como não apuramento de
resultados, após a aplicação da proposta formativa, tende a dificultar os processos de feedback permanente,
momentos importantes na identificação de eventuais aspectos a melhorar.
Após a apreciação dos resultados do auto-diagnóstico proposto, sugere-se que o utilizador “invista” em maior
ou menor medida nas diferentes fases do modelo de concepção, de acordo com os planos de acção que deseje
vir a implementar.
25
A partir das questões assinaladas na página (??), consideradas como alvos de melhoria e levando ainda em
consideração os cenários de melhoria anteriormente apresentados, podemos estabelecer um plano de acção
para a introdução de melhorias nas práticas de concepção:
Plano de melhoria
Processos e actividades Acções a implementar Responsável Recursos Datas de
de concepção que se necessários execução
pretende m melhorar
1.
2.
3.
4.
5.
26
Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
27
Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
28
FASE I
ANALISAR OS CONTEXTOS DE PARTIDA
Objectivo
(2) Construir objectivos de aprendizagem ajustados às especificidades dos contextos e características dos
públicos alvo da formação, respeitando os métodos de definição propostos, tendo em vista a obtenção de
objectivos de aprendizagem válidos;
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Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto
Contexto AVALIAR Humano
Cultural
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
30
FASE II
DESENHAR A PROPOSTA FORMATIVA
Objectivo
(2) decidir sobre as formas de organizar a formação mais adequadas face à natureza dos objectivos em
presença, respeitando as exigências dos objectivos e as especificidades das populações-alvo e as
condicionantes dos contextos de aprendizagem;
(3) identificar os vários factores a considerar na construção de uma estratégia pedagógica, de acordo com as
recomendações metodológicas sugeridas, de forma a obter-se uma proposta formativa com qualidade
pedagógica;
Processo 2
Desenhar itinerários - Como construir módulos de formação? - Fluxograma do processo
de aprendizagem,
modularizáveis e - Que lógicas possíveis na agregação e sequenciação de
ajustados a públicos e objectivos de aprendizagem?
contextos
determinados
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Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto
Contexto AVALIAR Humano
Cultural
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
32
FASE III
ORGANIZAR AS SEQUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Objectivo
de forma a obter-se uma proposta formativa com qualidade pedagógica e reconhecida como útil pelo Cliente.
Processo 2
Seleccionar estratégias - Que métodos e técnicas pedagógicos podem ser - Fluxograma do processo
de aprendizagem utilizados?
adequadas aos - Matriz de apoio à tomada de
- Que factores determinam, regra geral, a escolha dos decisão quanto a estratégias e
formandos e aos métodos pedagógicos? métodos adequados à população-
contextos alvo, à natureza dos objectivos e
às especificidades dos contextos
de aprendizagem
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Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto
Contexto AVALIAR Humano
Cultural
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
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FASE IV
REALIZAR RECURSOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E PREPARAR
EQUIPAMENTOS DE APOIO
Objectivo
No final desta fase a equipa de concepção deverá ser capaz de realizar, produzir e/ou seleccionar os recursos
técnico-pedagógicos, outros suportes de apoio e (eventuais) ajudas ao trabalho, adequados aos objectivos de
aprendizagem e características da população-alvo, enquanto evidências tangíveis e materiais que irão
proporcionar:
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- O que é um plano geral da - Checklist de apoio à elaboração de guias de
proposta formativa? apoio ao formador;
- Plano de sessão: versão simplificada;
- O que é um guia do formador? - Plano de sessão: versão desenvolvida;
36
Modelo A D O R A
Contexto Social
ANALISAR DESENHAR
Contexto
Contexto AVALIAR Humano
Cultural
REALIZAR ORGANIZAR
Contexto Organizacional
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FASE V
AVALIAR A ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
Objectivo
(1) elaborar uma estratégia de avaliação a aplicar à proposta formativa proposta, de forma a aferir os
resultados da formação após a implementação da proposta formativa.
(2) efectuar a meta-análise do processo de avaliação implementado, com vista à introdução de eventauis
melhorias no processo avaliativo.
- Objectivos pretendidos;
- Objecto de avaliação;
- Momentos de avaliação;
- Dimensões a avaliar;
- Fontes de informação;
- Quadro referencial de partida;
- Técnicas a aplicar;
- Beneficiários do processo;
38
Controlar a aplicação das várias fases do Modelo de
concepção ADORA
39
1. Qual a utilidade de práticas de auto-avaliação?
Biblioteca
Algumas notas sobre implementação de procedimentos de controlo interno de
intervenções formativas realizadas....
Os mecanismos de controlo e garantia de qualidade, aqui considerados, prendem-se apenas com as actividades
de concepção, uma vez que as restantes actividades de controlo e garantia de qualidade, associadas a cada uma
das restantes fases do ciclo da formação, serão oportunamente desenvolvidas no âmbito de outros Guias
Metodológicos, alguns deles já em fase de elaboração.
As normas ou padrões de qualidade a utilizar, como quadro referencial de procedimentos auto-avaliativos são,
regra geral, utilizados para:
Um outro aspecto a destacar no que toca a procedimentos auto-avaliativos traduz-se na necessária procura de
evidências susceptíveis de demonstrar o não-cumprimento de determinadas normas ou standards de qualidade
pré-estabelecidos, evidências essas que se podem traduzir em acções concretas de melhoria, produtos realizados,
resultados alcançados (quando conhecidos), entre outros.
O resultado deste esforço será a construção de uma “bateria de indicadores de qualidade” a monitorar por parte
da entidade que realiza a formação, que lhe permitirá efectuar, de forma sistemática, o alinhamento das
intervenções face ao quadro desejado de intervenções, anteriormente estabelecido
40
2. Como acompanhar/validar as várias fases do modelo de concepção proposto (ADORA)?
As propostas para acompanhamento/validação das várias fases do domínio da concepção da formação são
apresentadas no final dos processos de cada uma das fases do modelo.
Fase I- Analisar os Processo 1 – Analisar * Grau de conhecimento dos contextos que determinam os
déficits de competências;
contextos de competências referenciadas * Rigor na sinalização das competências a
partida a contextos de desempenho adquirir/desenvolver pela via da formação;
* Rigor na identificação dos requisitos de desempenho
associados à mobilização das competências sinalizadas;
* Comparação da mais valia da formação face a demais
alternativas que visem o desenvolvimento de competências
específicas;
* Rigor na determinação do nível de entrada dos formandos
na formação;
42
Instrumentos de apoio ao processo
43
Controlar a aplicação das várias fases do modelo de concepção ADORA
Validar e
consensualizar o
Validado o
NÃO referencial junto de
referencial ?
todos aqueles que o
vão ter que aplicar
SIM
SIM
Regulação do processo de
concepção concluída
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FASE I - Analisar os contextos de partida
Critérios de análise a verificar/validar Manter Melhorar Observações / recomendações
intervenção intervenção
(x) (x)
Rigor na sinalização das competências a
adquirir/desenvolver pela via da formação;
45
Adequação das estratégia pedagógicas face às
características dos destinatários da formação;
46
Referências bibliográficas
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