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Considerações Breves sobre o comportamento suicida

O que é?

Suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de morrer ou de dar fim à própria vida.

O que leva uma pessoa a se matar?

Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo,
fracasso, humilhação etc.

Como avaliar os riscos de a pessoa cometer suicídio?

O desejo de morte pode variar, mas sofre sempre a influência de pressões e estressores ambientais, o que acentua a importância da necessidade
de atenção para a existência de possíveis fatores de risco para uma primeira tentativa ou para uma recorrência do comportamento suicida. Há
3 graus de risco (baixo, moderado e alto) que não se referem a uma previsão, mas a probabilidades, de menor ou maior monta, de que um
suicídio venha a ocorrer.

BAIXO MÉDIO ALTO

Nunca tentou o suicídio Tentativa de suicídio prévia Tentativa de suicídio prévia


Ideias de suicídio são passageiras e perturbadoras Depressão ou transtorno bipolar Depressão grave/ Abuso de álcool
Não planeja como se matar Ideias persistentes de suicídio, vistas como a solução Desespero, dor psíquica intolerável
Tem vida e apoio sociais Não tem um plano de como se matar Plano definido de se matar
Não é uma pessoa impulsiva Tem meios de como fazê-lo
Conta com apoio social Já tomou providências para o ato suicida
Quem está por perto pode ajudar? Como?

É preciso perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe sozinha e isolada.
Se um amigo se aproximar e perguntar “tem algo que eu possa fazer para te ajudar?”, a pessoa pode sentir abertura para desabafar. Nessa
hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença. E qualquer um pode ser esse “ombro amigo”, que ouve sem fazer críticas ou dar
conselhos. Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir.

Outras dicas:

 Não se apressar em encontrar uma explicação rápida para o relatado;


 Procure sempre compreender o ponto de vista do aluno, levando em consideração o contexto social, cultural e familiar em que ele se
encontra;
 Não há lugar para comentários apaziguadores feitos de forma rápida, que pareçam desconsiderar o desespero de uma pessoa;
 Você pode simplesmente perguntar: “Eu gostaria de saber o que está passando com você. Poderia me contar o que aconteceu ?”;
 O foco é o conteúdo expressado pela pessoa, que pode ser uma frustração, conflito ou necessidade. É preciso ouvir atentamente o que
a pessoa precisa (consegue) dizer, e identificar qual é a sua urgência;
 Disque CVV: 188

PRIMEIROS CUIDADOS PSICOLÓGICOS (PCP)

O que é?
Os primeiros cuidados psicológicos descrevem uma resposta humana e de apoio às pessoas em situação de sofrimento e com necessidade de
apoio. Não é algo que apenas profissionais podem fazer; não é um atendimento psicológico profissional.
PESSOAS QUE PRECISAM DE APOIO ESPECIALIZADO IMEDIATO:
Pessoas com lesões sérias, que corram risco de morte, as quais necessitem de cuidados médicos de emergência.
Pessoas que estejam tão abaladas a ponto de não conseguirem cuidar de si ou dos próprios filhos.
Pessoas que podem ferir a si mesmas.
Pessoas que podem ferir outras pessoas.

O que fazer
O que não fazer
 Seja honesto e confiável.
 Não se aproveite de sua relação de cuidador.
 Respeite o direito das pessoas decidir por si mesmas (a não
 Não peça dinheiro ou favores para ajudar as
ser que ela se coloque em risco).
pessoas.
 Esteja atento sobre suas preferências e preconceitos e
 Não faça falsas promessas ou forneça falsas
coloque-os de lado.
informações.
 Deixe claro para as pessoas que mesmo que elas não queiram
 Não exagere sobre suas habilidades.
ajuda agora, elas poderão recebê-la posteriormente.
 Não force as pessoas a receberem ajuda e não seja
 Respeito a privacidade e mantenha a história da pessoa, em
invasivo ou agressivo
sigilo, caso seja apropriado.
 Não pressione as pessoas para contar-lhe histórias
 Comporte-se apropriadamente considerando a cultura, a
pessoais
idade e gênero da pessoa.
 Não conte as histórias das pessoas aos outros
 Aceitar a interpretação da pessoa acerca do acontecimento e
 Não julgue as pessoas por suas ações ou
valide seus sentimentos.
sentimentos.
 Escutar ativamente

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