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Alimentos Transgênicos

O termo transgênico, foi usado pela primeira vez em 1983, na


Universidade da Pensilvânia, quando dois cientistas inseriram genes humanos
de hormônios de crescimento em embriões de ratos, produzindo os chamados
“super ratos”. A palavra transgênico é utilizada para designar um ser vivo que
foi modificado geneticamente, recebendo um gene ou uma seqüência gênica
de um ser vivo de espécie diferente.

Os alimentos transgênicos são organismos geneticamente modificados


(OGMs), ou seja, em seu processamento recebem parte de DNA do outro
sofrendo alterações para favorecer a característica desejada, como cor ou
tamanho por exemplo. Esses alimentos podem ser utilizados para o consumo
direto, como insumo ou ingrediente na cadeia de produção de outros alimentos.

A grande responsável, pela manipulação das informações contidas no


código genético é a engenharia genética. O isolamento de genes é uma técnica
dominada pela ciência atualmente a fim de obter uma planta transgênica. Para
isso é necessária a inserção do gene isolado em células vegetais. A
manipulação da célula é feita com a extração do código genético, com aquela
ainda viva ocorrendo a modificação na sua estrutura, o que a doutrina
especializada chama de modificações genéticas.

Vantagens x desvantagens

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os alimentos GM são


desenvolvidos e comercializados por possuírem certa vantagem para o
produtor ou para o consumidor destes alimentos. Isto deve ser entendido como
um produto com preço reduzido, maior benefício (durabilidade ou valor
nutritivo). A princípio os criadores de sementes GM queriam que seus produtos
fossem aceitos pelos produtores, então se concentraram em inovações que os
agricultores (e a indústria alimentícia de uma maneira mais geral) avaliariam. O
objetivo inicial para o desenvolvimento de plantas transgênicas foi melhorar a
proteção à lavoura. As culturas GM que se encontram atualmente no mercado
são basicamente direcionadas para um maior nível de proteção através da
introdução da resistência contra as doenças das plantas que são
principalmente causadas por insetos ou vírus ou por um aumento da tolerância
aos herbicidas.

Os principais problemas são que apesar de eliminar pragas prejudiciais


à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar
populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies
de plantas. A contaminação genética pode ter um efeito devastador na
biodiversidade do planeta. Com a liberação dos OGMs na natureza, coloca
em risco variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas há
milênios pela humanidade afetando diretamente seres vivos que habitam o
entorno das plantações.

O que se vê é que, de um lado, os defensores dos alimentos


transgênicos argumentam que a sua existência garantirá o futuro da
humanidade, uma vez que a esta tecnologia seria a solução para combater a
fome mundial. Por outro lado, aqueles que não simpatizam com a técnica
criticam os defensores por estarem agindo apenas em interesse próprio, com
vistas apenas ao lucro na obtenção de sementes e no monopólio da
agricultura, sem se importar se o produto oferece riscos ou não à saúde

Rotulagem

No Brasil, existem alimentos transgênicos autorizados para consumo:


soja e alguns tipos de milho e de algodão. A soja e o milho são usados na
produção de muitos alimentos, como papinhas para crianças, salgadinhos e
cereais matinais, óleos, bolachas e massas, margarinas e enlatados.
Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2010)
apontaram opiniões de consumidores que querem saber se o alimento é
transgênico ou não. Concluídos assim que esse é um direito do consumidor
garantido pelo Idec. Dessa forma é obrigatória a rotulagem de transgênicos
(Decreto 4680/03 que exige a informação sempre que o alimento tenha mais de
1% de ingredientes transgênicos, mesmo que não seja possível detectá-lo por
meio de teste laboratoriais, Ficando a regra: Usou transgênico tem que
informar. Mesmo que sejam alimentos originários de animais alimentados por
rações transgênicas como leite, ovos, carnes, exigindo o rótulo com o símbolo
“T”para avisar ao consumidor. No entanto ainda há empresas que negam
seguir esse decreto, mas o Ministério Público já ajuizou ações para obrigar a
rotulagem de marcas de óleos de soja que omitiam a informação sobre a
origem transgênica da soja.

Decidir se os transgênicos são bons ou ruins não é algo fácil. Pois as


idéias ainda são contraditórias. Dados e resultados são divergentes entre
diversos grupos de pessoas. Entretanto, é necessário que o consumidor seja
informado através da rotulagem se o produto é de origem transgênica.

Referências:

https://www.agrolink.com.br/downloads/91692.pdf

http://www.uesb.br/eventos/ebg/anais/7c.pdf

http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/saude_foco/artigos/ano2016/041_
alimentos_transgenicos.pdf

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