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nálise: Qual o futuro do turismo sustentável no Brasil?

A Estação
Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis (RJ) Imagem: Divulgação
Cristian Edel Weiss 05/08/2019 14h55 Declarações recentes do
presidente Jair Bolsonaro levantaram dúvidas quanto ao futuro das
políticas de turismo sustentável no Brasil e às prioridades do governo
para o setor. Nas últimas semanas, ele pediu apoio para "fazer a baía
de Angra uma Cancún brasileira" e disse considerar a taxa cobrada
para visitação e preservação do arquipélago de Fernando de Noronha
"um roubo". VEJA TAMBÉM "Não peço. Certas coisas, eu mando", diz
Bolsonaro sobre demissão no Inpe MPF defende Inpe após cientista
demitido: Rigor e prest... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-
noticias/deutschewelle/2019/08/05/analise-qual-o-futuro-do-turismo-
sustentavel-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola

O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas promoverá, no próximo dia


15, audiência pública para debater o ordenamento do turismo e outras
políticas públicas relativas às comunidades indígenas localizadas em reservas
de desenvolvimento sustentável no baixo rio Negro, na zona rural de Manaus.

#A preocupação do MPF é que o turismo que já acontece em comunidades


como núcleos indígenas localizados nas RDS do Tupé e Puranga Conquista
não tenham consequências negativas para as próprias comunidades.

#Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram a mudança da


denominação do Partido da República (PR) para Partido Liberal (PL).
urismo e comunidades indigenas: qual
caminho seguir?

Familia Dessana apresentando seus rituais tradicionais Foto: Amazon Santana

Existe num mundo inteiro uma procura importante dos viajantes para encontros

autênticos com comunidades e culturas indígenas.


Se no Brasil, parece as vezes difícil devido as precauções extremas exigidas pela
FUNAI ou ao radicalismo de ONG estrangeiras, muitos projetos bem sucedidos
foram desenvolvidos no exterior. Em Quebec, durante o 4rto congresso
internacional do turismo nativo, foram apresentados dia 25 de Março as melhores
praticas de comunidades indígenas no mundo, especialmente no Canada, no Peru e
na Nova Zelândia. Esses exemplos mostraram claramente cinco condições
essenciais para oferecer aos visitantes uma experiência de qualidade e para chegar
ao sucesso.
O projeto deve ser elaborado pela comunidade, sendo dirigido e explorado por ela.
Ele terá que criar empregos no local, gerar benefícios diretos e incentivar outras
iniciativas empreendedoras. Em Quebec, a
pesquisadora Sonya Graci deu o exemplo dos maoris da tribo Kati Kuri de Kaikoura,
na Nova Zelandia que desenvolveram cruzeiros de observações de baleias.
Começaram com um único barco tipo Zodiac, e com pouca ajuda de banqueiros
relutantes. Mas os turistas aprovaram, e logo conseguiram comprar um barco
maior e quatro catamarãs. O sucesso da “Whale Watch” levou a ampliar o porto e
estimulou os investimentos da comunidade em restaurantes, hotéis e galerias de
artesanato local. Hoje são 90 % da população que vivem do turismo.
O produto turístico apresentado deve ser autentico, fruto da realidade da

comunidade, valorizando as suas verda deiras


tradições, a sua língua e a sua cultura, e deixando todos os moradores orgulhosos.
Também na Nova Zelândia, a aldeia Whakarewarewa é um excelente exemplo de
autenticidade. Desde o inicio do século XIX, a população recebe e hospede os
visitantes nas casas e nos jardins, ensinando como pode se aproveitar a geotermia
para cozinhar, tomar banho ou experimentar a sauna. Os visitantes são convidados
a reviver a historia da aldeia e a conhecer as suas tradições contadas por guias
cujas famílias fundaram o vilarejo há cinco gerações.
Para ajudar tanto nos financiamentos que no profissionalismo, é necessário uma
estreita colaboração entre as comunidades e parceiros experientes da industria

turística. No Peru,
o projeto Posada Amazonas dos índios Ese’Eja em Infierno é uma parceria bem
sucedida com a Rainforest Expeditions que administra o lodge e entrega a
comunidade 60% das receitas. O acordo, com prazo de vinte anos, estipula que
a Rainforest Expeditions deve cuidar da formação profissional dos moradores e
assegurar vagas de trabalho tanto na construção e manutenção que no
atendimento aos clientes e na diretoria do projeto. Para o município carente de
Infierno, o sucesso do ecolodge levou ao crescimento econômico e social.
Como qualquer empreendimento empresarial, um projeto de turismo numa
comunidade indígena precisa de lideres convictos, capazes de mobilizar os
moradores e de comunicar uma visão de desenvolvimento. Foi assim que os
irmãos Mike e Doug Tamaki, na Nova Zelândia, reconstruíram em 1989 uma
aldeia maori respeitando a historia e o espírito dos seus ancestrais.

Os visitantes participam a reconstituição de cerimonias


tradicionais, conhecem os modos de viver da civilização guerreira anterior a
chegada dos ingleses. O sucesso do Tamaki Heritage Group, que conta hoje com
120 funcionarios, levou a abertura duma segunda aldeia em Christchurch e a um
terceiro projeto em Auckland.
O sucesso do turismo nas comunidades indígenas só pode ser garantido se tiver
preservação dos recursos naturais, viabilidade econômica e respeito de todos os
componentes da cultura local, seja se são seguidos os princípios do

desenvolvimento sustentável. Um excelente


exemplo é mostrado pela tribo MoCreebec em Moose Factory, no Canada, que
inaugurou em 2000 o seu primeiro “Cree Village EcoLodge” em conformidade com
os valores tradicionais, ecológicas e culturais dos índios Cris. O prédio é moderno,
mais foi planejado pelos lideres da comunidade para oferecer em cada detalhe o
máximo de conforto e o mínimo de impacto sobre o meio ambiente.
No mundo inteiro, o turismo pode oferecer a essas comunidades estratégias de
desenvolvimento econômico e social sustentáveis, com um conteúdo cultural muito
forte que ajuda na preservação e na divulgação das línguas, das tradições e dos
artesanatos dos grupos envolvidos. Os exemplos
apresentados no Congresso de Quebec ajudaram a definir os fatores de sucesso.
Sendo claro o respeito das condições especificas de cada comunidade é imperativo,
o Brasil, que têm um imensa potencial nesse setor, pode se inspirar dos projetos
canadenses, neozelandeses ou quebequenses para fazer do turismo não uma
ameaça mas uma grande oportunidade . Nas aldeias indígenas do Amazonas, nos
quilombos do Nordeste e no pais inteiro, os brasileiros podem encontrar seus
próprios caminhos para esse intercâmbio autentico tão procurado pelos viajantes
internacionais.
Esse artigo foi traduzido e adaptado dum artigo original de Chantal Neault para
o Globe Veille, Chaire de tourisme Transat

Por do Sol no Canumã Foto: Amazon Santana

ui algumas tecnologias não possui muitas características indígenas originais porém é


uma experiência que vale muito a pena.
Tribo Tupé – Manaus – Amazonas

Com varias comunidades indígenas que preservaram seus costumes entre elas a tribo
Tupé apresenta sua dança, artesanato e também é possível conhecer o pajé, e para
chegar até lá passa por uma trilha dentro da mata e uma hora de barco pelo Rio
Negro, isso já te garante uma linda paisagem repleta de natureza.
Aldeia Krukutu – São Bernardo – SP

Com aproximadamente 300 índios, a aldeia Krukutu luta constantemente por seu
território e para que sua cultura seja conservada, a Secretaria de Cultura organiza
visitas a aldeia com o intuito de mostrar como é importante que a preservação seja
levada a serio e quanto a cultura deles é extremamente rica.
Reserva indígena da Jaqueira – Porto Seguro

Com 827 hectares com mata nativa, e ocas os índios da aldeia se caracterizam para
receber turistas para apresentar suas danças e seus costumes, ensinam como praticar
arco e flecha, e é possível comprar os artesanatos que eles condicionam na tribo,
participar de rituais e trilhas e para quem tem a curiosidade os índios também pintam
os turistas e mostram sua culinária típica.
Aldeia Kambeba – Manaus

Como parte de um ritual os visitantes tem seus rostos pintados por urucum para que
eles se sintam parte da aldeia, você tem a oportunidade de conhecer sua cultura, sua
historia seus costumes e até suas moradias.
É uma experiência que com certeza vai fascinar você, ver de perto como é o cotidiano
da aldeia e como é rica sua cultura não tem preço.
Tags: Aldeia Kambeba, Caraíva – Bahia, Parque Indígena do Xingu, Reserva Indígena
Guarani

