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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
PLANO DE ENSINO
Disciplina: História Econômica Geral CHS: 64 horas
Curso: Ciências Econômicas (Diurno) Unidade: FACE
Semestre: 2019/2 Pré-Requisitos: Economia Política
Horário:

Professor: Pedro Henrique Evangelista Duarte


Contato: pheduarte@ufg.br

1. EMENTA:

Antiguidade. Transição do feudalismo para o capitalismo. Revoluções burguesas. Antigo sistema colonial.
Revolução Industrial. Eurocentrismo e Imperalismo. Primeira Guerra Mundial. Capitalismo no século 20.
Revolução Russa e União Soviética. Crise de 1929 e a Grande Depressão.

2. OBJETIVOS:

Objetivo Geral: Analisar a trajetória histórica da organização econômica em toda sua pluralidade e a
formação do modo de produção capitalista como sistema econômico aglutinador de toda a humanidade.

Objetivo Específico: Questionar a linearidade contida nas interpretações ortodoxas do materialismo histórico
e entender o contexto mundial em que se dá a formação da economia brasileira.

3. CONTEÚDO

Unidade I: História Econômica e Eurocentrismo.


1.1 Economia na pré-história.
1.2 Modos de produção não-capitalista.
1.3 Capitalismo e eurocentrismo.

Unidade II: A transição do feudalismo para o capitalismo.


2.1 Sociedade feudal e economia na Idade Média.
2.2 As Revoluções Burguesas.
2.3 Mercantilismo e o Antigo Sistema Colonial.

Unidade III: A Revolução Industrial e a corrida imperialista.


3.1 A Revolução Industrial Inglesa.
3.2 O fenômeno do Imperialismo.
3.3 A Primeira Guerra Mundial.

Unidade IV: O período Pós-Guerra.


4.1 A Revolução Russa.
4.2 As potências europeias: Inglaterra e Alemanha.
4.3 A hegemonia dos EUA.

Unidade V: A Grande Depressão.


5.1 A crise de 1929.
5.2 EUA: o New Deal e a saída da crise.
5.3 Alemanha: emergência no nazismo e crescimento econômico.
5.4 União Soviética: organização econômica e social na experiência socialista.
1
4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada se divide em (1) aulas expositivas com uso do quadro e indicações de vídeos
disponíveis na rede e filmes e (2) em debates organizados em sala de aula na forma de seminários.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Serão aplicados 4 instrumentos para avalição e distribuição dos pontos.

Primeiro instrumento: Seminários.


- Em grupos, os alunos irão fazer seminários referentes às unidades I, III e IV.
- Cada grupo deverá selecionar um tema, dentro de cada uma dessas unidades, para realizar o seminário.
- O primeiro seminário será referente aos temas da unidade I.
- O segundo seminário será referente aos temas das unidades III e IV.
- Os seminários serão apresentados em sala de aula.
- O primeiro seminário irá ocorrer no dia 23 de setembro.
- O segundo seminário irá ocorrer no dia 04 de novembro.
- Valor de cada seminário: 2,0 pontos.

Segundo instrumento: Trabalhos.


- Em grupos, os alunos irão fazer trabalhos referentes às unidades II e V.
- Cada grupo deverá selecionar um tema, dentro de cada uma dessas unidades, para realizar o trabalho.
- O primeiro trabalho será referente aos temas da unidade II.
- O segundo trabalho será referente aos temas da unidade V.
- O primeiro trabalho deverá ser entregue no dia 30 de setembro.
- O segundo trabalho deverá ser entregue no dia 02 de dezembro.
- Valor de cada trabalho: 2,0 pontos.

Segundo instrumento: Resenhas.


- Os alunos deverão fazer resenhas dos textos, indicados pelo professor.
- Serão feitas, ao longo do semestre, 5 resenhas.
- Valor de cada resenha: 0,2 pontos.

Quarto instrumento: Lista de presença.


