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Conceito
Trata sobre tudo que envolve eleições
Estuda também o processo de escolha
Ramo de Direito Público
Pois são interesses públicos, da coletividade
Quem votará, quem será votado
Possui Institutos e Normatividade Próprios
Possui autonomia Científica e Didática
Matéria autônoma
Alistamento
Inelegibilidade
Capacidade eleitoral
Apesar disso, não é independente
É apenas autônomo
Disciplina os Direitos Políticos e as Eleições de modo geral
São o cerne do Direito Eleitoral
Todos os institutos jurídicos eleitorais decorrem do Direito Eleitoral
FONTES ****
Conceito
Aquilo que dá origem ao direito
Classificação
Fontes Materiais x Fontes Formais
Fontes Materiais
O contexto que impulsiona a criação de uma lei
Movimentos sociais e políticos exigindo legislação
Revolta de pessoas sobre o registro da morte do cantor Cristiano Araújo
A Doutrina pode ser vista como Fonte Material
Pois impulsiona a criação de leis.
Fontes Formais
Direito propriamente dito, a lei.
Produto das fontes materiais
A criação da Lei Cristiano Araújo que proíbe o registro fotográfico.
Fontes Primárias x Fontes Secundárias
Fontes Primárias
Decorrentes do Poder Constituinte;
CF/88
Função Típica do PODER LEGISLATIVO
Leis
Cria direito novo
Exemplo: Código Eleitoral
Fontes Secundárias
Interpreta e Regulamenta as fontes primárias
Não se sujeitam ao controle de Inconstitucionalidade
Se sujeitam ao controle de legalidade
Não cria direito novo
Exemplo: Resoluções do TRE
Fontes Diretas e Indiretas
Fontes Diretas
Tratam de assuntos específicos de Direito
Fontes Indiretas
Aplicada no Direito Eleitoral somente de modo subsidiário
Competência Legislativa em Matéria Eleitoral
Compete à União legislar PRIVATIVAMENTE
Sobre matéria Eleitoral
Mediante Lei Complementar autoriza os estados para legislar sobre questões
específicas
Há controvérsias
Visto que essa lei complementar não foi editada
E a legislação eleitoral é unificada em todo território nacional
Resoluções do TSE
Fonte Direta
Fonte Formal
É tido como fonte secundária
O STF já foi chamado para julgar inconstitucionalidade de uma resolução
Justificou dizendo que como quem deve legislar não legisla, para não restringir
seus próprios direitos, então pôde ser entendido como fonte primária.
Em outra ocasião o STF considerou uma resolução como fonte secundária
Observar o que pede a questão
Medida Provisória Eleitoral
Não pode
É vedada editar medidas sobre matéria
Direitos Políticos
Partidos Policos
Nacionalidade
Cidadania
Direito Eleitoral
Consultas
Espécie de Conselho, Orientação
Parecer, não vinculativo
Fontes INTERPRETATIVAS
De caráter MATERIAL
Questionamentos feitos por Autoridades Competentes
Desde que NÃO se refira a caso concreto
Pra não tendenciar o julgamento do caso concreto
NÃO possui caráter vinculante
Nem Erga Omnes
Ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Autoridades de JURISDIÇÃO FEDERAL
Órgão NACIONAL de partido político
Ao Tribunal REGIONAL Eleitoral
Autoridade Pública
Partido Político
Princípios do Direito Eleitoral
As normas se revelam:
Regras Jurídicas
Enunciados Jurídicos
Preveem fatos que haverão consequência jurídica
Mandados de determinação
Determinam conduta
Aplicado por subsunção
Acomodação da regra
Técnica do tudo ou nada
Se aplica, ou não
Buscam fundamento nos princípios
Possuem Reduzido grau de abstração e indeterminabilidade
Não pode deixar brecha
Aplicação direta e imediata
Princípios
Explícitos ou Implícitos
Mandados de Otimização
Serve de parâmetro para a interpretação
Normas com caráter mais amplo
Normas que deverão ser observados, NA MEDIDA DO POSSÍVEL
Mandados de Otimização
Sofrerá adaptação para o caso concreto
Aplicação por ponderação de interesses
Técnica do “mais ou menos”
Pode ser relativizado
Constituem a ratio (a razão, o porquê) das regras
Fundamenta a regra
Possuem elevado grau de abstração e indeterminabilidade
Dependem da interpretação
Princípio da Celeridade Eleitoral
Decisões Eleitorais devem ser IMEDIATAS
Aproxima-se da imediaticidade
Com finalidade de evitar o prolongamento após a posse dos eleitos e início do
exercício
Por conta desse princípio os prazos no processo eleitoral são mais curtos
3 dias, em regra
As decisões no processo não possuem efeito suspensivo
Possuem efeito DEVOLUTIVO
Em ações que possam resultar em perda de mandado eletivo
Tem de ser julgado em no máximo 1 ano
Senão está sujeito a penas:
Crime de Desobediência
Infração Disciplinar
Representação ao CNJ
Representação à Justiça Eleitoral
Princípio da Preclusão Instantânea
Alguns autores acredita ser subprincípio da celeridade
Relaciona-se com o princípio da segurança jurídica, boa-fé e celeridade
EM CASO DE NÃO IMPUGNAÇÃO DO ATO IMEDIATAMENTE APÓS A
PRÁTICA DO MESMO, RESULTA NA PRECLUSÃO
Se o ato aconteceu, foi visto e não foi impugnado, não pode voltar mais.