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Voos Data Por Trecho

SAO 03/03/2019 R$ 87.55


para RIO a 07/03/2019

SAO 10/08/2018 R$ 90.50


para BSB a 12/08/2018

RIO 11/10/2018 R$ 91.06


para BSB a 14/10/2018

RIO 08/03/2019 R$ 91.27


para SAO a 09/03/2019

SAO 28/09/2018 R$ 101.89


para BHZ a 30/09/2018

CWB 01/10/2018 R$ 117.69


para SAO a 18/10/2018

SAO 10/12/2018 R$ 119.35


para CWB a 13/12/2018

RIO 29/10/2018 R$ 119.94


para IGU a 29/10/2018

BSB 20/07/2018 R$ 120.78


para RIO a 23/07/2018

BHZ 19/09/2018 R$ 122.86


para RIO a 28/09/2018

BHZ 09/11/2018 R$ 125.36


para SAO a 11/11/2018

UDI 19/09/2018 R$ 129.02


para SAO a 01/04/2019

BSB 15/08/2018 R$ 129.91


para SAO a 18/08/2018

JTC 06/09/2018 R$ 130.29


para SAO a 10/09/2018

SJP 16/07/2018 R$ 133.57


para SAO a 18/07/2018

VIX 30/08/2018 R$ 134.76


 * preço por trecho.
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Vivência na Comunidade Indígena


December 19, 2017
|

Olímpio Carneiro

Existem muitas aldeias ao longo do rio Negro, mas nossas excursões


são realizadas no Núcleo Cultural Indígena nomeado CIPIA,
comunidade de 6 famílias com aproximadamente 40 índios de
diferentes etnias, entre adultos e crianças.

As energias que são emanadas e que compõem a mais bela sinfonia


universal nessa comunidade indígena, DessanaTukana, é de arrepiar.
Localizada à margem direita do rio Negro, cerca de 1h20min subindo o
rio, fazendo trajeto de barco,em uma área chamada RDS Puranga
Conquista, na trajetória até a comunidade é possível comtemplar as
maravilhas da Amazônia, aves, botos e um céu azul vasto de nuvens
que harmonizam a adrenalina do passeio.

A Comunidade Indígena DessanaTukana ainda honra suas raízes e


costumes tradicionais. Ao chegar no núcleo Cultural Indigena, os
visitantes recebem explicações de como é a essência dos rituais da
tribo com danças, cantos e sons instrumentais criados por eles
mesmo, aprendendo um pouco de como é o modo de vida dos nativos
que vivem ali, a culinária, crenças e costumes, a compra de
artesanato, e, o turismo que é a principal fonte de renda deles.

Na dança todos eles contém o corpo pintado, usam cocar e adornos


no corpo feitos de sementes, pedras e dentes de animais. Os índios
sempre convidam os visitantes para participar do ritual, seria essa
uma forma de agradece-los pela visita. O ritual de dança é feito
no ciclo anual, com uma série de festas coletivas, cada um com seus
cantos, danças e instrumentos musicais, que marcam eventos
importantes do mundo humano e natural, nascimentos, casamentos e
mortes, a derrubada e o plantio de roças e a construção de casas, as
migrações dos peixes e pássaros, e a disponibilidade de frutas
silvestres e outros alimentos colhidos.
Ao saírem para fora da maloca, as índias vendem produtos artesanais,
como brincos, braceletes, colares, arcos e flechas, zarabatanas,
cestos e máscaras, considerando que eles vivem do turismo e
artesanato.

Quem sabe você pode até ser convidado para partilhar de um


pequeno banquete, onde são servidos três espécies de peixes, com
farinha d’água e formiga frita, que tem gosto de pipoca.

O idioma falado é Tukano, envolvendo dialetos de diversos povos,


sendo o idioma comum para a comunicação entre diferentes tribos da
mesma parte do estado, tudo isso pode ocorrer enquanto você se
embala em uma rede na maloca. A família de língua Tukano Oriental
trem cerca de pelo menos 16 línguas, entre elas o Tukano
propriamente dito é a que possui maior número de falantes. As tribos
têm sua própria espécie de maloca, com características únicas que
ajudam a distinguir um povo do outro.

É pra lá de 750 comunidades, onde habitam mais de quarenta mil


indígenas de famílias linguísticas Tukano, Aruak, Maku e Yanomami.

O pajé curandeiro Kisibi-Kumu participou do filme Tainá I e já gravou a


participação no Tainá III como pajé curandeiro que espanta o espírito
mal e resgata a natureza.

Tags:

tribo indígena

idioma tukano
Manaus| Ritual indígena
na Reserva do Tupé

11 MAR 2015
ATUALIZADO EM: 25/08/2017

A grande oca de madeira e palha surge logo depois do barranco e das


areias brancas da Reserva São João do Tupé, a 25 quilômetros de
barco de Manaus. Estamos em uma das maiores áreas protegidas do
mundo, um mosaico de parques e reservas que cobre o último trecho
do Rio Negro.
Construções como esta são raridade hoje no Amazonas. Mesmo nas
áreas indígenas da floresta, apenas um quinto dos índios vive hoje em
uma oca tradicional. O passeio pertinho da cidade é uma oportunidade
única para conhecer de perto a cultura deles sem precisar se
embrenhar na floresta.

-> Manaus: o que fazer entre a cidade, o rio e a floresta

Um índio velho, de cocar e rosto pintado de vermelho, nos recebe na


entrada. Raimundo é um kissibi kumu, o homem que guarda o
conhecimento tradicional dos índios dessana, dirige rituais e lidera a
aldeia.

Ele talvez seja um dos últimos kissibi kumu da Amazônia. Restam no


máximo 1500 pessoas de sua etnia, a maioria em São Gabriel da
Cacheira, a 800 quilômetros de Manaus.
Com tradução simultânea para o português, Raimundo explica o mito
de criação do mundo na língua de seu povo. Só isso já valeu a visita.
Na última década, pelos menos 110 idiomas desapareceram na
Amazônia. A maioria junto com seus falantes.

Mas agora o que se ouve é o som das flautas. Os rapazes tocam em


círculo. Nos pés, os chocalhos dão o ritmo dos passos, chamando as
índias para a dança. Os movimentos lembram as festas e rituais em
que as aldeias trocavam peixes e frutos.
Quando Raimundo saiu de sua terra há 15 anos, trouxe junto as rezas,
as cantorias e os saberes de seu povo. Além da oca, ele reconstruiu o
Yupari, conjunto de flautas e trombetas feitas de tronco de palmeira e,
segundo a crença dos dessana, do espírito dos mortos.

Parece um espetáculo pra turista ver? Pode ser. Mas fiz uma pesquisa
básica e descobri que:

1- No século XVIII, os dessana estavam entre as 250 tribos indígenas


massacradas pelos portugueses na região do Rio Negro.
2- Os pais e avós de Raimundo foram obrigados a queimar seus
instrumentos. O motivo? Os padres que vinham catequisar os índios
diziam que o ritual com as flautas era obra do demônio.
3- No século XIX, os índios que ainda estavam na floresta foram
convencidos ou forçados a se mudar para vilas inventadas na beira do
Rio Negro. Isolados, muitos morriam de fome e de doenças.
4- Os que restaram foram caçados de novo durante a febre da
borracha.
Diante disso tudo, dá pra dizer, no mínimo, que este é um grupo de
sobreviventes.

No fim do ritual, os índios chamam para a dança e terminamos todos


na roda do yupari.

FOTOS: CASSIANA PIZAIA

———————–

Como ir – Reserva do Tupé


A maioria das agências leva turistas de barco até a reserva. Vale a
pena incluir a visita em um pacote com outros passeios.
É possível também ir de barco a partir da Marina do Davi, a um
quilômetro do Hotel Tropical, na Ponta Negra. Os barqueiros da
Acandaf, a cooperativa de transporte da marina, cobram R$15,00 para
levar até o Tupé. Informe-se antes sobre os horários de saída.
Fone: (92) 3658 6159
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Dia e noite no centro de Manaus
por Cassiana Pizaia
O que fazer em Manaus, o destino mais
exótico do Brasil
1 de maio de 2019

24 Comentários

Larissa

Larissa

1 de maio de 2019

24 Comentários

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Na hora de escolher o que fazer em Manaus, o visitante precisa dividir seus
esforços em duas vertentes: é preciso programar os passeios existentes na
cidade de Manaus e aqueles pela Floresta Amazônica, que usam a capital
do Amazonas como ponto de partida.

Opções do que fazer em Manaus não faltam, mas vou ser sincera e admitir
que boa parte das atividades que trazem os turistas à cidade são aquelas
ligadas à floresta. É impossível deixar de lado o tanto de vida que só existe
naquela parte do planeta. Claro que a cidade possui seus atrativos, mas
eles são poucos e discretos em relação ao que a Amazônia tem a oferecer.

Não me entenda mal, a cidade de Manaus tem seus pontos turísticos


específicos, que valem a pena ser explorados, mas no fim das contas ela
serve mais como uma cidade-base para explorar a selva.

