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ADELMO VIÉGAS BRAZÃO

O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO COM A PESCA


PREDATÓRIA SUBAQUÁTICO NO RIO PEDREIRA. E A
APLICABILIDADE DA LEI AMBIENTAL

Macapá
2018
ADELMO VIÉGAS BRAZÃO

O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO COM A PESCA


PREDATÓRIA SUBAQUÁTICO NO RIO PEDREIRA. E A
APLICABILIDADE DA LEI AMBIENTAL

Monografia apresentado ao Curso de Direito


instituição FAMA

Orientador:

Macapá
2018
O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO COM A PESCA
PREDATÓRIA SUBAQUÁTICO NO RIO PEDREIRA. E A
APLICABILIDADE DA LEI AMBIENTAL

Trabalho de conclusão de curso


apresentada à Faculdade de Macapá,
como requisito parcial para obtenção do
grau de Bacharel em Direito.

Aprovado em: __/__/____

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)


AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus, por ter


me concedido saúde, força, perseverança
para no decorrer de cinco anos cursa e
desenvolver o trabalho de conclusão de
curso. Gratulo o meu pai, Demétrio Moraes
Brazão, por ter sido o engrandecedor do
referido tema, pois foi quem propagou a
importância deste lugar, o majestoso rio
pedreira e seus igarapés o qual á anos vem
clamando por socorro, depois a minha mãe
Maria Cleide Viégas Brazão, por não midir
esforços para que eu pudesse levar meus
estudos adiante, a minha família que me
apoiou nos momentos mais difíceis.

Aos meus professores e orientadores por


sua dedicação e incentivo indispensável na
elaboração deste trabalho.

Agradeço em especial a todas as


pessoas que me deram relatos, de casos da
pratica de pesca predatória e suas
modalidades, desta forma contribuíram no
desenvolvimento do trabalho, até mesmo
pela atenção paciência e disponibilidade.

A instituição de ensino FAMA a qual sou


acadêmico em conclusão de curso, a todo
corpo docente, a coordenadora Verena, Aos
meus ilustres colegas os quais conviveram
no decorrer deste curso.
BRAZÃO. Adelmo Viegas. O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO COM A PESCA
PREDATÓRIA SUBAQUÁTICO NO RIO PEDREIRA. E A APLICABILIDADE DA
LEI AMBIENTAL. . 2018. 33 págs. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação de Direito
- Faculdade de Macapá, Macapá - 2018.

RESUMO

O presente trabalho de pesquisa monografia faz uma analise sobre a pratica de


pesca predatória subaquática no rio pedreira e o uso de agrotóxico na plantação de
eucalipto nas margens do rio, feito este praticado pela empresa responsável pela
plantação. Tendo como objetivo a conscientização dos usuários desta pratica de
pesca predatória e pela diminuição até mesmo o desaparecimento total de algumas
espécies de peixes nativos na região.

Palavras Chaves: Pesca Subaquática, Predatória, Lei Ambiental, Rio Pedreira


BRAZÃO. Adelmo Viegas. O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO COM A PESCA
PREDATÓRIA SUBAQUÁTICO NO RIO PEDREIRA. E A APLICABILIDADE DA
LEI AMBIENTAL. . 2018. 33 págs. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação de Direito
- Faculdade de Macapá, Macapá - 2018.

ABSTRACT

BRAZÃO. Adelmo Viegas. The environmental impact caused with underwater


predatory fishing in the pedreira river. and the applicability of environmental law. .
2018. 33 pp. graduation of law - faculty of macapá, macapá - 2018.
The present monograph analyses fold predatory fishing in the river quarry and the
underwater use of agrochemicals in eucalyptus plantation on the river, has been
practiced by the company responsible for planting. Aiming users awareness of the
practice of predatory fishing and by reducing even the total disappearance of some
species of native fish of the region.

Key Words: Underwater Fishing, Predatory, Environmental Law, Rio Pedreira.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................7

2 CAPITULO 1 - A IMPORTANCIA DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DOS


PESCADORES NA REGIÃO, E OS ADEPTOS DA PESCA
PREDATÓRIA...........................................................................................................11
2.1. A MIGRAÇÃO COM OBJETIVO DE REPRODUÇÃO DOS
PEIXES.....................................................................................................................11
2.2. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 DEFINE EM SEU ARTIGO
225........................................................................................................................12
2.3. DIREITO AMBIENTAL...................................................................................13
2.4. PESCA PREDATÓRIA..................................................................................14
2.5. MODALIDADES PREDATÓRIAS DE PESCA SUBAQUÁTICA....................14
2.5.1. Pesca De Arrasto....................................................................................15
2.5.2. Pesca Com Timbó..................................................................................16
2.5.3. Pesca Com Tapagem.............................................................................17
2.6. RIO PEDREIRA.............................................................................................18
2.7. PESCA SUBAQUÁTICA................................................................................19
2.8. AGROTÓXICO...............................................................................................19

3. CAPITULO 2 - PRINCIPIOS DO DIREITO AMBIENTAL...................................21

3.1. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL......................................................21


3.1.1. Principio Da Prevenção...........................................................................21
3.1.2. Principio Da Precaução............................................................................21
3.1.3. Principio Do Direito Humano Fundamental .............................................22
3.1.4 Principio Da Reponsabilidade Ecologica...................................................22
3.5. Lei De Crimes Ambientais.............................................................................21
3.6. APLICAÇÃO DA LEI 9.605/98 NO QUE CONCERNE Á PRATICA DA
PESCA......................................................................................................................22

