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PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
• • •
NO PRóXIMO NOMERO;
-- x
« PERGUNTE E RESPONDEREMOS.
Nümero .avulso de qu~lqu~r mês ........... . ... . . . 32,00
-89-
- os animais irracIonais, que são vlvenlt.'S mais perfei-
tos ainda. podem mesmo discernir, dentre diversas posslbUt·
dades, a resposta mais adequada a dar aos estimuJos exterio.
res. Eles têm conhecimento sensItivo, que os leva a aceitar ou
reetisar certas interpelações do respectivo ambiente;
- o ser humano, que ê o vivente por excelência entre os
que vemos neste mundo, é o que mais interioridade possui.
Por isto é capaz não só de responder dlversificadamente aos
seus estImulos, mas é apto a criar e inventar Últerpelacões
segundo seus critérios próprios. D;ta Interioridade o toma
independente . de padrões irracionais, gregãrios e masslfican-
tes; não permite que se reduza à condição de ejoguete:..
Ora frente ao·. espctãculo do vazio Interior que toma o
ser hwnano menos humano, o cristão encontra na espirituaU-
dade da Quaresma a resposta adequada: o homem não foi
feito para bens efêmeros e Ilusórios, mas para O Bem Eterno
e Defjnitivo. Tudo o que é passageiro, ê exiguo demais para
a capacidade de Infinito que o caracteriza.
Aliás, o próprio Deus, para o qual o homem Coi Celto, se
encarrega de evidenciar esta verdade. Com ("jeito; não há
quem náo experimente cedo ou tarde a frustração que todos
0'5 prazeres meramente sensuais acarretam aos seus usuários;
de tal semeaduca não procede colheita para o futuro! Este
sentimento de decepc;ão, por' mais amargo que seja. vem a ser
altamente salutar, pois purifica e liberta o coração do homem.
Nunca é tarde demais para que este faça ou refaça sua opção
de vida, pois o Bem Infinito ao qual ele aspira (multas vezes,
sem o saber), está sempre a aguardâ.lo. Esta é a grande men·
sagem da Quaresma: Ele nos amou antes que nós O amásse·
mos • . • e nos amou (e 8D"18) irreverslvelmente, sem mudança?
sem poder desdizer·se. . . Esta proposição é o ~go da men·
sagem cristã; não poderia haver Cristianismo sem proclama~
ção desta verdade.
Ora o mês de março põe em presença uma da outra estas
duas realidades: o vazio de numerosos cidadãos contemporâ-
neos e o surpreendente anúncio da Resposta cabal.
Se ao cristão não é possível executar as !anotas (em espe.
clal, a tarefa da auroconversão) que somente os outros podem
realizar. compete·lhe ao menos dedlcar·se neste tempo quares·
mal A Interlorldade e à purlflcaçlo: procure viver em profun.
dldade ou em oração, certo de que 8 vIda estã associada à
pl'Ofundldnde. Llberte-se do que o sufoca ou lltrofla em suas
dimensões interiores (vicias e paixões . .. ) a fim de se tomar
mais «gente:., mais CUbo de Deus.
E. assim fazendo, há de contagiar seus Irmãos desorien-
tados! .. _
E.R.
-90-
·PERGUNTE E RESPONDEREMOS ..
Ano XXI - N' 2"3 - Março de 1980
Por qu'A ..
par.
Em 1971, loram baixadas novas normas
8
p." que. S . Con'jl,.gaçlo
Doutrina da Fé (a Quem toca especialmente o enurgo menclOllldo)
possa procedar com justiça I ob!aUvldada no Julgamento da doulrlnaa tld..
como aUSllelle$. Tal, narma! pra.crevem que .. ou~ o eulor de tais
doutrina. ou s. Ine di um del,nsor, Somente .pós apulada- eXlmaa a
oltudo. das obrai ou dout,lnat discutidas I que a S. Congregaç:lo PIfI
a Doutrina da F' se pronuncia lobr. aI -:"8Im... A S. Igreja nlo poderia
renuncl.r • dosempenhar la' mlnlslérlo sem trair o Senhor, Jesu., q... lhe
confiou a Palavr. da vida, e o povo de Deus, qu. lem o direito de receber
incOlume 8Sla Palav'a d. ulvaçlo, Palavra de D8u., • n'o dI home,...
por mais eruditos que .el.m,
• • •
- ?1
4 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 24311980
-92-
TEóLOGOS EM EXAMI:!
terceira vez lhe perguntara : 'Tu ma amas l' • 1M dlssa: 'Sanher, tu sabes
tudo : tu ..bn: quo lO .mo', Je.u. lhe dlue: 'Apascente as mlntlu
o""elhas' ..