Preclusão Temporal
Perde o prazo pra algo
Preclusão Consumativa
Não pode apresentar nova contestação, após a já apresentada
Preclusão Lógica
Depois de firmado um acordo, não pode desfirmá-lo
Princípio de Equilíbrio entre as candidaturas
A legislação proporcionará igualdade entre as candidaturas
Garantia a igualdade de condições no pleito
Proibição de Showmício
Beneficia quem tem mais poder econômica
Limite de doações
Para não desfavorecer quem não tenha apoio
Princípio da Anualidade Elitoral
É O PRINCÍPIO MAIS IMPORTANTE DO DIREITO ELEITORAL
Explícito na constituição (Art. 16)
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data da sua
vigência.
ENTRARÁ EM VIGOR, mas não terá eficácia
Vigência é a validade, integrar o ordenamento jurídico
Impede que mudanças casuísticas na legislação surpreenda candidatos, partidos e
coligações.
ULTRA-ATIVIDADE DA LEI ELEITORAL
Como a nova lei só vai ter eficácia no ano seguinte, a anterior é aplicada
até lá.
Então, pode haver uma lei já revogada, mas que ainda produz efeitos
Afinal a lei que a revogou só poderá ser aplicada após 1 ano.
A aplicabilidade da nova lei começará a eficácia 1 ANO E 1 DIA depois.
Se ela foi publicada em 10/04/2017, só terá eficácia em 11/04/2018
Este princípio é uma garantia fundamental, logo é CLÁUSULA PÉTREA
PROCESSO ELEITORAL
Tudo aquilo que trate sobre eleições
Registro de candidaturas, propaganda política, eleições, apuração de
resultado, diplomação, etc.
É tudo que leva a escolha dos nossos políticos
Difere do Processo Jurisdicional Eleitoral
Alguém entra com um processo contra alguém sobre matéria eleitoral
Quando tem existência de conflito de interesses
Esse não obedece ao princípio da anualidade
Verticalização das Coligações
Lei de 2006 terminou com a vinculação das coligações
Uma coligação a nível federal, não vincula os estados e municípios a terem
a mesma coligação.
A doutrina entendia que não faz parte do Processo Eleitoral, pois
antecedia ao registro de candidaturas, logo não obedeceria a regra de 1
ano e se aplicaria em 2006
TSE e STF não entendeu assim, e não foi aplicado dessa forma, ou seja,
só se aplicou em 2010
Lei da Ficha Limpa
Criada em 2010
O TSE entendeu que não era Processo Eleitoral e se aplicaria em 2010
O STF entendeu que reconfiguraria o resultado das eleições e implicaria na
perda da elegibilidade de políticos, logo era um Processo Eleitoral
Sendo assim, não foi aplicada a Lei da Ficha Limpa em 2010
Critérios do STF:
Rompimento da Igualdade de Participação
Afetaria a normalidade das eleições
Fator de Perturbação
Alteração motivada por propósito causuístico
Alterações na Jurisprudência tem forte impacto na Legislação
Logo, as alterações na jurisprudência tem que observar o PRINCÍPIO DA
ANUALIDADE
Princípio do Pluralismo Político
Pauta-se no princípio da liberdade
Admite a existência de opiniões e ideias com igual respeito
Liberdade de Expressão
Não existe limite de partidos
Não tem restrição à criação
Mas tem que ter observância na lei.
Princípio das Lisuras nas Eleições
Condução das atividades e ações com Franqueza e sinceridade
Proteção aos direitos fundamentais da cidadania
Princípio do Aproveitamento do Voto
Preservar a Soberania Popular, a Apuração do voto e a Diplomação dos Eleitos
Evita que o voto seja declarado nulo por qualquer razão.
A anulação do voto é medida extrema, excepcional
Então admite-se
Sinônimos
Princípio do in Dubio pro voto
Princípio da vedação da restrição dos direitos políticos
Princípio da Atipicidade Eleitoral
Princípio da estrita legalidade eleitoral
Se as partes não alegarem a nulidade no momento oportuno, perdem a chance.