4. CAPITULO 3 - ANALIZAR OS AGROTÓXICOS QUE SÃO UTILIZADOS E


QUAIS CONSEQUENCIA AO ESCOAREM PARA RIO PEDREIRA.....................26
4.1. EFEITOS NOCIVOS DOS AGROTRÓXICOS...............................................26
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................28
REFERENCIA...........................................................................................................29
7

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho de monografia tem como tema de analise da aplicabilidade


da lei ambiental, na ação humana e o impacto causado com a pesca predatória no
rio pedreira o uso de agrotóxicos na plantação de eucalipto nas margens do rio
pedreira. Na última década pode se observar varias modalidades de pescas, no
referido rio, muitas dessas praticas, são de alto mar, agora adaptadas para rios,
onde foi feito uma analise de informações com comunidade da circunvizinhança do
Pedreira.
Essa temática tem como objetivos gerais: Identificar a causa da mortandade
de peixes, analisar o decrescimento de várias espécies, avaliar o uso de agrotóxico
no plantio de eucalipto, responsabilizando através da lei ambiental os respectivos
causadores por tal impacto ambiental.
Esses objetivos são atingidos ao serem trabalhados os objetivos específicos
que aqui serão apresentados em três capítulos, sendo o primeiro deles: Demonstrar
a importância do controle e vistoria dos pescadores na região, os adeptos a pesca
predatória;
O segundo princípio do direito ambiental, como uma das formas de antecipar o
processo de impacto ambiental amenizando de tal forma o dano ambiental já
causado prevenir e combater as causas visando que as futuras gerações tenham
oportunidade de ver tais espécies;
E o terceiro analisar quais os agrotóxicos que são utilizados e quantidade e
quais consequências ao escoarem para o Rio Pedreira conforme explana a lei de
agrotóxico de nº 7.802/89, bem como analisar o motivo da diminuição de espécies
de peixes.
O trabalho em tela visa expor a metodologia indutiva, tendo como exemplo, o
dano ambiental causado pelo homem com a pesca predatória subaquático, está
modalidade vem aumentando de forma assustadora no rio pedreira por moradores
das comunidades próxima ao referido rio com aguas cristalinas propicias a está
pratica criminosa, a qual utilizam apetrechos e lanternas próprias.
O estudo é baseado em pesquisa de campo, em entrevistas de particulares
os quais praticam este meio pesca predatória por laser e defendem que está pratica
não agride a natureza.
8

Em conformidade com a pesquisa realizada nas comunidades próximas ao rio


pedreira, esta pratica de pesca vem crescendo de forma assustadora nas últimas
décadas, pelos praticantes das próprias comunidades onde alguns afirmam que
pescam só por robe para alimentação de sua família, outros com finalidades de
venda, uma maneira de fazer um extra (dinheiro), alguns praticantes relatam que
”pessoas com poder aquisitivo melhor, muitas vezes de Macapá praticam tal
modalidade com materiais do tipo: pé de pato, óculos com suspiro, macacão
térmico, lanternas própria ou farol de milha e até mesmo cilindro de oxigênio” .
Assim os praticantes desta pesca, moradores dos arredores do rio pedreira
afirmam que sabem da responsabilidade da diminuição das espécies principalmente
do tucunaré na região e outras espécies que não são mais vista na região e até
mesmo a dificuldade de captura, onde antes em 1 hora de pesca era capturado em
torno de 20 a 30 kg de peixes agora alguns pescadores voltam para suas casas sem
peixe algum ou tem que capturar espécies pequenas, abaixo do permitido pela lei
ambiental, desta maneira acabam tirando a própria culpa e responsabilizando
pessoas de melhores condições financeiras.
Pois a pratica da pesca subaquática além de ser predatória é muito arriscada,
a saúde e a vida dessas pessoas, haja vista que os praticantes precisam submergir
prendendo o folego em apneia por um determinado tempo e treinar a respiração com
uma mascara e a profundidade que pode ser alcançada tendo que fazer um calculo
muitas das vezes nem percebido por eles mesmos, isso sem contar que os
pescadores estão a mercê de encontrar com cobra sucuri, jacaré açu e outras
espécies de animais que possam oferecer risco a vida.
9

