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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
HISTÓRICO 6
NORMAS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
1 7
CARGAS COM SEGURANÇA
2 ISOLAMENTO DA ÁREA 9
3 MUNCK 14
4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 31
5 OPERAÇÃO 33
6 SINALIZAÇÃO DE RIGGER 34
7 GUINDASTE HIDRÁULICO SÉRIE MD 8500 35
8 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E AJUSTES 40
9 COLOCAÇÃO DO GUINDASTE EM OPERAÇÃO 46
CONCLUSÃO 51
APRESENTAÇÃO
Nos dias de hoje, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em busca de novas
tecnologias e de mão de obra qualificada.
Bom estudo!
HISTÓRICO
Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram movidos por
homens e/ou animais de cargas (como o burro). Esses guindastes eram usados para a
construção de carros e prédios. Posteriormente, guindastes maiores foram desenvolvidos
usando-se engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas mais
pesadas.
Os guindastes podem ser operados por um controlador ou operador que encontra-se dentro
de uma cabine. A operação é feita por uma pequena unidade de controle que pode se
comunicar via rádio, por infravermelho ou ligados por cabo.
OBJETIVOS
Definir as diretrizes para isolamento e delimitação de área e equipamento, visando impedir o
acesso de pessoas não envolvidas com a atividade e isolar condições de risco.
DEFINIÇÕES
Isolamento: ato de delimitar determinada área ou equipamento mediante anteparo
apropriado com a finalidade de impedir que terceiros acessem a área de risco.
Dispositivo de isolamento: acessório utilizado como anteparo para impedir o acesso a uma
área ou um determinado equipamento.
Área de Risco: área onde pode vir a acontecer acidentes em virtude da atividade a ser
realizada.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Em toda atividade desenvolvida que necessitar de isolamento deverá constar na APT
(análise preliminar de tarefa) o tipo a ser utilizado.
Em abertura de alçapões o isolamento deverá preferencialmente ser feito com
dispositivo rígido e fixo, caso não seja possível utilizar a cerca de isolamento.
2. ISOLAMENTO DA ÁREA
Tempo de Isolamento
Uma área deve ser mantida isolada somente o tempo necessário para a execução
do serviço, ou até que a condição insegura seja eliminada.
Não se deve isolar uma área com muita antecedência à execução do trabalho,
para “ganhar tempo”, a menos que já exista uma condição iminente de perigo.
Imediatamente após o término do trabalho ou eliminação da condição insegura, o
isolamento deve ser retirado e a área liberada.
Comunicação
Quando o isolamento atingir qualquer via de acesso, também a patrimonial deverá
ser comunicada, juntamente com a segurança do trabalho da área.
Ao término dos trabalhos, ou após a eliminação da condição de insegurança, o
responsável pelo isolamento deverá informar ao encarregado pela área isolada e,
nos casos de vias de acesso, à vigilância, e a segurança do trabalho da área.
Caso alguma equipe termine seu trabalho antes das demais, deverá:
Informar ao responsável (eis) da(s) outra(s) equipe(s).
Informar ao encarregado da área isolada.
Retirar a etiqueta da equipe.
OBSERVAÇÕES
o A equipe que terminar por último seu trabalho, ficará responsável pela retirada e
devolução do material de isolamento (caso seja de outra equipe).
o Nos trabalhos com MUNCK, o isolamento deverá ser feito de forma a cobrir todo o raio
de ação da lança do mesmo, naquela operação.
o É da área interessada, a responsabilidade de aquisição de fitas, correntes, pedestais e
quaisquer outros materiais usados para isolamentos.
o Caso ocorra emergência em locais que estiverem isolados e o responsável pelo
isolamento não estiver presente, havendo necessidade outro funcionário somente
poderá entrar na área se for possível fazê-lo com segurança. Para isso, deverá
verificar o motivo do isolamento e se certificar das condições gerais de segurança e
dos riscos existentes.
Grade separadora
Cerca de isolamento
Fita zebrada
Utilização: apenas para fins de sinalização, não sendo permitido seu uso para isolamento de
área ou equipamentos, exceto, em situações de caráter emergencial, portanto deverá ser
removido do local em 24 horas de sua instalação.
3. MUNCK
O nome dado a este equipamento vem justamente de seu inventor Tore Albert Munck,
engenheiro norueguês que na época, trouxe projetos de seu país de srcem para melhores
aperfeiçoamentos.
É um equipamento hidráulico utilizado para carregamento, descarregamento, transporte e
movimentação de máquinas e peças pesadas.
Somente pessoas habilitadas com Carteira Nacional de Habilitação, categorias C, D ou E,
podem conduzir o caminhão MUNCK.