Se a nulidade não for declarada no momento certo, não será mais
Se a pessoa for votar e não for impugnado no momento da mesa, não será
anulado o voto
Mas se a anulação for com base em uma violação constitucional, pode
ser a qualquer tempo.
Princípio da Responsabilidade Solidária entre os Candidatos e Partidos Políticos
Os Candidatos e os Políticos responderão solidariamente a irregularidades
Principalmente as irregularidades de propagandas
Devem responder Cível, Administrativa, Eleitoral e Penal
Não se estender às coligações
Princípio Proporcional e Majoritário
Sistema Eleitoral Majoritario
Simples ou Relativa
Quem tiver o maior número de votos
Senador e Prefeito em municípios com menos de 200.000 ELEITORES
Absoluta
Quem tiver mais da METADE dos votos apurados
Não conta brancos e nulos
Presidente, Governador e Prefeitos em municípios com mais de 200.000
ELEITORES
Sistema Eleitoral Proporcional
Eleicões com Legendas.
Considera que a representatividade da população se traduz nas ideologias que
os partidos representam
Deputados Federais, Estaduais e Vereador.
Princípio da Moralidade Eleitoral
A ética deve prevalecer dentro do jogo político
Para que um candidato não possa assumir cargo político por moralidade, a
conduta praticada deve estar descrita em LEI COMPLEMENTAR
Princípio da Autonomia dos Partidos
Autonomia
Definir sua Estrutura Interna
Definir sua Organização e Funcionamento
Adotar as Coligações Eleitorais que quiserem
Liberdade
Para a Criação
Para a Fusão
Para a Incorporação e Extinção
Partidos Políticos
Por ter caráter nacional, são registrados no TSE, bem como
cassado o seu registro
Diretórios Nacionais
Presidência e Vice-Presidência da República
Conflito Positivo
Ambos se julgam competentes
Conflito Negativo
Nenhum se julga competente
Membros do TSE
Procurador Geral Eleitoral
Funcionários da Secretaria do TSE
Princípio da Celeridade
Se o processo estiver por mais de 30 dias com o relator
Pedido de Desaforamento
Vai para o TSE
Formulados por
Partido
Candidato
MP
Parte Interessada
Juízes do TRE
Procurador Regional Eleitoral
Funcionários da Secretaria do TRE
Juízes Eleitorais
Escrivães Eleitorais
HC ou MS de autoridade que responda por crime de
responsabilidade pelo TJ
HC ou MS em grau de recurso
Quando negados ou concedidos por Juiz Eleitoral
Se recorre ao TRE
HC em perigo de se consumar a violência antes que o Juiz Eleitoral
decida
Se houver risco ao direito de ir e vir, pode apelar para o
Tribunal antes que o juiz decida
Juntas Eleitorais
Órgãos provisórios
Atribuições são circunscritas à realização das eleições
Órgãos de 1ª Instância
Assim como os juízes eleitorais
O TRE divide a circunscrição em Zonas Eleitorais
O TSE APROVA a divisão feita pelo TRE
Juízes Eleitorais
Primeiro Grau da Justiça Eleitoral
Exercem jurisdição sob uma Zona Eleitoral
Zona Eleitoral nem sempre equivalerá a um Município
Há municípios que há mais de 1 zona
Cargos ocupados por Magistrados Estaduais
TODOS OS DIAS
Competência
Escrutinadores
Cidadãos convocados para trabalhar nas eleições
Na APURAÇÃO dos votos
Auxiliares
Encarregados dos serviços de apoio administrativo das Juntas
O Juiz poderá designá-los
Se houver mais de 10 urnas na Zona, será OBRIGATÓRIO a
nomeação destes
É possível a formação de turmas dentro das juntas
Devido a quantidade de Seções Eleitorais
As turmas serão assessoradas pelos escrutinadores e auxiliares
Um dos escrutinadores será o secretário principal auxiliar do
Presidente da TURMA
Atribuições dos secretários
Lavrar Atas
Tomar por termo ou Protocolar recursos
Funcionando como Escrivão
Totalizar os votos apurados
ALISTAMENTO ELEITORAL
Documento base é a CF
Principal Diploma
Resolução do TSE 21538/2003
Noções Introdutórias
Conceito e Natureza Jurídica de Alistamento Eleitoral
Processo Realizado para a aquisição de Cidadania
Onde se qualificam e se inscrevem os eleitores
É um ato ADMINISTRATIVO
Apesar de ser praticado pelo Juiz Eleitoral
Ato de Caráter VINCULADO
Preenchido os requisitos, deve haver o cadastro
EXCEPCIONALMENTE pode ocorrer por ato Jurisdicional
Em caso de Recurso do deferimento ou indeferimento do alistamento
Há conflito de interesses
O ato administrativo torna-se jurisdicional
Ato de qualificação e inscrição do Eleitor (segundo o CE)
Passa a integrar o corpo de eleitores
Pode votar
Regra suspensiva
Só vai surtir efeitos ao completar 16 anos
NÃO aplicação de multa ao brasileiro nato que se alistar com 19 anos e ao
naturalizado que se alistar até 1 ano após adquirida a naturalização
Até os 19 anos
Regra
Até os 19 anos, se não se alistar é multado
Exceção
Se o caboclo fizer 18 anos até o dia da eleição
TEM que se alistar, senão leva multa
Se o caboclo fizer 18 anos após a eleição
Se inscreverá até completar 19 anos, senão é multado
AO MENOS QUE
No ano em que completar 19 anos não tenha eleição
Nesse caso ele poderá se alistar até o 151º dia anterior a
