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Esboço de Mapa Mental 1ª Guerra Mundial

1. CAUSAS
1.1. Unificações tardias (romperam com o equilíbrio europeu):
1.1.1. Alemanha: Weltpolitik de Guilherme II
(1890-1914).
1.2. Tensões interimperialistas:
1.2.1. Potências coloniais vs. Potências tardias;
1.2.2. Reino Unido e França (pró-status quo) vs.
Alemanha e Itália (anti-status quo);
1.2.3. Questão Marroquina (1905).
1.2.3.1. Os alemães tiveram interesses e
atitudes expansionistas em
relação ao Marrocos, que era área
de influência francesa. Isso quase
levou a uma guerra entre as duas
potências.
1.3. Nacionalismos exacerbados:
1.3.1. Pangermanismo (Áustria): movimento de
união e de expansão dos povos
germânicos para os Bálcãs;
1.3.2. Pan-eslavismo (Rússia): movimento de
união e de expansão dos povos eslavos
para os Bálcãs;
1.3.3. Revanchismo francês: fortalecimento
francês para combater a Alemanha; tenha-
se presente que a França havia perdido a
Guerra Franco-Prussiana em 1861;
1.3.4. Rivalidade anglo-germânica: competição
econômico-industrial e naval entre o Reino
Unido e a Alemanha. Nesse contexto, o
Reino Unido já apresentava dinamismo
menor que o da Alemanha.
1.4. Questão dos Bálcãs:
1.4.1. Fragmentação do Império Turco-Otomano
(já decadente, conhecido como “homem
doente da Europa”);
1.4.2. Guerras Balcânicas (1912-1913): Estados
balcânicos vs. Império Otomano;
1.4.2.1. A região dos Bálcãs era marcada
por profunda instabilidade; não
por acaso, foi palco do estopim da
I Guerra Mundial.

1.5. Pangermanismo vs. Pan-eslavismo.


1.5.1. Questão dos Estreitos:
1.5.1.1. Império Russo
quer a saída para
os “mares
quentes”, isto é,
portos não
congelados,
durante todo o
ano;
1.5.1.2. Bósforo e Dardanelos
eram controlados pelo
Império Turco-Otomano;
1.5.1.3. Império Turco-Otomano
vs. Império Russo.
1.6. Diplomacia secreta e alianças militares secretas:
1.6.1. Não permite que as potências
considerem todas as variáveis em
seus cálculos estratégicos;
1.6.2. Alianças
1.6.2.1. Liga dos Três
Imperadores
(1873-1878)
1.6.2.1.1. Alem
anha,
Rússi
ae
Impé
rio
Austr
o-
Húng
aro
1.6.2.2. Tríplice Aliança
(1882)
1.6.2.2.1. Alem
anha,
Impé
rio
Austr
o-
Húng
aro e
Itália
1.6.3. Tratado do Resseguro
(1887), válido por três anos
1.6.3.1.1. Alem
anha
e
Rússi
a
1.6.3.2. Entente Cordiale
(1904)
1.6.3.2.1. Franç
ae
Inglat
erra
1.6.4. Tríplice Entente (1907).
1.6.4.1.1. Rússi
a,
Inglat
erra
e
Franç
a
1.7. Corrida armamentista:

1.7.1. “Paz armada” (1871-1914):


