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Esquema O Período das Regências Manual do Candidato

1. O avanço liberal
1.1. Abdicação do Imperador D. Pedro I
1.1.1. Vitória da facção liberal ou brasileira e perdas dos caramurus, corcundas,
pés de chumbos ou marotos
1.1.2. Onda liberal de 1830 no mundo
1.2. Elementos que diminuíram o avanço liberal
1.2.1. Medo do haitianismo
1.2.1.1. José Bonifácio já tinha alertado para a necessidade de incluir negros e
índios na sociedade
1.2.2. Capacidade de resistência dos portugueses,
1.2.2.1. Apesar de reduzida após a abdicação, atuante
1.2.2.2. Institucionalizada por meio do Conselho de Estado e do Senado
(vitalícios) nomeados diretamente pelo Imperador
1.2.2.2.1. Abolição do Conselho de Estado em 1834 e morte de d. Pedro
I no mesmo ano
1.3. Panorama de forças no início da regência
1.3.1. Liberais chimangos, brasileiros, insatisfeitos com o autoritarismo de d.
Pedro e com seus áulicos (todos os corcundas) por medo do haitianismo
1.3.2. Restauradores, Portugueses recém saídos do poder, mas bem instalados
no comércio ou nas instituições políticas mais conservadoras ou
burocracia, buscando o retorno de d. Pedro I
1.3.3. Exaltados ou radicais presentes nas zonas urbanas, e se valiam dos
mestiços e mulatos pobres, não eram homogêneos
1.4. Guarda Nacional
1.4.1. Ideia do ministro da Justiça Feijó,
1.4.2. “Minotauro”, ideia de reprimir classes populares distante do Exército, ao
mesmo tempo caráter liberalizante por ser eletiva, descentralizada.
1.5. Limitações impostas ao poder Executivo
1.5.1. Opção por uma regência trina, primeira provisória, que governou por três
meses, depois permanente
1.5.2. Limitação do Poder Moderador por lei de 1831
1.5.2.1. Não poderia mais conceder títulos de nobreza, declarar guerra,
dissolver a Assembleia, ratificar tratados internacionais sem a
aprovação da Câmara
1.6. Aparente Contradição
1.6.1. Código do Processo Criminal (1832) reformava o júri e estabelecia o
caráter eletivo dos juízes, inspiração nitidamente democrática e
federalista
1.6.2. Lei de Responsabilidade (1832) estabelecia a divisão estabelecia o fisco e
a divisão das rendas entre as províncias e o fisco, mas essa divisão cabia ao
poder central, JMC viu que 80% da renda cabia ao poder central.
1.6.2.1. A medida era liberalizante, mas nem tanto para evitar o haitianismo.
1.7. Ato de 1834
1.7.1. De fato instituía o federalismo e uma “experiência republicana”, já que se
elegia o representante de Estado a cada 4 anos
1.8. Avanço liberal
1.8.1. Conjunto de medidas liberalizantes que não eram consenso nem no Brasil
nem em qualquer lugar no mundo, talvez nos EUA
2. As forças centrífugas
2.1. Sabinada
2.1.1. Característica de rebelião da primeira leva, mais urbana, pré Ato Adicional
2.2. Revolta de escravos
2.2.1. Revolta dos Carrancas, 1833, MG
2.2.1.1. Dezenas de escravos se revoltam em uma fazenda, matam os
empregados, família dos senhores, e atacam as fazendas vizinhas.