-94-
TEóLOGOS EM EXAME 7
-96-
Sim, sim' NAc, ni D ! (Mt 5~ 37)
-97-
10 c PERGtTNTE E RESPONDEREMOS ,. 2·\311990
98-
o CASO HANS KONC J1
- 99-
12 " PEnCUNTE E RESPONDEREMOS~ 2 .1 3/1980
-100 -
o CASO HANS KQNG 13
-101-
14 ... PERGUNTE E nESPONDER EMOS , 243/ 1980
- 103
16 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS:. :243/1980
-104 -
Um enfoque eapeclal:
o caso s<hillebeeckx
• •
Comeatá.rlo: .t::dwarcl SchillcOcecl<;t\ no..~ceu nti Bélgica em
1914. TClmou-sc Religioso c pn.'Sbitero rui Ordem dos Prega-
dores (Dominicanos) . Há vinle e dois anos leciona T~logia
na Universidade de Nimcga (Holanda'. 11: autor de numerosas
obras tcoI6~icas, da~ quais as pl'imeiras loram recebidas com
tranqüilidade e Rgrd.do J)~lo~ 8rnblentes estudiosos. Acontece,
porem, que dE'$de 1977 os seus escritos mais re~ntes êStãO
sendo examinados pl"la S. CongrC'ga;;ão para a Doutrina da Fé.
São principalmcnk dois os livl'os localizados: J~us, bet ver-
haU van 6en len'llde (Jesus, a história de um vivente) I c
Gerechtlghdt en liefd~. G(,llnde f"'R bevrijding (Jl1StiÇil (' AmOi.
Gia('n em LibC'rl:t('iloL
-lOS -
18 '1 PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 243/1980
-106 -
o CASO SCHILLEBEECKX
"
1. Uma entrevista de Schlllebeedcx
«No.... pontos .1'11 foco
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20 ~PEROUNTF.: E nJ.: SPONDERF.:MOS,. 243/ 1980
S. - Nõo falo diuo nos meul livros .•• Este silincio nõo li
aceito, porque me limito ã exegese do Novo Te.tamento e, em
conseqüênda. nõo folo de todo o Tradição cnstõ. Fc..;o umo .intese
no base dos tedo. do Novo T01l0m l)"lo, ti! 1510 di. .0 impressôo de
que neoo .a importância do magistério do Popo.
-lOS -
21
Outrora Rohn.,
R. - Na Halanda 'e alhures · di;[ole que Roma ?oderia, em.
relaeão Q V. Rmo., tamar OI mesmos providências adotadas no <asa
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22 cPERGUNTE E nESPONDEREMOS~ 243/ 1980
s. - Não.
R. _ Em 1968, V. Rmo. foi defendido por Korl Rohner.
I. - • .• De uma condenaçõo?
S. - Não creio. Talv&!r. ... de uma admoestação. Como no
caso de Hon5 Küng l.
R. - Conhec;e o recente livro do Cardeal Porenl.e, que o iar.
fiai L'Osservotore ROll'lOno elagiau ?
2. Comentando .••
Procuraremos abaixo repassar os nove pontos sobre os
quais Schillebeeckx Cal chamado a responder em Roma.
l ' panto; As dimensões da Yefdad. nv.kxIa
A tuosotia moderna fenomenOlógica e existencialista põe
grande ênfase sobre o sujeito e a subjetividade. Desta ma-
neira procura dar sentido concreto e vivenclal à verdade fria
e objetiva, cujo valor e significado para o sujeito (= _para
I Estas pelavras 10ram proferIdo .m novembro 79, ama da lentença
sob,. ...,.. I(QnG.
-111-
2t " PER(iUN"l'E E RESPONDEREMOS:. 243 /1 980
-112 -
o CASO SCHILLEBI!;ECKX
-113 -
26 ~PERGlJNTE E RESPONDEREMOS. 243/ 1980
- 1.16 -
o CASO SCHlLLEBP.ECKX
-118 -
Um cartelo p6bllco :
1. O pano d. fundo
Não há quem ignore a ocorrência da lU Assembléia Ge:
ral do CELAM em Puebla (México) de 27/ 01 a 13/ 02 de 1979.