O que fazer em Manaus?

Neste tópico irei dividir entre atividades a serem feitas na cidade e


atividades que partem da cidade para a Floresta Amazônica.

Passeios na cidade de Manaus

 Centro Histórico

 Teatro Amazonas

 Praça São Sebastião e seus arredores

 Arena da Amazônia

 Praia da Ponta Negra

Passeios na Floresta Amazônica que partem de Manaus

 O encontro das águas

 Museu do Seringal Vila Paraíso

 Nado com botos

 Visita a aldeias indígenas

 Visita à casa de caboclos

 Pesca de piranhas e focagem de jacarés


 Fazer um cruzeiro pelos rios Negro e Solimões

 Dormir em um hotel dentro da Floresta Amazônica


Os passeios em Manaus
Turisticamente a cidade de Manaus se resume ao seu centro histórico. Lá
fica o Teatro Amazonas e um casario antigo em seu entorno, ao redor da
Praça São Sebastião, que é ocupado por restaurantes de comidas típicas. Ali
é o melhor lugar para se hospedar, pois se concentram a maior parte dos
hotéis e albergues e é bem fácil andar pelos arredores, por ser uma área
mais segura e movimentada. Nós ficamos no Hotel Farol da Barra, a
algumas quadras de distância, bem básico e baratinho.

Fora desse perímetro a cidade é esteticamente bem maltratada, com


prédios mal conservados, poluição visual nas ruas, trânsito confuso e
comércio agressivo, com vendedores constantemente abordando os
transeuntes. De noite, não muito longe da zona turística, a prostituição
também é presente.

Hotéis muito bem recomendados no Centro Histórico de Manaus são


o Hotel Villa Amazônia e o Seringal Hotel.

Para quem procura um albergue, pertinho do teatro tem o Local Hostel


Manaus.

Leia mais: Saiba onde ficar em Manaus e quais os seus melhores bairros

Centro Histórico
O Centro Histórico de Manaus é a parte mais antiga da cidade, surgida no
período de sua fundação. No centro é possível ver vários edifícios históricos
e casarios do século XIX, quando Manaus foi uma das mais ricas cidades do
Brasil, ao longo do ciclo da borracha, na virada do século.

Manaus já foi chamada de a Paris dos Trópicos, e essa região foi a primeira
a implantar a luz elétrica no país e a primeira a ter bondes passando por
suas ruas! Hoje, por mais que o Centro tenha um visual de abandono, aos
poucos seus edifícios estão sendo recuperados aqui e ali, e esperamos que
isso não tenha sido só um “efeito Copa do Mundo”.

Teatro Amazonas

Ponto alto da cidade, o Teatro Amazonas reina como uma joia acima de
Manaus. Inaugurado em 1896, foi construído durante o ciclo da borracha e
possui um estilo único chamado marajoara, com sua cúpula trazendo as
cores e padrões brasileiros. É aconselhável fazer uma visita guiada ao
teatro e entender tudo que ali ocorreu. A atividade mostra de onde veio
cada um dos materiais usados para a construção do local e quem ali já se
apresentou. Se possível, assista a algum espetáculo na casa. Uma vez
decido o que fazer em Manaus, é impossível passar despercebido pelo
Teatro Amazonas.

Praça São Sebastião e seus arredores


Ao decidir o que fazer em Manaus, o ideal é iniciar seus passeios pela Praça
de São Sebastião. Ali à noite é muito agradável sentar em uma das mesas
espalhadas pela praça e comer em algum dos deliciosos restaurantes do
entorno. Com o cair do sol, moradores e turistas se sentem mais
confortáveis de sair numa temperatura mais amena e a praça ainda fica
toda iluminada.

Nos antigos casarios lindamente conservados ao redor da praça, vários


restaurantes funcionam. Entre os mais famosos, há o Tambaqui de Banda,
onde é possível provar do típico peixe do Amazonas, e também
a Sorveteria Glacial, com sorvetes com os exóticos sabores da Amazônia.
Bem no meio da praça também fica o superfamoso Tacacá da Gisela, uma
banca onde é vendido o mais famoso prato da região. Peça um tacacá e
prove do açaí.

Em uma das casas preservadas também fica o novo espaço cultural


do MUSA – Museu da Amazônia, com exposições ligadas a artistas locais.

Na praça também fica a Igreja de São Sebastião, construída no final do


século XIX. Atrás do Teatro Amazonas está o Palácio da Justiça, hoje um
centro cultural aberto ao público gratuitamente, onde é possível ver seu
incrível interior totalmente adornado em estilo eclético construído em 1900.
Ao lado do Palácio da Justiça fica o Museu da Casa Eduardo Ribeiro,
homem negro que teve uma enorme importância nos anos áureos de
Manaus. Foi governador do Amazonas no século XIX e veio dele a ideia de
construir o Teatro Amazonas.

Saindo do eixo da Praça São Sebastião, mais abaixo em direção ao Mercado


Municipal fica o Palacete Provincial, antigo quartel da Polícia Militar do
Amazonas que hoje abriga a Pinacoteca do Estado do Amazonas, repleta de
obras feitas na época do ciclo da borracha, quando inúmeros artistas de
vários cantos do planeta vieram à capital amazonense em busca de
prosperidade. Além da pinacoteca, o prédio abriga outros museus como o
da Imagem e do Som.

Já em frente ao palacete fica a Praça Heliodoro Balbi, totalmente


reformada e que foi palco de calorosos encontros intelectuais e políticos
séculos passados.

Arena da Amazônia

A Arena da Amazônia é a mais nova atração da cidade. Fica a 30 minutos de


ônibus do Centro Histórico. Foi construída para a Copa do Mundo de 2014
numa forma de integrar o Amazonas ao resto do país neste evento tão
grandioso. Hoje há sempre a tentativa de dar utilidade a ela, seja em
eventos culturais, como os esportivos, trazendo times de outros estados e
até mesmo jogos internacionais para o local.

É um estádio padrão FIFA e possui uma arquitetura arrojada, que lembra


um cesto de palha indígena. Possui visitas guiadas e programadas.
Pesquise no site oficial antes de ir.

Praia da Ponta Negra


Ponta Negra é uma praia fluvial, claro, nas margens do Rio Negro, no bairro
mais rico de Manaus. Fica a uma hora de ônibus do centro da cidade. Obras
de revitalização da orla foram feitas recentemente e um calçadão foi
construído com vários mirantes, assim como um anfiteatro e vários
quiosques ao longo de sua extensão. Lá ficam os mais luxuosos hotéis e os
mais caros apartamentos da cidade.

Para ficar bem hospedado na Ponta Negra, experimente o Wyndham


Garden Manaus, o enorme hotel que fica ao final da praia e pode ser visto
em quase todas as fotos da região.

Passeios saídos de Manaus

O Encontro das Águas


Um dos passeios mais conhecidos da cidade e ponto obrigatório na hora de
escolher o que fazer em Manaus, o encontro das águas nada mais é do que
a junção do Rio Negro com o Solimões, formando assim o Rio Amazonas.

Porém, o que o torna uma atração turística internacional é o fato de as


águas não se misturarem por muitos quilômetros, podendo ser visto a olho
nu as águas negras do Rio Negro encontrando as barrentas do Rio
Solimões. Muito bonito!

Existem várias formas de fazer esse passeio. O método mais comum é


fazendo com uma agência local, onde o encontro das águas será uma das
atrações visitadas. Foi dessa maneira que fizemos com a Amazing Tours,
como pode ser visto no nosso texto completo sobre os passeios em
Manaus que realizamos com eles.

Como alternativa, também vimos o encontro das águas durante o cruzeiro


pelo Rio Amazonas, que fizemos com a Iberostar.

Outra forma, caso não tenha muito tempo em Manaus, ou queira fechar
um passeio particular para ver os rios se encontrando, é ir por conta
própria até o Porto da Ceasa. De lá é possível contratar um barqueiro na
hora e sair. Mas essa opção só é boa caso não tenha tempo e queira ter
controle do seu próprio roteiro, sem outras pessoas ao redor na hora das
fotos. O valor por pessoa pode sair caro caso o barco não saia com o
número mínimo de passageiros. Caso seja essa sua opção, pechinche que
não será um problema.

Museu do Seringal Vila Paraíso

O Museu do Seringal é uma ode ao ciclo da borracha, que tanto fez Manaus
prosperar no final do século XIX. O museu em si é um cenário feito para o
filme A Selva, que foi deixado intacto para que as futuras gerações saibam
como era a vida dos grandes produtores de borracha e toda a sua riqueza.
O processo de retirada do látex da árvore também é explicado, assim como
a vida miserável de quem extraia a matéria de maneira quase escrava.

Para chegar ao Museu do Seringal é preciso pegar um barco na Marina do


Davi, a uma hora de ônibus do Centro Histórico. Não é preciso agendar, é
só chegar.