próxima eleição
Exemplo
Alistamento do Naturalizado
Passou de 1 ano e não se inscreveu, multa
Alistamento do Alfabetizado
O analfabeto é facultativo
Se deixar de ser analfabeto deve requerer a inscrição eleitoral
Sem precisar pagar multa
Afinal, é difícil delimitar quando foi que a pessoa deixou de ser
analfabeta
Procedimento de Alistamento
Resolução do TSE nº 21.538/2003 que disciplina
Processamento eletrônico
Em TODO território nacional
Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE)
Formulário
Operações
Operação 1
Alistamento
Requerimento Inicial de Inscrição
Quando se apresentar perante a justiça eleitoral e não encontrar inscrição
em nenhuma zona
Quando se apresentar e encontrar inscrição cancelada por decisão judicial
Operação 3
Transferência
Alteração do domicílio eleitoral constante no cadastro
Operação 5
Revisão
Alterar o local de votação
Dentro do mesmo município
Independentemente de alteração da Zona Eleitoral
Retificar dados pessoais
Regularizar situação de inscrição cancelada
Operação 7
Segunda Via
Quando inscrito e em situação regular requerer 2ª via de título
Se houver alteração em algum campo será revisão ou transferência
Título Eleitoral
Documento que atesta o alistamento eleitoral
Habilita o cidadão a exercer o direito ao voto
Requerimento = RAE
Quem preenche é o servidor
Depois entrega para o alistado para conferência
Eleitor indica o local de voto de sua preferência
Documentos para alistamento (APENAS 1)
Única operação que é permitida após os 150 dias que antecede a eleição
No caso é realizado até o 11º dia que antecede
PESSOALMENTE
Em caso de dilaceração ou inutilização, deve apresentar o documento estragado
Se perdeu ou extraviou
A Justiça publicará edital dando publicidade
No prazo de 5 dias
Se não se souber o paradeiro dentro desse prazo, emite outro
Pode ser pedido fora do domicílio eleitoral
Até 60 dias antes do pleito
FASE
Formulários de Atualização da Situação do Eleitor
Inscrição Coincidente ou Suspensa
Duplicidade ou Pluralidade de inscrição do eleitor
Precisa depurar para excluir as outras inscrições
Suspensão ou Perda dos Direitos Políticos
Previstos na CF
Decisão de Autoridade Judiciária
Se houver decisão proibindo a Transferência
Número da Inscrição na Transferência
Resolução do TSE
Funções
Encerramento do Alistamento
Somente será reaberto com a conclusão dos trabalhos pela Junta Eleitoral
Cancelamento
Rol EXEMPLIFICATIVO
Podem:
Acompanhar os serviços de alistamento
Requerer a exclusão de eleitor ilegalmente inscrito
Defender eleitor que esteja sofrendo processo de exclusão de forma indevida
Examinar documentos relativos ao alistamento
Delegados
2 perante o TRE
3 perante a Zona Eleitoral
Não é permitida ação simultânea dos delegados
Se revezarão entre eles
São credenciados pelo Juiz Eleitoral
Os credenciados pelo TRE pode representar o partido perante QUALQUER JUÍZO
eleitoral
Acesso às Informações Constantes do Cadastro
O Cadastro é ferramenta Útil e Imprescindível
Para localização de Réus testemunhas, por exemplo
Julgamentos perante o TSE
Partido político em processo de registro pode ter acesso à lista de eleitores
Com os números dos seus títulos e suas zonas eleitorais
Desde que exista reciprocidade de interesses, as informações são de acesso restrito
para:
Eleitor
Autoridades Judiciárias
Ministério Público
Entidades autorizadas pelo TSE
Juiz Eleitoral
Em relação à duplicidade
Competência do juiz que estiver a inscrição mais recente
Pois esse é o 1º critério para cancelamento
O Juiz JAMAIS pode cancelar a inscrição de outra jurisdição
Se for pluralidade na mesma zona
Será competência do Juiz Eleitoral respectivo
Ou seja, será do Juiz Eleitoral quando estiver sob sua circunscrição
Corregedor Regional Eleitoral
Pluralidade
Inscrições em Zonas Eleitorais diferentes
Porém MESMA circunscrição
Com um ou mais registro com Suspensão dos Direitos Políticos
Duplicidades
Envolvendo inscrição e registro dos casos de SUSPENSÃO dos direitos
políticos
Ou seja, Diferentes Zonas Eleitorais, porém mesmo estado
Corregedor Geral Eleitoral
Entre Estados Diferentes
Pessoas de circunscrição distintas que tem alguma inscrição com
Perda dos direitos políticos
Suspensão dos direitos políticos
Inscrição daqueles que PERDERAM seus direitos políticos
A parte interessada pode apresentar recursos
Esfera Penal
Competência SEMPRE do JUIZ ELEITORAL
Hipóteses de Ilícito Penal
Casos Não Apreciados
Se o servidor não comparecer nos 20 dias para regularizar sua situação eleitoral
Cancelamento de sua inscrição
Os requerimentos recebidos depois desse prazo serão indeferidos
Por intempestivos
Devendo o cidadão procurar o Cartório da Zona Eleitoral para regularizar-se
Restrições de Direitos Políticos
§2º indica que ainda assim será registrado o fato em base própria do cadastro
Para controlar caso eles compareçam para se cadastrar.