pesado investimento em
armamentos por todas as
potências, sobretudo a Alemanha.
2. O INCIDENTE DE SARAJEVO (1914)
2.1. Visita do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando a Sarajevo
(1914):
2.1.1. Francisco Ferdinando tinha planos de
constituição de uma monarquia tripla:
2.1.1.1. Instalação de um
Parlamento em Sarajevo;
2.1.1.2. Formação de um Império
Austro-Húngaro-Bósnio.
2.1.2. Proposta era contrária aos interesses dos
elementos pan-eslavistas;
2.1.3. Assassinato de Francisco Ferdinando
(24/06/1914):
2.1.4. Conduzido pela organização terrorista
sérvia Mão Negra.
2.2. Ultimato austríaco à Sérvia:
2.2.1. Série de 15 exigências austríacas para conduzir as
investigações na Sérvia:
2.2.2. A Áustria acusava a Sérvia pelo assassinato; não havia,
no entanto, provas de que o governo sérvio estava
envolvido no incidente.
2.2.2.1. 14 exigências foram
aceitas pela Sérvia;
2.2.2.2. Uma exigência não foi
aceita pela Sérvia, por
considerá-la abusiva e
atentatória à sua
soberania.
2.3. Declaração de guerra da Áustria-Hungria à Sérvia:
2.3.1. Sérvia + Rússia (pan-eslavismo);
2.3.2. Áustria-Hungria + Alemanha
(pangermanismo);
2.3.3. Potências Centrais vs. Tríplice Entente.
3. O CONFLITO
3.1. Tríplice Aliança/Potências Centrais vs. Tríplice Entente:
3.1.1. Tríplice Aliança/Potências Centrais:
Alemanha, Áustria-Hungria, Bulgária,
Império Turco-Otomano;
3.1.2. Tríplice Entente: Reino Unido, França,
Império Russo, Itália (que em 1915 já
muda de lado).
3.2. Potências Centrais estavam cercadas pela Tríplice Entente em duas
frentes (ocidental, pela França; e oriental, pela Rússia).
3.3. Ingresso do Japão ao lado da Tríplice Entente (1914):
3.3.1. Interesse nas colônias alemãs na Ásia.
3.4. Plano Schlieffen (Alemanha):
3.4.1. Objetivo de derrotar rapidamente a
França;
3.4.2. Para aproveitar-se da demora na
mobilização russa (pela extensão
territorial, cerca de seis
semanas);
3.4.3. Invasão alemã da França pela Bélgica:
3.4.3.1. Provocou a entrada do
Reino Unido na guerra.
4. GUERRA DE MOVIMENTO (1914)
4.1. De agosto a novembro de 1914.
4.1.1. Contexto de mobilização das tropas russas.
4.1.2. Momento favorável às Potências Centrais.
4.1.3. Fracasso do Plano Schlieffen:
4.1.4. Alemanha demorou mais do que esperava
para conquistar a Bélgica;
4.1.5. Alemanha detida pela França na Batalha
do Marne.
4.1.6. A Alemanha passa a ter de guerrear, então, em duas
frentes.
4.2. GUERRA DE TRINCHEIRAS (1915-1917)
4.2.1. Guerra de trincheiras e imobilismo.
4.2.2. Adesão da Itália à Tríplice Entente (1915):
4.2.2.1. Itália não havia
desencadeado hostilidades
contra a Tríplice Entente:
4.2.2.1.1. Argumentava
que a Tríplice
Aliança era
uma aliança
militar
defensiva.
4.2.2.2. Itália estava em uma
posição incômoda na
Tríplice Aliança:
4.2.2.2.1. Desejava
territórios no
nordeste da
atual Itália,
então
pertencentes
à Áustria-
Hungria
(“Itália
irredenta”).
4.2.2.3. Promessa britânica de
territórios à Itália foi
fundamental para a
mudança de lado dos
italianos na guerra.
4.3. Mudança na composição das alianças:
4.3.1. EUA → Tríplice Entente (1917);
4.3.2. Brasil → Tríplice Entente (1917);
4.3.3. Retirada da Rússia da guerra (1917-1918):
4.3.3.1. Rússia controlada pelos
bolcheviques;
4.3.3.2. Tratado de Brest-Litovsk
(1918) cede extensa
porção territorial russa ao
alemães em troca da paz.
5. 2ª GUERRA DE MOVIMENTO (1917-1918)
5.1. Saída da Rússia e entrada dos EUAalteraram a dinâmica da guerra.
Entrada dos EUA na Tríplice Entente (1917):
5.1.1. Ataques de submarinos alemães no
Atlântico (desferidos também contra
navios brasileiros);
5.1.2. Telegrama Zimmermann: proposta alemã
de aliança com o México contra os EUA;
5.1.2.1. Prometia-se a restituição dos
territórios perdidos pelo México
na guerra contra os EUA (1848).