Nado com botos*

Nadar com os botos é possível de ser feita em Manaus com agências, que
vendem pacotes onde o passeio é uma das atividades do dia. Nós fizemos
com a Amazing Tours. Os botos também podem ser vistos no cruzeiro da
Iberostar caso faça o roteiro pelo Rio Negro.
Como opção, o turista pode incluir Novo Airão, cidade próxima a Manaus,
em seu roteiro, onde há um espaço onde os botos se aproximam para se
alimentar e pagarão apenas 10 reais para isso.

Visita às aldeias indígenas*

Estando em Manaus é possível visitar a aldeia dos Dessana, na Reserva do


Tupé. Para chegar lá só com agências junto com outras atividades durante
o dia ou então pegando um barco na Marina do Davi. Neste último caso, é
bom dar uma ligada para a Acamdaf (a associação dos barqueiros) e se
informar sobre as saídas.

Visita à casa de caboclos


Um passeio muito interessante que mostra a vida dos moradores locais em
meio a igarapés. Esses passeios podem ser feitos por agências, ficando
hospedados em hotéis na selva ou fazendo o cruzeiro da Iberostar. Em
todas as opções é preciso passar mais de um dia fora de Manaus.

Pesca de piranhas e focagem de jacarés*


Duas atividades que só podem ser feitas com agências ou com o cruzeiro.
Tanto a pesca quando a focagem são bastante interessantes e precisam de
paciência para acontecer.

Fazer um cruzeiro pelos rios Negro e Solimões


Só existe um cruzeiro que navega o Rio Amazonas e é o Iberostar Grand
Amazon. Quando estivemos em Manaus tivemos a oportunidade de
navegar o Rio Solimões com eles, mas caso o turista queira, pode fazer o
trajeto do Rio Negro, ou dos dois juntos, conhecendo todos os cantos da
Amazônia, com uma grande variedade de passeios com guias bastante
experientes. Escrevemos nosso relato do cruzeiro all inclusive do Iberostar
Grand Amazon e super recomendamos.

Dormir em um hotel dentro da Floresta Amazônica

Não há nada como ir à Amazônia e dormir dentro dela. Claro que, ao fazer
essa escolha, o turista não ficará em Manaus por muito tempo, mas terá
que chegar pela cidade de qualquer forma. E nada o impede de ficar em um
hotel na selva e reservar um dia na zona urbana para explorar a cidade.

Imagine dormir e acordar com o som da floresta, cercado de luxo e de tudo


de melhor. Os hotéis na selva servem o melhor da culinária amazônica,
além de promover passeios dos mais variados. Para se hospedar desta
forma, olhe o Juma Amazon Lodge ou o Amazon EcoPark.

*Vimos em algumas páginas bastante informais de cooperativas do Porto da


Ceasa que oferecem passeios para o nado dos botos, pesca de piranhas,
focagem de jacarés e visita à comunidades indígenas, mas como não
experimentamos desta forma e nem lemos textos de colegas nossos blogueiros
que tenham feito assim, deixamos em aberto a quem queira ir até lá e conferir
ou então entrar em contato com a Cooperativa Solinegro. Caso constate que
esses passeios fluam natural e seguramente, volte aqui nos nossos comentários
e deixe o seu!

Conhecer Manaus é se deslumbrar com as surpresas de uma


região ímpar, onde a natureza impõe soberania incontestável.
Famosa pela biodiversidade da Floresta Amazônica, com rios
recheados de peixes e matas onde correm os animais, a capital
manauara envolve muitas surpresas. Há quem viaje à cidade
apenas em busca de contato com a natureza - os índios conhecem
bem -, mas é preciso saber: Manaus e seus arredores têm muito
mais que fauna e flora.

É bem verdade que, depois de conhecer igarapés e igapós, admirar


as mudanças nos rios e ver o belo encontro das águas — onde a
água barrenta do Rio Solimões fica lado a lado com a água escura
do Rio Negro sem se misturar —, qualquer um estaria convencido
de que a capital amazonense é o destino ecoturístico perfeito.
Quem conhece o centro histórico da cidade, no entanto, se
apaixona pelos edifícios históricos bem preservados, símbolos da
glória do Ciclo da Borracha.

Caminhar pelo centro da cidade é como voltar a um passado


charmoso que muito se assemelha com os hábitos de um antigo
Rio de Janeiro. Conheça o Palácio Rio Negro, o Palacete Provincial e,
claro, o incrível Teatro Amazonas, cartão-postal principal, com uma
cúpula e a decoração interna de deixar extasiado.

Mesmo com todas as belezas naturais e arquitetônicas, há espaço


para uma faceta da cidade que é simplesmente deliciosa.
Experimentar a cozinha regional é a certeza de degustar pratos
exóticos, como o tacacá, ou comer peixes tão macios que se
dissolvem no primeiro contato com a boca. Falar das frutas
regionais rende assunto: cupuaçu, pupunha, tucumã, guaraná,
graviola — são tantas variedades de sucos e sorvetes que a gente
perde a conta!

Charmosa, histórica e surpreendente, Manaus quebra paradigmas


e dilui preconceitos. Uma cidade onde o povo não tem traços
marcados - o índio se mistura com o branco, que se mistura com o
negro… que se transforma num sotaque misturado e gostoso de
ouvir. Vá, descubra o que é Caprichoso, Garantido, curumim e x-
caboquinho! Explorar Manaus é como descobrir um novo país, com
a vantagem de ser nossa terra, nosso povo.

SOBRE NÓS

O Guia de Destinos foi lançado em 2012 e é um dos sites mais completos e visitados sobre
turismo da internet brasileira, com guias gratuitos de cidades dos cinco continentes! Todo
o nosso conteúdo é independente e produzido pela nossa equipe de editores.

NOSSO CONTEÚDO

O Guia de Destinos é parte do Melhores Destinos, o maior site de promoções de


passagens aéreas do Brasil. Todos os nossos guias são inéditos e produzidos com
exclusividade por nossa equipe, que visita cada local e seleciona as melhores dicas e
informações para ajudar nossos leitores a planejar suas viagens.

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trações Próximas de Manaus

Por Camille Panzera


O Amazonas é o maior estado brasileiro; não é grande apenas em
território, como também em beleza. Seu espaço engloba a maior
floresta tropical do mundo e o segundo rio mais extenso, sendo o
maior em volume de água. Não há como negar a beleza dessa
região, cheia de mistérios e riquezas naturais.

Visitar cidades além-Manaus é também entender um pouco do


espírito amazonense e ver de perto curiosidades que só quem é da
terra conhece. Presidente Figueiredo é uma cidadezinha cheia de
cachoeiras, pouco difundida como destino turístico, mas que
encanta pelas quedas d'água.

Para quem quer sossego, ar puro e nada mais, Anavilhanas é um


dos lugares mais indicados. O local é um parque nacional, tido
como um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, onde há
pouca hospedagem, pouco movimento, mas muita paz!

 Museu da Borracha - Vila Paraíso

(1)

Após um passeio de barco pelo Rio Negro com vista para


comunidades ribeirinhas, os turistas chegam ao Museu da
Borracha, onde conhecem a história dos coronéis da borracha -
como viviam, trabalhavam - e todo o processo de exploração do
látex que possibilitou uma grande mudança na capital
amazonense.

 Arquipélago de Anavilhanas

(0)
O Parque Nacional de Anavilhanas está dentro dos municípios de
Manaus e Novo Airão, e seu acesso pode ser feito em um carro ou
embarcação. O lugar guarda um dos maiores arquipélagos de água
doce do planeta, com cerca de 400 ilhas.

Empresas de turismo oferecem passeios pelo lugar para admirar a


mata imponente e os rios...

 Presidente Figueiredo

(0)

Presidente Figueiredo, a pouco mais de 100km de Manaus, é uma


cidade pequena, mas faz sucesso como destino turístico. Muitas
pessoas que vão a Manaus optam também por dedicar um dia à
pequena cidade. Famosa por ser a "cidade das cachoeiras",
Presidente Figueiredo tem várias quedas d'água - entre elas
Cahoeira do...

Faltou algo importante nesta lista? Sugira aqui.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MANAUS!


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2. Como Chegar
3. Onde ficar
4. O que Fazer
5. Dicas
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R O T E I R O E PA S S E I O S N O
AMAZONAS
Anna11 Meses Atrás2 Comentários
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Viagens, de modo geral, sempre nos trazem aprendizados em suas mais


diversas modalidades. Porém, algumas delas, além desses aprendizados,
podem ser classificadas como viagem de experiência, e é exatamente
dessa forma que eu defino minha passagem por Manaus.
Manaus sempre foi um destino presente na minha whishlist. Na minha
opinião, é a capital mais brasileira e mais exótica, ao mesmo tempo.
E acredito que seja exatamente essa imagem que o Brasil remete ao
exterior, pois geralmente quando estou fora do país e me perguntam de
onde sou, quando digo que sou brasileira, é comum a primeira pergunta
ser: você já foi para a Amazônia?