Esta assembléia suscitou grande interesse por pa~ dos obser-
vadores em geral, porqUê devia ditar rumos para a at;iio pas-
toral da Igreja na América Latina: confirmaria as diretrizes
de Medellin (Colômbia, 1968), que havjam enfatizada a parO-
-119-
32 .,PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 243/198)
3. A re!:posta do CNBB
.~ ."): ' ,~ ' :. , 1',7:'1. n ~ ....·t·rtiirio Geral da CNBS, D. L u-
('1';1". ' ''~'; ' I' : ,.,; " I ', ~ ,-" , (':tjiV;\UCU, CUl nota;t impl'1'n!o\;;. ~l)<,
. ~ r · t · ·;",.. : ~' . , ,·1; ., .:, : " ";).1:', rh~ Aracaju (cf. cO Estado de :-";",0
r':;~d=, :" .I . :':: ', 'j ) ,:"", ... ;nt('SI" a resposta Co a seguinte:
-- 122 -
AINDA PUEBLA 3S
4. Reflexão finol
Lo posslvel que certos católicos e parte do grande pUblico.
ao l:-r Q noticiário dos jornais referentes à questão em foco.
te!1lár.l ~·~ ·~"." nlClltado surpresa c perplexidade" . Todavia.
não ;. ~J[! .. :..1 a atitude definitiva de tais leitor~. Procuremos
cornp'_~ · .d ~ r a situação:
- 123-
36 ' pc:ItCUNTE E RESPONDEREMOS~ 243/ 1980
-124 -
Dois peaoa a duas medkIaa?
• • •
Comentário: Ri muito os leitores de PR levantam uma
questão de ordem pritIca, que a não poucos aflige, mas que.
em verdade, se elucide com facilidade no plano da teolOgia.
Ei-la: se a Igreja tem C'Oncedido a presblteros J a dispensa de
suas ()blÍgaçóes sacerdotais e a licença para se casarem, por
que não concede a pessoas casadas a faculdade de dissolver
.seu casamento e contrair novas núpcias?
e a esta pergunta que atenderemos nas páginas subse-
qUentes.
-125-
""-_ _ . . _ pF:nr.uI'\'1'F: E RESPONDEnEMOS~ 243/19S0
1. ·0 porquê ...
"Mando ao. cuado. - nlo 811, l'I'Iaa o S.nhot - que a mulher nJo
sa sapare do marido, Se, porém, ai separar, nlo tome a casar-se, ou
r.conem.... com o marido ; e o marido nlo repudie a mulh.,.. (ICor 7,11,).
- 12'1-
40 ",PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 243/1980
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CEUBATO E MATRlMONIO: DISPENSAS 41
Se elgum dOI quo Ingross:om "O cloro. quor unlr-30 ti uma mulher
pIIO$ \I'"cuIOS cio malllmOnlo, façtl·o antos da ordenllçao cio dl6cono.
lubdlllicono ou presbltero".
BIbJl09'IJI_ :
GRYSON, R., Le. orfgl,.. du c611bat .ccN.J..uqw du pmnoler MIl
Mptlhn••Ikl•• aecnbloux 1970.
IGo-C8, DIreito. do ....o • do INIt"m6nlo. O ..lo, posl1lwo do c0r-
po," ou ••• u••• Per6poU. 1972.
Ó'NEIll. O. P.• C4Jfbat du pdtr. .. maturtM ........ P.rll 1981_
PF! 230/1879, pp. 320-331 .
. STEININGER, V., 'eut-on d",o.a. lo IIlIrfap? Perls 1970.
THURtAN, M., MIIltfm6nlo e .t0ato. PortO.
-131-
livros em estante
o Sacerdócio, por Slo Joio CrlsOs'omo. Traduçlo e notas d. ~1'I1
Odo Rosbach O.F.M. , ApresenlaClo do Carde.r O. Paulo Evarlsto Arn •.
Inlrodllçlo par. a raUura de D. Benedito de Ulhoa Vieira, Coleçlo "0$
Pedres da IgreJa"'l . - Ed. VOlll, Petrópolis 1979, 137 ",210 mm, ''''2 "p.
