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Inicialmente, cumpre-se informar que, a palestra ministrada pelo Prof. Dr.

Juarez Cirino dos


Santos, no V Congresso Nacional do Curso de Direito da Universidade Ceuma tem como
norteador o ‘’Estado Neoliberal como Estado de Guerra Social’’, onde este faz alusão ao Estado
Neoliberal como sendo marcado pela não autonomia do Estado propriamente dito na
economia, ou seja, há dessa forma ausência de quem deveria promover e buscar de forma
efetiva a solução para diversas questões que lhe são incumbidas.

Faz-se então necessário o entendimento a respeito da influência desse Estado para uma nação
no âmbito do Direito, onde é perceptível a consequência gerada por essa omissão como sendo
o ‘’funcionamento da lógica do Inimigo’’, concomitante a matança dos marginalizados, além do
encarceramento em massa deste mesmo grupo, considerado por muitos como a ‘’escória’’ da
sociedade.

Este termo por vezes utilizado é resultado da esfera em que estamos inseridos, um Estado
capitalista que gera uma sociedade racista, classista, e patriarcal machista. Por meio de todo
esta compreensão, é de fácil percepção que o direito se dá com a influência do Estado à
população, onde, esse mesmo tem como exemplo seu líder principal, um Presidente que
adquiriu este posto de forma ilegítima, por meio de um golpe de Estado.

Além desta, outra questão que norteia nosso Estado é a militarização da segurança pública, no
qual, de forma muito clara, gera um Estado de guerra, visto que colabora para o aumento
acentuado do número de mortes, quando deveria ser ao contrário. Com isso observamos que
o direito declina de seu objetivo principal, não gerando a garantia de igualdade, e passa a ser
utilizado como uma forma de controle social, dominando a sociedade e garantindo aos
‘’reputados’’ a soberania.

Em consonante, o Ministério Público, que deveria contrapor a esta forma de ação,


promovendo a ordem jurídica do regime democrático, dos interesses sociais e individuais,
invoca uma divisão de forças-tarefa, não apenas como telespectador, mas contribuindo de
forma direta com uma apresentação da guerra propriamente dita.

À mercê de todas estas questões, cumpre aos detentores do conhecimento jurídico, que, não
apenas o conhece, mas o exercita, ajam de forma a tornar o Estado, que neste contexto se
insere como estado de guerra, um auxiliar direto da Administração da Justiça.

Apesar de conflitante tal atitude, pela natureza repressiva a que estamos inseridos, é
necessário o desenvolvimento de um comportamento insubordinado em relação aos poder
judiciário, não admitindo decisões impostas ou esperadas, e sim, necessárias para reaver toda
a falha e tentar de forma consistente corrigi-la.

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