Folha de Votação e Comprovante de Comparecimento à Eleição
Folha de Votação
Consta a lista de eleitores Regulares e Liberados
Contém
Identificação da Eleição
Data das Eleições
Turno
Dados individualizados de cada eleitor
Garantia de sua identificação no ato de votar
É emitida em Ordem Alfabética
Comprovante de Comparecimento à Eleição
Canhoto que recebemos após receber os votos
Contém
Nome completo
Número da Inscrição Eleitoral
Referência da data da eleição
Conservação de Documentos (DIFÍCILMENTE CAI, mas é bom decorar)
2 Anos
Relação de Afiliados
4 Anos
Caderno de Revisão
Boletins de Urna
5 Anos, NO MÍNIMO
Protocolo de Entrega do Título Eleitoral (PETE)
Formulário de Alistamento Eleitoral (FAE)
Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE)
Demais documentos relativos ao ALISTAMENTO
8 Anos
Folhas de Votação
Descartáveis após processados e armazenados em meio magnético
Formulário ASE se impresso
Canhotos de Votação não retirados
Armazenados até o fim do prazo para atualização das duplicidades e pluralidades
Relação de Eleitores Agrupados
Até o pleito subsequente
Ou conforme prazo previsto em resolução específica
Títulos Eleitorais não procurados
Protocolos de Entrega
Justificativas Eleitorais
Processo ADMINISTRATIVO
Objetivo
Confirmar o domicílio
Confirmar a regularidade das inscrições
Hipóteses de Revisão do Eleitorado
Por Determinação do TRE
Quando houver comprovação de fraude comprometedora
Eleitorado for superior a 65% da população projetada para aquela zona pelo
IBGE
Não será realizada revisão de eleitorado em Ano Eleitoral
Exceto em situações EXCEPCIONAIS
Autorizado pelo TSE
A secretaria de informática informará ao TSE estudos quando aos requisitos para a
Revisão do Eleitorado
Anualmente
ATÉ o mês de Outubro
Hipóteses de Revisão de Eleitoral
Subjetiva
Fraude comprometedora
Determinado pelo TRE
Objetiva
Por determinação do TSE
Observados os 3 requisitos posto acima cumulativamente
30 dias no MÁXIMO para abrir a revisão
Após a aprovação desta
30 dias no MÍNIMO para concluir a revisão
Se precisa prorrogar solicita ao TRE
Com antecedência MÍNIMA de 5 dias antes do período de conclusão estipulado
Edital com nome dos eleitores cadastrados no município
Publicado 5 dias antes da revisão
Para conferir publicidade à revisão
Ampla divulgação
Pelo prazo de 3 dias
Em locais públicos e na imprensa
Deverá conter
Ciência do eleitores quanto ao comparecimento
Sob pena de cancelamento da inscrição e outros possíveis
Informação que deverá comparecer com
COMPROVANTE DE DOMICÍLIO
Amplo
Documento que comprove vínculo do eleitor no município
Título Eleitoral OU outro documento de identificação
RG
Certificado de quitação militar
Registro de Nascimento/Casamento
Instrumento público em que conste informações suficientes de
identificação
Data de início e fim da revisão
Área abrangida
Dias, Locais e Postos de Revisão
Não tão importante:
A revisão é controlada pelo Juiz Eleitoral
Fiscalizado pelo MP
O Juiz
Deve dar conhecimento aos Partidos Políticos
Pode requisitar funcionários das repartições públicas locais
Registros e Ocorrências devem constar em caderno próprio
O Juiz determinará o cancelamentos das inscrições irregulares e dos que não
compareceram
Após Oitiva do MP
O Juiz proferirá sentença única
Em 10 dias
Relacionando todas as inscrições canceladas
Posteriormente dá publicidade
Pode haver recurso da decisão em 3 dias úteis
Após o prazo para recurso o juiz fará relatório da revisão
Encaminhará à Corregedoria Regional
Com o processamento eletrônico:
Se o eleitor comparecer, eventuais sanções serão anistiadas
Senão a inscrição é cancelada
Inspeções e Correições
Visa identificar possíveis irregularidades
Corregedor-Regional
Realiza inspeção ordinária anual
Extraordinário sempre que entender necessário
Inspeção
Procedimento prévio que verifica possíveis irregularidades