Até então, meio envergonhada, eu dizia: ainda não, mas pretendo


conhecer em breve… Pois é, acho estranho o brasileiro cruzar oceanos
para conhecer as belezas dos outros países, mas não dar o devido valor
ao que, de certa forma, também lhe pertence.

Mas agora não passarei mais por essa situação constrangedora, e


quando me fizerem novamente aquela pergunta, cheia de orgulho direi:
sim, eu conheço, e posso afirmar que foi uma das viagens mais
espetaculares da minha vida!

Pois bem. Motivada por esse espírito patriota, decidi logo no início de
2018 que Amazônia enfim sairia da lista de desejos para ganhar
um “check” no meu mapa mundi de destinos já visitados.
Expectativas altas superadas, agora compartilho com você tudinho sobre
minha viagem, porque definitivamente quero ver mais brasileiros
viajando pra lá e tendo o mesmo turismo de experiência que tive na
maior floresta tropical do mundo!

Para facilitar a leitura e a compreensão do roteiro, vou dividir o post em


tópicos. Espero que você goste e se sinta motivado(a) a fazer embarcar
nessa viagem o quanto antes.

Duração da viagem à Amazônia:


Dividi minha viagem à Amazônia da seguinte forma:

– 2 dias e meio em Manaus (visita aos pontos turísticos da cidade, day


tour pelos atrativos próximos a Manaus e um bate-volta até o município
de Presidente Figueiredo).
– 3 dias na selva (com hospedagem no hotel de selva Juma Amazon
Lodge).
Cheguei sexta-feira após o almoço e retornei na quinta-feira após o
almoço. Portanto, foram 6 dias no total.

Hospedagens:
Em Manaus me hospedei no Hotel Millennium que, inclusive, já foi
assunto de post aqui no blog.
Na selva amazônica me hospedei no hotel de selva Juma Amazon
Lodge, que também já foi assunto de post aqui no blog.
Sempre que você faz sua reserva de hospedagem pelos links que aparecem nos
posts, banner na lateral direita do blog ou mesmo clicando aqui você me
ajuda: não pagará nada a mais por isso, e eu recebo uma pequena
comissão do site. Essa sua ajuda contribui para eu manter o blog MV cada vez
mais completo e sempre cheio de novidades! Obrigada!

Época da viagem:
Fiz minha viagem a Manaus/selva amazônica na segunda quinzena
de setembro (início do período de seca).
Não há época boa ou ruim para conhecer a Amazônia, mas se você não
quer chuva, melhor evitar os meses de março e abril.

Na Amazônia há somente duas estações climáticas bem


definidas: seca e cheia.
Fevereiro a julho é o período de cheia. Agosto a janeiro a estação da
seca. Em agosto as águas começam a recuar, sendo que em outubro a
seca se acentua e as temperaturas se elevam (em setembro já estava
bem quente).

Se vale a sugestão, de preferência para os meses de maio a setembro


para fazer sua viagem. Os nativos em geral dizem que o período de
cheia é mais bonito por conta do nível dos rios e exuberância da
vegetação.

Passeios:
Minha amiga Tharcila, do Blog Mapeando Mundo, mora em Manaus há
anos e foi minha companhia/guia no city tour pela cidade logo que
cheguei. Registro aqui meus agradecimentos à querida Tharcila!
Os passeios próximos a Manaus (day tour e ida a Presidente Figueiredo)
foram feitos com a agência Iguana Turismo.
Os passeios na selva amazônica são organizados pelo próprio Juma
Amazon Lodge, pois se trata de hotel de selva all inclusive (de comida,
bebidas não alcoólicas e passeios).

Roteiro na Amazônia:
City Tour pela cidade de Manaus:
Você pode contratar o passeio de city-tour com alguma agência local, ou
fazer por conta própria, usando taxi, uber ou mesmo transporte público.
Como eu disse, Tharcila (IG @mapeandomundo) foi guia por um dia e me
levou para conhecer (em uma tarde) alguns dos principais pontos
turísticos e históricos de Manaus.

Claro que somente numa tarde não foi possível passear por toda cidade,
mesmo porque Manaus é muito grande. Porém, como estávamos de
carro, conseguimos fazer os principais pontos turísticos, como Teatro
Amazonas, Largo São Francisco, Ponte do Rio Negro e ver o por do sol
em Ponta Negra.

Para te ajudar com dos pontos turísticos de Manaus, segue uma listinha
dos principais:
As construções em estilo art nouveau espalhadas pelo centro
histórico:
O Centro Histórico de Manaus surgiu com a fundação da cidade, e por
isso é tão forte a presença de prédios históricos datados do século XIX,
quando Manaus era uma das cidades mais ricas do país em razão da
exploração da borracha.

Como prova da prosperidade de Manaus no período do ciclo da borracha,


ela foi a primeira cidade do Brasil a ter energia elétrica (e uma das
primeiras da América do Sul) e bondes transitando por suas ruas.

Alguns prédios estão conservados e podem ser visitados, outros, ao


contrário, contrastam-se aos primeiros em total estado de decadência e
abandono. Tenha visão seletiva e repare na beleza daqueles que dão
charme total à cidade!

Assim, conhecer as ruas do centro histórico de Manaus, por si só, já é


uma atração e um mergulho profundo na história: suntuosas construções
do final do século XIX e palácios em estilo art nouveau estão espalhados
pelo centro, onde hoje abrigam espaços culturais.
O Teatro Amazonas:
Teatro Amazonas, eis o cartão postal da cidade de Manaus.

O Teatro Amazonas foi inaugurado em 1896, na Belle Époque, quando


era frequentado pelos barões da borracha que lá assistiam a concorridos
espetáculos de companhias europeias.

Desde sua inauguração, até os dias atuais, é possível assistir no teatro


espetáculos de óperas, operetas, musicais, peças de teatro, shows de
cantores líricos e populares, festivais, grupos de dança, bandas de
música, corais e orquestras.

Se sua visita for durante o mês de maio, você terá a chance de assistir o
Festival Amazonas de Ópera.

A construção do teatro só foi possível graças ao ciclo da borracha, pois


apenas a privilegiada situação econômica da Província do Amazonas (em
virtude da exportação da borracha), tornou possível a construção de um
projeto tão audacioso (assim como outros edifícios da cidade).

Embora eu não tenha conseguido visitar a parte interna do teatro (em


razão de evento que ocorreria naquele dia, estava fechado para
visitação), vendo fotos de seu interior, pude perceber que luxo e riqueza
ainda estão presentes na decoração, com destaque para os lustres e
máscaras venezianas espalhados por toda parte.
O Teatro Amazonas mantém grande parte de sua decoração e
arquitetura original, suas pinturas no teto e nas laterais, móveis, pisos e
objetos utilizados há cem anos!

Grande parte das peças que compõem a arquitetura do Teatro Amazonas


foi importada, a exemplo da cúpula composta de peças parisienses. Sua
arquitetura é eclética, com mistura de estilos barroco e rococó.

Hoje o teatro tem capacidade para 701 pessoas e a plateia é circundada


por luminárias e fileiras de ornamentos e esculturas de rostos de
personalidades da literatura e da música mundial, como Beethoven,
Mozart, William Shakespeare e esculturas de máscaras que representam
a comédia e o drama do antigo teatro grego.

Teatro e museu caminham de mãos dadas resguardando a memória da


cidade de Manaus e, simultaneamente, inserindo as pessoas nessa
história, visto que permanece em atividade com eventos e espetáculos
frequentes.

Até mesmo Luciano Pavarotti, que queria experimentar a acústica do


local, já cantou no palco do Teatro Amazonas (mas o “show” foi apenas
para poucas pessoas que o acompanhava em uma visita turística ao
Amazonas).

Outra curiosidade diz respeito à cor do teatro: durante as reformas, o


teatro já teve as cores rósea, azul, amarelo e cinza. Hoje voltou a ser
“rósea” (que é um tom entre cor-de-rosa e cinza).
Informações:
O Teatro Amazonas está aberto de terça a sábado, das 9 às 17 horas; e
domingos e segundas-feiras, das 9 às 14 horas.

A entrada é gratuita para pessoas nascidas no Amazonas, mediante


comprovação de naturalidade com documento oficial com foto e
menores de 10 anos.
Para os demais visitantes, o ingresso custa R$ 20,00 (inteira); idosos
(com idade igual ou acima de 60 anos), estudantes, professores,
militares, doadores de sangue e pessoas com deficiência e seus
acompanhantes pagam meia-entrada. São aceitos pagamentos
em dinheiro e cartões de débito e crédito.