A "Editora Vozes, com este livro. dá inicio a uma nova .érie de publl-
caçOes da e levado valor, pois apresenta ao pübllC() as prlnclpa's obrai dos
chamados. "Padre, di Igreja". Este. vêm a ser o. grandes escriloras c.'s-
IBos (bispos, pr.sblleras ou 'olgO$) que conlrlbuiram par. formule, da
maneira lia' • definitiva as grandes vertlades da fé durante 0$ séculO'
em que os crlslloS procuravam dellnl-Ias em melo a Influências dhlef'US
(herétlea. 8 p.gh), O perlodo palristico estende-se, no Ocidente, alt
S. Gregório Magno (f 604). e no Oriente alé S. Joio Damasceno (t 749).
A EdllorD Vozes começil a aerle com um grande doulnr da Igreja
dos séculos IV/V: S60 Joio Crlsóslomo ($-4-407). O cognome de " Cri-
sóslamo" (= boca de ouro ) lhe 101 atrlbuldo por causa da seu brilhante
talento oratório, associado à extr.ordlnéria coragem do santo (que foi
também b ispo de Conslantinopla) pera denunciar . 08 males morais que
..Ielavam • cor1e Imperial. - O livro, de modo especial, versa sobra o
Slcerd6elo (eplscopado e presbiterado), sob lorma de dilllogo entra
Joio Crlsóslomo e seu amigo BasIlio. O autor esmera.., por most rar.
grandeu e • respOllsabUldade da lunçlo ..cerdotal. POf este e outros
lltulos, tal escrito 18 toma especialmente importanle para o leitor de
hole. Dom Benedito de Ulhoa Vieira, na aoa Inlroduçlo, pOe em relevo
os principais traço; da doulrlna de C,isóslomo ; "O sacerdócio é mais
que cheller os eUrello. e governar o Imp6'lo. Grande 1; . a san.tldada
que' dele .a requer, pofs 'seu lugar , no du' . . . Sem esle mJnls16r1o 1\10
.aberlamo. como nM uivar nem como chegar I glória que Deus nos
promeleu" (51 • .16). "Cllsóslomo mostra sar o padre e o bispo o homam
em lam1Ul rldade com Deus •. . De.creve a vida paSloral do bispo, homam
enlre os homens. tolalmenle dédlcado a eles, sam contudo delltar de .er
'o homem ':0 cju' . .. t a IIgura do pestor solicito no melo d o seu povo'
qtHt Crlsoslamo delineia com treçoa de artista" (p. 20) .
Bastam estes d~arel para evldanclar a nllma a que fu lus o novo
livro da parte do povo cllstlo. a quem Inlere$5a ter pasloros cada vez
mais consclanl.s de qoe "o padra ê o col1lçlo dos homens junto 11 Oaus
e o coraçlo da DellS junto aos hQmen....
A pa no IMU caminho. Vldl di Slo B.nto narrula para o hOmlm
ÔI 110", por J. Zamllh • M. CUlanh.lre. COleçao '.'Cldedaos. dO Reino".
_ Ed. Paul/ nu, 810 Paulo 1979, 140 Jt 210 mm, 122 pp.
No ano de 1980 comemor• .,a o sesCfGlmllln"lo ou o 15009 antve'-
.."ia do natelmanlo de Slo Bento de Nursia. o Patrlarel doa mangar do
Oeldenle. Era, pois, nat ural que um monge e uma monja. lllhos de SIlo
Bento, te I mpenh U841rn ' por apr.s.ntar la publico. em tlrmos claros e
Jlrofunclo., a figura do granda meslre mon6atlco. Nlo '" dOvk!Il, 510
Benlo I' 6 conhecido popularrunle no B,.sil como protelar conlra aa
rnordidu da '8~nles (alio, nlo pouc.. cldede. do noelO pais o 16m
como padroeiro) . O pre.ente livro. po"m, vai e" ai IInh.. "Irulurall da
JlelSOII.lidade e da a.coll de Slo Bania : combina enlr. ai paaaagens dOI
[)ljlogos da 810 Oreg6rlo Magno (1, li) e da S. Regr• • fim de móslra'
qua e doulrina e e vida do Santo Patriarca constituem um eco lIal •
men..gam do Evangalho, rlço de SignIficado a conlaudo lamb'm para oa
nossol eonllmportnlos.
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o qUI admiramos " .... pequenO-Orand, livro. ,
a " araça ou u
IncfI'Ilo com qUI ... ve"'-del mala profund. . do formulad .. ; tomam" .
lempre um CII""r peuoal, exllle~laJ I Interptlldor pI'" o 'allor. S.II.~ ,
MOI, em "ptel.!. o ~pl~lo "8anho~. DOnll par' CPP. S5-43); no qull '
OI doia autom .allentam qUI "Blnto • uma pertótlalldade marcadl ptI"
-harmonIa I PIIlo equlllbrlo. rI. da' •• tran.c.reotr .....·
IWIclnc.çlo Int..
tlor em lodo o IIU exterior. M .ua douU na I na lua obrl, PocJernoe
dizer, por "to, que • 'Dama' d, Bento foi • PAZ". como • Dama do
cayalelro Francisco de Asall: 101 • POBREZA" (p. 35).