Correição
Apuração de irregularidades já constatadas
Determinar adoção de medidas para sanar os problemas constatados
Isenção da Multa
Se comprovar seu estado de pobreza
Disposições Finais
Leitura rápida é o suficiente
PARTIDOS POLÍTICOS
Partidos Políticos
Histórico
Instituições fundamentais do processo democrático
Constituem Instrumento para a Atuação Política e Social
Surgimento dos partidos
Eventos Centrais:
Grã-Bretanha
Século XVII
Parlamentares com ideias afins que procuram votar unidos
EUA
Século XIX
Surgimento dos partidos
FEDERALISTAS
Hamilton e Adams
Republicano
Jefferson e Madison
Brasil
1º partido em 1831
Partido Liberal
1838
Partido Conservador
Dominaram até a proclamação da república em 1889
Marcada por forte instabilidade
Mudanças nos sistemas eleitorais
Extinção e formação de novos partidos
Revoluções e Golpes políticos
Conceituação
Entidade formada pela livra associação de pessoas
Organização Estável
Finalidade
Alcançar e Manter o poder político estatal
Principal objetivo
Acessar o poder por intermédio do voto
Defendendo o interesse dos grupos que o representam
Assegurar a autenticidade do sistema representativo
Assegurar o regular funcionamento do governo e instituições políticas
Implementação dos Direitos Humanos Fundamentais
No interesse do regime democrático de direito
Definir
Estrutura Interna
Organização
Funcionamento
Vedação à Verticalização Partidária
As coligações Municipais e Estaduais tem que seguir a Federal
Isso não ocorre
Não pode
Ter caráter paramilitar
Ministrar instrução Militar ou Paramilitar
Adotar uniforme para seus membros
Natureza Jurídica
Pessoas Jurídicas de Direito Privada
Lides Judiciais
Tramita pela Justiça Comum
Só irá para a Justiça Eleitoral se provocar relevante influência nas Eleições
Lides Judiciais de Validade de Convenção Partidária
Por ter reflexos nas eleições
É competência da Justiça ELEITORAL
Criação e Registro
Funcionamento Parlamentar
Organização do Partido Político dentro das casas
Formará uma bancada
Com constituição das lideranças
Defesa dos ideais do partido
INCONSTITUCIONAL
Mínimo de votos para que o partido tenha acesso ao Funcionamento Parlamentar
Cláusula de Barreira
Violação ao princípio do PLURIPARTIDARISMO
Prejudica partidos menores
Programa e Estatuto
Programa
Enumeração dos propósitos do partido
Define Objetivos Políticos
Estatuto
Regulamento que rege o partido
Fixa
A Estrutura Interna
A Organização
O Funcionamento
Os órgãos estaduais não tem culpa dos erros do municipal, nem do federal e vice-versa
Filiação (RELEVANTE)
Condição de ELEGIBILIDADE
Requisitos
Pleno gozo dos Direitos Políticos
Atender às regras do estatuto
ENTENDIMENTO DO TSE
Embora INELEGÍVEL o eleitor pode se filiar
Pois há duas capacidades: PASSIVA e ATIVA
Se possui pelo menos uma: Passiva (ser votado) ou Ativa (votar) pode se
FILIAR
CONTRARIA o PLENO GOZO dos Direitos Políticos
Só observar a jurisprudência do TSE se a questão pedir
Tempo MÍNIMO de Filiação
6 MESES NO MÍNIMO
NO MÍNIMO
Portanto, o partido pode estabelecer tempo superior
Inciso III
Mudança nos 30 dias anteriores ao prazo de filiação (6 meses antes das eleições)
Próximo ao término do mandato
LEI DAS ELEIÇÕES
Sistemas Eleitorais
Introdução
Sistema
Modo de Organização
Quem é o legítimo detentor do Poder Político
Conjunto de procedimentos
Determina quem representará o povo
Objetivo
Organizar as Eleições
Regularizar a conversão dos votos recebidos
Determinando de quem é o mandato político
Função e Finalidade
Proporcionar a captação de votos
Conferir legitimidade ao exercício do mandato
Possibilitar a representação popular
Fortalecer as relações: REPRESENTANTES x REPRESENTADOS
Sistemas Eleitorais
Majoritário
Proporcional
Misto
NÃO adotado no Brasil
Sistema Majoritário
Princípio da Representação da Maioria
O candidato que receber mais voto é eleito
