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Agosto/2019

Barras de aço submetidas a


forças de tração
Dimensionamento

Eng. Wagner Queiroz Silva


UFAM

Casos de barras de aço tracioandas

Prof. Wagner Queiroz Silva

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Agosto/2019

Casos de barras de aço tracioandas

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Casos de barras de aço tracioandas

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Casos de barras de aço tracioandas

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Barras Tracionadas

Estados Limites Últimos:

1. Escoamento da seção bruta


2. Ruptura da seção líquida

N N
Seção Líquida Seção Bruta
An Ag
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Barras Tracionadas
• Da resistência dos materiais sabe-se que:
N
σ= ∴ N = A ⋅σ
A
• O esforço normal resistente de projeto é dado por:
N A ⋅σ
Nd = ∴ Nd =
γa γa
• Existem um 1º modo de ruína para peças de aço tracionadas:

1. Escoamento da seção bruta: Ag ⋅ f y


N t , Rd1 = γa1 = 1,10
γ a1
Onde,
Ag Área bruta da seção transversal
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Barras Tracionadas
• Observa-se ainda que a força resistente é diretamente proporcional à
área de seção transversal do elemento estrutural
• Nas seções com furos (para ligações) é preciso considerar a redução
da área tracionada e também os efeitos da distribuição de tensões

• Existe um 2º modo de ruína para peças de aço tracionadas:


Ae ⋅ f u
2. Ruptura da seção líquida: N t , Rd2 = γa2 = 1,35
γ a2
Onde,
Ae é a área líquida efetiva da seção transversal

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Barras Tracionadas
• Sobre a ruptura da seção líquida:

Ae = Ct ⋅ An
An é a área nominal da seção com furos
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Cálculo da Área Líquida Nominal (An)

An = Ag − ∑ A furos

Folga de encaixe
Diâmetro do furo padrão: d h = db + 1,5 mm
Diâmetro efetivo do furo: d e = d h + 2, 0 mm
Dano devido ao puncionamento
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Barras Tracionadas
• A força resistente da peça será o valor associado à
situação mais crítica dentre os dois modos de
ruína para peças de aço tracionadas
– Verificação de segurança de peças tracionadas (ELU)

Ag ⋅ f y 1,10
N t , Rd1 =
γ a1
N t , Rd = menor valor N t , Sd ≤ N t , Rd
Ae ⋅ f u
N t , Rd2 =
γ a2
1,35

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Cálculo do Coeficiente Ct

• Se a força de tração for transmitida para todos os elementos da


seção transversal da barra, considera-se Ct = 1,0, por exemplo:

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Cálculo do Coeficiente Ct
• Para seções transversais abertas:
ec
Ct = 1 − 0, 60 ≤ Ct ≤ 0,90
lc
ec - distância do CG da área resistente ao plano de ligação
l c - comprimento da ligação
– Ligações com solda:
lc = lw
– Ligações com parafusos:
distância entre parafusos extremos na
l c = direção da força

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Cálculo do Coeficiente Ct
• Para ligações com solda:
• Solda transversal:
Ac Área conectada (elementos que estão conectados)
Ct =
Ag
• Solda longitudinal:
- l w ≥ 2b ∴ Ct = 1, 0
- 1, 5b ≤ l w < 2b ∴ Ct = 0,87
- b ≤ l w < 1,5b ∴ Ct = 0, 75

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Cálculo da Área Líquida (An)


• Para furação reta:

An = Ag − ∑ ( db + 3,5 mm ) × t

• Para furação enviesada (zigue-zague):

 s2 
An = Ag − ∑ ( db + 3,5 mm ) × t + ∑  ×t
 4g 
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Limitação da esbeltez
• A verificação do índice de esbeltez em elementos tracionados visa
garantir peças muito longas que podem apresentar vibrações
excessivas sob a ação de ventos ou cargas de perturbação;

• Por este motivo a norma limita o valor do índice de esbeltez de


barras tracionadas em λ ≤ 300, sendo

L
λ=
r
Onde,
é o maior comprimento destravado
L é o raio de giração da seção
r
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Exercício 1
• Seja a emenda de chapas de aço ASTM A36 da figura abaixo.
Calcule a força resistente de tração das chapas sabendo que
todas possuem largura de 200 mm e espessura de 6,3 mm.
Adotar Ct = 1,0

200 mm

Elevação (s/ escala)


6 ϕ 12,5 mm

6,3 mm

Vista superior (s/ escala) Aço ASTM A36: fy = 250 MPa e fu = 400 MPa
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Solução – Exercício 1

Observe que a emenda pode ser separada, sendo a transmissão de esforços dada pelos
parafusos. Assim pode-se perceber o “caminho” da força de tração entre as chapas

A1g

Ag2

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Solução – Exercício 1

Observe que a emenda pode ser separada, sendo a transmissão de esforços dada pelos
parafusos. Assim pode-se perceber o “caminho” da força de tração entre as chapas

A1g

A1g = 6, 3 × 200 = 1260 mm 2


Ag2
A seção Ag1 é o caso crítico Ag2 = 2 ( 6,3 × 200 ) = 2520 mm 2
(menor área de seção = menor força resistente)

