Gabrielle Nascimento de MENEZES Maria Isabel Barbosa da SILVA Raquel Emanuelle Cardoso SILVA Sanderleia Silva de ESPINDOLA
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA Nº 6:
CONTROLE METABÓLICO (METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS)
Relatório de aula prática apresentado
ao Prof. Tadeu Peixoto Sobrinho como requisito parcial para aprovação na disciplina de Bioquímica do Centro Universitário do Vale do Ipojuca.
Caruaru, 2019 1. INTRODUÇÃO
Metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas
sofrem no interior dos organismos vivos. A glicose é o principal substrato oxidável para a maioria dos organismos. De fato sua utilização como fonte energética pode ser considerada universal e, dos microrganismos ao homem, quase todas as células são potencialmente capazes de atender suas demandas energéticas apenas a partir desse açúcar. A glicose é imprescindível para algumas células e tecidos como hemácias e tecido nervoso, por constituir o único substrato que estes tecidos são capazes de oxidar para obter energia (MARZZOCO, TORRES; 2007). A digestão dos carboidratos tem início na boca a partir da amilase salivar, assim o amido e glicogênio hidratados sofrem a ação da enzima alfa-amilase e são reduzidas as estruturas menores. As vias percorridas pelas moléculas individualmente, suas inter- relações e os mecanismos que regulam o fluxo de metabólicos são classificadas em três vias. (1) As vias anabólicas- que são envolvidas na síntese de compostos maiores e mais complexos a partir de percussores menores, por exemplo, as sínteses de proteínas a partir de aminoácidos são endotérmicas. (2) Vias catabólicas- Que é a quebra de moléculas grandes, comumente envolvendo reações oxidativas, são exotérmicas. (3) Vias anfibólicas- Ocorrem no cruzamento do metabolismo, atuando como pontos de união entre as vias anabólicas e catabólicas, por exemplo, o ciclo do ácido cítrico (NELSON; COX, 2010). A glicolise se caracteriza como uma via metabólica utilizada por todas as células do corpo, para extrair parte da energia contida na molécula da glicose e gerar duas moléculas de lactato. Desse modo a prática foi realizada com objetivo de determinar a glicemia de jejum, pós-jejum e teste oral de tolerância à glicose. 2. MATERIAIS E MÉTODOS
Primeiro houve a preparação das amostras que seriam analisadas: Um
voluntário de cada grupo realizou jejum por oito horas (durante o teste não podiam ingerir alimentos, apenas beber água). Em seguida os voluntários ingeriram um produto chamado Glutol (glicose anidra), que consiste em um pó com essência de limão dissolvido em água e é utilizada para a realização de teste oral de tolerância a glicose (TOTG).
Preparação da solução de glicose:
- Pesar 75 g de glicose anidra;
- Dissolver em 250 mL a 300 mL de água; - Ingerir o volume em, no máximo, 5 minutos.
Para a realização do experimento os voluntários higienizaram suas mãos com
água e sabão, logo em seguida os alunos responsáveis pela coleta da amostra (devidamente equipados com luvas e jaleco), com um chumaço de algodão embebido em álcool 70% ligaram o dedo do outro aluno, após o álcool secar, utilizando uma caneta lancetadora ou lancetas descartáveis fizeram um pequeno furo na lateral do dedo, apertando-o para a obtenção de uma gota de sangue que foi colocada no quadrado da tira reagente, colocada no orifício do glicosímetro desligado antes do procedimento (ao haver a inserção a aparelho liga automaticamente). Cada teste foi realizado em até 90 segundos após a colocação da tira, sendo os resultados anotados em cada período de tempo pedido na tabela do protocolo da uma prática (T0, T30, T60 e T120). Ao fim do experimento os materiais como lanceta, tiras reagentes e algodão foram descartados devidamente na caixa de descarte, para evitar contaminação já que tinham material orgânico (sangue). 3. RESULTADOS
Observam-se na tabela 1 os níveis de glicemia da voluntária em jejum e pós-
jejum que, entretanto houve um aumento após ingerir o produto glutol (glicose anidra) que já era de se esperar esse aumento após a ingestão do produto visto que a cerca de minutos a glicemia aos poucos começou a voltar a seu valor normal pelo motivo do seu pâncreas estar produzindo a quantidade certa de insulina.