Um m"lr. qUI f.,lImu um. obra 'pu • .Ira....; ..', viceJante,
quinze sfculOl, • certament. um. figura genial. Por fa.o, Bento 6 com- .
pIrado a um Coml'a no c'u da hllt6rla: com o •• u rastro de lul. ,'I
mostra, alt8V6a da Regr. beneditina I de "UI mosteiros, o etmlnho
do Reino.
PateNns eoa dois quarldoa lulonta. trmloa em SIo e.nto I
Em:onttol qUI matcam. IIor Frei 81111111"1. - EdlQ:1o próprta. Caixa
postal lO, 25900 Maoê (AJ), 1110x230mm, 189 pp.
Este livro, · de .utor J' assaz conhécldo por lU. . obru calequ.lfcu,
visa a ser um brlve catecismo de preparaçlo par. a Primeira Comunhlo,
de prlmtNro .no de p,,.everança (praparaçllio par. a Crlama) e d . .. .
b.... .
gundo ano dI perseverança, desllnand04ft • coltg:1os. p.róqula I comu-
nidades ecl.,I,I, da
Frei Battlltlnl redigiu 28 elquema, de l1çee. p.ra • primeira fIH,
19 p,., I ••gund., e 20 plra a tereelrl, .ereeclntando lO IOdo um
repert6rlo dI' c.nlOl e de fotmu16,los rJluel.. o tlvro • elmpl.. e redloldo
om IIngulgem lcenlvel .. c.tequlstas do nono Incerlor: A lua grande
vantagem • Ir lO imego d.. verdades da ". pondo no dMlldo relevo u
principais linhas da mlna10tm crl,tl : enalna o amor I Deus PII• • JUua
Cristo, a Mafi. SS. I li IgreJI; Introduz na vldl de o,*çlo e ' na prt1lcI
da vIda crllll. "Em luma, Ir.'.... de um Mlnual de .vllor li comprovado
pela IxpeJlfncl* do pr6prlo lutor, que • %11010 plltor d. 11m •• d. Ordam.
Carmelltan• . POr IIto merlce OI Ipl.usos doa U'u'rlCII • • recomendlçlo
dos SIS. PlrocOl e ' vlg6rtol .. lU'" cataqulat... ExIlarmo. da quarta
capa do tlvro o IIgulnte tdplco, IUII% algnlflcatlvo; .. 'Vale mala um lto
de amor poro do qUII loda as obras do mllndo Inteiro' ($. Joio da
Cruz) . Ora ensina, aa crlançal e conhecer a DIUII • um alo de amor, o
mais puro". .
A l;reJ. do DeuI vivo, C\lf'MI blblico popular 8Gb,. • Yltdadelra
IlIr.'.. 3"" IIdiçlo aumentada conforma o <foeumento de Puebla, por Frei
eattlstlnl. - Ed. p."lculer. Caixa postal 30• .25900 Meg. (AJ), 135 x 210 mm.
125 pp.
Este livro, Ji em lU. terceira edl~Ao, deallnHe lO dliloQO com OI
"mlos crl.tlo. nao c.tollco., cuja pretlnça • lempremall nol6rlll Im
mIJo aos "fl6l1 cat6l1cos; ..t.., por VlZ", aantam-sa da..rmacfO$ diante
d. cttaçó.s blbllc.. feItas pelol IrmlO$ protestantes, Juslamenle por nlo
conhecerem suficientemente O texto saprado .. • mensagem católica em
au. arnplldlo. o p,...ntll livro vem prllcl..."lnte atlndar iII necel:llldade
de uma rllposla .egura a clsra is Indl9lÇa.. do. evangtllcoe• .
Rallollo, uma crta~lo da t:urnankfada. GI. .e, lVoIu~, comll1.,
perspactlv... . . , por Fluban D"cll1" de Garcia Paula. - Ed. pr6prla,
Rio de Janeiro 1978, 135 x 185 mm. 200 PP.