CAPITULO 1 – LEI AMBIENTAL

2. APLICAÇÃO DA LEI 9.605/98 NO QUE CONCERNE Á PRATICA DA PESCA


O direito ambiental visa proteção jurídica da qualidade do meio ambiente,
definido no ordenamento jurídico, consagrado na lei n° 9.605/98, a qual conceitua e
determinada sanções penais, administrativas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente prevista no parágrafo único do artigo 34 da referida lei e nos incisos I,
II, III. A pesca subaquática com apetrecho proibido, com capturas de espécies em
defeso, tamanho inadequado e comercialização de espécies provenientes da
captura. No que concerne á pratica da pesca, alvo desta monografia veremos agora
onde deverá ser aplicada a lei 9.605/98, quando se flagrar algum desrespeito
relacionado á pratica da pesca.
A Lei 9.605/98 contempla as penalidades ligadas á prática da pesca, nos
seguintes artigos:
Art. 33, que dispõe sobre: “provocar emissão de efluentes ou
carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna
aquática existente em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas
jurisdicionais brasileiras, a pena será de detenção pelo período de 1 (um)
á 3 (três) anos, no seu § único.
Art. 34. “Pescar em períodos no quais a pesca seja proibida ou em
lugares interditados por órgãos competentes, a pena será de detenção de
1 (um) á 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente - §
único.
Art. 35. “Pescar mediante a utilização de – I - explosivos ou substancias
que, em contato com a água produzam efeito semelhante, II – substancias
tóxica, ou outro meio proibido pela autoridade competente, a pena será de
reclusão de 1 (um) ano á 5 (cinco) anos.
Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo o ato tendente
a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos
grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis
ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies
ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.
De acordo como descreve em sua obra MARCÃO, (2015, 94,
109,139,149).

Finalizaremos este capítulo com algumas citações encontradas no site do


IBAMA, referentes á lei 9.605/98:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
10

comum do povo essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público


á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”. Constituição da Republica Federativa do Brasil – art. (225)”. Como já
redigido: todos temos direito ao meio ambiente equilibrado de forma que a geração
presente e a futura, possa observar a exuberância da vida aquática e sua
diversidade no rio Pedreira o que está prejudicada com a pratica de pesca
predatória está comprometendo o ecossistema, pois estão retirando mais do que o
ciclo natural de reprodução pode gera.

2.1. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL


Tem por fim apresentar à presente e futuras gerações a garantias, para que
haja preservação da qualidade de vida em todas as formas que o meio ambiente se
apresente, pondo de acordo os elementos econômicos e sociais, para que eles
cresçam a ideia o meio ambiente deve ser preservado.
Desde os primórdios escutamos falar em direito natural, onde o homem tem
como fonte a dignidade da pessoa humana, citado por um grande filósofo que foi
Kant, afirmava era o que diferenciava o homem de todos os demais seres, que
estavam ali como meros espectadores.
Os princípios servem para alicerce ao direito, já que traçam as noções
básicas tidas como fundamentais do ordenamento jurídico, pelo que
delimitam quais os preceitos mínimos a serem adotados.
Sob o ponto de vista jurídico, os princípios são inarredáveis, fluem
naturalmente de forma absoluta e, ao contrario dos valores, não
comportam qualquer relativização. São, pois, fontes do direito, pautados na
justiça, decorrem da natureza social humana e vinculam as atividades de
aplicação e interpretação da ciência jurídica.
Em conformidade com SILVA, (2004, 56 à 57).

Ainda sobre os princípios do Direito Ambiental deve-se lembrar que por ele
estar incluído no ramo do Direito Público, resultante do poder de imperium do
estado, que passou a tomar parte na atividade privada para manter o equilíbrio
ecológico, se aplicam os princípios maiores que ordenam a Administração Pública
no Brasil entalhado no art 37, caput, da Constituição da República.

2.1.1. Principio Da Prevenção


Considerado o maior e de mais importância e o mais antigo na ordem
11

jurídica ambiental, partindo-se do principio inquestionável de que a prevenção é o


maior objetivo de todos os preceitos ambientais, pois, ao encontrar-se uma vez
desequilibrado para reparar ou recompor-se é, na maior parte das vezes muito
difícil.
O dever jurídico de evitar a consumação de danos ao meio ambiente vem
sendo salientado em convenções, declarações e sentenças de tribunais de
tribunais internacionais, como na maioria legislações internacionais.
Prevenir é agir antecipadamente, por ignorância, por habito da imprevisão,
por pressa e pela vontade de lucrar indevidamente.
A convenção da diversidade biológica diz em seu preambulo que é vital
prever, prevenir e combater na origem as causas da sensível redução ou
perda da diversidade biológica.
MACHADO em sua obra explana, (2016, 119).

2.1.2. Principio Da Precaução


Convém ressaltar de certa forma que a doutrina e alguns juristas se
reportam tanto ao princípio da precaução como ao princípio da prevenção, ou a
ambos, supondo ou não diferença entre elas. Contudo, há uma diferença
etimológica e semântica que sugere que prevenção significa ato ou efeito de
antecipar-se, ou seja, simples antecipação no tempo com intuito conhecido.
Quanto ao verbete precaução, é substantivo do verbo precaver-se (do Latim prae
= antes e cavere = tomar cuidado), e sugere cuidados antecipados, cautela para
que uma atitude ou ação não venha a resultar em efeitos indesejáveis.

‘’O princípio da precaução está ligado aos conceitos de afastamento de


perigo e segurança das gerações futuras, como também de
sustentabilidade ambiental das atividades humanas. Este princípio é a
tradução da busca da proteção da existência humana, seja pela proteção
de seu ambiente como pelo asseguramento da integridade da vida
humana. A partir desta premissa, deve-se também considerar não só o
risco iminente de uma determinada atividade como também os riscos
futuros decorrentes de empreendimentos humanos’’.