Dentro do teatro você pode fazer uma visita guiada (acontecem de hora
em hora, de terça a sábado, o primeiro horário é às 9 horas e o último às
17 horas) para aprender um pouco mais sobre a história do teatro e
período do seu apogeu.

Endereço e contato: Av. Eduardo Ribeiro, 659 Centro, CEP: 69.010-001.


Telefones: (92) 3622-1880 / 3622-2420.
Email: teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br
O Teatro Amazonas fica no Largo São Sebastião, no centro histórico de
Manaus. Recomendo muito o passeio pelo largo, bem como os bares e
restaurantes que rodeiam o lugar.
Os casários no entorno da praça são muito bem conservados, todos
coloridos, chamando a atenção dos turistas.

Na praça também está a Igreja de São Sebastião, muito cobiçada para


cerimônias de casamentos; e atrás do Teatro Amazonas está o Palácio da
Justiça (construído no ano de 1900) – hoje um centro cultural aberto para
visitação gratuita.
O Bairro de Ponta Negra
Além de ser um ponto turístico, Ponta Negra é o bairro mais nobre de
Manaus.

Se de um lado temos o centro com toda sua história e lembranças do


período do ciclo da borracha, Ponta Negra representa a modernidade.

Construído na década de 90, o complexo de lazer da Ponta Negra


modernizou aproximadamente cerca de 2 quilômetros da orla do Rio
Negro, no extremo oeste da cidade.
Amplo calçadão, orla iluminada, quadras de esporte, restaurantes e o
mais carro metro quadrado da cidade, Ponta Negra é ponto de parada
imperdível para quem aprecia um lindo por do sol.

Após o passeio pela orla, parei para tomar um açaí com farinha de
tapioca, o que pra mim foi uma agradável novidade. A farinha de tapioca
é formada por bolinhas crocantes que acompanham super bem o açaí…
Antes de provar estava com receio quanto ao sabor, mas provei e adorei
(queria que tivesse aqui em MS).

Aos finais de semana a prainha de rio (Rio Negro) fica cheia, mas há
quem aconselhe não “pegar praia” por ali, pois me disseram não se
tratar de área totalmente própria para banho. De qualquer forma,
entrando ou não na água, vale muito a visita, pois o lugar não fica atrás
dos grandes calçadões das cidades litorâneas (achei um clima bem
praiano).

Aos domingos uma via da avenida fica fechada para o trânsito de


veículos e é destinada aos pedestres que querem curtir o dia
caminhando pela orla, passeando com seus cachorros, brincando com as
crianças, praticando atividades físicas…
Recomendo a visita ao píer do Hotel Tropical (não hóspedes podem
acessar o local, sendo cobrada apenas taxa de estacionamento por
veículo), principalmente para ver o por do sol.
A Ponte Rio Negro
A Ponte Rio Negro começou a ser construída em 2007, e para sua
construção, em decorrência da acidez das águas do Rio Negro, foi
preciso adicionar pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao concreto.

A ponte de 3.595 metros foi inaugurada em 24 de outubro de 2011,


quando Manaus fez seu aniversário de 342 anos.

O objetivo da ponte foi a extensão da Zona Franca de Manaus por mais


50 anos e a extensão dos benefícios para a região metropolitana, com
incentivos além do Polo Industrial de Manaus, visando maior
desenvolvimento e início de uma conurbação entre quatro municípios
vizinhos.

A Ponte Rio Negro é hoje a segunda maior ponte fluvial no mundo,


ficando atrás da ponte sobre o Rio Orinoco, na Venezuela.

Para o turismo, a ponte em si não reserva grande atrativo, mas


recomendo o por do sol em Ponta Negra (no píer do Hotel Tropical), pois
de lá você terá um belo cenário com a ponte como plano de fundo.
Mercado Municipal Adolpho Lisboa
O mercado municipal fica próximo ao porto de Manaus, no centro.

Construído em 1880, além de mercado municipal, é um dos prédios


históricos da cidade, com arquitetura inspirada em um mercado
parisiense.

No mercado você encontrará artesanatos nas mais variadas formas,


cosméticos (muitos deles produzidos com matéria prima extraída da
floresta), frutas, comida, cachaça…

Informações:
Localizado na Rua dos Barés, n. 46, centro, o Mercado Municipal Adolpho
Lisboa abre de segunda a sábado, das 8 às 17 horas e, aos domingos,
abre das 6 às 12 horas.

MUSA
O Museu da Amazônia (MUSA) se trata de um museu a céu aberto
localizado em uma reserva florestal dentro da cidade de Manaus.
No MUSA há trilhas guiadas pelo meio da floresta, com explicações sobre
fauna e flora local.

A principal atração do MUSA é sua torre de 42 metros de altura, de onde


é possível ter uma vista aérea da floresta e copa das árvores. A visita
guiada até a torre tem duração de 1 hora e meia.

Como eu já tinha feito trilha na floresta durante meus dias no Juma


Amazon Lodge, decidi não ir ao MUSA, mas deixo aqui como opção de
passeio, pois foi muito recomendado por outros turistas e pela população
local.

Informações:
O MUSA fica aberto todos os dias, exceto às quartas-feiras, das 9 às 17
horas (sendo possível ingressar apenas até às 16 horas).

Encontro das Águas + Parque Ecológico


Janauary + nado com botos + comunidade
indígena
Fiz esse passeio de 1 dia com a agência Iguana Turismo (IG:
@iguanatour), que me buscou no hotel pela manhã e me deixou no
mesmo lugar ao final do dia, um pouco antes do sol se por.

De todos os passeios, esse é aquele que, caso você tenha apenas um dia
em Manaus, deve escolher.

O passeio dura um dia inteiro, mas todos os lugares visitados são


próximos a Manaus. Trata-se de uma combinação bacana para você
sentir um pouco de como é a selva amazônica.

O barco sai do porto e já no início do caminho passamos por um posto de


gasolina flutuante (no meio do Rio Negro), onde o barco parou para
abastecer.

A primeira parada do passeio é no famoso Encontro das Águas, isso


mesmo, aquele que a gente estuda na escola e fica imaginando como é
ver ao vivo e, literalmente, a cores.
E realmente esse encontro é mágico:

As águas barrentas do Rio Solimões se encontram com as águas escuras


do Rio Negro, passando a se chamar Rio Amazonas.

O fato relevante dessa junção de águas é justamente a dificuldade que


as águas dos rios possuem para se misturar. Por quilômetros é possível
ver nitidamente o Rio Negro de um lado e o Solimões do outro.

E essa dificuldade de fusão entre as águas, ocorre em razão das


condições naturais de cada rio. O Rio Negro possui PH mais ácido, é mais
lento (menor correnteza) e possui temperatura mais alta; enquanto o Rio
Solimões tem PH menos ácido que o primeiro, é mais rápido (correnteza
maior) e temperatura um pouco inferior.

Outra diferença entre os rios é o fato que o Solimões possui mais matéria
orgânica e sedimentos (nasce na Cordilheira dos Andes e desce trazendo
esses sedimentos), o que contribui para sua maior biodiversidade.

O rio Amazonas tem 7.008.370 km² de extensão, vários nomes e


diversos afluentes em seu curso no Peru. Na fronteira com o Brasil,
recebe o nome de Solimões, passando a receber o nome de rio
Amazonas quando encontra o Rio Negro, próximo à cidade de Manaus.
Além de percorrer territórios do Peru, Brasil, Colômbia, Bolívia, Equador,
Guiana e Venezuela, no Brasil o rio se estende por 3.843.402 km² e
banha os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e
Mato Grosso.

Com o degelo nos Andes e a estação de chuvas na região Amazônica,


ocorre o fenômeno das cheias que atingem os municípios que estão nas
margens dos rios Solimões, Amazonas, Tapajós, Negro, Juruá, Purus,
Japurá e Madeira.

Após apreciar o encontro das águas, dando continuidade ao trajeto, o


barco passa na frente de um vilarejo ribeirinho, onde é possível avistar
de perto as casas, mercados e escolas flutuantes.

Na Amazônia é comum encontrar construções flutuantes ou sobre


palafitas, e isso é necessário para que a vida e estabelecimento de
populações ribeirinhas seja possível. Entre a estação cheia (chuva) e
seca (estiagem) há variação de cerca de 14 metros no nível das águas
dos rios, então somente as palafitas ou os flutuantes possibilitam que
pessoas vivam na beira dos rios.