O autor, Or. R. D. da Oerela "aula, tava • gentlllUl da enviar a PR
um exemplar do livro QUI! slnteUzlI o penumanlo posltlvlstl • respeito de
Rellglao. Admlramol a capacidade de trabalho do escritor, que collclonc.u
numeroso. dados e documentol .. m 'avor da IUI tese. Agradec..moa I.. m·
b4m li IUI cordial deferência lO envlar· nOI a obra. E/liA claro, porem,
que nlo e pou/v.. ' concorda, com a te..... )cpOltl. Estl lupOe tonha I
Rellgllo com..çado pelo letlchlsmo, motIvado pelo medo .. I carência do
l'Iom"II\ . .. O.. poll tefá tomado lorma mais allVada no· monolalllmo (o
lulor elogia o cafollclsmo) , o qUII, Incapaz · d .. resolver OI conllllOll da
humanidade, cede atualmenle l r..ligllo pOlltlvlsta, '1otleda para I I.rra
e nlo para o céu e baseada sob'... ciência. O,a este esqueml, lormulado
por Augusto Comia em meados do século XIX, 101 posto am xeque paios
esludO$ da história das AIUglOts rlalludol no Inicio do léculo XX pola
escol. "l\,nthfOpos" de Viena, tendo • IIlnte OI pesquiSadores Wllhelm
SchmicU, W. Ko~pers. P. Scliebesta e Martln Gusltwie .. . : estas estudio-
sos chegaram a contluslo da que, quanto ml" primitivo e um povo,
t.anto mais lende 10 monotelsmo, ou sela, à adoreçlo de um Grande Ser
(Watauinewa ou Tupi ... ). I! o progresso da cunura que vai le-vando os
homens a oslacalar o conceito da Daus, dalllcanclo o sol, a terra, as
éguas, o logo . . . , elemenlos dos quals·o homem se senle dependente-
para desenvolyer a sua agricultura 8 a sua peq\lena Indústria. Tal ter'
sido a origem do polilelsmo, o qual nio é, nesta teoria, lorma Inlelal,
mas, sim, lorma dacadenle da vo.dadaha ReHglio (monolelsla, em suas
origens). 11 Rellgllo, reprasenteda autentlcamenle pelo mono1815mO, cor·
responde ao. mais gen\lln ot anseios do ser humano, a tal ponto que,
qua ndo sufocada por 18glmes ateus e malerlaU.I .., ela .8 reoalllma .ob
lormas espont.naas, m.s allamente algnllicaUvlS, ,"omo le 'percebe na re.·
lidade da R.lssill SO'li6tlca dos nossos dias. Também nos Eslados Unidos
os jovens que se entregalam ao hedonismo e .. vida .ensual, têm-se alas·
tado do materIalismo para assumir expres&oa. '81/g101AS 8 mlstlcas um
lanto irraçloneis, mn re.... ladoras do que ••Ja o "homem eterno" ou o
homem lello para Deus e Inquieto enqulnlo nlo repousa em Deus ($,
Agoslinho) . Tanto a psIcologia como a expari6nell ensinam qua nunca
podara o homem flneonl lar a sua plena real/uçAo ae lor conllnado aos
Iimlles do material. vislvel; .,. , essencialmente feUo pare o Transcen-
dental. - Eis o que, em nova linguagem, os tempos alual. comunicam
ao estudlolO alenl0. .. Eis o que larvez Augusto Comi. Ii'llllll, também
ele, perçebldo se . IN"se vivido em nos.sos dl.s I Nlo • polSl....t a um
pesquisador sIncero licar preso as teses de Comle, que 08 tempos lê;
ultrapassaram.
E.a ,
OS JOVENS E CRISTO
"MALGRADO AS APAMNCIAS, A JUVENTUDE ~ POR-
TADORA, QUANDO MAIS NÃO FOSSE PELO VAZIO QUE
SENTE, DE ALGO MAIS DO, QUE' UMA DISPONIBILIDADE E
UMA ABERTURA : ELA e PORTADORA DE UM VERDADEIRO
DESEJO DE CONHECER AQUELE 'JESUS, QUE SE CHAMA
CRISTO' (MT 1, 16) ... SE A CATEQUESE SE APRESENTA
HOJE MAIS ÁRDUA 00 Que NUNCA, ELA e: TAMee:M MAIS
CONSOLADORA 00 QUE NUNCA, EM RAZÃO DA PROFUN-
DIDADE DA CORRESPOND@NCIA QUE ELA VAIENCON-
TRANOO POR PARTE .,. DOS JOVENS".
(João Paulo 11, "Catachesl Tradendas" ~ 40),