O principio da precaução se não for o mais importante, sem duvida está


entre mas importante para o meio ambiente, sabendo que o referido antecipa
provável ação humana danosa para o ecossistema de uma região.
12

2.1.3 PRINCÍPIO DO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL


Considera-se ser esse o mais importante princípio do Direito Ambiental por
suceder aos demais que se seguem e, principalmente, porque o direito ao
ambiente é um direito humano fundamental. Tal princípio encontra-se esculpido
no art. 225, caput, da Constituição Federal.
O princípio do Direito Humano Fundamental é decorrente dos princípios 1 e
2 da Declaração de Estocolmo de 1972, sendo reafirmado pela Declaração do Rio,
proferida na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, Rio 92, e pela Carta da Terra de 1997.

2.1.4 PRINCÍPIO DA RESPONSABILIZAÇÃO ECOLÓGICA


Tal princípio dispõe sobre a responsabilidade de todos na preservação e
equilíbrio do meio ambiente. Portanto, se não cumprida tal obrigação, surge à
responsabilidade nas modalidades e efeitos que lhe são inerentes.

Conforme Sampaio José afirma, no Brasil a responsabilização dos


causadores de danos ambientais é matéria prevista na Constituição Federal. O art.
225, determina que “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.
Ou seja, os causadores do dano ambiental podem ser responsabilizados nas três
esferas de responsabilidade: civil, penal e administrativa, podendo ser estas
imputadas aos mesmos autores, pelo mesmo fato.
O código civil trata do assunto no seu artigo 927, parágrafo único, “in verbis”:
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risca de
outrem.

É o que também vem sendo consignado no art. 20 da Lei 11.105/2005,


conhecida como Lei da Biossegurança, “in verbis”:
Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os
responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão,
solidariamente, por sua indenização ou reparação integral,
independentemente da existência de culpa.

Ao tratar da obrigação de indenizar dano oriundo de atividade lícita, Bruno


13

Campos aduz que a responsabilidade civil objetiva impõe o ressarcimento de


prejuízo, independentemente de culpa, nos casos previstos em lei, ou quando a
atividade do lesante importar risco para direitos de outrem.
Contudo, assevera Bruno Campos, que um dos desafios apresentados ao
direito pela problemática ambiental é a necessidade de tentar reparar ou evitar
danos muitas vezes irreparáveis somadas a dificuldade de responsabilizar o agente
causador destes danos, de difícil mensuração e determinação no espaço e no
tempo, pois alguns danos somente vão ser constatados gerações após a
ocorrência do fato que os originou, havendo indefinição quanto às próprias
consequencia do dano quando constatado que seus
Efeito se prolongarão para os anos posteriores a sua constatação.
Em resposta a essa realidade, o próprio autor informa que quando houver
dano ao meio ambiente, ao contrário da regra geral da responsabilidade subjetiva,
é imputada ao autor do dano a “responsabilidade civil objetiva”, que, em matéria de
direito ambiental, está positivada no Art. 14, § 1º, da Lei 6.938/81: “[...] é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa a indenizar ou reparar os
danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade [...]
Silva, Bruno Campos, esclarece que a responsabilidade civil objetiva do
poluidor que consta do artigo 14, § 1º, da Lei 6.938/81, deve ser interpretada à luz
do Princípio da Reparação:
[...] abrangendo, além da sanção pecuniária, a responsabilidade pelo
reparo de área atingida por qualquer poluente. Assim, além do
pagamento, o poluidor deve ser obrigado a reparar o dano e, em caso de
impossibilidade de fazê-lo, deve-se buscar articulação com outros meios,
principalmente proibições e imposições, como também obrigações de
fazer e não fazer, orientadas pelo Direito Civil.
Na mesma seara de entendimento, Paulo de Bessa Antunes assevera que o
poluidor deve responder de maneira mais ampla possível pelas ações ou omissões
e venham a prejudicar o meio ambiente, de forma que se possa reconstituir a
situação ambiental degrada e que a penalização aplicada tenha efeitos
pedagógicos. Impedindo, assim, que os custos gerados pela degradação ambiental
recaiam sobre a sociedade.
14

CAPITULO 2 – LEIS DE CRIMES AMBIENTAIS

3. APLICAÇÃO DA LEI 9.605/98 NO QUE CONCERNE Á PRATICA DA PESCA


No que concerne á pratica da pesca, alvo desta monografia veremos agora
onde deverá ser aplicada a lei 9.605/98, quando se flagrar algum desrespeito
relacionado á pratica da pesca.
A Lei 9.605/98 contempla as penalidades ligadas á prática da pesca, nos
seguintes artigos:
Art. 33, que dispõe sobre: “provocar emissão de efluentes ou
carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna
aquática existente em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas
jurisdicionais brasileiras, a pena será de detenção pelo período de 1 (um)
á 3 (três) anos, no seu § único.
Art. 34. “Pescar em períodos no quais a pesca seja proibida ou em
lugares interditados por órgãos competentes, a pena será de detenção de
1 (um) á 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente - §
único.
Art. 35. “Pescar mediante a utilização de – I - explosivos ou substancias
que, em contato com a água produzam efeito semelhante, II – substancias
tóxica, ou outro meio proibido pela autoridade competente, a pena será de
reclusão de 1 (um) ano á 5 (cinco) anos.
Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo o ato tendente
a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos
grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis
ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies
ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.
De acordo como descreve em sua obra MARCÃO, (2015, 94,
109,139,149).