Nosso tour não envolveu nenhuma parada em lugares onde houvesse


exploração de animais silvestres. Não sei exatamente onde esse turismo
inconsciente é feito (animais silvestres servem de “iscas” para atrair
turistas que querem pegá-los e tirar fotos com os animais no colo), mas
já registro que o day tour com a agência Iguana Turismo não adere a
essa prática.
Após uma rápida parada em um criadouro de pirarucu (um dos peixes
mais conhecidos da Amazônia), o barco para em um restaurante
flutuante, junto ao Parque Ecológico Janauary.
No Parque Ecológico Janauary é possível percorrer passarelas até um
ponto final onde estão as vitórias-régias.
No lago das vitórias-régias há centenas delas e algumas são tão grandes
que chegam a suportar até 40 quilos (desde que igualmente distribuídos
em sua superfície).
Embora a curiosidade rodeie milhares de pessoas, avisar nunca é
demais: se encontrar uma vitória régia ao seu alcance, nunca suba nela
– primeiro porque provavelmente você é mais pesado do que o peso que
ela suporta; segundo porque ainda que você seja bem magrinho(a), os
quilos precisam estar igualmente distribuídos; terceiro porque a planta
possui espinhos em sua parte inferior, que podem machucar.

A vitória-régia inicia a vida em forma de flor de colorações que se


estendem do branco ao rosa. Após o florescer, já é possível avistar o
formato redondo, tradicional da planta.

Também é frequente aparecerem macacos por ali, mas justamente no


dia que eu estava lá, eles resolveram não dar as caras.

Após caminhar pelas passarelas suspensas do parque, na volta o almoço


típico no sistema de buffet é servido no restaurante flutuante, com
várias opções de carne, frango, peixe, saladas, frutas… Achei bem farto
e é uma boa oportunidade para provar comidas regionais como tacacá e
pirarucu (melhor peixe na minha opinião – tem tanta carne, que parece
até um frango… Tente imaginar! Já estou sentindo falta, porque por aqui
só tenho comido tilápias mirradinhas).
E na sequência chega a parte mais encantadora do passeio: o “nado
com os botos”.
Eu já era fascinada pelos botos mesmo antes de ver um bem ali diante
dos meus olhos. Então impossível negar que essa foi, pra mim, a parte
mais esperada do passeio.

Embora a ansiedade fosse grande, quando o turismo envolve animais,


existe da minha parte uma preocupação sobre a forma como ele é feito.

Quando fui para o México há alguns anos e vi de perto como era a


exploração dos golfinhos, fiquei traumatizada e decidi que não queria
participar daquele tipo de turismo exploratório nunca na vida.

Fiquei feliz quando tive a certeza de que na Amazônia o “nado com os


botos” em nada se compara com aquele “nado com golfinhos”, e então
me permiti ter a experiência.

Não vou ser cética e afirmar que o impacto é zero, porque


evidentemente há interferência humana na natureza, mas ela é muito
pequena, de modo que, por si só, não causa danos ao meio ambiente,
tampouco alguma espécie de desequilíbrio ambiental.

Os turistas são divididos em grupos limitados e todos devem usar coletes


salva-vidas. As pessoas são convidadas a se posicionar na plataforma,
onde os botos virão para comer os peixes oferecidos pelo guia.

Os botos estão em seu habitat natural e não há nenhuma cerca ou


divisória no rio, sendo a plataforma onde ficam as pessoas, totalmente
aberta. O guia pega um peixe na mão e espera os botos se aproximarem
para buscar (eles podem ou não aparecer).

Para que os botos venham, é importante que os turistas não façam


barulho, tampouco movimentos bruscos. Também é proibido o uso de
protetor solar, bem como passar a mão nos botos – essa regra é mais
recente e visa proteger os animais de eventuais cremes e produtos que a
pessoa tenha nas mãos e possa causar danos à pele sensível dos botos.

Embora seja proibido o contato físico dos turistas com o boto, pode
acontecer o contrário, ou seja, talvez entre um mergulho e outro um
boto passe perto de você, então o contato ocorrerá. Aconteceu algumas
vezes comigo e então pude sentir como é a pele lisinha e emborrachada
deles.

Uma vez por semana o “nado com botos” não é realizado, pois os
animais precisam buscar 100% do alimento por conta própria.

São regras que regulam o “nado com botos” (ICMbio): somente os


funcionários treinados podem alimentar os animais; atualmente existe
um limite de 2 kg/dia para cada boto; os botos recebem apenas peixe
resfriado devidamente; hoje existe restrição quanto ao número de
pessoas na plataforma emersa e submersa.

A parada final antes do retorno a Manaus é na comunidade indígena


chamada Reserva do Tupé, onde os índios recebem os turistas com
danças e pinturas.
Ao término das apresentações, fomos convidados a conhecer a
comunidade, caminhar por seu território e provar sua culinária, incluindo
formigas, tapioca e peixe assado.

Importante frisar que não se trata de uma tribo indígena propriamente


dita, mas sim de uma comunidade indígena que preserva suas culturas,
mas tem atualmente o turismo como fonte de renda.

Há sem dúvida uma mistura entre a cultura tradicional e o


aculturamento, mas ainda assim estamos falando de um local onde
índios vivem em suas ocas, preservam tradições e não possuem energia
elétrica.

Confesso que no início, antes de visitar a comunidade, tive certo


preconceito pelo fato de que encontraria índios que fazem do turismo
sua fonte de renda e por isso já estariam influenciados pela “cultura
branca”.
Depois da visita e de entender melhor como vivem, compreendi que o
turismo em uma comunidade indígena só é possível se for feito tal como
é, afinal, nenhuma tribo nativa aceitaria a presença de turistas em suas
aldeias.

Inclusive, para visitar aldeias floresta a dentro, é necessária autorização


da FUNAI e do pajé da tribo, algo que geralmente se torna possível
apenas em relação a estudiosos, pesquisadores, médicos ou pessoas que
buscam desenvolver algum trabalho em benefício da tribo.

Ainda hoje existem tribos virgens no interior da Amazônia e que não


aceitam a presença do homem branco, vivendo completamente sob suas
próprias regras e costumes. Se nem mesmo o exército consegue chegar
até lá (para levar suprimentos), quiçá os turistas… E melhor que seja
assim, pois se trata, no mínimo, de um gesto respeitoso.

Depois dessa reflexão desfiz todo meu preconceito sobre a comunidade


visitada (Reserva do Tupé) e passei a ser muito grata pela experiência
que eles nos proporcionaram.

Contato da agência Iguana Turismo:


 Telefones: (92) 99105-5659 e (92) 3633-6507
 Endereço: Rua 10 de Julho, n. 663, centro, Manaus.
 Serviços: Jungle Tours, Day Tour, Presidente Figueiredo, MUSA, City
Tour.
 Site: amazonbrasil.com.br
 Instagram: @iguanatour

Presidente Figueiredo
Presidente Figueiredo é um município que pertence à região
Metropolitana de Manaus.

Com cerca de 33 mil habitantes, o município despontou para o turismo


ecológico em virtude de suas belíssimas cachoeiras, selva, corredeiras e
cavernas. O Ministério do Turismo catalogou mais de 100 quedas d’água
(nem todas são exploradas economicamente através do ecoturismo).

Considerando a proximidade de Manaus (1 hora e meia/120


quilômetros), torna-se possível um bate-volta para conhecer algumas
das belezas naturais da região. A rigor, um dia é muito pouco para tantas
cachoeiras e cavernas, mas como era o tempo que eu tinha, resolvi não
desperdiçar e conhecer do jeito que deu.

As opções para chegar até Presidente Figueiredo são três:

Carro: alugue um carro em Manaus, dirija pela BR-174 (120 quilômetros)


e chegue ao destino final. Caso você ainda não esteja certo de quais
lugares visitar e como são as cachoeiras da região, procure a Secretaria
de Turismo do município para informações e/ou contratar um guia local
para te acompanhar nos passeios.
Ônibus: embora seja uma opção mais difícil, é possível pegar um ônibus
em Manaus com destino a Presidente Figueiredo. A dificuldade consiste
no acesso aos atrativos no município, pois distantes um dos outros e a
locomoção pode ser um problema se você não tiver nenhum meio de
transporte ao seu dispor.
Excursão: assim como o day tour (expedição na região de Manaus),
também fiz esse passeio de um dia com a agência Iguana Turismo (IG:
@iguanatour). Eles buscam de van no hotel pela manhã e devolvem ao
final do dia, um pouco antes do sol se por.
Além da visita a duas cachoeiras, o almoço também está incluso no
passeio. Um guia acompanha o grupo durante todo o percurso.

A Iguana Turismo trabalha com opções de passeios de 1 dia e também


de 2 dias e 1 noite a Presidente Figueiredo. Por conta dos meus dias
contados, fiz a opção de passeio de 1 dias, mas se conseguir se
programar, recomendo mais tempo, pois assim será possível conhecer
mais cachoeiras.