- Será distribuído 1,0 ponto por presença em sala de aula.
- A pontuação será proporcional à porcentagem de presença do aluno (100% de presença = 1,0 ponto).

Será considerado aprovado(a) o(a) estudante com MF igual ou maior que 6,0 (seis). Informações adicionais
sobre a avaliação podem ser encontradas no Regulamento Geral de Cursos de Graduação da UFG
(RGCG).

O material a ser consultado para os seminários e trabalhos é de escolha livre (livros, xerox de livros e
anotações próprias). Os trabalhos em grupo deverão ser entregues em papel. No seminário, é obrigatória
a presença de todos os membros do grupo. O aluno que não estiver presente não ganhará a nota. Os
detalhes sobre os seminários e trabalhos serão posteriormente informados aos estudantes.

Critérios que serão avaliados: (i) adequação ao enunciado, (ii) escrita, (iii) conteúdo e (iv) indicação das
fontes consultadas. Trabalhos copiados (de outrem ou internet) serão avaliados com nota zero. A mera
reprodução das fontes de consulta nas avaliações será considerada trabalho copiado e será avaliado com
nota zero.

6. CRONOGRAMA PREVISTO DE EXECUÇÃO*

2
Aula Data Atividade/tópico
01 19 de agosto Apresentação do programa.
02 26 de agosto 1.1 Economia na pré-história.
1.2 Modos de produção não capitalista.
03 02 de setembro
1.3 Capitalismo e eurocentrismo.
2.1 Sociedade feudal e economia na Idade Média
04 09 de setembro
2.2 As Revoluções Burguesas.
05 16 de setembro 2.3 Mercantilismo e o Antigo Sistema Colonial.
06 23 de setembro Seminário I
07 30 de setembro 3.1 A Revolução Industrial Inglesa.
3.2 O fenômeno do Imperialismo.
08 07 de outubro
3.3 A Primeira Guerra Mundial.
09 14 de outubro 4.1 A Revolução Russa.
4.2 As potências europeias: Inglaterra e Alemanha
10 21 de outubro
4.3 A hegemonia dos EUA
11 28 de outubro Feriado
12 04 de novembro Seminário II
5.1 A crise de 1929.
13 11 de novembro
5.2 EUA: o New Deal e a saída da crise
14 18 de novembro 5.3 Alemanha: emergência do nazismo e crescimento econômico.
15 25 de novembro 5.4 União Soviética: organização econômica e social...
16 02 de dezembro Entrega do trabalho final.
17 09 de dezembro Vista de avaliação / entrega do resultado final.

Observação: os conteúdos das aulas dos dias 02 e 16 de setembro serão feitas extra classe. Para os conteúdos
dessas aulas, os discentes deverão fazer resenhas dos textos, todas elas valendo nota.

7. BIBLIOGRAFIA

Unidade I: História Econômica e Eurocentrismo.


1.1 Economia na pré-história
- Engels (1876).
- Franco e Chacon (1991) – Capítulo 1.

1.2 Modos de produção não capitalista.


1.3 Capitalismo e eurocentrismo.
- Franco e Chacon (1991) – Capítulo 1.
- Marx (2011).
- Marx (1985) - Capítulo 5.

Unidade II: A transição do feudalismo para o capitalismo.


2.1 Sociedade feudal e economia na Idade Média.
- Saes e Saes (2013) – Capítulo 1.
- Franco e Chacon (1991) - Capítulo 2.

2.2 As Revoluções Burguesas.


- Huberman (2011) – Capítulos 3 a 7.
- Dobb (1987) – Capítulos 2 e 3.

2.3 Mercantilismo e Antigo Sistema Colonial.


- Saes e Saes (2013) – Capítulos 3 e 4.
- Dobb (1987) - Capítulo 5.
3
- Furtado (2001) - Primeira parte.
- Rezende (1991) – Capítulo 5.

Unidade III: A Revolução Industrial e a corrida imperialista.