Finaliza-se este capítulo com algumas citações encontradas no site do


IBAMA, referentes á lei 9.605/98:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações”. Constituição da Republica Federativa do Brasil – art. (225)”.
Como já redigido: todos temos direito ao meio ambiente equilibrado de forma que a
geração presente e a futura, possa observar a exuberância da vida aquática e sua
diversidade no rio Pedreira o que está prejudicada com a pratica de pesca
15

predatória está comprometendo o ecossistema, pois estão retirando mais do que o


ciclo natural de reprodução pode gera.

3.1 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 DEFINE EM SEU ARTIGO 225

Todos têm direitos ao ecossistema ecologicamente equilibrado, bem de uso


comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público
e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para gerações presentes e
futuras.

Portanto, as dificuldades enfrentadas pela fiscalização esta amparada


legalmente pela Lei Federal nº 9.605/98 do Brasil uma das mais modernas leis de
proteção ambiental constitui sanções penais e administrativas decorrente de
procedimento e atividades lesivas ao meio ambiente ou à sua agressão. Essa Lei
protege as riquezas naturais do País, animais, peixes, plantas e minerais, além de
estabelecer uma relação de respeito e ética com a natureza, temos alguns trechos
dos Artigos da Lei Federal nº 9.605/98 que tratam de pesca:

(...) Artigo 34 - Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em


lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção de um ano a
três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Parágrafo único - Incorre nas mesmas penas que:
I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com
tamanhos inferiores aos permitidos; (ver tabela)
II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de
aparelhos, apetrechos, técnicas e métodos não permitido
III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes
provenientes de coleta, apanha e pescas proibidas.
Art. 36 - Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a
retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos
grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis
ou não de aproveitamento econômicos, ressalvadas as espécies
ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.
De acordo como expõem em sua obra Luiz Flávio e Silvio Maciel (2015,
p.156).
CAPÍTULO V - Crimes Contra o Meio Ambiente
Seção I - Dos Crimes Contra a Fauna
16

Artigo 29 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna


silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
Parágrafo 1º - incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização em
desacordo com a obtida
[...].
Seção III - Da Poluição e outros Crimes Ambientais
Art. 54 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Parágrafo 1º - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Parágrafo 2º - Se o crime:
[...] De acordo com sua obra Flávio Gomes e Silvio Maciel (2015, p.224).

A Constituição Federal é nossa lei maior e todas as outas leis devem esta em
proporcionalidade.

3.2. LEI DE CRIME AMBIENTAL


Transcreveremos abaixo as palavras do Senhor Eduardo Martins,
Presidente do IBAMA, sobre as garantias e eficácia da Lei de Crimes Ambientais
aprovada e sancionadas pelo governo brasileiro:

Com a aprovação da lei de Crimes Ambientais e sua sanção pelo


Excelentíssimo Senhor Presidente da República, a sociedade brasileira,
os órgãos ambientais e o Ministério Público passaram a contar com um
instrumento que lhes garantirá agilidade e eficácia na punição aos
infratores do meio ambiente. A lei, entretanto, não trata apenas de
punições severas, ela incorporou métodos e possibilidades da não
aplicação das penas, desde que o infrator recupere o dano, ou, de outra
forma, pague sua dívida à sociedade [...]

Em 12 de fevereiro de 1998, foi editada a lei 9.605, lei esta que dispõe
sobre as sanções penais e administrativas que lesa o meio ambiente, e dá outras
17

providencias, estabelecendo com isto uma nova organização no que se refere á


repressão penal e administrativa no que se refere aos atos ilícitos ambientais.
Porém, e finalmente, no ano de 1998, após uma longa tramitação, extremamente
complexa e difícil, foi aprovada pelo Congresso Nacional, a denominada lei de
Crimes Ambientais.
Embora, já ter sido apresentada, com alguns vetos, efetuados pelo
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, sabe-se que uma das principais
vantagens que a lei 9.605/98 nos reserva, é que ela estabelece uma melhor
sistematização para a aplicação da legislação ambiental, dando, por conseguinte
sua contribuição para o fim de uma verdadeira poluição legislativa na área.
A lei 9.605/98 divide-se em oito capítulos que tratam sobre os vários temas,
tais como: as disposições gerais; aplicação da pena; apreensão do produto e do
instrumento de infração ou de crime, ação e processo penal; crimes contra o meio
ambiente, infração administrativa; cooperação internacional para a preservação do
meio ambiente e disposições finais.
Temos também fundamentada a responsabilidade penal dos que fazem
prática e atos contra o meio ambiente na Constituição Federal, no § 3º do art. 225
da Lei Fundamental que dispõe:
Art. 225,§ 3º. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar o
dano.

No âmbito do que se refere ás atividades marítimas, este ramo do Direito


também considera a Lei 9.605/58 uma importante fonte jurídica que deverá
ser muita bem aplicada pela Autoridade Marítima, por intermédio da Capitânia dos
Portos.
O art. 2º discorre o seguinte: “Quem, de qualquer forma, concorre para a
prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na
medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de
conselho e de órgãos técnicos, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de
pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixa de impedir a
sua prática, quando podia agir para evitá-la”.
Podemos observa que é de suma importância e que suas lei com redação
18

muito bem elaboradas, mas é necessário a criação de novas leis para atualizar e
resguarda o Direito Ambiental Brasileiro.

