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A Língua Portuguesa contemporânea

Ainda hoje o português é constantemente influenciado por outras línguas. É comum


surgirem novos termos para denominar as novas tecnologias do mundo moderno,
além de palavras técnicas em inglês e em outros idiomas que se aplicam às descober-
tas da medicina e da ciência.
Assim, o contato com línguas estrangeiras faz com que se incorporem ao idioma ou-
tros vocábulos, em sua forma original ou aportuguesados.
Atualmente, existem muitas diferenças entre o português que falamos no Brasil e o
que se fala em Portugal.
Tais diferenças não se limitam apenas à pronúncia das palavras, facilmente notabiliza-
da na linguagem oral.
Existem também diferenças de vocabulário (só para citar um exemplo, no Brasil dize-
mos "trem", em Portugal se diz "comboio") e de construção gramatical (enquanto no
Brasil se utiliza uma construção como "estou estudando", em Portugal prefere-se a
forma "estou a estudar").
Simultaneamente, o avanço tecnológico, os modismos, as invenções exigem a criação
de novas palavras. Às vezes, palavras antigas podem ganhar uma nova significação, um
novo sentido. Surgem, assim, os neologismos.
Os neologismos podem ser criados a partir de palavras da própria língua do país
(como as palavras "presidenciável" e "carreata", por exemplo) ou a partir de palavras
estrangeiras ("roqueiro" e "deletar", por exemplo).
No processo de criação de palavras novas, merecem destaque as gírias, que surgem
num determinado grupo social e, por sua expressividade, acabam sendo incorporadas à
linguagem coloquial de outras camadas sociais.
A gíria é um fenômeno de linguagem especial que consiste no uso de uma palavra não
convencional para designar outras palavras formais da língua. Pode ser empregada no
intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo que a adota dos demais, muitas
vezes criando um jargão próprio. Assim, como uma expressão idiomática, é uma pala-
vra que se caracteriza por não permitir a identificação do seu significado através de seu
sentido literal. Por essa razão, também não é possível traduzi-la para outra língua de
modo literal. As gírias geralmente se originam de acordo com a cultura e peculiaridades
de cada região.
Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa

A intenção de unificar a língua portuguesa entre os países em que ela é o idioma


oficial é antiga. Em 1931, foi realizado o primeiro acordo ortográfico luso-
brasileiro, mas ele acabou não sendo efetivado na prática.

Em 1945, a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira foi adotada em Portugal, mas


não no Brasil.

Anos depois, em 1986, os sete países de língua portuguesa (Timor-Leste não pôde
ser incluído na lista, pois se tornaria independente apenas em 2002) consolidaram
as Bases Analíticas da Ortografia Simplificada da Língua Portuguesa de 1945, que
não chegaram a ser implementadas.

Em 1990, os países de língua portuguesa se comprometeram a unificar a grafia da


língua, segundo a proposta apresentada pela Academia de Ciências de Lisboa e pe-
la Academia Brasileira de Letras. Mesmo assim, o acordo ainda não podia entrar
em vigor.

Foram necessários mais 16 anos para que fossem alcançadas as três adesões ne-
cessárias para que o acordo fosse cumprido. Em 2006, São Tomé e Príncipe e Cabo
Verde se uniram ao Brasil e ratificaram o novo acordo. Entretanto, Portugal ainda
apresentava uma grande relutância às mudanças.

Apenas em maio de 2008 o Parlamento português ratificou o acordo para unificar


a ortografia em todas as nações de língua portuguesa.
Mudanças do novo acordo ortográfico

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