3.1 A Revolução Industrial Inglesa.
- Hobsbawm (2000) – Capítulos 2, 3, 6, 7 e 9.

3.2 Da Grande Depressão ao Imperialismo.


- Saes e Saes (2013) – Capítulo 9.
- Hobsbawm (2011c) – Capítulos 2 e 3.
- Amaral (2012) – Capítulo 1.

3.3 A Primeira Guerra Mundial.


- Franco e Chacon (1991) – Capítulos 5 (tópicos 5.1, 5.2 e 5.3).
- Lenin (2010).
- Huberman (2011) – Capítulo 21.
- Saes e Saes (2013) – Capítulo 12.

Unidade IV: O período Pós-Guerra.


4.1 A Revolução Russa.
- Reis Filho. (1989).
- Vizentini et al. (1989) - Capítulo 2.
- Hobsbawm (1994) - Capítulo 2.

4.2 As potências europeias: Inglaterra e Alemanha.


- Saes e Saes (2013) – Capítulo 13.
- Mazzucchelli (2009) – Capítulos 4 e 5.

4.3 A hegemonia dos EUA.


- Mazzucchelli (2009) – Capítulo 6.

Unidade V: A Grande Depressão.


5.1 A crise de 1929.
- Hobsbawm. (1994). Capítulo 3.
- Galbraith. (1972).

5.2 EUA: o New Deal e a saída da crise.


- Mazzucchelli. (2009). Capítulo 7.
- Saes e Saes (2013) – Capítulo 15.

5.3 Alemanha: emergência no nazismo e crescimento econômico.


- Mazzucchelli. (2009). Capítulo 8.

5.4 União Soviética: organização econômica e social no regime socialista.


- Vizentini et al. (1989). Capítulos 3 e 4.

8. OBSERVAÇÕES GERAIS

1) Em todas as aulas, o professor disponibilizará 10 minutos (para a turma do matutino) e 15 minutos (para a
turma do noturno) para atividade de acompanhamento.

2) 20% da carga horária do curso será destinada para a realização de atividades extra classe, todas elas
definidas nos critérios de avaliação.

3) Os alunos terão até 7 dias para solicitar vista dos trabalhos, após a entrega dos mesmos, corrigidos. Vistas
dos trabalhos solicitadas foram deste prazo não serão, em hipótese alguma, atendidas.

4
4) Todo o contato com o professor deve ser feito, exclusivamente, pelo endereço eletrônico pheduarte@ufg.br

5) O horário de atendimento será todas as segundas-feiras, das 14:00hs às 18:00hs, e às quartas-feiras, das
10:00hs às 12:00hs. Os atendimentos devem ser previamente agendados por email ou em sala de aula.

9. REFÊERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRIGHI, G. (1994). O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro:
Contraponto Editora.

AMARAL, M. S. (2012). Teorias do imperialismo e da dependência: a atualização necessária ante a


financeirização do capitalismo. Tese de doutorado – Faculdade de Economia, Administração e Ciências
Contábeis da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

BEAUD, M. (1987). A história do capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Editora Brasiliense.

BRUNSCHWIG, H. (1974). A partilha da África negra. São Paulo: Editora Perspectiva.

COHEN, B. J. (1976). A questão do imperialismo: a economia política da dominação e dependência. Rio de


Janeiro: Zahar Editores.

DOBB, M. H. (1987). A evolução do capitalismo. São Paulo: Nova Cultural.

ENGELS, F. (1876). O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. Neue Zeit. Disponível em
https://www.marxists.org/portugues/marx/1876/mes/macaco.htm [23/07/2015].

FRANCO, T. F. (2015). Sobre a odisséia do capital: comentários acerca da historiografia do imperialismo


capitalista em nossos dias. Tese de doutorado – Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas.

FRANCO JR, H.; CHACHON, P. P. (1991). História Econômica Geral. São Paulo: Editora Atlas.