3.3. AGROTÓXICO
Produto tóxico, utilizado na plantação de eucalipto nas margens do rio
pedreira, utilizado para combater o serrado nativo indesejado na área, acaba
escoando com a agua da chuva intensa na região neste período do ano visto que
essa agua leva o agrotóxico para o rio pedreira causando possível mortandade de
varias espécies de peixes da região.
Agrotóxicos, defensivos agrícolas, pesticidas são termos usados para indicar
um determinado produto agrícola em combate a praga.

“A ação desses produtos no combate a diversas pragas a um custo


produzido e de modo eficiente permitiu a elevação dos níveis de
produtividade agrícola, induzindo rápido aumento da produção e utilização
cada vez mais intensa, inicialmente dos organoclorados, mas apesar de
todo o arsenal químico verificou-se posteriormente que varias espécies
deixaram de apresentar sensibilidade aios venenos, além da ocorrência de
surto populacional de pragas secundarias, observados e relato dos casos
agudos de intoxicação por agrotóxicos.” (SILVA, JOSE 2013, p. 224.)
O agrotóxico utilizado na plantação de eucalipto nas margens do rio pedreira,
para secagem do serrado indesejado usado acaba que ao chover uma grande parte
desta agua ao lavar o serrado e o solo escoando assim para o rio onde
possivelmente pode causar mortandade de algumas espécies de peixes
principalmente os menores, ou seja, os filhos, o que acaba ocasionando um impacto
ambiental que vem diminuindo significativamente a quantidade de peixe na região do
Rio Pedreira compreendido entre o Igarapé Braço da Onça e o Igarapé do Sumaca.

3.4. AGROTÓXICO E SUA CONSEQUENCIA AO ESCOAR PARA RIO PEDREIRA,


E MEDIDA DE PREVENÇÃO PARA ESSE TIPO DE CRIME.
O tema agrotóxico está em grande importância em âmbito nacional,
regional, estadual e municipal, pelo fato de termos uma grande área de plantação
de eucalipto nas margens do Rio Pedreira, podemos enfatizar também que na
ultima década o plantio de grãos no Estado do Amapá vem crescendo bastante,
desta forma junto com esse desenvolvimento, ‘’o uso de agrotóxico agrícola’’.
Produto utilizado para combater espécies indesejadas de pragas ou
19

vegetações em determinado plantio, são diversificados a exemplos: tortuga,


glifosato, hundap e etc...
No plantio de eucaliptos são utilizados produtos para vegetações de folhas
grossas e folhas finas, é diluído em água de acordo com o previsto no rotulo, em
algumas horas pode-se observa que a folhagem darem sinal de murchar e depois
secarem totalmente, dessa forma mantendo limpa toda área por onde o agrotóxico
alcançou por um lapso de tempo, logo este método se torna mais barato e eficiente
para o proprietário que em vez de custear com mão de obra para limpar com
capina, roçagem ou mesmo com maquinário agrícola não permanece limpo durante
o tempo do agrotóxico. De acordo com a pesquisa feita com informações dos
agrotóxicos usados, não à informações que tais produtos posam causar dano no
solo ou no lençol freático, de certa forma a mortandade de peixes visto e citado
neste trabalho não foi provocada nem comprovado, a relato que agrotóxicos
utilizados no plantio e ao escoarem com a aguada chuva para o rio, como foi
relatado anteriormente provocou morte de varias espécies de peixes na região.
Em conformidade com o EIARIMA, da referida empresa não há impacto na
região. Por motivo alheio a minha vontade não conseguir o EIARIMA atualizado da
empresa.

3.4.1. EFEITOS NOCIVOS DOS AGROTÓXICOS


Na década do ciclo do café entrando em declive econômico houve a
necessidade do uso de agrotóxicos com a finalidade de lucros, da ênfase na
qualidade do meio ambiente, tendo em vista a necessidade do uso nas plantações
visando assim uma colheita de melhor qualidade e quantidade, com isso a
constituição federal de 1988 cita em seu capítulo VI Do Meio Ambiente artigo 225,
paragrafo 1 inciso V.
O agrotóxico, atinge todos os meios dos seres vivos chegando a fauna e
flora, principalmente no que tange as circunvizinhanças de mono cultivos, como
explana COPPE-UFRJ através da cartilha agrotóxicos (2016, pag. 11):
O agronegócio tem nos agrotóxicos um insumo básico porque utiliza largas
extensões de terras para implantação de monocultivos. Esses cultivos de
um único produto destroem a biodiversidade do local e desequilibram o
ambiente natural, tornando o ambiente propício ao surgimento de elevadas
populações de insetos e de doenças, demandando o uso de produtos
químicos para combatê-los.
20

A utilização desses produtos sem duvida é de suma importância para a


produção em alta escala, quando usado corretamente, relatos de trabalhadores
encontrados na região; que alguns trabalhadores não usam equipamentos de
segurança, logo essas pessoas sofrem as consequências com irritações na pele
sensações de vomito.

Produtos tóxicos usados podem causar dano a saúde de pessoas que


frequentão esses locais para banho no final de semana com a fimilia em laser.
.
21

CAPITULO 3- IMPACTO AMBIENTAL DE PESCA PREDATÓRIA.