Sugestões de cachoeiras para visitar em Presidente Figueiredo:


 Cachoeira do Santuário
 Cachoeira Iracema + Gruta do Galo da Serra
 Cachoeira das Araras
 Cachoeira Sucuriju
 Cachoeira do Mutum
 Cachoeira Pedra Furada
 Cachoeira Asframa
No meu day tour em Presidente Figueiredo conheci a Cachoeira Iracema
+ Gruta do Lago da Serra na parte da manhã, e a Cacheira Asframa na
parte da tarde.
Cachoeira Iracema:

Gruta do Galo da Serra:


Cachoeira Asframa:
Contato da agência Iguana Turismo:
 Telefones: (92) 99105-5659 e (92) 3633-6507
 Endereço: Rua 10 de Julho, n. 663, centro, Manaus.
 Serviços: Jungle Tours, Day Tour, Presidente Figueiredo, MUSA, City
Tour.
 Site: amazonbrasil.com.br
 Instagram: @iguanatour

Onde comer em Manaus:


Segue a listinha dos restaurantes que conhecemos em Manaus:

 Banzeiro
 Caxiri
 Suzuran
O Banzeiro (Rua Libertador,102) foi o nosso preferido. Tudo que
pedimos estava delicioso!
Cardápio cheio de opções, comida de qualidade e bom atendimento. O
ambiente é simples, mas a qualidade é surpreendente.
Fomos recebidos com um caldinho de peixe, cortesia da casa. Depois
pedimos dadinho de tapioca e provamos a formiga preparada pelo chef
(tem gostinho de chá de capim cidreira).

O prato principal foi filé de pirarucu recheado com banana e queijo,


acompanhado de arroz e batata inglesa. Saboroso e bem servido.

A sobremesa foi um petit gateau de cupuaçu com sorvete de tapioca –


diferente e surpreendente!

O Caxiri (Rua 10 de julho, 495) ganha no quesito “ambiente”, pois é


aconchegante e charmoso, além de proporcionar uma bela vista para o
Teatro Amazonas (na hora da reserva, peça por uma mesa na janela).
A comida é boa, gourmet com toques da culinária regional. Provamos
tudo o que tinha de mais diferente no cardápio, com direito a refeição
completa com entradinhas, pratos principais e sobremesa.

Destaque para o cardápio de drinques e, principalmente, para a


caipirinha de limão com cachaça de jambu, melaço de cana e puxuri.
Adorei a sensação de dormência que deixa na ponta da língua! Tem que
provar!
Por fim, a terceira experiência gastronômica em Manaus, foi no
restaurante Suzuran (Rua Itannana, 100), que apresenta uma fusão
entre comida japonesa e ingredientes exóticos da Amazônia.
Peça o menu amazônico e se prepare para uma excelente combinação
de ingredientes, cores e sabores! O próprio chef vem até a sua mesa
fazer a apresentação dos pratos.
Experimentamos sashimi com peixes regionais, comemos tempurá de
urtiga e até vitória régia (o chef faz uso de plantas comestíveis não
convencionais em sua receitas). Tudo muito diferente e saboroso!
Mais algumas sugestões de restaurantes em Manaus: Moquém do
Banzeiro (do mesmo dono do Banzeiro), Coco Bambu Manaus (rede
tradicional que não tem erro) e Tambaqui de Banda (opção mais simples
que os demais, está localizado na frente do Teatro Amazonas – boa
opção para almoço).
Agora o Mala de Viagem também está no TripAdvisor, com
todas avaliações de cada experiência da viagem. Segue lá!
Espero que esse post tenha manifestado em você a vontade de conhecer
a Amazônia, e que sua viagem seja tão incrível como foi a minha!

Dúvidas e sugestões podem ser deixadas no campo destinado


aos comentários, ao final desse artigo.
O Blog Mala de Viagem fez os passeios de day tour em Manaus e em
Presidente Figueiredo a convite da agência Iguana Turismo. Entretanto, o
conteúdo desse post reflete minha opinião pessoal, sendo certo que
sempre prezo pela sinceridade e honestidade com os leitores, havendo
total controle editorial sobre todo o conteúdo publicado.
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ANNA
Escorpiana assumida, Defensora Pública em MS e wanderlust por natureza. Está
sempre programando uma nova aventura e em busca de experiências, porque
acredita que a melhor viagem é sempre a próxima!

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10 dicas para praticar um


turismo sustentável
Confira as dicas do Instituto Akatu para ser um viajante que deixa (e leva) boas
lembranças nos locais que visita
No Dia Mundial do Turismo, 27 de setembro, queremos
perguntar: quando você viaja, qual é o impacto que você
deixa no lugar que visitou?
O consumidor consciente procura deixar sempre um impacto
positivo na comunidade local e na natureza dos destinos onde
esteve.
O turismo possibilita movimentar a economia de uma região,
já que os visitantes se hospedam, se alimentam, fazem
alguma atividade de lazer ou negócios – enfim, consomem
produtos e serviços.
Estamos no Ano Internacional do Turismo Sustentável para o
Desenvolvimento, declarado pela Organização das Nações
Unidas (ONU). Governo, empresas e sociedade devem se
empenhar para que as atividades turísticas promovam a
valorização cultural e a diversidade, além de reduzir a
pobreza e o desemprego.
Veja as nossas dicas de turismo consciente e aproveite o seu
destino sem prejudicar a região visitada:
Respeite a cultura e as comunidades locais
Mais do que conhecer um destino e suas belezas, você pode
ter o prazer de conhecer as pessoas que moram lá. Respeite
sempre a cultura regional – aproveite para conhecer as
diferenças e ouvir histórias que poderão ser lembradas
quando você voltar para casa. Procure um guia local ou o
ponto de turismo para se informar sobre as atrações e
valorize o patrimônio regional.
Prefira os alimentos e pratos da época e regionais
Quando o visitante escolhe alimentos da região que visita, e
da época, está optando por um consumo com menos impacto,
já que são exigidos menos recursos como agroquímicos em
sua produção e eles são transportados por distâncias mais
curtas, emitindo menos gases de efeito estufa. Esses
alimentos regionais geralmente são ingredientes dos pratos
típicos da região, que são uma aventura para o paladar dos
visitantes.
Atenção na hora de comprar as lembrancinhas
Neste pequeno gesto de consumo, de comprar um objeto
como lembrança, o turista consciente pode valorizar o
trabalho de artesãos locais, que mantêm a cultura regional
viva e usam o dinheiro em benefício de suas famílias. Por
outro lado, fique atento ao material usado e não compre um
souvenir que possa ter causado dano à natureza, como a
destruição de recifes de corais, importantes para o equilíbrio
da vida marítima, por exemplo.
Não deixe nada no caminho
Atenção aos resíduos que você gera quando visita um local –
eles são de sua responsabilidade. Sempre destine
corretamente e, de preferência, separe aqueles que podem
ser reciclados. Se estiver em uma trilha, praia ou outro lugar
onde não houver coleta de lixo, leve um saquinho para
carregar os seus resíduos e destiná-los a um local correto,
sem poluir o meio ambiente – se possível, ajude a recolher o
lixo que descartaram inadequadamente.
Não retire nada no caminho
Ao fazer passeios em áreas ambientais, não recolha plantas e
animais, pois isso pode prejudicar o ecossistema. A melhor
recordação que você pode ter é uma linda foto, além de boas
histórias para contar.
Evite o descartável
Procure levar com você o seu recipiente reutilizável para
beber água ao invés de comprar água em garrafas plásticas.
Leve consigo também uma sacola durável para evitar o
consumo das descartáveis quando fizer compras.
Mala na medida certa
Na hora de preparar a mala, seja seletivo. Você não precisa
levar sua casa inteira com você. Escolha roupas versáteis, que
combinem facilmente entre si e sirvam para diversas
situações. Isso facilita o deslocamento e pode ajudar a
diminuir os gastos com transporte e com energia na lavagem.
Sem desperdício de água ou energia
Não desperdice água ou energia no hotel, pousada ou outro
local onde estiver hospedado. Lembre-se que a água é um
bem precioso e que a produção de energia sempre tem um
impacto no meio ambiente. Evitar a troca desnecessária de
roupa de cama e toalhas também ajuda a não desperdiçar
água e energia. Ao sair do ambiente, não esqueça de desligar
a luz e o ar condicionado, e de tirar os equipamentos da
tomada.
Desloque-se com consciência
Sempre que possível, tente fazer os seus passeios a pé ou de
bicicleta, pois desta forma não há emissões de gases de efeito
estufa, causadores das mudanças climáticas – além de ser um
exercício físico agradável. Planeje o roteiro de viagem de
forma a não gastar combustível à toa. Deixe os veículos
motorizados para trechos mais longos, dando preferência ao
transporte público sempre que possível.
Não se esqueça de valorizar as belezas locais
Uma viagem internacional é algo muito especial, mas não tira
o valor de descobrir a beleza natural e a riqueza da cultura do
nosso próprio país, estado e até mesmo da nossa cidade. Uma
busca simples na internet com certeza revelará locais
próximos que merecem ser visitados, reduzindo muito o
impacto ambiental do passeio, e permitindo incentivar o
turismo local e o desenvolvimento da economia local. Sem
contar que pesa menos no bolso!

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