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DIAULAS DOS SANTOS NAVARRO – RA 1047304

“Pro dia nascer Feliz”

Centro Universitário Claretiano– Licenciatura em História


Políticas da Educação – Professora KARINA ELIZABETH
SERRAZES

São Paulo – Santa Cecília-07/10/2010


SINOPSE

"Pro Dia Nascer Feliz" é o segundo longa-metragem do diretor João Jardim, diretor do
cultuado documentário "Janela da Alma" que, em 2002, bateu recordes de público no
gênero. Através de uma investigação do relacionamento do adolescente com a escola -
ambiente fundamental em sua formação - o diretor traz à tona, além de questões comuns a
qualquer adolescente dentro do ambiente escolar, questões como a desigualdade social e o
impacto da banalização da violência no desenvolvimento de muitos desses jovens.
TÍTULO ORIGINAL
Pro Dia Nascer Feliz
LANÇAMENTO
2007-02-02
DIREÇÃO
João Jardim
CO-PRODUÇÃO
Globo Filmes, Tambellini Filmes, Fogo Azul Filmes
DISTRIBUIÇÃO
Copacabana Filmes
FICHA TÉCNICA
Roteiro: João Jardim
Montagem: João Jardim
Produção: Flávio R. Tambellini
Diretor de Fotografia: Gustavo Hadba
Música: Dado Villa-Lobos
Som: Heron Alencar, Aluisio Compasso
Edição de Som: Waldir Xavier
Mixagem: Tom Paul
Direção de Produção: Gabriela Weeks
Texto

Acredito que mesmo que se fizesse uma série como ‘Lost’ com centenas de capítulos não
se poderiam expor todos os problemas da Educação brasileira.
O filme ‘Pro dia nascer feliz’ exibe apenas uma pequena mostra desses problemas.
Além disso, o documentário mostra as doenças, mas não indica o remédio, isto é, os
problemas que já existem há muito tempo não encontram soluções nesta produção.
O pior é que os produtores não apontam os responsáveis pela situação atual da educação.
Aliás, na periferia tudo vai mal e a educação está na lista desses problemas.
Mas não é só a educação publica que está enferma, a educação privada também tem sérios
problemas.
Os alunos inseridos numa sociedade consumista e exibicionista desfilam nas escolas o
modelo mais caro de celular ou o tênis da Nike importado.
As escolas de modelo capitalista, em busca de um lucro fácil e rápido também não
fornecem um ensino de qualidade, obrigando esses alunos a freqüentar cursinhos caros para
aprender aquilo que deveriam ter aprendido no ensino regular.
Mas graças a esses cursinhos, que a maioria das vagas ocupadas em Faculdades de renome
e de qualidade como a USP, UNB, UNICAMP, etc. são pessoas da classe média alta ou
rica, deixando de fora os mais pobres e aqueles que foram (mal) preparadas pela escola
fundamental e do Ensino Médio do governo.
Quando houver um ensino publico com qualidade de primeiro mundo e uma melhor justiça
social, as vagas nas Faculdades de qualidade serão ocupadas por todos que se superarem,
independente da classe social.
Mas é na periferia e nas cidades pobres dos grotões do Brasil é que se têm mais problemas
endêmicos.
Faltam escolas, educadores e principalmente recursos financeiros e materiais.
Não tem bibliotecas, Internet e livrarias. Para que se tenha uma idéia da falta de interesse da
elite pela educação dos mais pobres, cito a cidade periférica de São Paulo aonde resido.
Com uma população de mais de quatrocentos mil habitantes não tem nenhuma livraria ou
uma Biblioteca descente.
Devido a isso sou obrigado a comprar meus livros pela Internet para poder acompanhar
meu curso de História. E aqueles que não tem recursos, como estudar?
A população tem que entender que só freqüentar reuniões de Conselhos de classes e
participar da educação do filho não basta.
È preciso reivindicar dos governantes (municipais, estaduais e federais) que a constituição
de 1988 seja respeitado em todos os artigos da educação. Ser solidário aos movimentos dos
educadores por melhores salários e condições de trabalho (também é constitucional).
Quanto a progressão continuada, também tem que ser revista.
Não é admissível que com a desculpa de se criar um delinqüente pela evasão escolar se
prejudique toda uma comunidade ou mesmo uma sala de aula.
È preciso sentar e procurar um outro caminho que não seja a progressão continuada.
Uma sugestão é que o aluno-problema (hiperativo, rebeldes, com problemas de
aprendizagem, etc) seja educado em uma sala para alunos especiais, com professores
especializados ( dois professores) e recursos diferenciados.
Mas levando em conta que fazem menos de 100 anos que a elite começou a se preocupar
com a Educação, ainda podemos ter esperanças de melhora.
Basta que na hora de votarmos escolhamos candidatos que se preocupem de verdade com a
Educação e deixemos de lado aqueles que só discursam e que pouco fazem quando
assumem o governo. Na hora de votar devemos consultar na Internet quais projetos e leis
que aprovaram ou enviaram para votação. Mas uma coisa leva outra. Para votar bem tem
que ser politizado e sem educação e senso critico, isso fica complicado.
Mas um dos pilares do problema da educação é a injustiça social. Quando não houver tanta
pobreza contrastando com tanta opulência, metade do problema com a Educação estaria
resolvido. Pois o que vemos hoje principalmente na periferia, é o uso de drogas, violência,
gravidez de adolescentes, falta de interesse, não valorização do pessoal docente.
Mas creio também que por não atender a necessidade financeira da população é que existe
tanta legislação sobre Educação e que na pratica não funciona.
São meios de fingir que os poderosos estão preocupados com a educação. Mas a conclusão
dessa analise a qual cheguei é que estas leis e normas têm os seguintes objetivos:
• Controlar o que se ensina aos educandos e as ações dos educadores, impedindo que
tenham senso critico. Uma vez que a LDB e mesmo a Constituição não dá liberdade total e
irrestrita as Escolas. ( Porque será que a Revista Veja e o Estadão são distribuídos
gratuitamente nas escolas publicas? )
• Formar e direcionar uma massa de trabalhadores para servir a elite (escolas técnicas).
• Impedir o avanço da criminalidade com uma educação mínima necessária para os mais
pobres.
• Impedir que as maiorias dos jovens tenham um curso superior gratuito de qualidade para
não ocuparem as vagas que podem ser ocupadas pelos filhos da elite.
Como percebemos toda essa legislação (ECA, LDB, Constituição, PCN’s) é uma forma de
procurar ‘tapar o sol com a peneira’ para evitar um programa de melhorar a distribuição de
renda em um país de ideologia capitalista neoliberal.

Bibliografia: Apostilas Claretiano Políticas da Educação

Sites consultado:
consultado em> 07/10/2010>http://video.google.com/videoplay?
docid=3379496063337408357&ei=Gg2HS5muMYuMqwLQtOiOCg&q=pro+dia+nasc
er+feliz#
consultado em> 07/10/2010http://passapalavra.info/?p=19335

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