A utilização do caminhão MUNCK é limitada de acordo com sua capacidade e com o tipo de
carga que será movimentada, os profissionais responsáveis devem analisar a viabilidade de
sua utilização antes de iniciar o serviço.
O guindauto é composto basicamente por parte mecânica e hidráulica. Na parte mecânica
temos componentes como: quadro de fixação, sistema de giro, coluna giratória, braço e
lanças articuladas. A parte hidráulica é responsável pela utilização de todo o sistema de
içamento deste equipamento, levando em consideração a sua capacidade de carga. Sua
estrutura é acoplada a um caminhão que consequentemente tem todo o seu chassi
modificado para receber e suportar o mesmo.
3.1.2 Manilhas
São constituídas por um vergalhão recurvado em forma de “U”, tendo orelhas nas
extremidades a fim de receber um pino que se chama cavirão. O cavirão pode ter rosca,
chaveta ou contrapino na extremidade para fixá-lo.
Inspeção:
Corrosão- indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo a manilha com uma leve
camada de óleo protetor.
Trincas - caso seja detectado a trinca, a manilha deverá ser substituída.
Dimensões - caso a abertura da manilha esteja fora de seu formato srcinal a mesma deverá
ser sucateada.
Dimensões - caso as dimensões da manilha e do pino estejam comprometidos a mesma
deverá ser sucateada.
Rosca - caso a rosca do pino esteja danificada, a manilha deverá ser substituída.
Fonte:http://www.ebah.com.br/
Classificação
Os cabos são classificados de acordo com o número de pernas e fios por perna.
Exemplo: 6 x 19 - é um cabo com seis pernas e dezenove fios por perna.
Torção de cabos
É o sentindo em que as pernas de arames são enroladas nos tambores.
Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo é Torção à
Direita.
Torção Lang: os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido que o das próprias pernas
(em paralelo). A torção lang aumenta a resistência à abrasão do cabo e sua flexibilidade
OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de
aço.
Fios e pernas rompidos - ao longo de um passo do estropo, não devem conter mais de que 05
fios rompidos entre pernas ou mais de 03 concentrados em uma única perna.
Dobra ou nó: é caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que
em casos extremos diminui a resistência à tração do cabo.
Alma saltada: também causada pelo alívio repentino de tensão no cabo e provoca um
desequilíbrio de tensão entre as pernas do mesmo.
ALMA SALTADA
Errado Certo
Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um motivo de
substituição se os mesmos não apresentarem arames partidos.
Corrosão
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo
corrosão. É conveniente, também, uma verificação no diâmetro do cabo em toda sua
extensão, para investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Essa redução pode ser
devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há
mais lubrificação interna no cabo, e consequentemente, poderá existir também uma corrosão
interna no mesmo.
Ondulação
Ocorre quando o eixo de um cabo assume a forma de uma hélice determinando o desgaste
prematuro e arames partidos.
no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de passarinho") sendo assim, não hesite em
substituí-lo por um novo.
3.1.4 Linga
É um acessório de levantamento de cargas, que pode ser formado por cabo de aço, correntes
ou materiais de fibras.
Armazenagem.
Sempre que possível, todas as lingas devem ser armazenadas em ambiente seco e quente,
enroladas em bobinas ou penduradas em estruturas feitas com este propósito. As lingas de
cabo de aço e de correntes devem ser periodicamente lubrificadas para evitar corrosão.
Lingamento de tubulações.
3.1.5 Cintas
Constituída de poliéster ou fibra sintética, que possui dois olhais nas extremidades.
Tipos de cinta
Quatro pernas
Uma perna Duas pernas
Cintas de poliéster
3.1.6 Gancho
Peça única de aço forjado, curva, com ponta aguda e olhal na outra extremidade. Também
conhecido como “gato”, éusado para engatar uma lingada ao aparelho de carga.
Fonte:http://suprimov.com.br/
Outro aspecto importante para a conservação e para um bom rendimento dos cabos de aço é
a correta colocação dos grampos em suas extremidades.
Para cabos de diâmetro até 5/8" (16 mm) use, no mínimo, três grampos. Este número deve
ser aumentado quando se lida com cabos de diâmetros superiores.
3.1.8 Olhais
São anéis fechados, que promovem a união dos estropos com as peças.
Fonte: http://www.uniparfixadores.com.br/
Segurança na Operação
Observar o estado de conservação dos olhais como oxidação, existência de rupturas e
trincamentos e por fim se estão bem fixados e travados.