4.1. A MIGRAÇÃO COM OBJETIVO DE REPRODUÇÃO.

O instinto natural dos peixes leva os a iniciar a grande aventura de migração


para reprodução, pois com a pesca predatória a tendências de varias espécies é a
buscar por novos habitats. Além disso, até o final dos anos 90, a pesca era
significativamente menor então varias espécies eram encontradas com mais
facilidade e em quantidade maior.
Também conhecida na região como piracema ou subida, maneira a qual os
peixes fazem naturalmente todos os anos, observados e admirada por muito tempo,
por pessoas de mais idade que falam com muito orgulho das farturas vividas em
determinada época, de tal forma que essas pessoas podiam escolher quais espécies
de peixes iam pegar e a quantidade desejada pois nesse período não havia
necessidade de pegar uma quantia maior de peixes. Desta forma esta geração pode
galga vantagem, sobre pesca e qualidade do ecossistema, enquanto que a geração
atual, que informações pelos meios de comunicação e com tecnologia em geral
avançada estão vivenciando a pesca predatória de forma desordenada agredindo o
meio ambiente de forma inresponsalvel sem fiscalização adequada pelos órgãos
competentes.
A fiscalização deve ser feita porque a pesca predatória retira da natureza
mais do que ela consegue repor, trazendo resultado catastrófico limitando assim a
produtividade pesqueira responsável pela alimentação de inúmeras famílias que
retiram deste rio sustento alimentar, já com o impacto ambiental comprometendo o
equilíbrio aquático de forma irreversível se não for feito nada para evitar ou controlar
tal pesca as gerações futura estarão privadas dos seus direitos naturais da
qualidade do ambiente.
Deve haver uma fiscalização desde o adquirir os artefatos utilizados na
pratica da pesca predatória subaquática, pois o controle deve começa nas lojas de
revenda e posteriormente nas comunidades, nas rodovias e até mesmo no rio, local
da pratica ilícita. Por este motivo enfatizo a importância do tema desta monografia,
tendo em vista que não há doutrina especifica do tema pesca predatória
subaquática.
Durante a piracema, a pesca fica restringida em algumas situações. “Fica
proibida a captura o transporte e o armazenamento de todas as espécies
22

nativas, inclusive espécies utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia;


tanto para pescador profissional quanto o amador”.
Na Piracema está proibida a captura, o uso de redes e tarrafas por parte
dos pescadores profissionais e de materiais perfurantes, como arpão, fisga,
bicheiro e lança.
O período de piracema, como também é conhecida a época de reprodução das
diversas espécies de peixes que estão dando continuidade ao ciclo da vida.

4.2. RIO PEDREIRA


O rio pedreira é bastante conhecido pela importante contribuição para
construção da fortaleza de Macapá, e também pela sua capacidade pesqueira com
uma vasta capacidade de espécies, o referido rio é impregnado por crendices
culturais nos povoados, com mitos históricos.
A contribuição para com a fortaleza e evidente pois o rio herdou o nome
pedreira por causa de suas pedras, que foram retiradas de seu leito, desta forma
sabemos que essas pedras foram retiradas pelos escravos os quais deixaram varias
heranças culturais, alguns sítios arqueológico foram encontrados na comunidade do
Santo Antônio da pedreira, quando um dos moradores resolveu escavar uma forçar
em seu quintal ficou surpreso com o que encontrou ali, varias peças arqueológicas
possivelmente da época dos escravos.
A capacidade pesqueira do referido é indiscutível pelos relatos, varias espécies
sinônimo de mesa cheia de alimentos com bons mariscos. Também conhecido pelos
suas aguas claras, da mesma forma tem uma extensão que predomina com aguas
barrentas vinda do rio amazonas, o curioso é que ate a comunidade do bonito
percebesse a dobra da maré, ou seja, quando estar enchendo a agua corre em uma
direção e quando está secando em outra, o que não acontece na área do igarapé
braço da onça a agua só corre baixando o rio sentindo amazonas, isso não quer
dizer que a agua não encha.
“ O pedreira guarda algumas crenças culturais, em uma conversa com um
montador da comunidade de Santo Antônio, um senhor de idade muito respeitado na
região e responsável pela festa de nossa senhora da batalha, este senhor faz todos
os anos esta comemoração a santa.
23

Então o mesmo percorre comunidades vizinhas com um barco, na época a vela,


verificando quem quer doar algum animal para a santa, uns dão porco, galinha, pato,
bode, carneiro, gado, cavalo etc.
Uma determinada pessoa deu um boi, o senhor responsável pela festa olhava
o animal uma vez só e com uma memoria fotográfica muito reconhecia o animal de
forma que meses depois retornaria ao local para pegar ao animal da santa, no caso
o boi então chegando ao local o proprietário do terreno deu outro boi no lugar do boi
da santa, vista que o da santa era o mais bonito era o mais bonito do terreno o qual
si tornou reprodutor.
Seguindo a viagem para outras comunidades arrecadando os animais da
santa o senhorzinho percebeu algo curioso, estava sendo seguindo por um animal
que vinha nadando no rio tentando alcançar o barco a vela, surpreso com a situação
as pessoas do barco junto com o senhor responsável resolveu baixar as velas, ao
chegar perto do barco o animal o senhorzinho reconheceu o boi como o animal da
santa que tinha sido trocado pelo proprietário. Pasmem! O boi pulou para dentro do
barco sem alagar a embarcação deitou-se de forma que permaneceu acomodado
durante toda a viagem ate chegar na comunidade da comemoração da santa.”
Neste sentido, os principais problemas causados nesta região, assim como a
pesca predatória sem fiscalização, também existem o emprego de agrotóxico na
plantação de eucalipto nas margens do rio pedreira, entre os igarapés; do braço da
onça e o igarapé do sumaca. Próximo do município de Porto Grande, a metodologia
a ser utilizada para a realização desse trabalho constitui em observações de campo,
entrevista de pessoas que utilizam a pesca predatória, visando analisar as doutrinas
necessárias para melhor avaliar os problemas.