FURTADO, C. (2001). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editorial Nacional.

GALBRAITH, J. K. (1972). A crise econômica de 1929: anatomia de uma catástrofe financeira. Lisboa:
Publicações Dom Quixote.

GALBRAITH, J. K. (1983). A era da incerteza. São Paulo: Editora Pioneira.

HILFERDING, R. (1985). O capital financeiro. São Paulo: Nova Cultura (Coleção Os Economistas).

HOBSBAWM, E. (1994). A era dos extremos: O breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das
Letras. 2º edição.

HOBSBAWM, E. (2011a). A era das revoluções (1789-1848). São Paulo: Paz e Terra.

HOBSBAWM, E. (2011b). A era do capital (1848-1875). São Paulo: Paz e Terra.

HOBSBAWM, E. (2011c). A era dos impérios (1875-1914). São Paulo: Paz e Terra.

HOBSBAWM, E. (2000). Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. São Paulo: Forense Universitária. 5º
edição.

HOBSBAWM, E. (1990). Nações e nacionalismo desde 1870. São Paulo: Paz e Terra.

HOBSON, J. A. (1996). A evolução do capitalismo moderno: um estudo da produção mecanizada. São Paulo:
Nova Cultura (Coleção Os Economistas).

5
HUBERMAN, L. (2010). História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: LTC.

HUNT, E. K.; LAUTZENHEISER, M. (2013). História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. São
Paulo: Campus. 3º edição.

KEYNES, J. M. (1978a). A Europa antes da Guerra. In: SZMERECSÁNYI, T. (org). John Maynard Keynes. São
Paulo: Editora Ática.

KEYNES, J. M. (1978b). A Europa depois do tratado. In: SZMERECSÁNYI, T. (org). John Maynard Keynes.
São Paulo: Editora Ática.

KEYNES, J. M. (1978c). Considerações sobre o padrão ouro. In: SZMERECSÁNYI, T. (org). John Maynard
Keynes. São Paulo: Editora Ática.

KI-ZEBRO, J. (2000). História da África negra – Volume II. Portugal: Biblioteca Universitária.

LANDES, D. (2005). Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na


Europa ocidental, de 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Campus.

LENIN, W. I. (2010). Imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: Centauro.

LENIN, W. (1988). O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Nova Cultura (Coleção Os
Economistas).

MARX, K. (2011). Formações econômicas pré-capitalistas. São Paulo: Paz e Terra.

MARX, K. (1985). O Capital: Crítica da Economia Política. O Processo de Produção do Capital. São Paulo:
Nova Cultural. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/1867/capital/livro1/index.htm#i1

MAURO, F. (1976). História econômica mundial: 1790-1970. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 2º edição.

MAZZUCCHELLI, F. (2009). Os anos de chumbo: economia política internacional no entre guerras. Campinas:
Unesp – Facamp.

MOORE JR., BARRINGTON. (1957). As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e camponeses
na construção do mundo moderno. Lisboa: Edições Cosmos.

NURKSE, R. (1979). Padrões de comércio e desenvolvimento. In: SAVASINI et al. (orgs). Economia
internacional. São Paulo: Editora Saraiva.

OLIVEIRA, C. A. B. (2000). O processo de industrialização: do capitalismo originário ao atrasado. São Paulo:


Fundação Editora Unesp.

REIS FILHO, D. A. (1989). A Revolução Russa (1917-1921). São Paulo: Editora Brasiliense. 4º edição.

REIS FILHO, D. A. (2003). As Revoluções Russas e o socialismo soviético. São Paulo: Editora Unesp.

SAES, F. A.; SAES, A. M. (2013). História Econômica Geral. São Paulo: Saraiva.

SANTIAGO, T. (org.) (1987). Descolonização. Rio de Janeiro: F.A. Editora.

SILVÉRIO, V. R. (editor) (2013). Síntese da coleção “História geral da África”. Brasília: UNESCO/MEC/UFSCar.

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