5.2. Chegada de tropas norte-americanas à Europa (final de


1917):
5.2.1. Alteração do equilíbrio militar em favor da
Tríplice Entente.
5.3. Entrada do Brasil na Tríplice Entente (1917):
5.3.1. Ataque de submarinos alemães no
Atlântico;
5.3.2. “Calote” alemão pelo café adquirido do
Brasil.
5.4. Saída da Rússia da guerra (1918):
5.4.1. Tratado de Brest-Litovsk (1918):
acordo de paz punitivo em
separado com a Alemanha.
5.5. Rendição alemã (1918):
5.5.1. Instabilidade interna e temor de um
levante comunista;
5.5.2. Golpe republicano na Alemanha
liderado pelos social-democratas
(SPD); buscava impedir a
radicalização tanto à direita
quanto à esquerda;
5.5.3. República de Weimar (1918-1933).
6. ACORDOS DE PAZ
6.1. Tese da “culpa alemã”:
6.1.1. Imposição de pesadas punições à
Alemanha;
6.1.2. Prevaleceu na Conferência de Paz de Paris
(1919).
6.2. “Paz sem vencedores” (Woodrow Wilson):
6.2.1. Responsabilidade compartilhada pela
eclosão da guerra;
6.2.2. Não foi o entendimento majoritariamente
adotado na Conferência de Paz de Paris;
6.2.3. Quatorze Pontos de Wilson.
6.2.3.1. Considera-se o documento
contendo os Quatorze Pontos
como um dos fundadores da
perspectiva liberal idealista das
Relações Internacionais.
6.3. Quatorze Pontos de Wilson:
6.3.1. Temor da influência do bolchevismo;
6.3.2. Concepção liberal e idealista das relações
internacionais;
6.3.3. Defesa da autodeterminação dos povos;
6.3.4. Propostas:
6.3.4.1. Fim da diplomacia secreta;
6.3.4.2. liberdade de navegação;
6.3.4.3. combate ao
protecionismo;
6.3.4.4. limitação dos armamentos;
6.3.4.5. ajuste das pretensões
coloniais;
6.3.4.6. ajuda à Rússia;
6.3.4.7. restauração da
independência da Bélgica;
6.3.4.8. devolução da Alsácia-
Lorena à França;
6.3.4.9. reajustamento das
fronteiras italianas;
6.3.4.10. autonomia dos povos da
Áustria-Hungria e do
Império Otomano;
6.3.4.11. restauração da Romênia,
de Montenegro e da Sérvia;
independência da Polônia;
6.3.4.12. criação da Liga das Nações
(LdN).
6.3.5. Como a visão de Wilson foi a derrotada na
Conferência, nem todos os seus pontos foram
adotados.
7. CONFERÊNCIA DE PAZ DE PARIS (1918-1919)
7.1. Paz cartaginesa” com as potências derrotadas:
7.1.1. Britânicos e franceses queriam “destruir a
Alemanha”.
7.2. Cinco tratados assinados em separado com as potências derrotadas:
7.2.1. Tratado de Versalhes (Alemanha):
7.2.1.1. Indenizações de guerra
insuportáveis impostas à
Alemanha;
7.2.1.2. Perda de territórios e de
colônias;
7.2.1.3. Cláusulas militares:
amputação do Exército
“exército dos 100.000”,
proibição de Marinha,
desmilitarização da
Renânia;
7.2.1.4. Humilhação total da
Alemanha: Versalhes como
“diktat” e causa para o
revanchismo do
entreguerras (cuja
expressão máxima viria a
ser o nazismo);
7.2.2. Tratado de Saint-Germain-en-Laye
(Áustria):
7.2.2.1. Desmantelamento do
Império Austro-Húngaro.
7.2.3. Tratado de Trianon (Hungria)
7.2.3.1. Desmantelamento do
Império Austro-Húngaro
7.2.3.2. Limitação do exército
7.2.4. Tratado de Neuilly (Bulgária);
7.2.4.1. Perda de territórios e
limitação do exército
7.2.5. Tratado de Sèvres (Turquia):
7.2.5.1. Desmantelamento do
Império Turco-Otomano.
7.2.5.2. Campanha de exércitos
nacionalista turcos fizeram
com que o Tratado fosse
anulado e substitui pelo de
Lausanne, soberania sobre
os territórios foi
restabelecida
7.3. Humilhação da Itália:
7.3.1. Reino Unido não cumpre com as
promessas assumidas durante a guerra
(relativas à Itália Irredenta) sob a alegação
de que a participação italiana na guerra foi
pífia.
8. CONSEQUÊNCIAS
8.1. Fim do impérios multinacionais e surgimento de novos
Estados;
8.2. Ascensão econômica dos EUA e isolacionismo em
política externa (não entram na Liga das Nações);
8.3. Revolução socialista na Rússia;
8.4. Declínio da Europa;
8.5. Revanchismo alemão;
8.6. Emancipação feminina (mulheres assumem o
chão de fábrica durante a guerra);
8.7. Cordão sanitário em torno da Rússia soviética;
8.8. Desenvolvimento de tecnologias militares e
médicas (penicilina, uso bélico de aviões,
blindados etc.);
8.9. Liga das Nações;
8.10. Vanguardas artístico-culturais;
8.11. Republicanização dos países derrotados.

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