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O bairro do Pinheiro em Maceió está afundando, provocando rachaduras em mais de 2 mil imóveis e ameaçando os moradores. O Serviço Geológico do Brasil está investigando as causas, que podem incluir exploração de sal ou fenômenos geológicos. Muitos moradores já deixaram suas casas com medo do afundamento.
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Afundamento de bairro de Maceió ameaça 2 mil imóveis.doc
O bairro do Pinheiro em Maceió está afundando, provocando rachaduras em mais de 2 mil imóveis e ameaçando os moradores. O Serviço Geológico do Brasil está investigando as causas, que podem incluir exploração de sal ou fenômenos geológicos. Muitos moradores já deixaram suas casas com medo do afundamento.
O bairro do Pinheiro em Maceió está afundando, provocando rachaduras em mais de 2 mil imóveis e ameaçando os moradores. O Serviço Geológico do Brasil está investigando as causas, que podem incluir exploração de sal ou fenômenos geológicos. Muitos moradores já deixaram suas casas com medo do afundamento.
Serviço geológico do Brasil investiga por que o bairro do Pinheiro está afundando. Governo federal reconheceu a situação de emergência decretada pela prefeitura. 09/01/2019 21h22 Atualizado há 17 horas 00:00/00:00 Serviço Geológico do Brasil tenta descobrir por que bairro de Maceió afunda
O serviço geológico do Brasil está tentando descobrir
por que um bairro de Maceió está afundando. Este fenômeno ameaça mais de 2 mil imóveis. O bairro do Pinheiro, em Maceió, tem cerca de 19 mil moradores. Há quase um ano, eles sofrem com o aparecimento de rachaduras nas ruas e dentro das casas. O problema começou em fevereiro de 2018, após uma forte chuva, e piorou em março, com um terremoto de 2.5 na Escala Richter. “Desde o tremor que teve, a gente vem acompanhando como é que está essas rachaduras, né? Tem assustado porque, gradativamente, está aumentando”, diz o professor de educação física José Maria Galvão Júnior. Numa casa, as rachaduras estão por todos os lados. No quintal, um grande buraco se abriu. A Defesa Civil instalou réguas para monitorar as rachaduras. Metade da casa está afundando; já são quatro centímetros, o que dá para ver na parede. “Eu não tenho como sair daqui. Se sair, vou pagar aluguel. Eu não disponibilizo dessa situação. É muito difícil”, afirmou o comerciante José Rinaldo Januário de Oliveira. Segundo a Defesa Civil, as rachaduras atingem mais de 2 mil imóveis. Com medo, muitos moradores deixaram as suas casas. Foi o que aconteceu em um conjunto habitacional, que hoje está abandonado. “Muitas não têm para onde ir, muitas têm que ir para casa de família, morar de favor. É muito triste ver essa situação”, conta a enfermeira Amanda Cavalcante. O serviço geológico do Brasil investiga o que pode estar fazendo o bairro afundar, provocando as rachaduras. Mas pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte já apontam algumas hipóteses, como a exploração de sal na região; o surgimento de uma dolina, um fenômeno geológico que ocorre quando parte do solo cede formando uma cratera; ou até mesmo a localização do bairro numa área tectonicamente ativa. “Nós estamos falando de um bairro que tem muitos milhares de habitantes. Então, toda cautela aí é pouca. O que a gente recomenda é que todas as hipóteses, e outras mais que sejam identificadas pelo grupo, sejam investigadas a fundo”, declara Francisco Pinheiro, geólogo do Laboratório de Análises Estratigráficas da UFRN. O governo federal reconheceu a situação de emergência decretada pela prefeitura. A Defesa Civil começou a cadastrar os moradores e aguarda a liberação de recursos para dar assistência. “Até que se saia os estudos, a gente possa, paulatinamente, ir tirando as famílias, que é o plano de contingência de ir retirando as pessoas que foram afetadas”, explica Dinário Lemos, coordenador da Defesa Civil em Maceió. “O medo é a sensação mais forte que existe entre nós. O medo e angústia. Eu tenho uma criança de 10 anos... E vejo a minha filha circular aqui dentro. É muito difícil”, lamenta o comerciante José Rinaldo. MACEIÓ