1260 × 250
Nt , Rd1 = = 286363, 63 N = 286,36 kN
1,10 Prof. Wagner Queiroz Silva

Solução – Exercício 1

An1 A seção A 1 é o caso crítico


d 0 = 12,5 + 3,5 = 16 mm n
(menor área de seção = menor força resistente)

An1 = 1260 − 2 × ( 6,3 × 16 )


An1 = 1260 − 201, 6 = 1058, 4 mm 2 An2 Resposta: Para estas chapas, a
força resistente é dada pelo ELU
Ae = 1, 0 × 1058, 4 = 1058, 4 mm 2 de escoamento da seção bruta, e
vale: N = 286,36 kN
t , Rd

1058, 4 × 400 Logo, teremos a seguinte condição


Nt , Rd2 = = 313600 N = 313, 6 kN de projeto (para as chapas):
1,35
Nt , Sd ≤ 286,36 kN
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Exercício 2
• Calcular a espessura necessária de uma chapa
de 100 mm de largura sujeita a um esforço
axial característico de 100 kN sabendo que a
chapa é de aço MR250. Adotar γf = 1,50.
Considerar que as ligações de extremidade são
através de solda (não há furos)

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Resposta: t ≥ 6,6 mm

Exercício 3
• Seja ao perfil de aço MR-250 da figura abaixo. A ligação de
extremidade possui 2 parafusos com diâmetro de 12,7 mm
alinhados.
• Calcule a força resistente de tração do perfil. Adotar Ct = 0,75
• Informações do catálogo de perfis: A = 7,67 cm²

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Exercício 4
• Refazer o exercício 3 considerando agora que o perfil
tracionado é composto por 2 cantoneiras, conforme a
figura abaixo.
• Adotar aço MR-250 e Ct = 0,75

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Exercício 5
• Suponha que a treliça da figura abaixo seja construída com barras de
perfis 2L 64 x 6,4 (exatamente igual ao Exercício 4), com aço MR-250
e com os mesmos dados do Exercício 4.
• Verifique se a barra indicada (banzo inferior mais a esquerda) suporta
com segurança ao esforço de tração atuante
• Adotar γf = 1,5
• Verifique também o índice de esbeltez limite desta barra

Verificar a
segurança deste
banzo inferior

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Exercício 6
Duas chapas 22 x 300 mm são emendadas por meio de talas com 2 x 8
parafusos de 22 mm. Verificar se as dimensões das chapas são
satisfatórias, admitindo-se aço MR 250 (ASTM A36). Adotar γf = 1,5.

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Solução – Exercício 6
• Área bruta: Ag = 30 × 2, 2 = 66 cm 2

• Área líquida: An = 66 − 4 × ( 2, 2 + 0, 35 ) × 2, 2 = 43,56 cm 2

• Esforço solicitante de cálculo: N d = 1,5 × 300 = 450 kN

• Esforços resistentes:
66 × 25
– Escoamento da seção bruta: N t , Rd = = 1500, 00 kN
1,10

43, 56 × 40
– Ruptura da seção líquida: Nt , Rd = = 1290, 67 kN
1,35
• Como N d < Nt , Rd , as dimensões atendem com segurança.

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Exercício 7
• Calcular a menor área efetiva da chapa
tracionada abaixo:

200 mm 120 mm
9,5 mm

45mm 45mm
45mm
Dados:
Chapas de aço ASTM A36
Espessura de 9,5 mm
Parafusos de diâmetro 25,4 mm
Adotar Ct =1,0 Prof. Wagner Queiroz Silva

Exercício 8
Para a cantoneira L 178 x 102 x 12,7 indicada na figura abaixo,
determinar o esforço resistente de tração, sendo aço ASTM A36 os
conectores de diâmetro igual a 22 mm. Considerar espessura constante.

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Solução – Exercício 8

• Área bruta: Ag = (17,8 + 10, 2 − 1, 27 ) ×1, 27 = 33,95 cm 2


• Área líquida:
– Percurso 1-1-1:
An = 33,95 − 2 × ( 2, 2 + 0,35 ) ×1, 27 = 27, 47 cm 2
– Percurso 1-2-2-1:
 7, 6 2 7, 6 2  2
An = 33,95 +  −3 × ( 2, 2 + 0,35 ) + +  ×1, 27 ≅ 28, 24 cm
 4 × 7, 6 4 × 11,5 
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Solução – Exercício 8
• Percurso mais crítico: 1-1-1 An = 27, 47 cm 2
• Sabendo-se que Ct = 1, 0 tem-se que: Ae = An = 27, 47 cm 2

• Esforços resistentes:
33,95 × 25
– Escoamento da seção bruta: Nt , Rd = = 771, 59 kN
1,10

27, 47 × 40
– Ruptura da seção líquida: Nt , Rd = = 813,93 kN
1,35

• Logo, a resistência a tração da peça é dada pelo menor dos dois valores:

Nt , Rd = 771, 59 kN

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