2.2.1.2. Termina com a execução de 17 escravos
2.2.1.2.1. Se seguiu quando tinha sido sufocada a Revolta da Fumaça,
em Outro Preto, e mandado prender o vice da província
Bernardo Pereira de Vasconcelos, dando ideia de confusão
geral
2.2.1.3. Revolta dos Malês (1833-35)
2.2.1.3.1. Prisão em torno de 500 escravos
2.2.1.3.2. Decisão de mandar matar escravos envolvidos em revoltas,
mesmo sem unanimidade do júri, esse medo chegaria nas
fazendas de café
2.2.1.4. Vassouras
2.2.2. O crescimento da cafeicultura levou a busca da manutenção da ordem e o
crescimento do Partido Conservador, na figura de Bernardo Pereira de
Vasconcelos
2.2.2.1. Eles se opunham a lei de 1831 (tráfico de escravos), mas fizeram a de
1850 em nome da mesma ordem
2.3. Cemiterada
2.3.1. Mais de 1000 pessoas invadiram um cemitério privado pelo direito de
fazer enterros intramuros, nas igrejas, e venceram, ninguém foi punido
2.4. Duas ondas de revoltas, segundo JMC
2.4.1. Primeira onda: urbana
2.4.2. Segunda onda: rural
2.4.2.1. Conflitos intrainlite com a descentralização
2.4.2.2. Revolta dos Cabanos (1832), Pernambuco e Alagos
2.4.2.2.1. Restauracionista
2.4.2.3. Cabanagem, Pará
2.4.2.4. Balaiada, Maranhão
2.4.2.5. Um mês a maioridade, 1840, se oferece anistia ampla a todos os
crimes políticos do país
2.4.2.6. Farroupilha
2.4.2.6.1. Não teve caráter revolucionário ou participação popular
3. Regresso Conservador
3.1. Feijó nomeou Pedro de Araújo Lima com seu sucessor (futuro Marquês de Olinda),
3.1.1. Vasconcelos ocupada as pasta do Império e Ministério da Justiça
3.1.1.1. Esse período de 1837 até 1844 será conhecido como Regresso
3.1.1.2. 1844
3.1.1.2.1. Ano da derrota militar da Farroupilha
3.1.1.2.2. Tarifa Alves Branco
3.1.1.2.3. Queda dos conservadores, com a demissão de Carneiro Leão
3.1.1.2.4. Retorno do grupo dos Luzias, anistiados pela rebelião de 1842
3.1.1.2.5. Dissolução da Câmara
3.1.1.3. Para JMC estuda período de construção e fortalecimento do Estado
Imperial brasileiro
3.2. Regresso conservador é “acumulação primitiva de poder” para JMC
3.2.1. Fase de construção do Estado nacional
3.3. Ação, reação e transação
3.3.1. Este texto de Justiniano diz que a primeira fase de 1832-26 é a ação, o
triunfo conservador, em que eles humilham os adeptos do federalismo;
3.3.1.1. A reação é de 1836-1852 em que se lança as bases para a construção
do Estado nacional
3.3.1.1.1. A transação é o gabinete da conciliação, com o Poder
Moderador
3.3.2. Wilson Martins vê a transação como um período “mais conservador do
que desejariam os liberais e mais liberal do que os conservadores
gostariam de admitir”
3.3.3. Ilmar Santos vê a transação como o período em que os saquaremas
tinham seqüestrado a identidade e a agenda liberal, e portanto houve uma
verdadeira vitória conservadora.