ÓCULOS
BOTAS
COLETE LUVAS
5. OPERAÇÃO DO MUNCK
ATENÇÃO!
O operador deve analisar a carga antes do início do içamento e verificar a compatibilidade
entre o peso da mesma a carga máxima do equipamento.
6. SINALIZAÇÃO DE RIGGER
Equipamento que foi dimensionado para realizar trabalhos de elevação e transferência dos
mais diferentes tipos de materiais e resistir aos mais variados choques, sendo utilizado em
serviços que estejam de acordo com a capacidade máxima de carga. O guindaste hidráulico
possui alguns componentes básicos:
7.1 Estrutura
Construída em chapas de aço com elevado limite de escoamento que proporciona alta
resistência mecânica e elevado limite de segurança durante o trabalho.
O guindaste tem seu melhor rendimento respeitando-se à vazão recomendada por cada
modelo, é importante salientar que o aumento do número de rotações não trás aumento de
potência, pelo contrário, o aumento de rotações e consequentemente o aumento da vazão
levam ao superaquecimento do óleo, dificultando o controle e diminuindo a capacidade de
rendimento do guindaste.
7.3 Comandos
Válvula direcional múltipla com circuito paralelo. Que permite fazer dois ou mais movimentos
ao mesmo tempo. Possuem alavancas de comando de ambos os lados, facilitando a
operação do guindaste.
7.5 Mangueiras
De alta resistência, com traçado de aço e terminais prensados padronizados.
7.6 Gancho
Construído em dimensões e capacidades padronizadas, possui elevado coeficiente de
segurança e alta confiabilidade para trabalhos sob condições adversas, além de ter trava de
segurança.
Gráfico de carga
Recomendações de segurança
deverá ser sempre lento para evitar qualquer movimento da carga, quando cessar o
movimento da lança.
Não arraste cargas laterais, pois fatalmente acarretará danos ao guindaste.
Tenha cuidado com a carga. Mantenha-a o mais próximo possível do guindaste e do
solo.
As sapatas devem ser sempre recolhidas, mesmo para pequenos deslocamentos na área de
movimentação da carga com o veículo.
Sempre que possível, posicione o equipamento sobre um terreno firme e plano, para evitar
desestabilização durante a operação.
Atenção!
As sapatas do guindaste deverão estar devidamente travadas, sempre que o veículo se
movimentar. Para isso, utilize o pino da trava, conforme mostra a figura abaixo.
Pino da Trava
Atenção!
Nestas operações, deve-se observar sempre o lado
em que se encontra o operador no momento do
acionamento da alavanca. No início e no final da
operação, movimente a alavanca lentamente.
Verifique sempre o espaço livre de trabalho ao
redor do guindaste, e se as sapatas estão
estendidas corretamente.
Atenção!
A lança manual não possui trava de final de curso, por isso, tenha cuidado ao manuseá-la
sem pino de fixação para que não aconteça queda da lança.
Verifique o nível de óleo hidráulico e assegure-se de que todo o guindaste esteja lubrificado.
Verifique se existem vazamentos de óleo hidráulico nas conexões de ligação dos
encanamentos e mangueiras do sistema hidráulico. Efetue todos os movimentos com o
guindaste sem nenhuma carga. Verifique se todas as operações são efetuadas até as
posições máximas e mínimas, de maneira a deixar o óleo hidráulico se deslocar totalmente no
sistema. Cuidado ao atingir as posições máximas. Preste atenção para quaisquer ruídos
anormais ou folgas excessivas que por ventura surjam. Caso ocorra algum ruído, indicando
alguma falha no equipamento, desligue o motor do veículo e investigue a causa, tomando
medidas para sanar o defeito imediatamente.
Efetue com suavidade e lentidão todos os movimentos, como: giro, elevação e operações
com lanças telescópicas.
Filtro de Ar
A fim de obter-se uma medida exata do nível de óleo do reservatório, proceda da seguinte
maneira:
1. Coloque o equipamento sobre uma superfície plana.
2. Deixe os cilindros hidráulicos totalmente fechados (retraídos).
3. Verifique o nível de óleo da vareta de nível. Este deverá estar marcando entre o nível
inferior e superior.
Se o nível estiver excessivamente alto, o óleo poderá extravasar através do filtro de ar, se
estiver excessivamente baixo, haverá possibilidade da bomba ficar sem alimentação,
produzindo espuma, superaquecimento e avarias no sistema hidráulico.
Se for necessário adicionar óleo, retire o filtro de ar e despeje o mesmo através da abertura,
até que o nível correto seja atingido.
Nível do Óleo
Tabela de amarração
CERTO ERRADO
CONCLUSÃO