Seja maioria absoluta ou relativa
Espécies
Único Turno x Dois Turnos
Único Turno
Eleito o que tiver maioria de votos no certame
Maioria RELATIVA ou maioria SIMPLES
Senadores
Prefeitos de municípios com 200 mil habitantes ou MENOS
Realizado no 1º Domingo de Outubro
Em Dois Turnos
Eleito o que obtiver maioria ABSOLUTA
Não computado os brancos e nulos
MAIORIA ABSOLUTA
Primeiro número inteiro acima da metade
Não atingida a maioria na primeira eleição, faz-se uma segunda
Com os dois candidatos mais bem votados
Realizado no Último domingo de Outubro
Exemplos
Presidente
Governador
Prefeito de municípios com MAIS de 200 mil habitantes
Eleições PROPORCIONAIS
Votos válidos:
A candidatos inscritos
Às legendas
Sistema Eleitoral Proporcional
Se o partido teve 20% dos votos, terá 20% das vagas disponíveis
Se tiver 60% dos votos, terá 60% das vagas... assim sucessivamente
O eleitor não escolhe o candidato somente
Escolhe a Legenda
Usado em eleições de Deputados e Vereadores
Quociente Eleitoral
Arredonda-se o quociente
Para menos quando houver fração menor ou igual que 0,5
Para mais quando houver fração maior que 0,5
Exemplo
5000,35
O Quociente será 5000
5000,73
O quociente será 5001
Se 100.000 eleitores votaram e existem 25 vagas:
O quociente Eleitoral será 100.000/20 = 5.000
É preciso 5.000 votos para conquistar uma cadeira.
Quociente Partidário
Cálculo do número de candidatos que o partido conseguiu eleger
Número de Votos do Partido / Quociente Partidário
Partido A = 50.000
Partido B = 20.000
Partido C = 30.000
Quociente A = 50.000/5.000 = 10
Quociente B = 20.000/5.000 = 4
Quociente C = 30.000/5.000 = 6
Cláusula de Barreira
Sobra:
Se existem 20 vagas e só 19 foram preenchidas
Houve 1 sobra
Fórmula
Convenções Federais
Presidente e Vice-Presidente
Convenções Estaduais
Governador e Vice
Deputado Federal e Estadual
Senador
Convenções Municipais
Prefeito e Vice
Vereadores
De 20/07 a 05/08
Redige-se uma Ata
Deve ser publicada pela Justiça Eleitoral
Em 24 Horas
Pas de Nullité Sans Grief
Irregularidades Formais não possuem o direito de anular o procedimento que atingiu
o objetivo
Não anula sem que tenha ocorrido o prejuízo
Fraude de um partido da coligação
Não acarreta o indeferimento do registro da mesma
Acarreta na exclusão do partido em que a convenção foi invalidada
Candidatura Nata
Possibilidade de candidatar-se à reeleição
Desde que esteja filiado ao mesmo partido político
Independe de convenção
Privilégio
Deputado Federal
Deputado Estadual
Vereadores
APLICABILIDADE SUSPENSA
Aguardando decisão do STF
Importante saber da existência, apesar de sua aplicabilidade estar suspensa
Filiação Partidária
6 Meses
O estatuto do partido pode prever prazo superior a 6 meses
Domicílio Eleitoral
1 ano
Registro de Candidaturas
Número de Candidatos
Poder Executivo
Cada Partido pode registrar APENAS 1 candidato
Legislativo
Senador
No ano em que for eleger 2 senadores
Cada Partido/Coligação pode registrar 2 candidatos
No ano em que for eleger 1 senador
Cada Partido/Coligação pode registrar 1 candidato
Deputados Federais/Distritais/Estaduais
Vereadores
COLIGAÇÕES
Portanto:
Cidades com MAIS de 100.000 eleitores
Partidos e Coligações podem registrar até 150% das vagas
Cidades com ATÉ 100.000 eleitores
Partidos podem registrar até 150% das vagas
Coligações podem registrar até 200% das vagas
Condições
1º são chamados para comprovar que são conhecidos pelo nome
2º a Justiça vê qual deles exerce mandato, exerceu ou concorreu com esse nome
3º Confere se eles são conhecidos por esse nome pelos meios
Político
Social
Profissional
Substituição de Candidato
Se
Considerado Inelegível
Renunciar
Falecer
Tiver Registro indeferido/cancelado
Cancelamento do Registro
Número do Candidato
REFORMA ELEITORAL
Não se Inclui
Recursos de Cooperativas
Com cooperados que não são Concessionários ou Permissionários
de Serviço Público