3.4. Tendências centrípetas no fim da regência
3.4.1. Retomada do RJ e Corte sobre as províncias
3.4.1.1. Ex: Lei Interpretativa do Ato Adicional, que esvazia as prerrogativas
das assembleias conquistadas anteriormente
3.4.1.2. Reforma do Código de Processo Penal, retomada dos poderes do
Ministério da Justiça sobre os judiciários provinciais
3.4.2. Fortalecimento do Executivo e Poder Moderador em detrimento do
Legislativo
3.4.2.1. Ex: Golpe da maioridade, retomada do Poder Moderador
3.4.2.2. Retorno do Conselho de Estado
3.5. Falhas do Regência, segundo JMC
3.5.1. Manutenção da ordem e capacidade de arbitragem
3.5.2. Figura do Imperador trouxe legitimidade, e consequentemente
estabilidade
3.6. Tarifa Alves Branco, 1844
3.6.1. Fim dos tratados desiguais
3.6.2. Financiou as reformas administrativas, inclusive do Ministério dos
Estrangeiros
3.6.2.1. Segundo Bueno e Cervo, “início da autonomia da política externa
brasileira”
3.7. Medidas para educação popular e formação da identidade brasileira
3.7.1. Criação do Colégio Dom Pedro II,
3.7.1.1. Já existia o prédio, mas houve rebatismo com novos professores,
novos programas e nova proposta pedagógica
3.7.2. Criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
3.8. Engrenagem da centralização da Regência
3.8.1. Administrativa
3.8.2. Força
3.8.2.1. Combate as revoltas
3.8.2.2. Reforma Código do Processo Criminal
3.8.2.3. Lei Interpretativa do Ato Adicional
3.8.3. Golpe da Maioridade – Simbólica
4. A Política Externa do Período Regencial
4.1. “Administrando o imobilismo”, Amado Cervo
4.1.1. O momento não era favorável
4.1.2. Regentes precisavam prestar contas ao legislativo, o que não existia no
Primeiro Reinado, (a partir de 15 de dezembro de 1830)
4.1.2.1. Prática de apresentar anualmente o Relatório de Repartição de
Negócios Estrangeiros
4.1.2.2. Submissão de tratados ao Parlamento
4.1.2.3. Parlamento como “caixa de ressonância” até o fim do Império,
segundo Cervo
4.1.3. Imobilismo
4.1.3.1. Limitadas finanças
4.1.3.1.1. Tratados desiguais
4.1.3.1.2. Tributava mais o setor externo, mais fácil de controlar
4.1.3.1.3. Déficit com a Inglaterra
4.1.3.1.4. Empréstimos
4.1.3.1.5. Indenizações para súditos portugueses, em torno de 500
contos de réis
4.1.3.1.6. Indenizações a países por causa da guerra da Cisplatina
4.1.3.1.6.1. Começaram a ser negadas a partir de 1839 e passaram ao
âmbito do Conselho de Estado no Segundo Reinado
4.2. Relação com grandes potências
4.2.1. Submissão criticada pelo Parlamento
4.2.1.1. Lei Feijó de 1831
4.3. Imperialismo no território amazônico
4.3.1. Governo de Luis Felipe fortificou o lago Amapá, ignorando protestos
brasileiros, e usou como desculpas a proteção de seus nacionais do
conflito da Cabanagem,
4.3.1.1. Tentou usar a força contra o Tratado de Utrecht e a Convenção de
Viena
4.3.1.2. Recorremos a Inglaterra que fez demonstração de força com uma
coverta na região, declarou-se zona neutra, mas o conflito só foi
resolvido em 1900 com o Barão
4.3.2. O alemão Robert Hermman Schomburgk fez duas expedições a Guiana
Inglesa, a primeira como exploração, mas a segunda a serviço da Coroa
Britânica.
4.3.2.1. Usou a sensibilidade do público inglês contrário a escravidão para
colocar a opinião pública contra o Brasil,
4.3.2.1.1. Questão só foi resolvida cerca de 60 anos depois
4.4. Atrito entre Feijó e a Santa Sé
4.4.1. Muitos liberais defendiam a nacionalização da Igreja no Brasil
4.4.2. Antônio Maria de Moura era um padre que defendeu por escrito o fim do
celibato, ele e Feijó eram filhos bastardos de padres
4.4.2.1. Feijó nomeou Moura como bispo do RJ e a Santa Sé objetou
4.4.2.1.1. Feijó alegou intervenção estrangeira contra a honra nacional e
resgatou as discussões do clero que vinham desde 1823
4.4.2.1.1.1. A querela se resolveu com a desistência de Moura, já no
Segundo Reinado, estimulada pelo Regresso
4.5. Posição brasileira no Prata
4.5.1. Enfraquecimento da posição brasileira com a Farroupilha que tem que
manter tropas em SC e no litoral de RS
4.5.2.

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