O Rio Pedreira é um rio brasileiro que banha o Estado do Amapá. Neste rio
é famoso por ter muitas pedras por isso o nome rio pedreira. Do rio foi
retiradas pedras para a construção da fortaleza de são José no município
de Macapá, é um dos principais rios do Amapá e passa pela cidade de
Itaubal do Piriri e deságua no rio amazonas. O Rio Pedreira passa pelo
Ipixuna Miranda.

O Pedreira tem como referência o pau cavado no Rio Amazonas muito


conhecido pelos navegadores da região
24

4.3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E REPREENÇÃO


De acordo com relevância do tema pós não há lei especifica sobre pesca
predatória e suas modalidades esplanadas no referido trabalho nem mesmo portaria
junto a SEMA, IBAMA ou ao batalhão de policia ambiental, que seja formulada,
criada tal lei e portaria junto aos órgãos competentes, no Estado do Amapá, desta
ampliando a proteção ambiental a ictiofauna da referida região que a população, as
pessoas associadas na colônia de pescadores sejam a extensão da justiça.
Moradores mais antigos do lugar, entre (50 e 70 anos), informaram que a
responsabilidade do impacto percebido é dos pescadores praticantes desta
modalidade de pesca criminosa. Considerando que resulta na diminuição
significativa de varias espécie de peixes da região. Afirmam também que a dez anos
atrás era notória a fartura daquela ectiofauna. E exemplificaram que em uma hora de
pesca teriam peixes suficientes para alimentar suas famílias. Já as gerações de
pescadores atuais, relatam que, à dez anos atrás quando começaram com a pratica
de pesca predatória; a exemplo de: arrasto, tapagem, mergulho ou subaquática.
Ainda tinha facilidade de captura uma quantia significativa de pescados. O que hoje
já não conseguem mais. Pois está havendo uma interrupção no ciclo de reprodução
com esse tipo criminoso de pesca.
Quando se fala de lei especifica de crime: pesca predatória de mergulho,
tapagem com rede de malha fina, com timbó ou produtos químicos, com rede de
arrasto.
Na delegacia do meio ambiente do Estado do Amapá, não há registro de um
caso sobre o referido tema de tais crimes ambientais de pesca predatória, Más com
leis e portaria e suas modalidades, talvez por desconhecer a existe de lei sobre o
crime ambiental e não somente a lei 7653/88, a respeito do período de defeso muito
bem conhecida pelos pescadores e pela comunidade, ou seja, o tempo de
reprodução das espécies.

Que seja distribuído panfletos educativos informando sobre as modalidades


de crimes ambientais e sua pena, referente ha pesca predatória.
A criação de lei especifica e fiscalização rotineira nos rios, nas comunidades,
palestra sobre o referido tema, desta forma a população através de disk denuncia
contribuiria com a justiça.
25

Controlar e fiscalizar a venda de materiais de pesca, principalmente a de


mergulho ou subaquática, modalidade que vem aumentando na ultima década seus
adeptos. Como esta.
26

CONCLUSÃO

O presente trabalho de conclusão de curso foi abordado analise ao impacto


ambiental causado pela ação humana, com a pesca predatória no rio pedreira em
diversas modalidades, permite apurar causas de mortandades de varias espécies de
peixes nativas da região, a qual a piore poderia ter como causa o uso de agrotóxico
pela empresa ANCEL, nas vegetações indesejadas no meio do plantio de eucalipto,
no decorre do trabalho observou-se que a causa da mortandade de peixes jovens
motivado pelo uso da pratica de pesca criminosa. Desta maneira a grande
relevância a criação de lei especifica para pesca predatória e suas modalidades,
portarias junto aos órgãos competentes fiscalizações periódicas.

De forma geral, não foi cumprido todos os objetivos propostos no trabalho foi
realizado pesquisa de campo com os moradores das comunidades dos arredores da
área estudada, no caso o Rio Pedreira, compreendido o perímetro do igarapé braço
da onça e o igarapé do sumaca, objetivo não abordado foi visita na empresa
ANCEL, o qual impossibilitou o conhecimento do EIA-RIMA atual.

Este trabalho foi muito importante para o desenvolvimento, conhecimento e


aprofundamento ao tema “Pesca Predatória é Crime Ambiental, torna-se necessário
a conscientização, a fiscalização, a preservação do meio ambiente em questão. A
fiscalização pelos órgãos competentes, tanto na pratica de pesca predatória, quanto
na aquisição de materiais para pescas predatórias. A importância de uma lei
especifica para pratica de pesca predatória e suas modalidades, uma portaria
regulamentadora sobre pesca predatória pelos órgãos competentes.
27

REFERENCIAS

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penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
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DE FEVEREIRO DE 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
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2017.

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penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências. Disponível em: <
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