Desde que não estejam sendo beneficiados com recursos Públicos
Se obtiver recursos de fontes vedadas ou de origem não identificada
Serão
Devolvidos
Transferidos para o Tesouro Nacional
Caso não seja possível a devolução
Prestação de Contas
Não há mais Comitês Eleitorais
Então a responsabilidade de prestar contas é do PRÓPRIO candidato
Recursos Recebidos de Partidos e Coligações
Divulgados na Internet em 72 Horas
Indicação do Nome dos Doadores com CPF e CNPJ
Valores doados
15/09 do ano da eleição será divulgado:
Relatório Discriminado
Das transferências do Fundo Partidário
Dos Recursos em Dinheiro
Dos Valores Estimáveis em Dinheiro
Dos Gastos Realizados
Tudo comprovado mediante apresentação de recibo
Exceto
Cessão de Bens Móveis com valor limitado a R$ 4.000,00
Doações decorrentes do uso comum de sedes e materiais de
propaganda eleitoral
Estimáveis em Dinheiro entre candidatos ou Partidos
Sendo registrado na prestação de contas do Responsável
pelo pagamento
Sistema Simplificado de Prestação de Contas
Para Gastos não superiores a R$ 20.000,00
Para Eleições Municipais com menos de 50.000 eleitores
Deve conter:
Identificação das Doações Recebidas e Despesas Realizadas
Com Nome
CPF e CNPJ
Valores
Registro de Eventuais Sobras ou Dívidas
Prazo
Se a eleição terminar em 1 Único Turno
30º dia após o pleito
Se a eleição tiver dois turnos
Até o 20º dia após o pleito
A Justiça Eleitoral poderá:
Requisitar informações adicionais
Determinar Diligências
As contas devem ser julgadas
3 dias da data de diplomação
Prazo para Recursos
3 dias
A contar da publicação no Diário Oficial
Propaganda Eleitoral
Do dia 16 de AGOSTO até as eleições
É VEDADO
Transmissão AO VIVO das Prévias Partidárias
Limites Espaciais às Propagandas
Locais Públicos
Veiculação de Propaganda É Vedada em
Bens Públicos
Diretamente pertencente ou Afetado por Contratos
Bens de Uso Comum
Válido para qualquer modalidade de propaganda
Exposição de Placas, Bonecos, Etc.
Essa vedação é para que não associe Bens Públicos e de Uso comum a
candidato
Locais Privados
Observa 2 princípios
Princípio da Liberdade de Expressão
Princípio da Gratuidade
É permitida, EM REGRA,
Não depende de Licença ou Autorização
Deve observar a Legislação
Deve possuir, no MÁXIMO, 0,5 m²
Conceito de Carro de Som
Veiculo (automotor ou não) que usa equipamento de som
Com potência Nominal de Amplificação
De no MÁXIMO 10.000 watts.
Abrange carroças, bicicleta, etc.
Vedações às Emissoras de rádio e TV
A partir de 05 de AGOSTO do ano eleitoral
Divulgar Consulta Popular
De Natureza Eleitoral
Veicular Propaganda Política
Tratamento Privilegiado a Candidato, Partido ou Coligação
Veicular alusão ou crítica a candidato ou partido
Ainda que de forma dissimulada
Divulgar nome de programa que se refira a candidato
Vedada a Transmissão de programa apresentado ou comentado por
pré-candidato
A partir de 30 de JUNHO
O candidato que violar
Multa
Tem Registro Cancelado
Debates
Caso o partido tenha 10 OU MAIS parlamentares, deve chamar seu
candidato
Em caso de menos parlamentares, fica a critério
Para cargos Majoritários
Poderão ser realizados com TODOS os candidatos
Ou em grupos de 3
As regras devem ser de comum acordo entre os candidatos
No mínimo 2/3
Em primeiro turno
Pelos 2 candidatos
Em segundo turno
Para eleições proporcionais
Presença de Número Equivalente a todos os Partidos e Coligações
Podendo se desdobrar em várias partes por vários dias
É necessário a aprovação das regras
Por 2/3 dos candidatos
Distribuição dos Horários de Propaganda de Rádio e TV
Propaganda Eleitoral em Bloco
Eleições Municipais
Prefeito
De 2ª a Sábado
Na Rádio
Das 7:00 a 7:10
Das 12:00 as 12:10
Na TV
13:00 as 13:10
20:00 as 20:10
Eleições Gerais/Federais (Para somente 1 senador)
Eleições Gerais/Federais (Para 2 senadores)
Distribuição de Tempo
Questões Boas:
Apostila 02 – 25